dbaxtcr:
depois de conferir a programação para mais tarde, os dois filmes escolhidos, drew soltou um assovio baixo. “frozen 2…” lembrava-se vagamente da animação, assim como de sua reação ao final do longa. “você prefere o primeiro ou o segundo?” virou-se para a pessoa mais próxima de si. “eu preferiria continuar na praia, mas ver um filminho também parece legal… shazam, no caso. vi frozen 2 uns anos atrás e nem curti.”
“Cara... ‘Tá falando sério?” Franziu o nariz em direção ao outro rapaz. “Preferir é um termo muito forte. Eu assisti o primeiro umas dez vezes há uns anos pra me preparar e desde então não aguento ver essa rainha do gelo na minha frente.” Riu pelo nariz, balançando a cabeça negativamente. “E filme de super herói me dá sono, acredita? E, pensando bem, eu bem que preciso de um descanso... Quer mesmo ir assistir o Shazam, então?”
harrythi:
por mais que sempre tivesse algo para ler em sua casa, fazia um bom tempo que harry não lia alguma ficção. até lembrava de ter folheado um ou outro suspense policial nos últimos meses, mas nem lembrava direito do contexto do livro. andando pela livraria, tentava achar um que lhe chamasse a atenção, tendo intenções de conversar com um dos funcionários do lugar, mas ninguém parecia disponível. decidiu se arriscar, chamando a atenção da pessoa mais próxima de si. “ei… eu sei que esse não é o seu trabalho, mas você tem algum livro para me indicar? suspense policial, ficção científica, romance, qualquer coisa para passar o tempo… estou aceitando até uma leitura mais infantil, se quer saber. esse é o nível do meu desespero.”
Lucian levantou o olhar do que lia — ou melhor, folheava as páginas —, já com a resposta ‘eu não trabalho aqui’ pronta, mas travou as palavras antes que passasse vergonha. afinal, o moreno já tinha dito que queria uma indicação mesmo assim. Suspirou e olhou em volta rapidamente, para se certificar que estavam os dois sozinhos ali. Talvez o outro homem estivesse falando com outra pessoa... Mas não. Só o Hartell estava naquela seção. “Hm... Revistas de esporte?” Arriscou, indicando com o olhar a edição que estava em suas mãos. “Você devia perguntar a outra pessoa, eu sou o pior leitor possível. Os únicos que eu lia eram os da escola.”
nicolerxyes:
“Oi, você pode me ajudar…? Acho que torci o pé.” Revelou enquanto tentava caminhar na areia, mas acabou que mal conseguia suportar a dor que era se apoiar no pé direito. Grunhiu de frustração. “Dá pra acreditar?? Em um dos poucos dias que eu tenho livre, eu machuco o pé. Agora como que eu vou aproveitar a praia? Ou jogar futevôlei? Não é justo!”
Lucian arqueou as sobrancelhas e prontamente acabou com a distância entre os dois, passando um dos braços pelas costas da mulher, deixando que apoiasse seu peso nele. O olhar foi para o pé dela, que não parecia muito bom. “Imagino que não... Nick, não é? Da floricultura.” Perguntou, dando um passo bem pequeno e esperando para ver se ela ia acompanhá-lo. “Conseque andar até aquela pedra grandona ali na frente? Vai ser melhor pra dar uma olhada no seu pé. Eu acho, pelo menos.”
w. @staring-lua
Lucian seria o primeiro a concordar com o fato de que muitas coisas estranhas aconteciam e eram vistas em boates. Naquela noite, porém, a coisa estranha no Club Borealis era ele. Tinha acabado de chegar na cidade, literalmente. E, como seu carro chegaria depois, de barco, o Hartell estava sendo obrigado a carregar uma mochila com pertences essenciais para todo lugar. Incluindo a boate, é claro, aquela em que tinha entrado de graça usando sua lábia. Pelo menos não tinha perdido a prática. Era nisso que estava pensando quando um bêbado qualquer quase caiu em cima dele, derrubando bebida em sua regata branca cavada. Isso fez com que Luci se desequilibrasse um pouco e andasse para trás, e a mochila se chocasse com outra pessoa. Virou-se de frente para a mulher atingida imediatamente, mas o pedido de desculpas se perdeu por alguns segundos no sorriso de canto do moreno enquanto seus olhos se acostumavam à visão que tinha. Estavam muito próximos. “Hã, desculpa. Não foi culpa minha.”
g-othandgore:
Ela terminou de assinar alguns relatórios que precisaria entregar no dia seguinte à sua folga, quando decidiu tomar um banho para preencher o tempo ocioso. Passou um bom tempo dentro da banheira que havia em seu banheiro independente, pensando em coisas da vida e, como de praxe, bebendo uma generosa taça de vinho que ficava estrategicamente posicionada de modo que pudesse ser consumida a todo momento por ela sem maiores problemas. Quando terminou, enfiando-se em roupas bem mais confortáveis, precisou admitir a si mesma como sentia falta da movimentação de Hyana pelo apartamento quando a colega saía para fazer suas coisas e seus horários coincidiam. Contudo, esse momento passou rápido; ela optou por se distrair de outro modo, agora alcançando o celular que fora jogado de lado, para enviar uma mensagem a @lucizn. Direta e reta, mas demonstrando algum interesse, como Asami sempre fora, apesar de estar reaprendendo a fazê-lo agora.
💬 ASAMI KATSUMI: Estou de folga hoje. Que tal passar aqui em casa quando terminar seu expediente?
E foi isso. O que restava-lhe naquele instante, era esperar. Para tanto, Asami seguiu até a janela de seu quarto e acendeu um cigarro, silenciosa e observando a movimentação lá debaixo, da rua, como era de seu feitio.
Tinha certeza que ela sabia que seu expediente acabava mais cedo naquele dia e calculara exatamente a hora certa para enviar a mensagem; ela não saía do Starbucks, afinal. Lucian, muito observador, tinha percebido isso muito antes de ficarem pela primeira vez e era ótimo ter a sensação de estar certo, embora soubesse que Asami nunca iria admitir. Tinha um sorriso brincalhão nos lábios ao digitar a resposta para ela.
💬 LUCIAN HARTELL: Oi, Asami, como vai? Boa tarde. Ou boa noite, depende. Logo eu chego aí. Mas você já sabia isso ;)
💬 LUCIAN HARTELL: Mal posso esperar pra te ver.
Porque claro que sim. Podiam chamá-lo de player o quanto quisessem, mas Luci era carinhoso e totalmente sincero até com o relacionamento menos sério, o que, não por acaso, era o que quase todos de sua vida foram. Trocou de roupa no carro, agora usando uma regata e uma bermuda larga. Deu um jeito no cabelo, o que significava bagunçar um pouco os fios e fez o caminho até Asami. Não tinha muito o que fazer sobre o cheiro de café, mas não se importava muito. Nos últimos tempos, ele sempre estava cheirando a café.
Tocou a campainha e se apoiou no batente da porta, pronto para quando ela abrisse a porta. “Boa noite.” Cumprimentou, fingindo olhar a hora em um relógio inexistente no próprio pulso. Mas logo deixou de cerimônia e entrou no local, parando por alguns segundos na porta apenas para cumprimentá-la com um beijo rápido (player, é claro, mas também carinhoso). “Acha que eu posso te dar uma aula de como mandar mensagem? Seu caso é muito grave.” Brincou, tentando manter o tom sério.
letsgcbarby:
Embora os cabelos estivessem grudados em sua nuca, por conta do calor, uma brisa fresca fazia seu cabelo resvalar sobre a face, chegando à fazer cócegas nas bochechas, enquanto ela se encontrava sentada, os pés na areia. Para alguém que nunca havia se sentido fazendo parte de algo, em Malta ela havia se encontrado, e se fechasse os olhos, era capaz de pensar que tudo estava bem. Que fazia parte de algo! E como se para reafirmar aquilo, havia se oferecido para ser uma contadora de histórias no evento. ❝—— … e as sereias dominam os sete mares, até onde seus olhos podem ver e além disso. E com sua mágica são capazes de enfeitiçar os pescadores! Ela pode vir, e te levar para o fundo do mar, então, eu compraria as lindas pulseirinhas que nossos amigos hippies estão vendendo, são amuletos. ❞
Ela era a versão em carne e osso do estereótipo das pessoas que eram naturais de uma cidade ou país tropical e ensolarado e eram praticamente cartões postais e propagandas ambulantes para os turistas. Lucian conseguiu sentir isso, essa sensação de que algo pertencia ao seu lugar certo e de direito mesmo que estivesse um pouco afastado da rodinha de pessoas para quem a mulher contava sua história fantasiosa. Não conseguiu evitar o riso baixo quando ouviu ela finalizar e as poucas pessoas passarem a se dispersar. “Uau.” Elogiou, tomando um gole do suco que segurava. “Isso é que é uma boa isca de turista. Quase me fez ir lá comprar, mesmo não tendo dinheiro aqui comigo.”
bzcks:
Apesar da passada grande, alcançar a cadela de patinhas curtas parecia sempre ser um problema quando ela se desprendia da coleira. Ainda mais com a próxima vítima, o sapato alheio, à vista e tão acessível. “Sinto muito.” saiu como um murmúrio, estava puxando rosie o mais delicadamente possível, tentando ver o quanto de dano ela tinha conseguido fazer desta vez, e sem coragem o suficiente pra levantar a cabeça e encarar a outra pessoa. “Ainda estou tentando ensinar modos a essa aqui.”
Lucian estava em seu horário de almoço, comendo um sanduíche do lado de fora de seu local de trabalho e do aeroporto e de uniforme. Se não estivesse segurando comida, ele prontamente se abaixaria e brincaria com o cachorro, mas achou melhor não o fazer por respeito ao dono e para não causar mal ao animal. Ficou olhando para a cabeça do homem, já que este não o olhava. “Tudo bem. Não pode entrar cachorro aqui, só se for no colo ou na malinha de viagem.”
allienando:
Ela não gostava de ser a pessoa que se levantava no meio do filme, atrapalhando assim a visão de outros, mas a pipoca estava tão boa que até tinha aceitado que extrapolaria suas calorias diárias ao buscar o segundo saquinho. Voltava para seu lugar quando fora interrompida pelo garoto, demorando um breve instante para o reconhecer. No momento em que o fez, contudo, ela abaixou-se, para que não atrapalhasse ainda mais quem desejava realmente assistir ao filme, para que respondesse a dúvida levantada. ❝—— É o Kristoff! Ele salvou a Anna no primeiro filme e, nesse, bem, eu não sei, porque não é tão bom quanto o primeiro e eu… ❞ Seus olhos focaram nos dele, estreitos, relembrando-se de que Lucian sempre fazia aquilo. ❝—— Eu não acredito que você ainda faz isso, Hartell. ❞ Apontou, antes de sentar-se ao lado dele, desistindo de voltar para o lugar onde outrora se sentou. Ela não podia acreditar que ele estava ali, em carne e osso: seu melhor amigo. Desde que se mudara haviam mantido a amizade à distância, chegando até a recebê-lo algumas vezes em Nova Iorque. Mas agora… as coisas eram diferentes! E sem que pensasse muito bem, ela o abraçou com força. ❝—— Eu não acredito que esteja mesmo aqui! ❞
Lucian achava que sabia o que Allie estava fazendo desde que ambos voltaram para Valletta, um mês atrás. Mas também sabia que ela não teria como se esconder no feriado, já que a cidade inteira estaria em um lugar só e ela com certeza iria. Pareceu até que a sorte estava brincando com ele quando a encontrou no meio de todas as pessoas que tinham se reunido para assistir Frozen 2. Decidiu esperar pela oportunidade, que não demorou a aparecer. Quis puxá-la para um abraço na hora, mas se conteve. Provavelmente seriam linchados dali por uma avalanche de crianças se fizessem muito alarde. Ficou observando a amiga lhe responder com um sorriso típico de quem segurava a risada. Mas não conseguiu evitar o breve som melodioso que saiu de seus lábios quando ela própria percebeu o que estava fazendo e o que fazia para ele desde sempre. Levantou as sobrancelhas. “Fazer o que? Acho que ainda não aprendi a calar a boca e não fazer perguntas.” Respondeu, o tom de voz divertido. Deixou os ombros relaxarem quando ela se sentou ao seu lado; a presença da melhor amiga sempre fora reconfortante e Lucian estava feliz em saber que aquilo ainda era verdade, mesmo depois de tanto tempo sem se verem. Retribuiu o abraço com alguns segundos de atraso, pois fora tomado pela surpresa, mas com a mesma intensidade. “E eu não acredito que a gente tá aqui há um mês se desencontrando, Allie Lynn Curtis!” Sussurrou, mas ainda mantendo um falso tom de indignação. “Você tá fugindo de mim, é isso? Eu praticamente tive que caçar você aqui hoje, que absurdo.”
heinrichdiehl:
“Você tá mesmo prestando atenção nesse filme?” Henry tentou falar em um tom desinteressado, mas o Dielh tinha que admitir que gostava de desenhos. Era um artista, prestar atenção nos detalhes de uma animação era automático. “Kristoff. Achei que tinham falado esse nome bastante pra grudar na sua cabeça. E ele não fez nada até agora além de correr atrás da garota.”
“Você quer a verdade ou quer que eu minta pra você?” Rebateu a pergunta em um tom levemente desinteressado, mas, para Lucian, o desinteresse até que era um pouco real. “Kristoff.” Repetiu, assentindo. Suspirou levemente logo depois. “Falaram, cara, ô se falaram. Quando lançou o primeiro filme, né. Demorei meses pra esquecer. Aí eles fizeram o segundo filme. É bom, aliás? Não cheguei a assistir e agora já passou mais da metade e eu não prestei atenção.”
santateresc:
❛❛ —— Cruel? Para com isso! Pode ter certeza que ele teve os cinco segundos mais felizes da vida dele antes de levar a queda. ❜❜ Apesar do teor convencido das palavras, a italiana amenizou a frase com o emprego de uma tonalidade divertida em cada uma das palavras. A verdade é que a única razão para Teresa se aventurar naquele tipo de brincadeira de mau-gosto era justamente por achar divertido ver a reação dos machos desesperados e, convenhamos, também era uma bela contribuição para sua autoestima — que a qualquer hora seria capaz de bater o céu de tão alta. No entanto, em decorrência da atitude dele, rapidamente, a leveza vista em seu rosto deu espaço para uma breve careta em suas feições, o próprio dedo sendo utilizado para limpar a própria bochecha. ❛❛ —— Muito engraçadinho, hein? ❜❜ Ela disse quando revirou os olhos, um sorriso sendo empregado em seus lábios para demonstrar que não chegava a se importar de fato. ❛❛ —— Ah é?! Quero ver você repetir isso quando estivermos com fome durante a sessão, Lucian. Mas o que queria te contar é que descolei um passeio massa pra gente. Uns gringos pagaram e não vão conseguir usar aí eles me deram, sabe? Mergulho completo com sessão fotográfica debaixo d’água. O que você acha? ❜❜ Basicamente, era uma oportunidade ótima da dupla passar um tempinho juntos para recuperar o tempo perdido.
“Disso eu não tenho a menor dúvida.” Respondeu Lucian, a expressão totalmente séria, a não ser por um sorrisinho de canto que brincava em seu rosto. Revirou os olhos. Ok, talvez não estivesse tão sério assim. Observou-a limpar o rosto com um sorriso, quase se sentindo culpado e oferecendo ajuda. Mas ela não parecia estar incomodada, então não fez nada. “Você tá falando sério? Não tô acreditando. Teresa, você nasceu com a bunda virada pra Lua. Não, na verdade eu sei o que foi. Deve ter rezado tanto desde que nasceu que Deus te deu passe livre infinito pras coisas boas da vida, sei lá. E você ainda me pergunta o que eu acho? Esse passeio já é cem por cento nosso, Angel.” Terminou de pontuar, o antigo apelido sendo usado apenas para fortalecer a ideia e o quanto tinha adorado aquilo. “Quando é esse passeio, tem data de vencimento? Se não fosse feriado eu até ia falar pra gente ir agora, não tô muito afim do que tá rolando aqui não... Eu devia ter esperado pra voltar depois do feriado.” Bufou, enfiando as mãos nos bolsos. “Novo plano: comprar comida e dar o fora daqui. O que você me diz?”