Martinwill - HELLBLAZER

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6 years ago

Onde me coube? Em todos esses anos qual lugar ocupei na sua vida? Ou melhor, no seu coração? Onde é que eu tava e porque eu não estava enxergando nada? Falávamos a mesma língua? Hoje talvez, eu não caiba na sua realidade…tampouco você na minha…

Prazer, Bia!

1 year ago

Talvez seja um bom dia, talvez não seja, mas ao fim do mesmo eu terei feito o meu melhor.


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2 years ago

“Aos 17 anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas da cara, todo mundo faz poesia. Homem, mulher, todo mundo têm seu caderninho lá dentro da gaveta, e têm os seus versinhos que depois ele joga fora ou guarda como mera curiosidade. Ser poeta aos 17 anos é fácil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia aos 22 anos, aos 25 anos, aos 28 anos, aos 32 anos, aos 35 anos, aos 40 anos, eu estou com 41, aos 45 anos, aos 50, aos 60 anos, até você encontrar um poeta, por exemplo, como Drummond ou como o admirável Mário Quintana que são poetas que estão fazendo poesia há mais de 60 anos e há mais de 60 anos que a poesia é o assunto deles. Então eu acho que 90%, mais! 99% dos poetas que estão fazendo poesia hoje, daqui a dez anos eles vão estar fazendo outra coisa, porque vem a vida, vem os filhos, vem preocupações com dinheiro, vem as ambições do consumo, vem a necessidade de comprar isso, comprar aquilo, de adquirir uma casa na praia e tal, e tudo começa a se tornar mais importante do que a poesia. A poesia é uma espécie de heroísmo, você continuar ao longo dos anos acreditando nessa coisa inútil que é a pura beleza da linguagem, que é a poesia, é um heroísmo, é uma modalidade quase, às vezes eu gostaria de acreditar, de santidade. É uma espécie de santidade da linguagem. Porque a poesia não vai te fazer rico de jeito nenhum, é muito mais fácil você abrir uma banquinha e vender banana do que fazer poesia. Quer dizer, para você continuar acreditando em poesia é preciso muita santidade.”

— Paulo Leminski 

6 years ago

Meu tumblr sussurra tudo que eu não posso gritar para o mundo.

6 years ago

“Quando você ler essas palavras talvez eu não esteja mais aqui. Talvez você ouça a minha voz, embargada, em silêncio. Sim, a memória preserva um som que só as lembranças mais bonitas conseguem ecoar. Eu vou estar em algum lugar entre aqui e Paris. Provavelmente em Paris. Lá é mais fácil sofrer– tomando um chá de camomille às dez da manhã, entre um bonjour e um je t´aime – sem soar estranho, sem parecer arrogante. Nas malas levarei algumas camisas dobradas, alguns poemas incompletos, aquela foto sua em preto e branco que você nunca me deu e a certeza de que tudo o que escrevi até ontem foi para que hoje o dia nascesse mais colorido e a noite dormisse mais sonhada. Queria poder te amar além das palavras, além destas palavras.”

— Eu me chamo Antônio. 

6 years ago

era uma vez

um balão e um cacto

o balão voava pelo mundo todo sorrindo

o cacto ficava preso no deserto fervendo chorando

o balão se apaixonou pelo cacto

o cacto queria ter um balão mas não tinha um coração

o balão abraçou o cacto, sabendo de seus espinhos

os espinhos do cacto machucavam o balão

mas o balão amava o cacto mais do que a si mesmo

então ele escolhia ficar, ficou até estourar

ficou até não sobrar mais nada de si

o balão se doou inteiramente para o cacto

mas o cacto não queria o balão, só queria alguém que o fizesse voar pra longe do seu mundinho chato, triste e solitário

o balão morreu

e o cacto encontrou outro balão

  • martinwill
    martinwill reblogged this · 6 years ago
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