“Aos 17 anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas da cara, todo mundo faz poesia. Homem, mulher, todo mundo têm seu caderninho lá dentro da gaveta, e têm os seus versinhos que depois ele joga fora ou guarda como mera curiosidade. Ser poeta aos 17 anos é fácil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia aos 22 anos, aos 25 anos, aos 28 anos, aos 32 anos, aos 35 anos, aos 40 anos, eu estou com 41, aos 45 anos, aos 50, aos 60 anos, até você encontrar um poeta, por exemplo, como Drummond ou como o admirável Mário Quintana que são poetas que estão fazendo poesia há mais de 60 anos e há mais de 60 anos que a poesia é o assunto deles. Então eu acho que 90%, mais! 99% dos poetas que estão fazendo poesia hoje, daqui a dez anos eles vão estar fazendo outra coisa, porque vem a vida, vem os filhos, vem preocupações com dinheiro, vem as ambições do consumo, vem a necessidade de comprar isso, comprar aquilo, de adquirir uma casa na praia e tal, e tudo começa a se tornar mais importante do que a poesia. A poesia é uma espécie de heroísmo, você continuar ao longo dos anos acreditando nessa coisa inútil que é a pura beleza da linguagem, que é a poesia, é um heroísmo, é uma modalidade quase, às vezes eu gostaria de acreditar, de santidade. É uma espécie de santidade da linguagem. Porque a poesia não vai te fazer rico de jeito nenhum, é muito mais fácil você abrir uma banquinha e vender banana do que fazer poesia. Quer dizer, para você continuar acreditando em poesia é preciso muita santidade.”
— Paulo Leminski
“Sinto falta de conversar todo dia com você, de ir dormir pensando em acordar logo só para olhar o celular e ver sua mensagem de bom dia que você sempre deixava para mim. Me lembro que conversávamos qualquer besteira quando o assunto acabava só para continuarmos conversando, o mais importante era estarmos um na companhia do outro. E olhando assim para o passado, eu acho que éramos muito intensos, e de tão intensos quando finalmente aconteceu de colidirmos, criamos um caos tão grande que nenhum dos dois poderia ficar sem que se machucassem e destruíssem um ao outro.”
— Desilusões de um amor quase perfeito.
Viver no Brasil ultimamente tá complicado.
Se você se sente doente, não sabe se é: Dengue, Chicungunya, Febre amarela, COVID, Hepatite, Leptospirose, doença do bolsonarismo, doença de Israel cristão, doença do golpe só com tanque na rua, doença do antivax, doença do voto impresso. Tá complicado viu.
As pessoas esperam demais. Esperam o café esfriar, esperam a oportunidade escapar, a consciência pesar, o tempo passar para deixar pra depois o que não lhe convém ser relevante. E ainda esperam que a gente os espere. Mas a vida não espera ninguém, tampouco interrompe a sua ampulheta “conta tempo” para escutar lamentações. O que passou, passou. Não há como voltar atrás de uma coisa que você não soube aproveitar ou nem se deu o trabalho de tentar.
— Bruna Gabriele.
“Respira. Sua vida não é isso. Você não se define por isso. Essas feridas vão cicatrizar e você vai conseguir se levantar desses tombos que a vida nos dá. Se dê uma pausa, use o tempo ao seu favor. Porque nesses momentos a gente precisa parar um pouco, puxar o ar para dentro e soltar tudo que vem sufocando. Deixe ir, todo e qualquer pensamento que te prenda numa bolha de dúvidas e inseguranças. Você é bem mais que isso, meu bem. Não coloque o peso do mundo nas costas. Permita que a leveza de seu próprio coração te preencha. Se deixe guiar por sua intuição, ela sempre será teu farol na escuridão. Lembre-se que você não é de ferro e nem precisa ser. Haverão momentos extremamente difíceis e vai parecer não haver mais sentido. Vai doer. Vai te fazer repensar mil vezes se consegue passar por aquilo. E vai vir um dos piores problemas. Você esquece de tudo que já superou, que já passou e te fez chegar até onde está. Esquece que um dia já tropeçou feio no caminho, mas levantou. Lembra daquele dia que chorou com a cabeça explodindo de tanta dor e de uma forma quase que sobrenatural, você conseguiu seguir? Aquela é sua força, é sua energia que nesse momento você duvida ter. Dentro de ti há coisas que tu só irá conhecer quando parar de se subestimar. Então calma, se cuide, se conheça por completo. Enquanto você respirar, a vida vai continuar e dias melhores vão existir.”
— Inicializador
Onde me coube? Em todos esses anos qual lugar ocupei na sua vida? Ou melhor, no seu coração? Onde é que eu tava e porque eu não estava enxergando nada? Falávamos a mesma língua? Hoje talvez, eu não caiba na sua realidade…tampouco você na minha…
Prazer, Bia!
“Sou intenso demais. Amo sem medidas, me entrego por inteiro, me jogo de cabeça, mesmo que eu saiba que vou me quebrar por completo. Sou muito, e ás vezes, um nada. Alimento meu coração de esperanças e permito que ele caia no meu amontoado de ilusões. É … Não consigo fazer rodeios quando se trata da minha felicidade.”
— Jhonata Riscovisk.