“Poderíamos casar. Não chegaríamos sequer perto do exemplo de família perfeita. Teríamos um apartamento, quem sabe uma casa com jardim e um cão com pêlo brilhante. Improvável. Tomaríamos café as cinco da tarde. Você reclamaria o fato de eu ligar o chuveiro horas antes de ir para o banho. Eu, por você ter arranhado meu cd de jogo favorito. eu não admitiria o quanto você fica bonito quando bravo e você não diria que lembra da cor do sapato que eu usei quando nos vimos pela primeira vez. Discordaríamos quanto a cor das cortinas. Não arrumaríamos a cama diariamente, beberíamos juntos em algum club no final de semana. A geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias. Adiaríamos o despertador umas trinta e duas vezes só para ficarmos horas na cama enrolando e falando qualquer besteira. Você me ensinaria alguma coisa sobre futebol, e eu te convenceria a assistir aquele filme no cinema. Sentaríamos na sala de pijama e pantufas, você iria direto para o caderno de esportes no jornal e eu comentaria alguma notícia qualquer. Você saberia o nome do meu perfume, eu saberia onde você largou a última edição da revista de música. Sairíamos pra jantar em algum dia de chuva e não nos importaríamos em chegarmos encharcados. Dormiríamos com o computador ligado. Nos beijaríamos no meio de alguma frase. Você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia. Saberíamos. Poderíamos casar…”
— Caio Fernando Abreu.
Ultilidade pública
Regular physical activity is one of the most important things you can do for your health. It can help
Control your weight
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Improve your ability to do daily activities and prevent falls, if you’re an older adult
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Você sabe, mas eu quero repetir: eu tenho sorte por ter você. Não importa como, onde, ou quando. O importante mesmo é saber que você existe em mim, e que eu existo em você. O importante mesmo é você existir e fazer parte da minha vida, me fazendo assim, absurdamente feliz. — Plenitude.
eu deito e permito que a minha cabeça se infle que nem um balão, mas ela não flutua, ela antagonicamente pesa mais, puxando meu corpo inteiro pra baixo, afundando-o dentro da minha cama enquanto minha mente involuntariamente se expande com todas as coisas que não deveriam ser problemas dentro da minha cabeça. quando me deito e peso como se eu estivesse em jupiter eu não ouço ninguém, eu não vejo ninguém exceto tudo que me puxa ainda mais pra baixo e torna a minha mente ainda maior (de conhecimento doloroso, de análises que farão eu me detestar mais do que acho possível me odiar diariamente). nada denota presença além daquilo que me fere quando deito e penso e peso. com tudo isso você se sente capacitada pra se fazer presente? você conseguiria ser capaz de fazer eu sentir seu toque em vez da minha dor? tu conseguiria fazer eu ouvir tua voz em vez de lembrar meus gritos de sofrimento? tu saberia fazer de mim aquilo que não consegui fazer?
Talvez seja um bom dia, talvez não seja, mas ao fim do mesmo eu terei feito o meu melhor.
Basta uma pesquisa rápida pra averiguar que, a doença considerada o mau do século na virada do século XIX para o XX era a Melancolia, e a doença considerada o mau do século XIX para o XXI é a depressão/ansiedade, a gente insiste em gloriar o passado e depreciar o presente, mas a verdade é que não é a rede social o problema, nem o celular, nem as "relações líquidas", o problema sempre foi nosso corpo com defeitos e dificuldades de ser adaptar às mudanças sociais. E isso acontecerá no futuro, onde nossos filhos e netos irão dizer que a rede social legal era o Facebook, o Twitter ou Instagram, ou a música boa era o funk e o trap, enquanto não observarmos a nós mesmos, seremos doentes e depressivos.