“Eu não quero ser a paixonite de ninguém. Se alguém gosta de mim, eu quero que goste de mim de verdade, e não pelo que pensam que eu sou. E não quero que carreguem isso preso por dentro. Quero que mostrem para mim, para que eu possa sentir também.”
— As vantagens de ser invisível
“Eu sentia somente uma ausência. Uma dor vaga, sem uma fonte definida. Era como um paciente que não consegue explicar ao médico onde dói. Mas dói.”
— O Silêncio das Montanhas.
“Estou vivo, mesmo que não haja porquê, mesmo que seja difícil, mesmo que não faça sentido, mesmo que eu me sinta aprisionado, mesmo que seja em vão, mesmo que me angustie, mesmo que eu esteja perdido, mesmo que eu não me sinta eu, mesmo que doa, mesmo que eu não queira, ainda estou vivo…”
— Suspiros silenciosos, Lupus.
A extrema-direita fascista e nosso colapso civilizacional: sobre o delírio coletivo que se apossa do Brasil
Estamos doentes. Não sei se encontraremos a cura a tempo. A maioria dos eleitores do Brasil continua sem enxergar o horror de nossa própria desumanização.
É chocante testemunhar quando uma parcela tão grande de um povo caminha, como um rebanho de ovelhas subservientes a um pastor insano, rumo ao sacrifício grotesco de todos os valores humanos que, desde o Iluminismo, fazem parte do que se…
View On WordPress
Uma supernova em ação. Maravilhas que me maravilham.
era uma vez
um balão e um cacto
o balão voava pelo mundo todo sorrindo
o cacto ficava preso no deserto fervendo chorando
o balão se apaixonou pelo cacto
o cacto queria ter um balão mas não tinha um coração
o balão abraçou o cacto, sabendo de seus espinhos
os espinhos do cacto machucavam o balão
mas o balão amava o cacto mais do que a si mesmo
então ele escolhia ficar, ficou até estourar
ficou até não sobrar mais nada de si
o balão se doou inteiramente para o cacto
mas o cacto não queria o balão, só queria alguém que o fizesse voar pra longe do seu mundinho chato, triste e solitário
o balão morreu
e o cacto encontrou outro balão
“É difícil encontrar quem diz o que pensa, assim, sem rodeios ou disfarces amigáveis. Pensar, apesar de simples, não é um exercício feito para todos. E dizer o que pensa - não o que parece ser conveniente - é um trabalho árduo para poucos. O mundo parece se calar diante do próprio mundo. Opiniões contrárias não são bem vindas, e por isso também não são expostas. Eles querem que você pense igual, sem questionar o porquê. Ou melhor: Eles querem que você não pense, assim jamais questionará nada. Quem tenta gritar para as flores quando centenas gritam para as montanhas é passado despercebido, é passado como louco, é passado pro passado. A gente perdeu uma capacidade essencial: Ouvir. E não me refiro apenas ao que está a nossa volta, como as buzinas dos carros ou os o barulho do mar. Eu me refiro a escutar o que, na maioria das vezes, sequer tem algum barulho. Como escutar o ruído baixinho enquanto trovões bombardeiam o céu. E o ruído somos nós mesmos, enquanto os trovões são todos aqueles nos privam de sermos o que somos. Por isso, chega. Chega de se excluir. Chega de dizer que está suficiente, quando na verdade está uma porcaria. Chega de sorrir amarelo pros tapas na cara sem piedade. Chega de esconder o rosto por vergonha, a alma por pudor e a voz por educação. Não deixemos que nos calem com panos cobertos de falsidade. Diga o que precisa quando achar preciso. Não balance a cabeça concordando com tudo, porque discordar também é um direito seu. E ter opinião própria é um direito de todos.”
— Capitule.
😎 https://www.instagram.com/p/BwkZBypAoK3/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=i2cctn7epba0
Tirando minha família, eu sou extremamente solitário, e muitas vezes por opção, eu gosto das pessoas, mas sinto uma vontade voraz de me afastar delas.