A prisão é menos recente do que se diz quando se faz datar seu nascimento dos novos códigos. A forma-prisão preexiste à sua utilização sistemática nas leis penais. Ela constituiu fora do aparelho judiciário, quando se elaboram, por todo o corpo social, os processos para repartir os indivíduos, fixá-los e distribuí-los espacialmente, classificá-los, tirar deles o máximo de tempo e o máximo de forças, treinar seus corpos, codificar seu comportamento contínuo, mantê-los numa visibilidade sem lacuna, formar em torno deles um aparelho completo de observação, registro e notações, constituir sobre eles um saber que se acumula e se centraliza. A forma geral de uma aparelhagem para tornar indivíduos dóceis e úteis, por meio de um trabalho preciso sobre seu corpo, criou a instituição-prisão, antes que a lei a definisse como a pena por excelência.
Vigiar e punir - Michel Foucault
Em 1952
Essa folha é de um passaporte de uma MULHER ADULTA
Vejam que seu marido precisava autorizar a saída e a volta dela. Que bom que os tempos mudaram! Surreal minha gente! Vamos refletir em qual mundo queremos viver, foram muitos anos lutando por liberdade e igualdade. Ainda falta muito pra conquistar, regredir jamais!
(Texto copiado do original)
Sabe quando você sente que poderia ser mais... mas não tem força suficiente pra isso.
Lapsus Scribendi.
“Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei. Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.”
— Oswaldo Montenegro.
I couldn’t stand you when we first met. You wouldn’t stop bugging me.
Late Nights