◟ ·゚✧ observou a cena se desenrolar a sua frente quase apreensiva, porque não queria ser ela quem ele usaria de poste, ainda mais sendo jiwon o feitor de tal coisa. yerin mal conseguia se manter sentada, que dirá em pé! sua sorte estava no máximo naquele dia, porque viu o mais novo ir na direção da chinesa, ela abriu um grande sorriso. —— ❝ arrasa, jiwonnie!!❞ —— ela deveria ser a única a bater palmas com se aquilo fosse o melhor show ao qual ela assistia e yerin estava adorando aquilo tudo, mesmo que se fosse ela a estar de pé, estaria morrendo de vergonha, não por si mesma, mas por jiwon. quando o garoto parou, fazendo sua reverência e agradecendo aos assovios do povo, ela olhou para daiyu que parecia satisfeita ou realizada e voltou a olhar pra jiwon que até parecia feliz consigo mesmo. —— ❝ eu queria poder concordar, mas não sei se sua atuação foi ruim porque o poste realmente era menor do que você. tadinha da minha pequena arco-íris. jiwonnie, você precisa melhorar seu lado sexy, meu amor. ❞ —— o conselho podia até servir para si porque era algo que ela não sabia nem por onde começar a ser.
O show não pode parar, certo? Era o que tinha em mente desde que havia se levantado para cumprir o bendito desafio sem qualquer hesitação mesmo que, apesar da animação, tivesse noção de que nem dançar direito sabia. A questão ali era que pelo menos uma vez na vida todas as pessoas presentes no cômodo já lhe viram dançar porque o fazia em momentos mais inapropriados, desde que uma música que considerava boa tocasse, então por que não? Naquele momento não era diferente, a não ser pelo fato de que queria sim arrancar risadas de quem via toda aquela brincadeira porque ele estava se divertindo também. ❝ —— Ah, cala a boca. Eu sou o Deus do pole dance humano. ❞ brincou, se permitindo bagunçar os fios da mulher à frente enquanto falava. Não era sério, nem havia tentado ser sexy, mas isso não lhe impedia de perturbar a outra. ❝ —— Não posso nem falar sobre ser sexy contigo porque não chego aos seus pés, quem precisa rebolar quando se pode só escrever o nome com a bunda? Acho que vou ter pesadelos, mas pelo menos você foi ótima escrevendo o “Y”.❞
As risadas saíam dos lábios de Soyeon mais frequentemente que antes. Talvez porque agora a garota estivesse um pouco menos sóbria do que geralmente se permitia, e por isso, mais solta. Quando percebeu o que estava para acontecer, a garota desatou a gargalhar, observando a cena que se passava em frente de seus olhos, parecendo a mais animada dali, enquanto batia palmas e incentivava a brincadeira; — Woah! Você seria ótimo nessa profissão, Jiwonnie!
Jiwon não sabia dizer se estava se divertindo mais com a dança ou com a reação de quem assistia. Mesmo que não olhasse para as pessoas enquanto dançava, conseguia reconhecer perfeitamente a voz de Soyeon então após toda aquela encenação, foi quase automático caminhar até a garota e, em meio a risos embriagados, segurar ambas as bochechas da mesma com as mãos na intenção de erguer o rosto da menor e depositar um selar estalado pela testa da mesma. ❝ —— Vou sair dessa festa sendo profissional de pole dance humano e ainda vou ganhar uma líder de torcida. Nunca joguei um verdade ou consequência tão produtivo. ❞
@1198-subin made this heart shake and earned one starter!!
Não havia sido um dia fácil. Quanto mais as horas passavam, mais Jiwon queria que acabasse de uma vez porque acreditava fielmente que nada de bom poderia acontecer pra salvá-lo. Não deixaria de tentar, mas ainda assim não estava muito esperançoso. Por causa da sede que não parecia nunca lhe deixar em paz, lá ia o coreano em busca de água novamente, só não esperava encontrar Subin cabisbaixa no caminho. ❝ —— Ayo, noona! ❞ os lábios se curvaram em um sorriso e os olhos seguiram a deixa, assim como sempre acontecia quando via a mais velha, mas mesmo que tenha recebido um sorriso de volta, sentia que algo parecia diferente. ❝ —— Mhm... Como você está hoje? ❞ decidiu não perguntar diretamente o que estava acontecendo por não querer ser invasivo, mas passou um dos braços pelos ombros da menor e tratou de sorrir novamente. Leve, mas o sorriso estava ali. Àquela altura, já havia se esquecido da água. Não era tão importante quanto Subin. ❝ —— Quer conversar? ❞
Minho tinha a certeza de que a cada momento que se passava, as coisas ficavam mais doidas por ali. Ao observar o desafio de Jiwon, logo soube quem seria a sua vítima e não se surpreendeu nada com a escolha. Como um digno squad, os três tinham intimidade o suficiente para fazerem coisas do gênero entre si e não se constrangerem no dia posterior. Assim que Jiwon finalizou a sua dança em Daiyu, Minho bateu palmas altas o suficiente para serem ouvidas do outro lado da rua, rindo com toda a cena. ❝ —— E eu? Eu não mereço uma dancinha, também?!❞ gritou com uma voz manhosa que adorava fazer em meio aos seus dramas e fez um biquinho com os lábios, como se estivesse realmente chateado por não ter sido o poste de Jiwon. ❝ —— Eu acho isso uma sacanagem. Eu sempre sou o mosqueteiro deixado de lado, ninguém lembra de mim.❞ e não demorou muito para os dramas do garoto, de fato, começarem. Não estava chateado de verdade, mas o nível de álcool em seu sangue acrescentava um bônus em seus dramas cotidianos.
Por mais que sua primeira reação com o questionamento do outro fosse lhe oferecer uma dança também para que ficassem quites, a expressão foi quase a mesma de quando via um filhote de cachorro. Sabia que era fingimento porque Minho era ótimo nisso, mas não negava o quanto achava sua manha adorável então rapidamente o envolveu pelo quadril em um abraço apertado. Tanto que tirou os pés do outro do chão por alguns segundos - já que se o fizesse por mais tempo, com toda certeza cairiam logo depois. Jiwon já não tinha tanta coordenação motora para fazer tanta coisa, quem dirá equilíbrio para ficar de pé, não depois de ter girado ao redor de Daiyu. ❝ —— Claro que é lembrado, tanto que a gente vai se casar. ❞ murmurou como se fosse óbvio ao afastar os corpos, apenas para que os dedos prendessem o bico que ele fazia. Por mais que permanecesse quieto, sua mente lhe xingava constantemente porque de todos os fracos que Jiwon poderia ter, por que logo fraco por pessoas fofas? ❝ —— Ela foi só um caso, é você que eu amo. ❞ pegou uma das mãos do rapaz e colocou sobre o peito, para que a encenação ficasse melhor, mas não passou mais de um minuto sem rir. ❝ —— Se eu beber o suficiente até o final da festa, danço pra você também. Só tira esse bico daí antes que eu morda sua cara. ❞
Piscou algumas vezes, suave e lentamente. Não esperava escutar o que escutou, tampouco que aquilo a deixaria completamente anestesiada. Eram raras as ocasiões onde ficava sem fala ou que até mesmo não demonstrava seus sentimentos em expressões de pânico ou surpresa. Joohee era péssima em esconder as coisas, ainda que sempre tentasse de todas as formas encobrir tudo que se permitia sentir. Seu rosto ardia desagradavelmente, e agora tinha total certeza de que não era somente por causa da bebida. ‘ V-você acha ? ‘ com os lábios trêmulos, indagou; crispando-os por conseguinte. Os dedos dos pés travavam uma intensa batalha uns contra os outros dentro de seu sapato vermelho predileto, assim também como a palma da mão progressivamente começava a suar. Um toque fora suficiente para fazê-la sentir uma pequena descarga elétrica atravessar seu pescoço e reverberar por toda a extensão de seu corpo. Ver-se pela perspectiva de Jiwon a fez fez sentir-se como uma mulher diferente, possuindo agora uma conotação totalmente positiva a palavra. Equiparando-se até mesmo a imagem da tal “alma antiga” a qual ele referia-se, pois outrora jamais haviam a visto de tal maneira. Os olhos fecharam-se à medida que os lábios entreabriram-se em surpresa, logo pôde sentir as pontas dos dedos alheios deslizando sobre uma região que era demasiada sensível para si; portanto, não fora espanto algum o arrepiar aflito que a circundou em seguida. Já encontrava-se vulnerável por completo, buscando saborear a intensidade alcoolizada e até então, desconhecida. Palavra por palavra adentrava seus ouvidos com ternura. Era a situação mais improvável para escutar aquele tipo de coisa, ainda assim, não deixava de ser cativante. Sem perceber sorriu de canto, substituindo a expressão de espanto por outra que beirava o fascínio. Joohee estava verdadeiramente tocada com todas aquelas palavras, ainda que soubesse que grande parte do que ouvia, possivelmente, vinha da parte mais embriagada de Jiwon. ‘ Essa é a coisa mais adorável que um bêbado já me disse. ‘ riu divertida, deixando se levar sem sequer pensar em se opor, ou até mesmo se afastar. Estava bêbada, mas não havia perdido sua razão completamente, apenas uma parte desta. Guiou-se pela mão que a puxou para mais perto de repente, apoiando-se em um dos braços do rapaz; apertando-lhe o tecido da camisa. O respirar ficara mais denso, tanto que podia sentir a respiração misturando-se com a dele. Acabou por gelar por completo ao ouvir a sentença alheia. Atraente. Joohee não se considerava uma garota atraente, principalmente quando todas as suas características estavam longe de ser consideradas atrativas para alguém. ‘ Jiwon… ‘ a voz saira mais baixo, Joohee tentou dizer algo, porém um sussurro adentrou seus ouvidos lentamente, tal qual o toque se fez perceptível no minuto seguinte. O roçar do nariz contra a sua bochecha arrepiou-lhe a pele, no entanto, mais intenso que isso, fora o contato dos lábios nos seus. Obrigando-a a mover a uma das mãos até a nuca alheia; tocando-o com a ponta dos dedo sutilmente.
Tudo o que era dito, Jiwon escutava, mas nenhuma palavra a mais saía de sua boca porque estava entretido demais encarando a alheia. Não se culpava, não com toda aquela proximidade e o jogo de reações que tinha enquanto, aos poucos, ganhava terreno junto aos toques que deixava pelo corpo menor. Nem por isso deixava de responder as indagações, fosse com um balançar lento de cabeça ou com risadas inaudíveis se mesclando às de Joohee, mas que não ousavam afastar ambos porque se acontecesse, o coreano fazia questão de se aproximar de novo. Por outro lado, quando ouviu o nome ser chamado tão baixo, tão perto, Jiwon sentiu como se os pelos da nuca se eriçassem gradativamente, lhe fazendo suspirar até mesmo sem perceber que o fazia. E como perceberia? Estava ocupado demais sentindo a textura dos lábios macios contra os seus, percebendo o quanto o encaixe das bocas era bom e o quanto o gosto de álcool se tornava apenas um bônus quando, alguns segundos depois, acariciou a língua alheia com a sua. Era como se com aquele beijo pudesse concluir que toda a sua teoria sobre não ter um simples detalhe em Joohee que fosse desagradável estivesse certa, mesmo que o coreano desejasse que fosse só a sua parte alcoolizada falando mais alto. O beijo era tão lento quanto os toques pelas unhas curtas que exploravam os fios, mas tão intenso quanto a firmeza com que mantivera a cintura próxima ao corpo. A ideia de rompê-lo não existia. Tanto que quando sentiu precisar de fôlego, Jiwon apenas deu uma pausa no que fazia com um mordiscar pelo lábio inferior da mulher, fazendo questão de puxá-lo lentamente para si e deixá-lo se soltar por conta própria. Não precisava dizer nada, o sorriso que era desenhado pelo canto dos lábios deixava claro que queria continuar com aquilo, que queria lhe beijar um pouco mais. E foi com o mesmo pensamento que juntou a boca na dela novamente.
a song that describes them?
Consigo pensar em um monte de músicas que podem descrever cada uma um pouco do Jiwon, tanto que quero fazer umas playlists 10/10 pra ele qualquer dia desses. Mas uma em particular que combina bastante é Goner.
♧: Your muse playing with their hair.
Fazia uma semana, beirando aos dez dias que Yerin contava com o coração pesado e confuso. Sabia que sua índole por vezes não agradava todo mundo e isso a tornava desagradável quando se excedia ou ficava empolgada demais ao falar sobre algo. Ou, em diversas vezes, ela era muito intrusiva na vida das outras pessoas. Daquela vez, fazer perguntas demais sobre a vida pessoal de alguém a rendeu uma discussão com Jiwon. O que a deixou ainda mais triste era que ela sabia que era sua culpa, mas toda vez que se aproximava para pedir desculpas, ele se afastava. Mas ela notava que ele parecia tão infeliz quanto ela e aquilo fazia a culpa aumentar. Aquela noite era um milagre, porque todo mundo parecia estar fora de casa quando Yerin chegou da faculdade e nem mesmo gritou para verificar tal coisa, exalando em alívio ao sonhar com o fato de que teria o banheiro só para si. Mas nem mesmo chegou no quarto quando viu uma figura jogada no sofá e seu peito chegou a apertar novamente. Jiwon se encontrava completamente nocauteado, e parecia dormir tão profundamente que Yerin, ao se aproximar, foi na ponta dos pés. Quase não tinham se visto naqueles dez dias, porque ele sempre parecia sair do cômodo assim que ela entrava, mas vê-lo ali, parecendo tão sereno e leve, fez a jornalista se sentar no chão para olhá-lo mais um pouquinho. Todo mundo sabia o quanto ele era importante pra ela, como sentia falta das brincadeiras e provocações que faziam um com outro e até mesmo de como só estar em sua companhia a deixava mais alegre. Com o pesar permeando seu coração por apenas ter permissão para fazer aquilo naquela situação, Yerin passeou os dedos pelas mechas escuras do mais novo, acariciando o cabelo que ela sabia que era macio mesmo sem receber nenhum tipo de cuidado. A mais velha lembrou de um rant que tinha feito a ele quando tocou o cabelo dele pela primeira vez, achando completamente injusto que ela tentava tanto hidratar o cabelo e ele ainda assim era rebelde e seco, mas o de Jiwon era tão macio quanto algodão. Aquela noite rendeu boas risadas aos dois e lembrar daquilo àquela hora só serviu para fazer tremer os lábios da jornalista. ❝Aish, seu teimoso. Por que não deixa ninguém cuidar de você? Você sabe que eu fico preocupada contigo. E sabe que eu sou demais às vezes, me desculpa sobre isso.❞ As palavras sussurradas foram acompanhadas de carícias, enquanto umas tantas lágrimas caíam por seu rosto. Jiwon era alguém que Yerin havia jurado acolher em seus braços e tê-lo magoado havia a magoado junto. E isso a lembrava das diversas falhas que tinha e também fazia seu lado sensível vir a toda. Ela mesma odiava quando aquilo acontecia porque era pior que tpm para acabar com seus nervos. Yerin limpou as lágrimas rapidamente com a mão livre enquanto seus dedos se perdiam nos fios de cabelo do mais novo. Apesar de lágrimas ainda ameaçarem cair, ela tinha no rosto um sorriso feliz de poder ver que, pelo menos ao dormir, ele não tinha seus problemas o perseguindo.
♣: BACK SCRATCHES
O que começou com um “Jiwonnie, não consigo dormir” acabou com os dois coreanos jogados na cama do rapaz mais novo, cada um com um lado do fone que era acostumado a usar enquanto ele estava deitado com a lateral do rosto em uma das coxas da mulher e ela, por outro lado, entretida demais entre o filme aleatório que viam no notebook e as carícias pelas costas de Jiwon que aos poucos iam se tornando arranhões. Na verdade, o homem nem sequer havia percebido que tinha as costas acariciadas até sentir um arrepio correr o corpo em decorrência à ponta das unhas. ❝ —— Por algum acaso me deixar arrepiado vai te ajudar a dormir? ❞ murmurou em um tom típico de brincadeira, mesmo que baixo o suficiente para não acordar nenhum dos outros dois rapazes que dormiam nas camas ao lado. Se antes o coreano não prestava atenção no filme por não se interessar nem um pouco por este já que a sugestão de terror havia sido descartada, agora tentava não se dispersar tanto do que via porque sabia que se continuasse focado nos arranhões, ele quem não iria conseguir dormir. Então, com um suspiro, o maior entre ambos se acomodou melhor e permitiu que os dentes brincassem pela coxa onde se apoiava. Não marcava, apenas mordia como uma forma de se entreter e, quem sabe, retribuir os arrepios que havia ganhado de brinde com a companhia de Yerin.
@1198-yjae made this heart shake and earned one starter!!
O sono não deixava Jiwon pensar direito, e nem se conseguisse, queria. O coreano mais parecia um zumbi do que uma pessoa, já que andava pela casa com os olhos fechados. Por vezes esbarrava nas coisas e reclamava sozinho por isso, mas nem assim a preguiça lhe deixava abrir os olhos. ❝ —— Woah, tá fazendo vitamina? ❞ logo que entrou na cozinha, era possível reconhecer quem e o que estava fazendo. Querendo ou não, ninguém que morava naquela casa era tão alto quanto ou Youngjae ou Minseok. Havia passado tanto tempo observando o mais velho nadar que, inconscientemente, lhe reconhecia as costas e não pensava duas vezes antes de abraçar. ❝ —— Qual é essa? A gostosa ou a que tem gosto de morte? ❞ apoiou o queixo pelo ombro do outro rapaz, só então percebendo que finalmente seus olhos estavam abertos, mas para tentar identificar qual das duas vitaminas ele fazia. ❝ —— Se for a gostosa, eu quero. Se for a que tem gosto de morte, boa sorte. Espero que você não morra tomando ela. ❞
kim jiwon, xx, music shop attendant & dog f*ckin' lover. help me polarize, help me down those stairs is where i'll be h i d i n g all my problems. help me polarize, help me out. my friends and i, we got a lot of problems. you know where i'm coming from though ( i a m r u n n i n g ) to you all i feel is deny.
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