types of anger
( charlottliz )
A morena assistia mais um episódio de Kingsley se entrosando com as princesas da academia, rindo enquanto a garota dava as costas com evidente irritação por conta do filho da Rapunzel. Entretanto, a Holmes não podia negar que estava, no mínimo, curiosa para saber que tipo de posição o outro havia exibido para a princesa, deixando-a furiosa. Fazendo movimentos circulares e sutis com o indicador enquanto andava na direção do Fitzherbert, via rapidamente o livro sendo solto das mãos alheias, indo de encontro para seus dedos pálidos. Folheou com os dígitos até a dita cuja página, a cabeça pendendo para um dos lados. ❛ — Já fiz essa, dou nota oito. ❜ comentou contemplativa, lembrando-se de onde tinha visto a figura. ❛ — Isso faz de mim uma pervertida? ❜ ela perguntou, testando a palavra na própria voz. ❛ — Sim, as princesas não gostam muito desse tipo de piada… exceto quando você as conta no pé do ouvido delas, entre quatro paredes ❜ jogou a insinuação no ar com um sorriso pincelado de malícia, não duvidando que aquilo pudesse realmente acontecer. ❛ — Hey, handsome. ❜ cumprimentou, por fim, o moreno, a mão parando no cabelo do outro, bagunçando de leve os fios.
“ Uma das poucas garotas com quem conseguia se sentir confortável no instituto era a morena que estava posicionada na sua frente. Ela conhecia Fitzherbert, suas intenções e travessuras á quilômetros de distância, e naquela situação presente não foi diferente. – Você realmente está falando sério? – perguntou com o tom de voz curioso e duvidoso. A beleza, Holmes certamente tinha, mas não conseguia a imaginar de uma maneira que a envolvesse dentro de um quarto com qualquer outra pessoa. – Talvez, mas não acho que ser pervertida seja um problema. Só precisa ser com a pessoa certa. – balançou a cabeça, fazendo uma careta. – Mas se estivermos em quatro paredes, acho que a última coisa que devo fazer é contar uma piada. Quem sabe sussurrar no ouvido, mas coisas mais... excitantes? Eu não sei. – a maioria das princesas e garotas no geral, via Kingsley como um garanhão, mas poucas sabiam que de vez em quando ele ficava envergonhado com certos tipos de assunto. Tentava não deixar muito evidente. Sorriu instantaneamente quando a morena o cumprimentou de uma maneira diferente, e fez o mesmo depois de ter o cabelo bagunçado, despejando um beijo na bochecha da mesma. ”
( nclvkaterina )
Ela não conseguiu evitar deixar escapar um riso depois do comentário do rapaz, que a deixou um pouco encabulada pelo seu toque, não era comum para ela uma aproximação alheia tão natural e ela gostava disso. “Foi engraçado, mas é claro, porque não foi comigo.” explicou, levantando as mãos em um gesto de rendição. “Porque você anda por ai com uma coisa dessas?” perguntou se referindo ao livro, com um sorriso pairando nos lábios.
“ Então a senhorita gosta de ver o caos acontecendo, contanto que não esteja envolvida? Isso soa como uma aprendiz de vilã para mim. – kingsley apreciava deixar as pessoas constrangidas, mesmo que na maioria das vezes fosse em um bom sentido. Olhou de relance para o livro quando o mesmo foi citado e negou com a cabeça. – Mas ele realmente não é meu, eu estou tendo a boa vontade de procurar o dono. Mas acho que o ou a pervertida não irá se desmascarar agora que sabemos dos seus gostos peculiares. Você não acha, sunshine?”
“ Kingsley não se caracterizava como um revolucionário, mas visto que grande parte dos filhos de heróis que permaneceram em Ethereal continuaram vivendo suas vidas como se nada tivesse mudado, o moreno via aquilo como uma injustiça. Quando todos se encontravam no refeitório, o Fitzherbert subiu em uma das mesas que ficava bem no centro do local com um megafone em mãos. – Ow, vocês ‘tão me ouvindo? – quis fazer apenas um teste, mas o som estava ainda mais alto que o desejado. – Galera, é o seguinte, que porra é essa que 'tá todo mundo agindo normalmente?! ‘Tá faltando gente aqui conosco, muita gente, e vocês não estão nem ligando?! Pega o celular aí e fala pros seus pais pararem de falar merda pra Fada Madrinha. Só porque os caras são filhos de vilões, não significa que sejam pessoais ruins, e alguns de vocês até tinham amizade com eles que eu sei. Pô, cadê a lealdade? Não podemos deixar um amigo nosso na mão, sabe-se o Espelho o que eles estão passando lá nesse exato minuto. Podem estar em perigo e vocês aí de braços cruzados. – desligou o aparelho que tinha em mãos, não poderia falar mais nada ou iria se irritar de verdade, então apenas falou no seu tom de voz normal antes de descer da mesa – É isso aí, qualquer coisa me processa, se conseguirem, claro. ”
( nxtsxevil )
Rejane sabia bem quem Kingsley era e isso poderia ser bom e aos mesmo tempo ruim, afinal ele era seu completo oposto. “Nenhum, é só que querendo ou não sempre haverá essa divisão e eu não sei a qual pertenço ainda. Não sei se posso ajudar, também não conheço. Eu não pareço o que? Má? Acho que você tem que descobri sozinho” Deu um sorriso fraco, nem tudo era verdade, a morena sabia que queria vencer em sua história mas talvez não estivesse do mesmo lado que o homem a sua frente. “Bom a Rainha Má foi uma vez mas a beleza não dura pra sempre e a Branca de Neve ficou em seu lugar, apesar de eu achar que minha mãe está muito bem e eu espero ter herdado isso, eu sou bonita não sou?” Tentou doar um pouco melhor, muitos não sabiam de toda a verdade sobre aquela história, nem mesmo a mais nova. “Isso é bem triste mas eu sei que tem partes boas, você não gosta de ser um príncipe? Quer dizer isso te torna um dos homens mais cobiçados do reino, não?” Franziu o cenho confusa, Rejane só via a parte boa de ter uma coroa em sua cabeça, o poder e toda a adoração, ela queria isso. Gargalhou com a falta de confiança do outro. “Você é sempre assim? Acho que preciso te ensinar umas coisas. Porque a carrega no bolso? Tem algo de importante? Quer dizer provavelmente não já que está me deixando usar” Curvou um pouco os lábios, parece que foi feito pra você, ele chegava a ser adorável. “Eu não me dou bem com meus irmãos, somos muito diferentes, eles costumam preferir não ter um “laço” sabe? Eu tenho uma família complicada, acho que você não entenderia, a família dos vilões não é como a dos mocinhos” A feição da mais baixa ficou triste por alguns segundos, era estranho falar daquilo principalmente por não mascarar o quanto tal distância familiar a incomodava. “Tenha alguma sugestão? O que você ainda não fez esta noite?” Perguntou curiosa, com um milhão de ideias circulando a sua pequena cabeça. “Eu te ajudo, não se preocupe. Você acha que eu iria sair de perto assim? Acho mais fácil você perceber que não é bom andar comigo, sou filha de uma das maiores vilãs, talvez não queria más influências” Deu de ombros puxando o outro pra pista, não demorou a mover o corpo no ritmo da música e próximo de King, queria ver como ele reagiria a provocações.
Ele compreendeu a fala da garota, e confessava que de certo modo era verdade. Sempre iria existir uma divisão, sempre teria pessoas boas e as más. Em Ethereal, os que não se encaixavam em nenhum dos dois, ia para Statera, Kingsley era um dos exemplos, mas ele nunca se viu como vilão. Talvez tenha ido sido designado para tal casa porque tinha gosto por incomodar as pessoas e roubar coisas, assim como seu pai. “Eu estou um pouco confuso, você parece como um anjo, fala como um, mas parece existir certa maldade em seu olhar. E malicia no sorriso, vale ressaltar esta parte.” Fitzherbert reconhecia as características das pessoas facilmente, entretanto estava confuso sobre aquela morena, e aquilo o deixava encabulado. “Ela só perdeu o posto de mais bonita, não deixou de ser. Não é? Você acha sua mãe bonita? Porque eu acho a minha belíssima, queria ter herdado o cabelo claro dela. Sim, você é tão bonita quanto um dia do calendário limpo, vazio, desocupado, sem nada pra fazer, sem obrigações, com o dia totalmente livre. ” Suspirou fundo, recordando-se que fazia tempo que não tinha um tempo só pra ele. “Não, claro, isso é fato. Eu gosto de ser um príncipe, apenas não curto fazer as obrigações designadas para o posto. Cobiçado e Kingsley não são palavras que devem estar juntas na mesma frase, mas bem que eu queria.” soltou uma risada fraca, desejando que aquilo fosse possível. Na verdade, nem ele próprio sabia se era verdade ou não, tinha ido para Ethereal ainda novo e numa idade que não poderia ser desejado pelas garotas do reino. “Sempre um palhaço? A Ally costuma dizer que sim, mas não sei se devo acreditar nela, ela meio que tem um ódio mortal por mim. Esse colar eu acabei esquecendo no bolso da minha calça, mas são joias que minha mãe não usa mais e eu continuo as achando maravilhosas.” quando ia visitar o palácio, Fitzherbert costumava fazer isso, e Rapunzel nunca se importou. Ele presenteava as meninas com quem tinha afinidade com as joias, e não se arrependeu de ter dado aquela em especial para Rejane. “Por que são tão diferentes assim? Nem todas as famílias dos mocinhos são perfeitas, na realidade, nenhuma é. Todos tem problemas, não se sinta mal por isso. As coisas entre vocês podem se resolver, apenas basta esperar o momento certo que eles estarão lá quando precisar.” ele tentou segurar a mão da morena e acariciar com seus dedos para que a expressão em seu rosto mudasse, mas não durou muito tempo porque King não sabia se a outra iria gostar daquela intimidade. “Eu não fiz muitas coisas ainda. Minha irmã também está aqui, e fiquei me escondendo dela pra poder beber um pouco.” deu de ombros, sorrindo de canto. “Você é um caso perdido e eu também, mesmo sendo filho de heróis. Não somos tão diferentes, apenas temos pais de ambos lados.” Kingsley já estava um pouco animado devido a quantidade de bebida que tivera tomado, então quando foi arrastado pra pista de dança, não se controlou quando uma de suas músicas favoritas começou a tocar.
, ( proftoso )
❛ Você tá doente, King? ❜ Questionou diante da incoerência do outro em sua fala, imaginando que, possivelmente, ele estava com algum problema. ❛ Eu tenho braços fortes, mas também um terno muito bonito e limpo para me sujar tirando o garoto dali… ❜ Apenas a ideia de se sujar o incomodava, entretanto, ele sabia que ninguém iria subir. Provavelmente, a Fada Madrinha apareceria perguntando a Othelo o porquê ele não ajudara o menino e, com um toque sua varinha, ele escorregaria até o chão e ele receberia uma chamada.
“'Tô doente não, mas queria estar bêbado.” disse espontaneamente, arrumando sua postura e relaxando os braços para voltar a realidade depois de questionar o caso do menino da torre. “Ele ‘tá chapadão, pra cair dali é dois segundos. Não tem como você chamar a Fada Madrinha? Ela pode o ajudar mais do que nós dois juntos.” kingsley queria poder ajudá-lo, porém seus poderes não eram capacitados de tirar o garoto lá de cima.
“ Alguém deixou cair esse kama sutra... é seu? Você tem cara de quem faria o que tem na página vinte e sete. – abriu o livro e apontou para a posição que estava se referindo, e estendeu os braços para que a outra pudesse ver também. – Ei, calma, foi só uma brincadeira! Eu não estou sugerindo que você seja uma princesa pervertida ou algo do tipo. – tentou explicar-se, mas antes que pudesse perceber, já estava rindo da situação enquanto a garota saia bufando pelo corredor. – O pessoal daqui não costuma lidar muito bem com algumas piadas.”
plot idea: character and kingsley hate each other since they were kids until they find that they in reality like each other, but they never confess this. and then kingsley’s friends decide to help them in this.
❛ the truth is, the s t a r s are (( falling )) and I’d never ever thought that i would say i'm afraid of the life that i’ve made. ❜
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