“ Kingsley não se caracterizava como um revolucionário, mas visto que grande parte dos filhos de heróis que permaneceram em Ethereal continuaram vivendo suas vidas como se nada tivesse mudado, o moreno via aquilo como uma injustiça. Quando todos se encontravam no refeitório, o Fitzherbert subiu em uma das mesas que ficava bem no centro do local com um megafone em mãos. – Ow, vocês ‘tão me ouvindo? – quis fazer apenas um teste, mas o som estava ainda mais alto que o desejado. – Galera, é o seguinte, que porra é essa que 'tá todo mundo agindo normalmente?! ‘Tá faltando gente aqui conosco, muita gente, e vocês não estão nem ligando?! Pega o celular aí e fala pros seus pais pararem de falar merda pra Fada Madrinha. Só porque os caras são filhos de vilões, não significa que sejam pessoais ruins, e alguns de vocês até tinham amizade com eles que eu sei. Pô, cadê a lealdade? Não podemos deixar um amigo nosso na mão, sabe-se o Espelho o que eles estão passando lá nesse exato minuto. Podem estar em perigo e vocês aí de braços cruzados. – desligou o aparelho que tinha em mãos, não poderia falar mais nada ou iria se irritar de verdade, então apenas falou no seu tom de voz normal antes de descer da mesa – É isso aí, qualquer coisa me processa, se conseguirem, claro. ”
“ Alguém deixou cair esse kama sutra... é seu? Você tem cara de quem faria o que tem na página vinte e sete. – abriu o livro e apontou para a posição que estava se referindo, e estendeu os braços para que a outra pudesse ver também. – Ei, calma, foi só uma brincadeira! Eu não estou sugerindo que você seja uma princesa pervertida ou algo do tipo. – tentou explicar-se, mas antes que pudesse perceber, já estava rindo da situação enquanto a garota saia bufando pelo corredor. – O pessoal daqui não costuma lidar muito bem com algumas piadas.”