Você não me verá versando sobre esperança, superação, gratidão ou algo parecido. Não que eu não tenha esses sentimentos, apenas não sou motivado pelos tais, sou mais motivado pela tristeza que pela alegria, não vivo em busca da felicidade, apenas por não achar que vale o esforço.
E não olhe para mim com piedade por causa disso, não acompanho essa ditadura do bem estar, prefiro estar bem comigo mesmo, que mostrar aos outros minha "felicidade", não sou ranzinza, apenas não sou de todo sorriso, meu dito ostracismo não revela um garoto assustado, revela um homem desapegado dos modelos ideais da grande maioria, se me perguntarem se estou bem, geralmente direi que sim, mesmo não estando, não é disfarçar a dor, e sim evitar a fadiga de explicar o porquê, pra no final dizerem que "tudo vai ficar bem, tenha fé". Não meu amigo, não quero acreditar, eu quero saber... Essa é uma demonstração de mim mesmo, minha caneta nem sempre jorra sangue, mas provavelmente jamais jorrará arco íris, de cores quentes, eu descrevo não o que eu sinto, mas o que eu sou, minha essência é dark, meu corpo é negro, e minha escrita não seria diferente.
“Uma hora ou outra o destino se ajeita, as coisas se acertam, o passado é esquecido, as dores cicatrizam. Quem tem que ficar fica, o que é verdadeiro permanece, e o que não é some. Não tenha pressa, não guarde mágoas, não queira pouco… Sempre queira o melhor. Espere na sua. Aprenda a ser paciente. Aprenda a ouvir uma boa música quando a tristeza bater. Aprenda a ignorar o que te faz mal. Aprenda, sobretudo, a ter fé. Fé de que, por mais difícil que seja, o universo sempre irá conspirar a seu favor.”
— Autor Desconhecido.
“Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.”
— Caio Fernando Abreu.
Me aparta orações de covas E covas de corpos-buquês Que meu orgulho não barganhe Mais nenhuma vitória
Que essa boca evite beber dos abismos Que esqueça as perfumarias eletromagnéticas Que apontarão pecados passionais Que arquitetarão novas nebulosas pelo corpo
Roçar Narcisos como se fossem rinhas Extinguir pêssegos eletrificados A cada mordida tenra que se exibe Um epítome para o público
Evita tal desgaste, tê-lo cabeça de porco Dissecando sujeitos e signos Empalhando atrações do circo Esta aniquilação é íntima no sangue
Periga carapuça, réplica de futuro Alinhado a aparatos de Duchamp Pequeno arqueiro despistando a noite Em seu aroma de barro e aclamação
Evocar deuses em descrições indiretas Prescrever um diálogo entre bulas e iconoclastias A ficção que caberá no alto das marquises De um teatro ou na ambiguidade de um mosh pit
Reclusa clavícula se esconde dos domínios do voyeurismo Modificar os aparatos subjetivos que traduziriam territórios Em teus olhos derramando fogo enquanto afago-me Dentro de enunciados castrados e fotogênicos
Ele está me reivindicando Para afastar tal fluidez buscada Meu arbítrio lhe escolheu A vingança o expõe entre espadas
O amor é um sonho? Não sei, mas se for não quero mais acordar. https://www.instagram.com/p/B-DeuxGlqMr/?igshid=1wjwk7udpn90b
“As coisas não são do mesmo jeito que eram antes. Você nem ia me reconhecer mais. Não que você me conhecesse há uns tempos atrás, mas tudo volta no fim. Eu guardei tudo dentro de mim e embora eu tenha tentado, tudo desmoronou. O que isso significou pra mim será eventualmente uma lembrança. Eu tentei tanto e cheguei tão longe, mas no fim, isso não tem mais importância.”
— LInkin Park.
“Eu sentia somente uma ausência. Uma dor vaga, sem uma fonte definida. Era como um paciente que não consegue explicar ao médico onde dói. Mas dói.”
— O Silêncio das Montanhas.