guardava pra si os sentimentos mais pesados que ela sentia;
saia cedo, chegava tarde, quase nunca a via;
viveu dias ruins;
alguns bons;
mesmo com todas as dificuldades,
ainda assim ela sorria.
-umqe, 96s
um nó na garganta e outro no coração. qf.
de que a paz realmente nunca chegue.
aqui são os pesadelos, paralisias do sono, medo do que pode entrar pela porta, sempre tendo que me convencer de que está tudo bem.
o que me garante então que algo será melhor depois da morte?
Se o sono é um ensaio para a morte
Do que tens tanto medo?
— Se pergunte e se responda
“Às vezes, eu ainda lembro e dói.”
— Bukowski.
então, por favor, olhe para minha alma e veja.
veja o quanto eu fui machucada no passado - e o quanto isso me dói até hoje. e veja também que eu estou implorando para que você fique.
Eu só sei afastar as pessoas de mim.
a tristeza me pegou no colo hoje e bem provável que me coloque para dormir.
e eu me odeio.
e eu quero socar meu rosto.
e eu poderia bater inúmeras vezes minha cabeça contra a parede.
e a raiva é crescente dentro de mim.
e eu quero chorar.
e eu só consigo pensar que tudo isso é culpa minha.
por que, céus, a quem mais eu posso culpar pela minha infelicidade?
deveria ser eu quem controla minha vida e minhas emoções, não um sentimento estúpido que nem deveria existir.
*meets someone new*
my brain:
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
don’t say it
me: “so what’s your zodiac sign?”
eu juro que tem vezes que a única coisa que me acalma é a sua voz.
[me dizendo que tudo vai ficar bem.]
obrigada por cuidar de mim.
Em meio à tristeza, será que as estrelas também contam humanos?
De corpo e alma (via almejados)
por você eu fui
humilhada, xingada, desprezada, calada.
e em vez de me transformar em revolta,
fechei minha porta,
chorei por horas
e agora nada mais importa.
isso porque
por ser sempre bem regada,
minha tristeza vence qualquer sentimento entre meus elementos,
e agora, com um breve lamento,
te deixo ir.
eu tinha uma mania de querer escrever jeito com g.
e você insistia em me corrigir dizendo que o certo era com j.
então eu aprendi a escrever jeito certo, porque gostava do teu jeito e queria te contar isso. mas do jeito certo.
acabou que hoje em dia eu sei escrever jeito corretamente,
mas você já não tá mais aqui.
acho que meu jeito te assustou.
[volta por favor, to com saudade.]
será que se eu começar a escrever jeito errado de novo, você volta nem que seja pra me corrigir?
“Tudo bem chorar. Sentimentos ruins não combinam com corações puros.”
— O Leão Solitário.
um dia meu primo me perguntou do que eu mais tenho medo e eu respondi altura
no fundo eu queria dizer que tenho medo de mim
mas ele tem só três anos e não entende nada disso
nem eu
cansada de acordar assustada no meio da noite porque sonhei com você e me desapontar por perceber que não foi real
nem o sonho nem eu e você
e eu me odeio.
e eu quero socar meu rosto.
e eu poderia bater inúmeras vezes minha cabeça contra a parede.
e a raiva é crescente dentro de mim.
e eu quero chorar.
e eu só consigo pensar que tudo isso é culpa minha.
por que, céus, a quem mais eu posso culpar pela minha infelicidade?
deveria ser eu quem controla minha vida e minhas emoções, não um sentimento estúpido que nem deveria existir.
então você chora,
mas escondido
e baixo.
no seu recanto, encolhida no canto da sua própria cama, por dentro sangrando, mas ainda aguentando.
calada.
eu juro que tem vezes que a única coisa que me acalma é a sua voz.
[me dizendo que tudo vai ficar bem.]
obrigada por cuidar de mim.
sempre quero fugir porque eu sou fraca e eu acho que fugindo dos meus problemas e das pessoas tudo vai ficar melhor. mas nunca fica.
vocês não entendem né?
meu único inimigo sou eu.
a única pessoa que me diminui,
que me faz entristecer,
que me diz palavras frias e duras,
que me odeia,
sou eu mesma.
é tudo culpa minha.
sou triste por quem eu sou.