𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> no coreto de afrodite ❝ it’s only a matter of time. ❞ said @essalis
Quem a conhecia, sabia perfeitamente que o coreto era um local pouco usual para Daphne. Conseguia contar pelos dedos de uma mão apenas, quantas vezes tinha ido até ali durante seus vinte e dois anos de vida, e no acampamento. Mas com os outros campistas ocupados com demasiadas tarefas ou distraídos com o que havia acontecido, parecia ser dos poucos lugares onde a filha de Ares conseguia algum tempo a sós. E ultimamente estava precisando disso, por muito que adorasse seu chalé, tinha dias conseguia ser caótico, e embora fosse sua função arrumar isso, hoje simplesmente não tinha qualquer vontade. Estava debruçada sobre a fonte no meio do coreto, a mão vagueando sobre a água, molhando as pontas dos dedos na mesma, pela primeira vez tomando atenção nos detalhes ali quando ouviu a voz da filha de Poseidon. "Espero que seja apenas uma questão de tempo até encontrarmos esse traidor... É a isso que se refere?" Perguntou, logo depois virando o rosto para a encarar.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> na praia ❝ this isn’t the first time, and it won’t be the last. ❞ said @kittybt
Todo aquele enredo começava a ser esgotante para a filha de Ares. Sentia que tinha os pensamentos andando a mil quilómetros hora, sempre preocupada com quem seria esse tal traidor, e porquê todo aquele ataque ao acampamento. Bem, depois da noite com os gritos e a névoa, conseguia perceber que parte do problema residia sobre a posse do maldito grimório, mas tinha que haver mais alguma razão. Sentadas na praia, Daphne tinha o machado com as lâminas enterradas na areia e o queixo repousava sobre a base do cabo enquanto olhava para a água à sua frente. Ouvindo a amiga, deixou escapar um suspiro pesado. Sabia que ela tinha razão, aquele não seria o último ataque ao acampamento, e temia que algo bem pior estivesse por vir. "Estou começando a ficar um pouco farta de tudo isto sabe? Quase perdendo a paciência..." Murmurou, paciência essa que tinha passado parte da sua infância e adolescência treinando, mas a verdade é que estava por um fio.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O6) for @pips-plants
Não era tão tapada assim para achar que todos os filhos da magia eram cúmplices naquilo que estava acontecendo, mas tinha uma forte inclinação que pelo menos um deles era o traidor, e que tinha que ter algum o ajudando. Nos últimos dias tinha observado alguns deles, feito até conversa de forma a ver o que revelavam, mas não era muito. Observando Pietra perto do lago, se aproximou e sentou ao lado dela. "Está sozinha?" Perguntou, tentando não parecer demasiado grossa ou algo parecido. Não queria ser evasiva ou desadequada, mas não conseguia não mostrar um leve desagrado com tudo o que vinha acontecendo, e infelizmente, também não conseguia confiar a cem por cento neles.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O4) for @natesoverall
Qualquer pequeno gatilho já seria o suficiente para Daphne simplesmente "explodir". Tinha passado tantos anos se recompondo e tentando moldar sua personalidade e impulsos àquilo que era aceitável no acampamento para agora parecer ter tudo caído por terra. Treinar era seu escape, sua oportunidade de fugir à realidade à sua volta, e normalmente fazia-o sozinha, mas ter Nate a desafiando para um frente a frente tinha sido perfeito. Gostava quando o faziam, e ainda mais se fosse por a subestimarem, embora achasse que talvez esse não fosse o caso do filho de Apolo. A espada não era sua arma de eleição, mas havia sido a escolhida para aquele pequeno duelo. Era brandida em investidas contra o loiro, e aproveitando a diferença de alturas, e a necessidade que tinha de o ter a um melhor alcance, não pensou duas vezes em bater com o pé direito contra os dois do semideus, o fazendo cair por terra. Sem lhe dar tempo para se levantar, tinha o pé esquerdo sobre o ombro dele e a espada apontada a seu peito, a respiração da filha de Ares descompassada. "Rende-se?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O3) for @lcianhale
Os olhos passavam de forma apressada sobre as letras do livro que tinha sobre a mesa na biblioteca, podia dizer que estava lendo na diagonal, apenas tentando encontrar algo que despertasse sua atenção. Não costumava ser uma grande frequentadora da biblioteca, mas desde a profecia e agora todo o drama com um suposto traidor, Daphne tentava encontrar nos livros algo que a guiasse até à verdade. Distraída, apenas deu pela presença de Lucian quando o semideus se sentou na mesa onde ela estava, a fazendo erguer o olhar para ele. "Ainda bem que conseguiu vir!" Murmurou com um pequeno suspiro. Toda a ajuda era bem-vinda e o poder do campista era bastante útil naquela espécie de missão que a filha de Ares tinha tomado para si. "Estava lendo sobre uma outra profecia, bem antiga, em que algo semelhante aconteceu." O informou enquanto empurrava o livro aberto na direção do filho de Apolo.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - for @littlfrcak
Por muito revoltada que Daphne estivesse com tudo o que havia acontecido e em especial a morte de Flynn, não podia se resguardar no seu chalé para sempre. Uma das pessoas com quem tinha ficado mais preocupada no dia do baile e que depois não tinha tido a chance de ver, era Sasha. Conhecia bem o pavor do semideus com fogo, e não queria sequer imaginar como tinha sido quando o pavilhão tinha começado a arder e eles pareciam encurralados. Chegando ao chalé do amigo bateu à porta, sendo aberta por um dos irmãos de Sasha que logo indicou onde ele estava. Chegando mais perto, Daphne fez notar sua presença com duas pancadinhas na ombreira de madeira. "Hey... Trouxe chocolate para a gente." Tinha trazido a última missão e ainda o mantinha guardado para uma ocasião especial, e essa sentia que merecia. "Como você está? Não o vi mais depois do baile."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O2) for @eroscandy
Treinar arduamente não era um terreno desconhecido para a filha de Ares, pelo contrário, já era um hábito. No entanto, não fazia disso mais de metade das horas de seu dia. Desde o que tinha acontecido no baile, dormir havia se tornado difícil para Daphne, por isso, se não passava esse tempo se desgastando de forma física, tentava ler todos os livros que podia sobre profecias. Naquela manhã, enquanto esperava a hora para poder ir na biblioteca, a loira se entretia na pista de atletismo, correndo às voltas na mesma, alternando entre correr mais rápido ou apenas caminhando. Não sabia há quanto tempo estava ali, mas já devia fazer quase duas horas. A respiração era descompassada, toda a pele brilhava com o suor e os cabelos que saiam do rabo de cavalo que tinha, grudavam na cara. Estava completamente alheia ao que se passava à sua volta, afinal só pensava em sua resistência e conseguir correr um pouco mais, até ouvir a voz de alguém, a fazendo olhar para as bancadas e perceber que era a filha de Eros. Abrandando, parou depois com as mãos na cintura, obviamente cansada. "O que foi que disse? Não consegui ouvir daqui."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 - (plot O1) for @kaitoflames
Aquela sessão de combate corpo a corpo com os semideuses de nível I, estava se mostrando bastante frustrante para a loira. Seu nível de paciência estava em um nível bastante baixo, e mesmo que estivesse tentando permanecer calma, haviam campistas que pareciam ter tirado aquele dia para a testar. Aquela era a quinta vez que um filho de Hermes errava o movimento de ataque que Daphne tinha explicado, já diversas vezes, e parecia ter sido a gota de água para acabar com sua calma. "Você só pode ser idiota! Errar uma ou duas vezes eu entendo, juro pelos Deuses que sim, mas cinco? Cinco!?" A filha de Ares repreendia o semideus, a voz inicialmente baixa ao falar entre os dentes mas logo se elevando à medida que continuava e descompunha o garoto de forma dura. Podia ser exigente, sabia que tinha esse traço, mas era pelo bem deles, queria que conseguissem se defender sozinhos, sem necessitarem que alguém os salvasse, ainda mais agora. "Tem que se aplicar mais, e se isto é o seu melhor, não é suficiente!" Apontou, a expressão no rosto do filho de Hermes a fazendo suspirar. "Vamos fazer uma pausa, vão beber água!" Também ela precisava de uma pausa, talvez até terminar a lição mais cedo. Ao se virar para também ela pegar sua garrafa de água, deu de caras com Kaito, a fazendo erguer uma sobrancelha. "Está me olhando assim para quê?"
“i brought you some dinner.” closed starter for @thecampbellowl
Podia ter sido apanhada de surpresa com aquele ataque e a complexidade do mesmo. Quem quer que fosse que estivesse por trás do mesmo, era alguém inteligente, sem qualquer dúvida. Mas mais surpresa ainda fora a morte de Flynn. Na verdade ainda não parecia real, claro, tinha sido avisada do sucedido, mas não tinha visto um corpo, não tinha havido cerimónia, e a ficha ainda não tinha caído. Daphne não se sentia responsável, mas deveria ter estado mais atenta com os semideuses que ajudava a escapar do pavilhão, e especialmente em se certificar que ninguém ficava para trás. Estava completamente perdida em seus pensamentos, sentada na cama com as costas contra a cabeceira quando ouviu a voz da amiga. "Oi? Comida?" Não tinha ouvido ninguém bater à porta, mas talvez um dos irmãos tivesse ido abrir. Se sentando melhor, cruzou as pernas sobre a cama e suspirou baixinho. "É muito mau se eu disser que não tenho fome?" Perguntou baixinho.
“i don’t know if i’m a good person.” closed starter for @ghcstlly
Depois de ter ajudado alguns semideuses a sair do pavilhão, passou grande parte da noite a trazer os mais feridos para a enfermaria, e não apenas ela, alguns dos outros semideuses que estavam um pouco menos machucados também foram uma grande ajuda. Preocupada, ainda perguntou aos filhos de Apolo se havia algo mais que pudesse fazer, quem sabe até levar alguns dos menos graves até ao chalé, mas pelos vistos não. Se sentou por alguns minutos numa das cadeiras ali presentes quando ouviu Maeve. "Porque diz isso? Tenho a certeza que se fosse uma má pessoa, não me tinha ajudado a carregar alguns deles até aqui."
“i’m sorry i wasn’t there.” closed starter for @mcdameb
A filha de Ares e Brooklyn estavam em silêncio, sentados de frente para o lago sem que fosse necessário dizer alguma coisa. Daphne parecia ainda estar processando o que havia acontecido na última noite. Sentia que deveria ter confiado mais em seus instintos em achar que algo não estava certo, mas ao mesmo tempo, na altura sentia que estava apenas sendo pessimista e que deveria aproveitar mais o baile e a festa em si. Mas não, o que deveria mesmo era ter estado mais alerta, talvez não conseguissem evitar de todo aquele ataque tão estranho, mas talvez o amigo não tivesse morrido. Os joelhos junto ao peito, serviram de apoio para os braços, em que sua vez, serviam de apoio para o queixo enquanto observava a água tranquila. A voz alheia chamou seu atenção, a fazendo olhar para o semideus. "Ei, não tem nada que pedir desculpa, ninguém estava à espera do que aconteceu."
“open the fucking door!” closed starter for @misshcrror
Era de estranhar mas era verdade, o chalé de Ares estava estranhamente tranquilo e Daphne não sabia explicar se era graças aos acontecimentos da noite passada ou porque ainda era de manhã cedo. Tinha se levantado da cama por já não conseguir dormir mais, acabando por se sentar em uma das poltronas no espaço comum, apenas olhando para as armas meio desarrumadas à sua frente. Parecia estar meio que num transe, pensando em nada enquanto os olhos focavam ali mas sem realmente observar nada em particular. No entanto, esse momento fora interrompido ao ouvir alguém bater com força na porta, e logo a voz de Yasemin fora reconhecida. Se levantando, abriu a porta à amiga com uma expressão preocupada. "Hey está tudo bem? Está batendo há muito tempo?"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @mcdameb; cabine de fotos
Não podia mentir e falar que não estava se divertindo, afinal, para quem nem queria sair de seu chalé hoje, estava disposta a continuar mais algum tempo no parque. Tinha até arrecadado uma boa quantidade de brindes, iria ter que destribuir pelas crianças do chalé mais tarde. A sugestão de Brooklyn de irem tirar umas fotografias de recordação lhe parecia boa ideia, embora não se considerasse fotogénica, mas também, mais ninguém as iria ver. Chegando no local, não deixou de notar nas palavras "Memórias do Amor" por cima da cabine, a fazendo olhar para o semideus com alguma relutância. "Eh... Você tem a certeza que é essa ai?" O provavél era que isso fosse para casais, não via outra explicação, com certeza haveria outra para grupos de amigos.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @evewintrs; flecha de eros
Daphne não entendia porque tinha tão pouca gente no brinquedo da flecha de Eros, afinal, parecia ser um brinquedo bem legal, especialmente tendo tantos semideuses bons com essa arma, não deveria ser mais fácil para eles ganhar brindes? "Bem, pelo menos esse aqui não tem fila para jogar." Apontou dando levemente de ombros, sorrindo para a semideusa enquanto chegava perto do mesmo. "Você quer tentar primeiro?" Perguntou, dando a vez a Evelyn, por norma sempre gostava de ver os outros primeiro antes de experimentar, não sabia porquê, mas sempre tinha sido assim.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @kittymook; teste sua força
Depois de uma fila interminável e chegando a vez de Daphne e Kitty chegarem ao brinquedo, a loira entregou o martelo para a amiga, a deixando ser a primeira tentando. Adorava aquele tipo de joguinhos, mas também era suspeito. Tudo o que exigisse força, Daphne sempre estava pronta a experimentar. No entanto, sentia um pequeno friozinho na barriga, não era uma competição a sério, mas iria se sentir uma falhada se não conseguisse colocar seu nome na tabela da máquina. Não jogava pelo brinde, apenas para conseguir a melhor pontuação. "Tem algum brinde debaixo de olhos?" Perguntou com um pequeno sorriso, dando um passo atrás para deixar Kitty bater com o martelo na balança.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @misshcrror; barraquinha de tatuagens
Daphne já tinha várias tatuagens espalhadas pelos braços e algumas nas costas, por isso tal não foi seu espanto quando soube que iria haver uma barraquinha de tatuagens disponível no parque. Espanto e não só, entusiasmo. No entanto, não queria ir sozinha, e quando avistou Yasemin ao longe, deu uma pequena corridinha até à amiga, a segurando por um braço quando a alcançou. "Tive uma ideia." Murmurou com um pequeno sorriso, inclinando a cabeça em direção à barraquinha. Se havia alguém que seria capaz de alinhar naquela ideia com a loira, seria a filha de Deimos, ou pelo menos era isso que Daphne esperava. "Que tal irmos fazer uma tatuagem? Não digo a combinar, mas acho que seria legal!"
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @deathpoiscn; bar de dionísio
Aquela era a pior forma de começar o baile. Não se sentia cem porcento confiante usando um vestido daqueles tão delicado. Normalmente, usava roupas confortáveis e estava mais habituada a roupas desportivas, mas um vestido? Não era de todo sua zona de conforto. Para não falar nos sapatos de salto alto, um pesadelo total para a loira, e nem eram tão altos assim, no máximo acrescentavam cinco centímetros a seus meros metro e meio de altura, mas a atrapalhavam. A prova disso? Ter conseguido tropeçar quando estava com um copo de vinho na mão, acabando salpicando um pouco para a saia do vestido. Os olhos se arregalaram mas logo a descrença deu lugar à frustração, a fazendo pousar o copo e se inclinar para ver o estrago, isso quando ouviu a gargalhada de Josh. "Está achando engraçado, é?" Perguntou, o tom de sua voz mostrando que não estava nem um pouco entretida com aquilo como o semideus parecia estar.
"i’m going to help you, okay ? is it alright to touch you ?" for @dantesinfrn0
Haviam muitas coisas durante seus treinos que Daphne sempre prezava por ser, focada, dedicada, disciplinada, rígida e bastante perfeccionista. Não saltava nenhum passo, desde o aquecimento até aos alongamentos no final, e qualquer pessoa que treinasse com ela e os que frequentavam suas aulas de combate corpo a corpo podia confirmar isso. No entanto, seus pensamentos não estavam no treino mas sim no ataque do Drakon. Estava completamente distraída, pensando em como que foi que abriram aquela fenda, se havia alguém dentro do acampamento conspirando contra eles, e mais que tudo, o que poderia ter feito melhor, e como poderia ter sido ela a matar o monstro. Toda esta distração contribuiu para um movimento menos fluído enquanto treinava com uma espada e acabar tropeçando e torcendo o tornozelo direito, deixando escapar um baixo gemido de dor. Rapidamente deixou a espada de lado, se sentou no chão e se agarrou ao tornozelo. A dor era tão aguda e as lágrimas ameaçaram inundar seus olhos, mas a loira lutava contra as mesmas. E como se já não bastasse se ter machucado, pelos vistos tinha companhia. A voz conhecida de Dantes e fez respirar fundo antes de olhar para ele. "Hey e-eu... Eu estou bem, é só uma entorse, logo logo vai ao lugar." Murmurou, os dedos massajando o lugar, mas sem grande melhoria.
"please, don’t leave." for @thecampbellowl
Não era de todo uma caminhada longe desde o seu chalé até ao de Charlie, pelo contrário, afinal, era impossível serem mais perto um do outro. Ainda não tinha falado com a semideusa depois de todo aparato recente e sentia que tinha que a ir checar, nem que fosse para confirmar que estava inteira. Chegando ao chalé seis, bateu à porta, e para seu espanto sem qualquer resposta. Era estranho ninguém vir abrir, nem sequer um dos campistas mais novos. Voltou a bater, talvez não a tivessem ouvido da primeira vez, mas não tomava o chalé de Atena por barulhento, e Daphne não tinha sido propriamente delicada ao bater. Já pronta a virar costas e desistir, reconheceu ao fundo a voz da amiga pedindo para não ir embora. Ao perceber que lhe abria um a porta, mostrou um pequeno sorriso, espreitando para dentro do chalé antes de a encarar. "Não vou embora, não se preocupe. Como você está? Está sozinha?"
"sorry, i didn’t realize you could hear me." for @kaitoflames
Não era comum para Daphne ir até à cachoeira mágica, até porque desde que está no acampamento, que é toda a sua vida, consegue contar pelos dedos de uma mão quantas vezes lá tinha ido. Sabia que era um lugar popular para pedidos aos Deuses, e a verdade é que a loira nunca foi de pedidos, nem mesmo para o próprio pai. No entanto, sentia que era um lugar que lhe traria um pouco de paz e sossego, mesmo que sem algum pedido em mente. Ao chegar, reparou na presença de Kaito, e não pode evitar ouvir algumas das palavras que o semideus proferia. Ao ter sua presença notada também, colocou as mãos atrás das costas, o pé direito chutando uma pequena pedrinha. "Não, eu que peço desculpa, pensei que não tivesse ninguém aqui." Murmurou, olhando em volta. "Estava fazendo algum pedido? Não era minha intenção o ouvir." E não era, por mais que parecesse exatamente o contrário.
"don’t move. you’ll only make the pain worse." for @windynwild
Depois do ataque do Drakon, Daphne parecia ter ganho mais uma futura cicatriz para sua coleção e desta vez na perna. Estava sentada perto do lago, avaliando o corte em sua coxa, tentando perceber se seria um ferimento digno de passar na enfermaria. No entanto, não queria de todo dar mais trabalho aos filhos de Apolo que já estavam mais que atolados. Não era nada que não conseguisse tratar sozinha em seu chalé, tinha um kit de sutura debaixo de sua cama, apenas tinha medo que fosse infetar. Se levantando, coxeou um pouco antes de se apoar em uma das canoas ali presentes, sem se aperceber da outra semideusa ali perto até escutar a voz dela. Olhou para a morena e depois de voltar para a perna antes de dar de ombros levemente. "Ah está tudo bem, isso não é nada. Assim que chegar ao meu chalé irei resolver." Assentiu, desvalorizando o ferimento, se ela não estava assim tão preocupada, não havia necessidade para outros ficarem também.
"i’ve been waiting for so long to hear you say that." for @tinykl
Se havia algo que relaxava Daphne depois de um treino de resistência, isso era limpar suas armas, especialmente seu machado. Havia algo terapêutico e calmante na forma como limpava e polia sua arma de eleição, parecia que naquele momento conseguia alguma conexão com o pai, e por mais bobo que isso pudesse soar, para a loira era algo que fazia todo o sentido. Além disso estava sozinha, ou achava estar, no arsenal, por isso não havia melhor altura para isso do que naquele momento. Isso claro, até ouvir os passos distantes de alguém e cruzar o olhar com Tiny. "É hoje que vem me desafiar para um treino mais sério?" A semideusa disse com um pequeno sorriso, guardando em seguida o pano que estava usando dentro de sua mochila. "É que já estou há algum tempo esperando para ouvir isso." Dizia aquilo apenas em tom de provocação, não era totalmente verdade, mas já agora, aguardava para ouvir a resposta do outro semideus, afinal, Daphne sempre era adepta de ter alguém com quem treinar.
"do you have any idea what time it is ?" for @styxch
Daphne tinha um horário preferido para treinar longe de qualquer outro semideus, e era às cinco e meia da manhã. A loira parecia ter um ritual, exceptuando aos finais de semana que aproveitava para dormir um pouco mais, mas sempre acorda às cinco, faz uma pequena corrida apenas para aquecer e vai para a arena de treinamento. Quase sempre a encontra completamente vazia, sem qualquer outro campista à vista, mas hoje não era o caso. Ao entrar, semicerrou os olhos ao ver a figura conhecida do irmão. Suspirou baixinho enquanto tentava ao máximo não fazer barulho, até deixar cair propositadamente uma das espadas que encontrava ali, apenas para o assustar. "Você está fazendo o quê aqui? Faz ideia de que horas são?" Perguntou com uma das sobrancelhas erguidas e um resquício de um sorriso no canto da boca.
"i’m sorry we haven’t spoken in a while, i forgot i exist" for @misshcrror
Depois da aparição do Drakon, Daphne ainda não tinha tido a oportunidade de conversar com Yasemin. Na verdade, agora que pensava sobre o assunto, fazia alguns dias que não falava com a amiga e isso a preocupava. Além de que, também achava estranho a semideusa não a ter procurado para falarem sobre o acontecido, mas na verdade, também Daph andava tão alheia a tudo que também não tinha ido falar com ela. Com esse pensamento em mente, foi atá ao chalé de Deimos e perguntou por ela quando um dos semideuses mais novos abriu a porta. "Hey..." Murmurou com um pequeno sorriso ao avistar a figura conhecida. "Não tem mal, acho que por alguns momentos eu também esqueci que existia. Mas como você está, ainda não falámos desde esta algazarra toda."
"i don’t want to care, that’s the point, i’m exhausted, do what you want" for @amaranthaes
Ao ouvir a filha de Dionísio, Daphne olhou para trás e semicerrou os olhos, parando onde estava no seu caminho. Fazer a patrulha da barreira durante a noite também não era de todo sua tarefa preferida, pelo contrário, no entanto, depois do que aconteceu, tinham que estar mais vigilantes que nunca. Não podiam deixar algo parecido àquilo acontecer de novo. A mão esquerda largou o machado que trazia consigo e levou ambas as mãos à cintura. "E eu não quero saber se você não quer saber, ou se está exausta! Também não estou exatamente fresca que nem uma flor, mas temos que terminar a patrulha." Apontou, voltando a pegar no machado e a caminhar pelas bordas da barreira. No entanto, voltou a parar no caminho, apoiando a arma sobre o ombro e se virando de novo para Amarantha. "Ou vá embora apenas, posso muito bem terminar sozinha." Murmurou encolhendo os ombros em desprezo.
"Is that... Blood?" for @d4rkwater
A loira não se lembrava da última vez que havia visto um Drakon, talvez não punha os olhos em cima de um há mais de cinco anos, e a verdade é que não tinha saudades nenhumas. Assim como todos os patrulheiros, Daphne não hesitou em atacar, convocando o machado em poucos segundos, sem qualquer tempo a perder para atacar também o monstro em frente deles. Não era fácil lutar contra um Drakon, parecia que por mais que o atacasse, nada alterava, a sorte, foi o golpe certeiro do irmão, logo conseguindo matar a critura. Daphne ainda ficou alguns longos segundos olhando para o seu corpo sem vida, antes de se virar e se afastar, arrastando o machado atrás de si quando ouviu a voz de Joseph. "Sangue? Hã, onde?" Perguntou enquanto passava a mão pelo pescoço, não se lembrava de nenhum golpe doloroso assim, e ao ver que a mão estava limpa, passou à nuca, logo sentindo algo húmido. "Ah... Sim, mas está tudo bem, deve ser apenas um pequeno corte." Murmurou, limpando a mão ensanguentada na calça. Não queria ir até à enfermaria e deixar os filhos de Apolo ainda mais atarefados que aquilo que já deveriam estar.
@oatanas
It wasn’t fun living with two people who seemed pretty mad at him. He knew why King was mad at him. But O too? He wasn’t used to living with two pissed off women. If she was here, Chessie would’ve spoken to him. Or at least he assumed she would. He was tired of all of the awkwardness. He just wanted to break the silence with O. There was only so much quietness that he could take before he felt like he was going to explode. He was desperate for interaction. “You know, one of these days, I could make gyros for all of us. Have you ever had one?” It was a Greek dish that had made it’s way to the states, but he didn’t know her eating habits. “As a thank you for letting me stay here.” He added. He was staying here on free room and board. Who knew how long that was going to last?
@rowan-tandel
As he did most of the time since he had gotten here, he just sat all by his lonesome self. Being back in the city meant that he would have to reach out to those he ceased communication with so suddenly. Maybe that’s why he reached out to Rowan. He felt like things would be easy between them, and not complicated like Quinn.
“Fuck, you scared the shit out of me.” He said, as his thoughts disappeared and he looked at Rowan as he grabbed his jacket. He had been so used to travelling and having to keep his belongings close to him with the assumption that there were thieves taking advantage of tourists. He pretty much hoped the two of them could pick up where they left off. It wasn’t like he was gone for ten years or anything. However he felt like they had a lot to catch up. “How’s the business doing?” He asked, genuinely curious. Drugs to him were the norm. Whether he was doing them or around them, they were always there growing up. Drugs were like an old friend that he visited every once in a while now.
@monty-santos
It was that strange time between Christmas and New Years Eve which meant plenty of tourists. Even on the Upper East Side. They were everywhere. Over the course of the past week, he had been thinking about Monty and his offer to volunteer. He’d never volunteer, ever. However, it didn’t hurt to at least check out one of the shelters he was talking about. And by checking out, he was just standing near it. When Ben was a bit tense, his automatic response was to take out a cigarette from his pack and light it up. He was still uncomfortable in the city, he felt like all eyes were on him. Whether that was the case or not was yet to be determined.
Speaking of the Devil, or rather Angel in this case, Ben perked up. What were the odds? He threw his cigarette on the floor dramatically. For some reason, he wanted to be good for Monty. Or rather when he was around him. Sort of like how he was with King. He liked to think that Monty was a good influence. “Hey,” Ben tried to act casual, as if it was the norm to see him around here. “I’m really over this weather. I wouldn’t mind if the weather did a complete one eighty,” And that was true. He missed the warmth. “What are you doing around here?” He asked, hoping Monty wouldn’t inquire about him.