Escritores - Blog Posts
A SOMBRA SOU EU A minha sombra sou eu, ela não me segue, eu estou na minha sombra e não vou em mim. Sombra de mim que recebo luz, sombra atrelada ao que eu nasci, distância imutável de minha sombra a mim, toco-me e não me atinjo, só sei dó que seria se de minha sombra chegasse a mim. Passa-se tudo em seguir-me e finjo que sou eu que sigo, finjo que sou eu que vou e que não me persigo. Faço por confundir a minha sombra comigo: estou sempre às portas da vida, sempre lá, sempre às portas de mim!
Almada Negreiros
“Frases que lhe saíam fáceis e incolores, mas que em mim se cravavam rápidas e agudas, para sempre.” - Clarice Lispector
Send Your Name to Jupiter
You’re invited to sign your name to a poem written by the U.S. Poet Laureate, Ada Limón. The poem connects two water worlds — Earth, yearning to reach out and understand what makes a world habitable, and Europa, waiting with secrets yet to be explored.
The poem will be engraved on Europa Clipper, along with participants' names that will be physically etched onto microchips mounted on the spacecraft. Together, the poem and names will travel 1.8 billion miles to the Jupiter system.
Signing up is easy! Just go to this site to sign your name to the poem and get on board. We also have a Spanish-language site where you can send your name en español: Envía tu nombre aquí.
The Europa Clipper launch window opens in October 2024, but don’t wait – everyone’s names need to be received by December 31 this year so they can be loaded onto the spacecraft in time. We hope you’ll be riding along with us! Follow the mission at europa.nasa.gov.
Make sure to follow us on Tumblr for your regular dose of space!
Día 3
¿Quién conoce el miedo después de enfrentar zombies?... yo
Utilicé mi voz para maldecir a un hombre que me hizo daño.Me sacó del escondite en el que estaba y me lanzó a los zombies del rincón. Donde pensé que había uno llegaron cientos. Uno tras otro. Olieron mi sangre y me persiguen hasta la fecha. Lo maldije y quisiera decir que me arrepiento, pero no es así. Fue venganza y la magia tiene precio. Pedí a la tierra, al agua y al viento que me auxiliaran y lo hicieron. Yo pedí ayuda porque me estaba marchitando y necesitaba vida. Pensé que también recibiría agua, sol y viento, pero así no funciona. Obtuve fuego.
Me acusaron de bruja y fui perseguida por quienes creí mis amigos y mis seres amados. Se compadecieron del maldito y con su fuego secaron mis ramas.
Huí.
Bebí e inhalé humo. Me refugié en placeres efímeros y esperaba temerosa a que la flama me encontrara.
Volví a huir.
No importa que tan lejos corría, el fuego me alcanzaba. Ellos me alcanzaban y todo moría, excepto yo.
Creí morir, lo desee.
Peleé contra mi misma, y sobreviví, aprendí que yo también puedo hacer arder y me hice más fuerte.
Llegue a trabajar a una taberna para elfos. No sabía si lo lograría haciendo una comida al día y durmiendo menos de 5 horas. No conocí el descanso hasta que mis pies estaban llenos de ampollas y mis ojeras parecían permanentes. Estuve ahí por casi 8 meses y en total perdí más de 10 kilos.
Lloraba en las noches y solo Cambujo y el humo me protegían. Con tanto humo el fuego no me alcanzaba. Me sostenían hilos de esperanza. Mi pequeño me esperaba en las madrugadas cuando volvía de trabajar y se aseguraba que durmiera a salvo, Pasaba horas pensando que era más fácil rendirse. No lo hice, porque alguien tenía que alimentar a mi guardián. Sobreviví dos temblores estando en servicio y sin fallar. Adquirí el don de cambiar de forma.
Sobreviví, aprendí a descansar de pié y me hice más fuerte.
Después empezaron las guerrillas. Abandoné un lado por que me lo que percibí como traición. El dolor me perforó el pecho. Ahora soy más madura y entiendo la importancia de las alianzas. Una vez más me equivoqué.
Cambié de uniforme y aprendí un himno diferente. La otra facción tenía menos recursos, pero más presencia. Tal vez demasiada. Habían reuniones estratégicas y alcohol diario. La comida era escasa, pero a eso ya estaba acostumbrada. A veces no teníamos ni agua. Cambujo pereció en el quinto ataque. Falleció protegiéndome y yo lo acompañé hasta su último aliento.
Duró poco más de cuatro meses la situación antes de que me tuviera que cambiar de estación a una cercana a la que fue mi casa. Era el adiós de una era y no lo sabía. Lo demás... es una historia que ya conté.
Me abandonaron cuando se firmaron los acuerdos de paz.
Pensé una vez mas que moriría. De dolor, de alcohol, de desesperanza. Entendí el poder oculto del silencio.
Aprendí que no puedes confiar y me hice más fuerte.
Regresé a casa, veterana e ilusa. Creí que el fuego nunca más me volvería a quemar. Me creí a salvo...una noche pensé ver una vela de esperanza en mi fortuna. Fueron antorchas. Soñe que aclamaban mi nombre, pero no fue así, lo maldecían, como lo maldije a el.
Es cruel la magia.
Nunca maldigas a nadie a menos que quieras que nunca te deje.
Me hice más fuerte, porque tengo demasiado miedo de dejar de pelear. La magia tiene un sentido del humor enfermo, pedí fuerzas para vivir y me dio razones para hacerlo. Más que razón, es una pregunta. No me deja rendirme o dormir y me quita la paz.
"Cuando por fin muera ¿Qué pobre alma ocupará mi lugar?"
Faltan 6 meses para diciembre.
Papo de Escritor com Wagner RMS sobre Ficção Científica
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Publicação compartilhada pela Autora Bárbara Gouvêa / @barbaragouveaescritora em 11 de Jun, 2020 às 4:01 PDT
No Futuro, No Fantástico, e No Brasil
A jogadora quer viver de bola; o cozinheiro, criando pratos; o piloto, voando; a guitarrista, de show em show; o advogado, de causa em causa; e escritores, feito eu, sonham em te vender livros para — nem mais, nem menos — poder pagar as contas e escrever mais, dividindo sonhos e percepções, lágrimas e risadas, contigo.
Se sobrar um pouquinho para comprar livros, ir ao cinema e viajar, tanto melhor, sem dúvida.
Mas, muito mais do que viver do ofício de divertir e emocionar pessoas, sinto que escritoras e escritores têm algo ainda maior e mais importante por fazer. Devemos te fazer aspirar… pois enquanto te embalamos num romance, ou chacoalhamos numa aventura, e te fazemos sonhar com outras vidas possíveis, outros mundos, outras histórias para além das que você conhece, te fazemos almejar por mudanças, por novidades, por coisas extraordinárias que você poderá, de algum modo só seu, tornar reais. É o sonhar que leva à aspiração, que leva à fé, que leva à ação, que leva, enfim, à realização.
Nós, que escrevemos, que contamos histórias, somos a força ignitora deste processo. Temos que ser a chama mais inicial da torrente de labaredas de um foguete chamado “você”, que te conduz rumo ao amanhã, para alcançar todo o teu potencial. E desconfio que essa tarefa de dar início aos sonhos cabe, em especial e com grande responsabilidade, àqueles que escrevem sobre o futuro e o fantástico.
Veja, se um menino norte-americano se tornou engenheiro e criou os celulares que revolucionaram nossas vidas em todo o mundo, por ser convidado a sonhar e a realizar tal feito assistindo ao capitão Kirk usar seu comunicador sem fio, em suas jornadas nas estrelas, então há poder e responsabilidade nisso!
Imagine o nosso Povo brasileiro, tão capaz de se virar e de dar seu jeito, mesmo quando tudo está contra ele, sendo mergulhado em obras nacionais que o coloquem em situações extraordinárias e desafiadoras, muito além daquilo com que nossa gente está habituada. Imagine livros, séries e filmes nacionais que falem sobre os desafios que ainda estão por vir, ou que excedam a nossa realidade, e sobre brasileiros fazendo coisas incríveis para enfrentar essas adversidades, protagonizando grandes histórias, indo a lugares incríveis, mudando o destino da humanidade. Agora visualize nossos jovens crescendo dentro desta cultura, onde não só os estrangeiros protagonizam a ficção científica e a fantasia.
Percebe?
Quantas menininhas engenheiras nós deixamos de inspirar? Quantos moleques nutricionistas nós permitimos que nunca sonhem em liquidar com a fome no mundo? Nós somos capazes de criar inventos espetaculares, explorar mundos distantes e até universos paralelos! Podemos ser autores de feitos memoráveis! Mas precisamos ser alertados e lembrados disso, até que esteja no nosso DNA.
Mas nós ainda olhamos muito mais para trás, do que para frente no tempo. O passado é inquestionavelmente importante. Sem conhecer nossa história, não podemos evitar cometer erros por vezes seguidas, e, portanto, não podemos avançar. Mas, mesmo com autoras e autores novos se esforçando para mudar isso, nossa sociedade ainda é conduzida, em seu sonhar, por uma esmagadora quantidade de livros, filmes e novelas que nos legam passados e atualidades, geralmente dolorosos e crus, como se nossa mente coletiva e cultural afirmasse, repetidamente, que isso é o que somos, e é tudo que podemos ser. Não!
Sairíamos das cavernas, se só mirássemos o presente e o passado, e jamais pudéssemos sonhar com um futuro sem fome e doenças? O que seria da aviação sem um contador de histórias que nos legasse a fábula de advertência e desafio que é Ícaro? Sem o sonho, não há prosperidade, pois o primeiro é a semente mais essencial da segunda. Portanto precisamos nos imaginar e nos ver lá no futuro, ali no extraordinário, e mais além como protagonistas da superação e da inovação. E podemos fazer isso, capacidade não nos falta, basta crer e apostar. Eu aposto escrevendo e consumindo histórias de brasileiros protagonizando o futuro e o fantástico.
Aposte. Todos ganham.
Poema Titulado: "Se Encontraron".
Este poema está disponible para su lectura en la plataforma Inkspired junto con muchos más escritos por mí.
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