Laravel

Kylo X Leitora - Blog Posts

4 years ago

Dentro de sua cela, você escuta os passos furiosos de Kylo Ren se aproximando pelo corredor. Ele te visita praticamente todas as noites desde que te raptou de seu planeta natal, alguns segundos depois de bater os olhos na sua figura. Ele nunca se deu ao trabalho de falar diretamente com você, na maioria das vezes ele sequer olha seu rosto ou permite que você veja o dele. Quando ele entra, você já sabe o que está por vir e se prepara como ele exigiu: completamente nua, com o quadril no ar e o rosto pressionado contra o colchão, você espera até que ele termine seus impulsos torturantes em seu útero. Sua luta, seu choro, nada disso importa. Ele vai continuar te usando como um brinquedo simplesmente porque é mais conveniente do que a própria mão, noite após noite.


Tags
4 years ago

Trecho de um romance (Kylo Ren X Leitora)

image

Resumo: Vampiros na idade média.

Alertas: menções de coisas de vampiro.

Palavras: 703

Seus passos no chão ecoam altos pelo castelo enquanto você segue lentamente pelo largo corredor. As camadas de seu vestido, que já não parecem tão pesadas, farfalham sob seus movimentos graciosamente. Seu cabelo está bastante comprido, livre dos penteados trabalhosos que você costuma usar, roçando solto o espartilho que mantém sua coluna irredutivelmente reta. A temperatura do ambiente é neutra apesar das chamas ardendo em tochas nas paredes, trazendo uma iluminação mórbida mas eficiente, despistando um pouco o inverno florestal que adentra as muralhas. É diferente o modo como seus sentidos captam os estímulos externos, como se durante toda a vida você tivesse somente espiado o mundo pelo buraco de uma fechadura. Você não sente nada mas percebe tudo, através agora de uma outra perspectiva, muito mais completa.

Normalmente você sentiria medo ao passar sozinha por este corredor à noite, com tantas portas trancadas e salas vazias, temendo perturbar os seres malignos que residem silenciosamente nos cômodos escuros abandonados, prontos para te puxar para algum submundo das trevas à menor percepção da presença de sua jovem alma. Porém assim como os fantasmas, o medo também não está lá. Você se sente confiante, mais forte do que nunca, ciente de que se alguma treva de fato existe, ela está dentro de você. Veneno corre em suas veias ao invés de sangue, você mal pode esperar para gozar o triunfo da imortalidade. E é claro, ao lado dele: Lorde Kylo Ren, que te espera com um leve sorriso, pálido e belo como sempre, bem no centro do amplo e arredondado salão de festas, com uma mão fechada atrás das costas e a outra que se ergue em sua direção, a palma virada para cima. Um convite que você prontamente aceita. Você mantém o contato visual quando suas mãos se tocam e ele a guia para seus braços. É possível ver a ponta dos caninos afiados de Kylo se sobressaindo daqueles lábios avermelhados tão doces. A pequena orquestra no palco escuro inicia um concerto que soa deleitoso, apesar dos homens estarem obviamente confusos em se apresentarem para apenas dois membros da realeza. Olhando de canto de olho você não os reconhece, certamente são novatos de outro reino buscando uma vida melhor. O violino soa lento, ditando o ritmo sofisticado que suas sombras imensas projetadas nas paredes acompanham impecavelmente.

—Ninguém sentiria falta deles se desaparecessem essa noite.— Kylo sussurra em seu ouvido como se tivesse lido seus pensamentos, a melodia daquela voz te fazendo derreter enquanto dançam juntos. Sim, você está faminta e aqueles rapazes seriam uma deliciosa primeira refeição. Apoiando a cabeça em seu peito você sorri como uma garotinha, exibindo seus novos caninos. Ele havia pensado em tudo.

Dedos longos e frios percorrem seu pescoço e afastam o cabelo, Kylo admira a pequena marca dos dois buracos que ele fez horas atrás, a pele ao redor enfeitada com uma cor cinza e pequenos vasos sanguíneos negros dilatados. Não dói, mas ainda está sensível. Kylo gosta do que vê, o sabor do seu sangue ainda está no paladar dele, e a ideia de passar a eternidade acompanhado do amor de sua vida faz seus olhos castanhos brilharem febris. A música se torna mais intensa, o salão, as chamas, as sombras e as paredes giram em vultos borrados no fundo de seu foco principal: Kylo, o homem por quem você se apaixonou logo que viu pela primeira vez, meses atrás. Você sempre soube que ele era diferente; poderoso e bonito demais para ser somente humano.

A descoberta da verdade não te surpreendeu como Kylo aparentemente esperava, pelo contrário, você o amou ainda mais. Você insistiu para que ele a tomasse para si como prova de que retribuía seu sentimento e assim ele fez. O amor humano não é nada comparado ao que vocês sentem um pelo outro agora. Você tem plena confiança nele, nenhuma outra forma de vida poderia ser mais satisfatória.

Kylo te ensinará tudo o que é necessário e te protegerá por toda a eternidade através das muralhas, das torres, das guerras e do tempo. Afinal você foi a única coisa capaz de preencher o vazio onde se encontra seu coração silencioso, que já não bate há séculos mas que jamais se sentiu tão vivo.


Tags
4 years ago

Você era uma jovem garotinha virgem, seu namorado -um espião da Resistência ligeiramente mais velho do que você- não te levou para a cama porque você não se considerava pronta, se sentia tímida e insegura demais. Mas tudo bem, ele te amava tanto que esperaria o tempo que você julgasse necessário para que sua primeira vez fosse perfeita em todos os aspectos.

Mas em uma de suas missões ele foi descoberto pela Primeira Ordem. Preso à cadeira de interrogatório, lágrimas escorrem pelo seu rosto. Kylo Ren está transando com você violentamente enquanto o interroga. E o pior: mesmo em meio à dor, você parece estar gostando.


Tags
4 years ago

Sim, comandante (Kylo X Hux X Leitora)

-Resumo: Após ter seu coração partido pelo general Hux, o destino parece te favorecer de forma inusitada.

<-Alertas: linguagem explícita, sexo a três, dois homens e uma mulher, homem vestido X mulher nua, penetração dupla, sexo anal, má conduta no ambiente de trabalho,sexo hardcore, humilhação, uso inadequado da força, sexo como forma de vingança

-Palavras:3586.

Você só precisava de algo a mais com Hux além de sexo, mas a frieza e o egoísmo dele eram tão imensos que você não passava de um objeto desagradável na cama depois da transa. Depois de muito rastejar por migalhas de afeto, você decidiu terminar o que quer que esse relacionamento fosse, para o seu próprio bem. O que você não esperava é que ele surtasse e gritasse dezenas de ofensas em seu rosto, deixando claro o quanto você era estúpida por pensar que ele se importava, antes de te expulsar dos aposentos dele como se fosse uma intrusa. Você se trancou num dos banheiros de Starkiller tentando conter a avalanche de sentimentos que ameaçava se romper dentro de você. Vocês já brigaram antes, era você quem sempre o procurava e pedia desculpas, mas dessa vez foi demais. Ele passou dos limites.

Você não iria atrás dele.

Você repetiu para si mesma, olhando em seus olhos marejados no espelho, decidindo que ele pagaria por isso.

Após alguns minutos, você tentou se recompor, passando uma mão pelo cabelo e pelo uniforme levemente amassado. Respirando fundo,  você saiu do banheiro e foi em direção à sua própria sala, verificando seu datapad a cada segundo automaticamente, achando que talvez houvesse a chance de Hux estar tentando se comunicar, quem sabe para dizer que estava arrependido, somente para você o ignorar. 

Mas a cada segundo você se sentia mais estúpida, pois não havia nada. Sentada à mesa, você tentou se distrair com os relatórios a serem enviados à sua frente. Depois de alguns minutos a avalanche enfim cedeu, e as lágrimas rolaram soltas. Com ambas as mãos cobrindo o rosto, você percebeu que estava realmente apaixonada por Hux, e só o que queria era que fosse recíproco, mas nem isso o desgraçado foi capaz de te dar. Você estava tão imersa em sua dor que não percebeu quando passos furiosos se aproximaram e abriram a porta sem aviso prévio. Levantando os olhos e enxugando as lágrimas rapidamente, você se deparou com a imensa forma mascarada a poucos metros de distância.

Droga, com certeza isso não era bom sinal.

—Pois não, senhor comandante?— Você fungou, sua voz era baixa e desinteressada, você não estava afim de ouvir birras justo agora.

—Tínhamos uma reunião marcada e você não compareceu com seus relatórios. Por quê?

Seus olhos se arregalaram. Porra, você havia se esquecido completamente da maldita reunião. Você se encolheu na cadeira e cobriu o rosto de novo, negando com a cabeça. Hux estava ferrando com você até nisso.

—Eu lhe fiz uma pergunta, oficial.— Kylo disse, se aproximando.

Você se lembrou de com quem estava falando, seu coração quebrado não tinha importância agora, seu cargo estava em risco. Você retomou sua postura e limpou a garganta.

—Comandante, me desculpe, eu só… Eu … — As palavras não vinham, você não conseguia pensar numa desculpa aceitável, ainda que para Kylo Ren não existissem desculpas aceitáveis.— Eu acho que só me esqueci. Sinto muito, senhor.

Merda, se você for dispensada por causa de Hux você jura que vai matar esse filho de uma puta imprestável do caralho!

O comandante se aproximou mais, você poderia supor que por trás daquela máscara ele estaria te observando. Você então percebeu que seus punhos estavam cerrados e a mandíbula estava apertada de tanta raiva. Você tremia.

—O que há de errado com você, oficial? — A voz modulada era severa e curiosa.

Você bufou, a tristeza e o ódio estavam se confundindo em seu peito, mas o medo do comandante também havia encontrado espaço.

—Não, nada, senhor. Desculpe. — Você gaguejou—Vou providenciar os relatórios e… E encaminhar individualmente. Não há nada de muito importante a ser repassado.

Talvez fosse até melhor assim, você não queria ver o general novamente tão cedo.

Kylo chegou ainda mais perto, apoiando as mãos enormes em sua mesa. A proximidade te fez engolir em seco, sangue inundou seu rosto. —Pelo visto seus problemas pessoais com Hux estão interferindo em seu desempenho.

Você congelou, surpresa. Como ele poderia saber? Vocês faziam o possível para serem discretos e… Ah, claro. A força. Você se segurou para não desabar na cadeira.

—Eu poderia sentir do outro lado da galáxia raiva que sai de você, oficial. — Você ouviu o que parecia ser uma risada de desprezo. — Além do mais, não é difícil escutar vocês se divertindo na sala dele.

Droga, era só o que faltava para melhorar seu dia: ser descoberta por Kylo Ren, seu líder principal. Você se ajeitou na cadeira, seu corpo mal respondia aos seus comandos. Você tentou amenizar sua ira e vergonha, sua fala reverberou num tom triste. —Bom… Não há com o que se preocupar, senhor. Qualquer coisa que eu possa ter tido com Hux chegou ao fim, de qualquer forma.

O que era verdade, visto os acontecimentos das últimas horas. Mas encarar a máscara diretamente ainda era impossível, então você fixou seu olhar num risco qualquer da mesa, invejando a forma como desaparecia em sua insignificância. Você esperava que Kylo se retirasse, mas seu coração acelerou e um arrepio corroeu sua espinha ao notar que ele não havia mexido um músculo sequer.

—Então eu… Posso ajudar em algo mais, senhor?

— Você quer se vingar. Do general. Eu sinto.

A afirmação foi tão imediata, baixa e precisa que você piscou algumas vezes antes de absorver. Quando você tentou falar sua voz vacilou. —Não… Não é isso, eu… Jamais, senhor… Não estou conspirando e nem nada do tipo… Isso foi só… Você sabe, é… Um simples…

—Não. Você tem razão.

— O quê? Você se deu conta de que estava sem ar. Kylo rodeou a mesa e parou ao lado da sua cadeira. Ele não poderia estar falando sério.

—Eu disse que você tem razão em querer se vingar, oficial.

Você quase não acreditou no que ouviu.

Até que você se lembrou: Kylo e Hux se odiavam profundamente. Você já até o viu sufocar Hux com a Força algumas vezes. Claro, você e o comandante tinham agora um interesse em comum. Um brilho maléfico começou a surgir no fundo da sua mente. Mas logo você pensou que ele poderia estar somente testando a sua lealdade.

Melhor não arriscar.

—Olha, comandante, eu não acho que… —Silêncio. Levante-se.

Com sua mente gritando demais para qualquer raciocínio lógico te alcançar, você obedeceu, ainda de cabeça baixa. Kylo retirou a máscara e a depositou na mesa com um impacto pesado, você ficou sem fôlego pela milésima vez, segurando a curiosidade de descobrir como era aquele rosto desconhecido que você e seus colegas tanto imaginam. Você estava quase se dilacerando ao meio com tanta confusão borbulhando seu cérebro. Você entendeu que Kylo também queria ferir o general, mas a antecipação que atravessou sua espinha ao sentir uma mão enluvada em seu queixo, levantando seu rosto, iluminou uma vastidão de possibilidades de como vocês o fariam. Porque Kylo Ren era simplesmente lindo.

Com as pálpebras trêmulas você se embriagou em cada detalhe do homem que se elevava sobre você. O fogo naqueles olhos âmbar queimou até o último resquício de paixão que ainda restava e alimentou o vulcão de ódio em erupção que surgia em seu lugar. Enquanto observava a forma como as ondas negras acariciavam a pele pálida coberta de sardas, você suspirou e se derreteu sob a palma que vagou do seu queixo à sua bochecha, com dedos mergulhando e se entrelaçando em seus cabelos na nuca.

—Tanta confusão dentro de você, tanta raiva, tanta revolta… Deixe-me ajudá-la com isso.

Seu corpo se arrepiou quando a voz profunda te acariciou. Você não podia imaginar que o homem por trás de toda essa barreira poderia ser tão sedutor a ponto de te fazer quase flutuar em seu tom. Era como navegar num oceano sombrio de raiva contida, como se ele estivesse agitando as ondas, ditando sua força e te puxando para o fundo. Essa sim era a verdadeira avalanche que precisava ser liberta. Sua respiração ficou longa e profunda enquanto você absorvia a sensação. É isso. Você pensou. Você se entregaria ao inimigo declarado do general, com toda a sua ira.

De olhos fechados, você sussurrou: —Sim, comandante.

A mão em seu cabelo tensionou para trás fazendo seus lábios se entreabrirem, você arfou por ar quando a boca macia e quente de Kylo começou a beijar a pele do pescoço recém exposta. Você se desfez e lamentou baixinho, pequenos choques de prazer vagaram até seu sexo. Quando Kylo se afastou você o olhou nos olhos, e o que você encontrou foi perverso: seu próprio ódio refletido.

Isso era perfeito. Era o que você precisava. Você o puxou para um beijo feroz e ele te aceitou entre os braços musculosos, explorando como seu corpo era macio e flexível. Suas línguas lutavam uma contra a outra, suas mãos se perderam naquelas mechas selvagens, e em poucos segundos você já estava se despindo com a ajuda dele. Quando sua última peça de roupa caiu numa pequena pilha no chão, ele te virou e apoiou suas mãos na mesa. Você percebeu quando ele retirou as luvas de couro e tocou cada centímetro de pele das suas costas aos quadris. Seus mamilos se arrepiaram e logo também foram agarrados pelas mãos enormes e habilidosas do comandante.

—Então a garotinha do Hux me quer? — A voz vibrou próximo a sua orelha enquanto ele pegava seu lóbulo entre os dentes.

Você concordou com a cabeça, suas veias pareciam feitas de fogo líquido.

—Diz.

—Eu te quero, comandante. — Você suspirou. —Eu preciso de você dentro de mim.

Você ouviu um riso suave e sentiu os dentes dele beliscando sua mandíbula enquanto ele esfregava a protuberância contra suas costas.

—Eu pensei tanto em você… Mas o general não vai gostar nada disso.

Você se arqueou, adicionando mais pressão.

—Eu não me importo, comandante. Eu quero você.

Você realmente queria, precisava dele. Pela raiva, pelo erotismo de estar usando, e sendo usada por pura vaidade; pela atração despertada mediante um homem tão insanamente atraente, pela necessidade de se sentir desejada de novo nem que seja por um momento. Você estava completamente entregue, seu sexo encharcado doía por preenchimento. Kylo provavelmente estava saboreando não só seu corpo, você sabia, mas também os sentimentos intensos e furiosos que ele podia facilmente captar.

Liberando o pau das vestes, ele se alinhou a na sua entrada e agarrou a frente da sua garganta com força, finalmente se afundando. Sua boca se abriu em um grito mas o aperto em sua traqueia foi eficiente em contê-lo.

Kylo era grande em todos os sentidos, você se sentiu sendo aberta logo no primeiro impulso. A circunferência grossa te fez arder e se apertar ao redor. Apesar disso, você queria mais, cada vez mais.

Você jogou seus quadris com força contra os dele, Kylo rosnou e você quase engasgou com a pressão em sua garganta. O ritmo já se iniciou brutal, você esmagou suas mãos contra a mesa para se manter firme. Os grunhidos dele saíam misturados com xingamentos quase inaudíveis sobre o quão gostosa e apertada você era. Sua respiração estava entrecortada e fraca, os sons que você emitia eram gemidos estrangulados. A mão dele deixou seu pescoço e agarrou seu cabelo, os lamentos saíram livremente sem se importar em serem ouvidos. Kylo deu um tapa na sua bunda tão forte que certamente deixaria um hematoma por dias. Você estava delirando.

—Mais forte, comandante!

Você mal havia acabado de falar e ele puxou seu cabelo para trás, dobrando sua coluna num arco e quase encostando sua cabeça no peito largo dele, te deixando na ponta dos pés e te quebrando em outro tapa, ainda mais furioso. Você gritou e o encarou através dos cílios. Apesar do cabelo bagunçado em mechas cobrindo parte do rosto, você conseguiu ver a expressão de raiva e tesão enquanto ele metia mais e mais fundo. O olhar dele subiu da sua bunda para o seu rosto e ele perseguiu seus lábios num beijo rápido em meio aos impactos barulhentos de sua pélvis. Quando você menos esperava a mão em seu cabelo te empurrou contra a mesa e seu corpo desabou junto, o ângulo fez o pau atingir mais fundo e chegar no seu colo do útero, a mesa começou balançar furiosamente no ritmo ditado por ele.

A dor e o prazer aumentavam em conjunto, a satisfação de estar a mercê de Kylo Ren te fez ignorar qualquer consequência. Não importa, ele é o líder supremo, ele está acima de todos. Ele está acima de Hux!

Sua boceta se contraiu, você se firmou na mesa com força. Seria perfeito se você gozasse agora, mas ainda faltava um estímulo. Antes que você pudesse dizer qualquer palavra, um ruído vindo do lado de fora chamou sua atenção.

—Comandante…

Ele não pareceu se importar.

—Kylo! Tem alguém…

A porta se abriu, você se contorceu para olhar. Quando conseguiu, ficou sem palavras. Hux? Ele nunca sequer veio à sua sala, por que justo agora que…

—Olá, general. — Disse Kylo, com um sorriso audível sem parar de te foder.

Entre seus gemidos você encarou Hux, tentando focar em seu rosto enquanto seu corpo se balançava cruelmente. Ele estava paralisado, os olhos verdes arregalados e pregados na cena absurdamente inesperada diante dele. Além de surpresa, havia algo mais, você notou, algo que você já viu antes. Hux engoliu em seco e se manteve imóvel.

—Comandante Ren.

E então você percebeu onde havia visto aquele algo: alguns momentos atrás, no seu reflexo no espelho.

Um olhar de dor. Hux também sofreu, ao ponto de ter vindo te procurar em sua sala pela primeira vez. E com isso, você sorriu.

Kylo finalmente se retirou, e pelos cabelos ele te ergueu, te guiando ao contornar a mesa para que o general pudesse ver como um troféu o estado em que ele havia te deixado. Cada passo foi doloroso, ele estava sendo implacável com você. E você mancou, feliz em deixar isso evidente. 

Hux estava tremendo quando negou com a cabeça e sussurrou seu nome, te avaliando por inteiro, peito subindo e descendo desreguladamente. Você o encarou de volta, exausta, reparando um volume crescente em suas calças. O rosto pálido ficou corado mediante sua percepção.O ruivo apertou a mandíbula, mas não disse nada.

Você dobrou um joelho após o outro, sem tirar os olhos do general.

—Faça o que quiser, comandante.

Kylo se posicionou atrás de você quando você ficou de quatro, o pau agora roçando seu ânus, aproveitando a lubrificação que pingava da sua boceta. Você se preparou, sabendo que não seria fácil aguentá-lo.

—Eu sinto que você a quer, general. Não seja tímido. Ela é tão irresistível, e esse lindo cuzinho… — Sua bunda ondulou com a força de mais um tapa.— Parece perfeito.

Kylo estava apertando ambos os lados do seu quadril enquanto encaixava lentamente.

—Sua vadia nojenta. —A ofensa saiu como um lamento dos lábios de Hux, que finalmente se dirigiu a você.

Você sentiu o quanto ele estava confuso, o quanto a ira se misturava a excitação.

Que coisa, isso também era familiar.

Mas tudo o que você sentia agora era o prazer e a dor proporcionados pelo comandante abrindo você por trás pouco a pouco, a expressão do general servindo apenas de mero adereço à sua perversão. Você até chuparia o pau dele, se ele merecesse, o que não era o caso. Então você se empurrou mais contra o pau de Kylo, a sensação era de ser dolorosamente rasgada e aberta. Vocês gemeram juntos. O general não conseguiu resistir. Relutante, ele apalpou a ereção por cima da calça. Em poucos movimentos ele se posicionou abaixo de vocês, o pênis longo e pesado foi liberado e posicionado na sua boceta, que estava tão molhada que deslizou facilmente. O cabelo acobreado se desalinhou contra o chão e os olhos verdes se fecharam enquanto ele mergulhava no prazer e na humilhação de se enfiar em sua boceta dilacerada.

Você gritou e estremeceu, sem permitir que Hux entrelaçasse as mãos em sua cintura como ele tentou, ao invés disso você segurou as mãos dele no chão o e se firmou, jogando seu peso enquanto alavancava os impulsos no membro de Kylo. O comandante estava acelerando progressivamente e Hux quase não se movia, apenas respirava de forma desleixada, apertando os dentes. Talvez ele ainda esteja chocado, pobrezinho.

Seus nervos foram levados ao limite, ambos eram muito grandes e o revestimento entre seus buracos, muito fino. Você aguentava as estocadas de Kylo se segurando para não se desfazer e desabar em Hux. Sua pele escorregava de suor, seu cabelo estava espalhado com seu chacoalhar constante, provavelmente você estava uma bagunça total, mas não importava. A sinfonia dos gemidos desses dois homens fincados dentro de você, dilacerando, abrindo, violando você te corrompeu. Hux já não conseguia tirar os olhos dos seus seios se sacudindo, você sabia que ele estava ansioso por levá-los à boca mas você não daria esse privilégio. Nunca mais.

Você olhou por cima do ombro, seu cabelo se derreteu em suas costas com o movimento, e você vislumbrou o comandante em fúria, mordendo o lábio enquanto sentia seu cu apertando impossivelmente cada centímetro de seu membro pulsante. Você não podia imaginar como era a visão que ele tinha, mas parecia extremamente satisfatória, pelo jeito que ele quase sorria para si mesmo enquanto olhava o pau entrando e saindo rapidamente, alcançando lugares onde ninguém havia estado. O pau de Hux estava agora torturando seu colo do útero, ele estava prestes a gozar pela forma como fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, as veias do pescoço dilatadas saltavam sob a pele avermelhada. Você se sentiu simplesmente incrível, como se uma lufada de poder preenchesse cada fibra de seu corpo subitamente.

—Não! Eu gozo primeiro!  —Você ordenou com o máximo de autoridade que sua voz embargada e entrecortada permitiu.

Uma sensação invisível estimulou seu clitóris, você fechou os olhos  e mordeu o lábio, incrédula com tamanho prazer. Você nem se importou com de onde estaria vindo tal influência.

Sim… Pelo menos para isso esses dois servem, te dar prazer.  

Kylo se curvou sobre você e virou seu rosto para um beijo, mas somente as línguas se entrelaçaram devido aos movimentos cruéis de seus corpo, os lábios roçavam abertos e  trocavam gemidos. Os impactos dele na sua bunda roubavam o ar de seus pulmões, era animalesco. Seu orgasmo se aproximou e você fincou as unhas nos pulsos de Hux, você viu quando algumas gotas da mistura de saliva pingaram no uniforme dele. Ele ondulava os quadris com fervor, o quase roçar dos membros dentro de você era divino. A rivalidade dos dois era sua agora, você era a protagonista, a receptora, e você estava aguentando tudo com louvor. Ninguém jamais te quebraria, nem dois dos homens mais sombrios da galáxia.

O orgasmo te atingiu numa onda de calor, seus espasmos levaram os dois à loucura ao sentirem seu corpo vibrar e pulsar internamente, resultando neles meterem em ritmos egoístas e explosivos. Você foi destruída, seus gritos certamente foram ouvidos por toda  Starkiller. Você se firmou com seus joelhos e punhos doloridos para não se desfazer diante o raio de tesão e dor que te atravessou dos pés à cabeça. Hux gozou logo em seguida, urrando e enchendo sua boceta por completo. Kylo deu mais alguns impulsos e terminou por último, trêmulo, despejando bem fundo sua carga grossa e quente em lugares inacessíveis.

Quando os dois se retiraram de você, seu esgotamento quase te derrubou. Seus ossos do quadril pareciam separados, suas genitais estavam arruinadas e suas pernas tremiam. Mas ainda assim você se levantou e se firmou, com dificuldade mas segura, seguida por Kylo e Hux. Mancando, você se encaminhou até a mesa novamente e sentou na cadeira, nua e com a mente em fogos de artifício. Os dois homens pálidos vestidos de preto à sua frente ainda estavam se recompondo, os suspiros cansados dos três preenchiam o silêncio da sala. Pelos olhares deles em você, eles pareciam esperar que você ao menos se vestisse. Kylo vestiu as luvas e tirou o cabelo grudado da testa, Hux abriu a boca para falar algo mas desistiu.

Você viu uma lágrima solitária escorrendo de um dos olhos verdes, enfeitando uma expressão de nojo e ódio. Você não se importou, já derrubou muitas daquelas.

E não derrubaria mais nenhuma. 

Você lidaria com as consequências de ter transado com seus chefes em alto e bom som de cabeça erguida. Afinal você acabou de usar os dois.

Você conteve um riso e ambos pareceram surpresos, ainda te olhando.

Fodam-se eles.

O suor em seu corpo te fez deslizar no assento, seus órgãos vazando sêmen se contorceram de dor com o movimento, mas você agiu como se nada tivesse acontecido e começou a rever seus relatórios, em toda sua glória. Você decidiu então que sim, foi você quem os usou e queria saborear isso sozinha. Olhando-os com desdém evidente, sua malícia era óbvia.

—Comandante, certifico que estarei presente nas próximas reuniões. Hux, nunca mais entre na minha sala. Agora, por favor, façam a gentileza de dar o fora porque eu tenho muito trabalho a fazer.

Ambos se entreolharam, sem questionar. Kylo deu de ombros e recolocou a máscara, bufando antes de sair. Hux ainda ficou te olhando por alguns segundos e depois na direção em que Kylo se foi, esperando que você fizesse ou dissesse algo, mas você o ignorou. Quando ele finalmente saiu, você afundou na cadeira. E riu, vitoriosa.


Tags
4 years ago

Tarde Demais (Kylo Ren X Leitora)

-Resumo: Durante uma invasão ao seu planeta, Kylo Ren te sequestra e decide que você pode ser útil para ele.

-Alertas: linguagem explícita, consentimento duvidoso, humilhação, agressão física, agressão verbal, sequestro, uso inadequado da força, estrangulamento, homem vestido X mulher nua, negação e atraso do orgasmo, dominação/submissão, dirty talk, bloodplay leve.

-Palavras: 3696.

-Descrição ruim de um sonho recente, resultado de uma imaginação fértil e masoquista.

Você acordou sem fôlego. Imagens do seu pesadelo recente ainda estavam na sua cabeça, juntamente com uma dor intensa de partir o crânio ao meio.

Você está deitada num colchonete no chão de um cômodo vazio e congelante de durasteel.

Respira fundo. Esfrega os olhos. Apalpa o corpo. Menos mal que você está acordada e não está ferida, exceto por alguns arranhões superficiais nos braços e pernas. Você está usando um vestido cinza largo que nunca viu antes, sem roupas íntimas. O aspecto da sua pele e cabelo indicam um banho recente que você não se lembra de ter tomado. A medida que o pânico pós-pesadelo diminui, as imagens se realinham mentalmente com maior coerência. Você se deu conta de que eram lembranças:

Naves da Primeira Ordem escurecendo o céu. Tiros, explosões, gritos, multidões sem rumo. Você fugindo em direção à floresta. Falta de ar, fumaça adentrando as narinas, cansaço, dor. Você se enfia mata a dentro, sem perder o ritmo de fuga. Pânico. Escuridão. Coração explodindo no peito. Sons ficando cada vez mais distantes. Você colide com uma barreira de vestes negras flutuantes entre as árvores densas, o impacto te levou ao chão mas a criatura não se moveu um milímetro sequer. Você tentou se arrastar para trás, trêmula, mas seu corpo foi subitamente congelado. A realização foi um choque: Kylo Ren, o monstro responsável pela destruição em massa do seu planeta. Um milhão de sentimentos horríveis ferveu em seu peito. Impedida de encontrar qualquer palavra, lágrimas ameaçaram romper a superfície dos olhos. Um sabre vermelho crepitante se acendeu na sua frente. 

Tudo bem, se fosse para te matar, que seja logo. Você jamais imploraria por piedade. Jamais. Você apertou os olhos com força mas nada aconteceu por longos segundos. Você ouviu a lâmina instável se recuar.

Mas o que...?

Você abriu as pálpebras, confusa. O rosto mascarado estava levemente inclinado, te observando. Um calafrio sacudiu seus ossos. O braço direito de Kylo se levantou, o antebraço se estendeu em um meio-círculo em sua direção, os longos dedos de couro se curvaram lentamente quase tocando sua testa. Uma pressão ensurdecedora te invadiu e tudo escureceu.

E então você acordou aqui.

Você precisa dar um jeito de sair de onde quer que esteja, já que ninguém virá atrás de você.

Talvez Kylo suspeite que você tem algum envolvimento com a Resistência, o que não é verdade. Talvez ele queira te interrogar, te torturar, te exibir como um animal de circo. Ou te fazer prisioneira por pura diversão pelo resto da vida até se cansar e te dar um fim indigno.

Nenhuma dessas possibilidades te agradou, então quem sabe você pudesse encontrar uma saída se olhasse bem ao redor.

Afinal ser capturada é pior do que ser morta.

Você se levantou, meio tonta, e foi em direção a porta.

Deve haver alguma forma de burlar o sistema de segurança.

Quando você chegou perto do painel a porta de metal se abriu lateralmente num baque e logo foi eclipsada pela mesma figura maciça que você viu na floresta. O susto te fez pular para trás, seu estômago embrulhou quando todo o desespero voltou instantaneamente.

Você não gritaria, não questionaria, não imploraria. Você pensou.

Nunca daria a ninguém esse privilégio.

Mas este era Kylo Ren, e você vacilou quando ele começou a se aproximar.

Com o olhar pregado na fenda vazia da máscara, você deu alguns passos para trás, considerando se conseguiria ultrapassá-lo em direção a porta apesar de sua largura imponente.

Não, correr definitivamente não é uma boa opção.

É possível sentir o olhar dele te corroendo, seu poder parece físico, tão denso que pode ser tocado no ar.

Você não possui informações ou coisas de valor, então talvez o vença pelo cansaço quando ele perceber que não conseguirá nada. Que serventia você teria à Primeira Ordem, afinal? Você não tem sequer uma habilidade útil como escrava.

—Ah, garotinha.... –A voz saiu através de um modulador, o timbre era tão sombrio que você congelou de medo— Mal acordou e já está tão ansiosa para descobrir sua tarefa.

Seus olhos se arregalaram. Você tinha ouvido os rumores de que Kylo Ren pode ler pensamentos. E aí estava a prova viva, te fazendo sentir mais vulnerável do que nunca.

A porta se fechou atrás dele.

—É ainda mais fácil quando são tão altos e patéticos quanto os seus. Mas você tem razão, você seria inútil à Primeira Ordem, é a mim que você servirá.

Seu sangue parou nas veias.

Em passos pesados contra o chão de metal ele se aproximou e ficou a um braço de distância. Você tentou recuar mas seus membros estavam paralisados, como na floresta. Sua garganta estava sendo apertada o suficiente pra você não conseguir respirar. A Força, você pensou. Você tentou com tudo o que podia contrair seus músculos e se libertar, em vão.

A máscara se inclinou em direção aos seus pés descalços e subiu pelas suas pernas, passando por seus quadris, sua barriga, seus seios, seu pescoço até finalmente repousar em seu rosto. A criatura estava te avaliando? Será que... Não, não pode ser. Dentre tantas pessoas no universo ele realmente escolheria você? Ele não poderia pagar alguma profissional para isso? Quem esse desgraçado pensa que é?

Seu rosto se contorceu numa carranca de nojo. Já que você não conseguia falar, sua mente disparou as piores maldições que você pode se lembrar, mas se ele ouviu, não demonstrou.

Sua visão começou a escurecer devido a privação de oxigênio.

A Força se dissipou, você desabou no chão tossindo e sugando ar como se tivesse se afogando. Você se encolheu e tentou massagear a garganta. Seu corpo ardia em cada fibra. Duas mãos grandes te levantaram pela gola do vestido e te chocaram contra uma parede próxima. Suas costas e cabeça doeram ainda mais com o impacto. O vestido subiu quase revelando seu sexo, o ar frio fazendo suas coxas expostas arrepiarem.

Filho da puta, desgraçado!

Você se debateu, socou-o no peito, chutou suas pernas, amaldiçoou, mas nada pareceu o incomodar. Quando suas forças chegaram ao fim ele riu. Você nunca imaginou que poderia odiar tanto uma risada.

A máscara se aproximou do seu ouvido, a estática quase vibrando em sua pele.

—Cuidado, garotinha, eu posso fazer isso doer.

Novamente a força te paralisou, o peito amplo de Kylo esmagou você contra parede como uma rocha. As mãos enormes desceram pelas suas coxas e subiram acariciando sua pele e levantando o vestido. Antes que você pudesse gritar, uma delas tapou sua boca.

—Quieta.— Ele disse sem emoção enquanto esfregava a ereção em sua barriga. Para sua infelicidade parecia enorme. Não seria difícil fazer doer.

Kylo bufou, certamente tendo escutado seu pensamento. —Quanto mais você tentar lutar, pior será... Você não quer tornar isso difícil, quer?

Você negou com a cabeça, seus olhos estavam umedecendo com o desespero. Você repete para si mesma que quanto mais rápido tudo terminar, melhor. Você fará o que é preciso antes de dar um jeito de fugir.

—Isso é o que vamos ver.

A mão deixou sua boca enquanto ele rasgou seu vestido ao meio. O tecido escorregou pelo seu corpo e caiu no chão, revelando sua figura completamente exposta. Você corou, vergonha e medo brigaram internamente por mais e mais espaço. Você fechou os olhos para tentar se imaginar em outro lugar, talvez dessa forma seja mais simples passar por esse pesadelo, mas você duvidou.

Com ambas as mãos Kylo começou a amassar seus seios. Um estranho prazer indesejado se acendeu em você quando ele rolou os mamilos já rígidos entre os dedos indicador e polegar.

Uma das mãos desceu até seu sexo e espalhou suas dobras. Você segurou um prazer vergonhoso causado pela textura das costuras da luva em sua carne macia. Os dedos começaram a explorar com agilidade ao redor do clitóris. Você fez de tudo para bloquear o desejo crescente, mas nada funcionou, seu corpo não era tocado dessa forma há muito tempo e em minutos você estava arfando e mexendo os quadris sutilmente para buscar mais daquele toque.

—Já tão molhada... O que será que os habitantes do seu planeta iriam pensar se a vissem agora, garotinha desprezível?—A luxúria era perceptível mesmo através do modulador.— Seria um costume local se comportar como uma putinha?

Mais vergonha esquentou suas bochechas, você jogou o rosto para o lado esperando se fundir na parede, seu corpo estava te traindo ridiculamente, você já não sabia se poderia segurar as lágrimas por muito tempo.

—Olhe só para você, doendo por mim tão descaradamente... Você me enoja.— Disse Kylo sussurrando, aumentando a pressão em seu clitóris com uma mão e apertando seus seios com outra.

Você tentou protestar, mas era inútil. Não adiantaria mentir já que nem sua mente era segura. Ele estava certo, por fim. Que outro tipo de pessoa ficaria excitada nessa situação? Somente alguém como você, alguém desprezível. O reconhecimento veio acompanhado de lágrimas quentes em suas bochechas, entre suspiros mal contidos.

—Isso mesmo, boa garota.— A frase saiu como um gemido, inesperadamente sua boceta se contraiu em resposta a essa espécie de elogio e você se repudiou mais ainda.

A mão que estava em seus seios subiu até a sua boca, cobrindo-a quando dois dedos grossos entraram na sua boceta. Você gritou e soluçou contra o couro, dor e prazer se chocaram numa mistura vexaminosa.

Os dedos se curvaram dentro de você e a palma acolchoada massageou seu clitóris. O prazer era intenso e doloroso, você sentiu seu orgasmo sendo puxado rapidamente. Suas paredes latejaram nos dedos dele, suas lágrimas brotando pesadas, você tentava se contorcer para não gozar, pensava em coisas horríveis, no seu planeta destruído, nas explosões repentinas. Não adiantou. Ele sabia.  Não havia outra razão para te levar à beira do precipício além de te humilhar profundamente. Ele estava sendo cruel de propósito.

Quando você estava prestes a gozar, ambas as mãos se afastaram, você gritou com a sensação de abandono tão repentino, se seu corpo não estivesse paralisado você teria arqueado suas costas em direção a Kylo violentamente. Deuses, como era possível sentir tanta repulsa e desejo ao mesmo tempo? Seu núcleo se apertou no vazio pela negação do orgasmo, suas lágrimas se transformaram em soluços.

—Você terá que implorar se quiser gozar, vadiazinha. —O sorriso por trás da máscara era audível.

Você reuniu todas as forças para responder, sussurrando trêmula, com a cabeça para trás apoiada na parede, cansada e com olhos semicerrados.

—Eu nunca vou implorar nada para uma criatura que é covarde demais até para me olhar nos olhos.

Kylo ficou quase imóvel. Os segundos seguintes pareceram uma eternidade.

O único som no quarto era o das respirações, a dele modulada e constante, a sua ofegante e entrecortada, uma amostra de seu esgotamento. Kylo finalmente se movimentou com um passo para trás. Você sentiu mais uma vez o olhar da máscara te memorizando: nua, corpo preso na parede, rosto vermelho, peito arfando. Uma verdadeira bagunça de suor reluzente e lágrimas.

Você devolveu o olhar, apesar de sua posição humilhante e quase sorriu com essa pequena vitória de tê-lo desestabilizado.

Mas logo se arrependeu, quando a Força se dissipou de você, te levando direto ao chão pela segunda vez, antes da criatura se agachar na sua frente, enrolar os dedos no seu cabelo e puxá-lo, guiando sua cabeça para cima com força suficiente pra arder seu couro cabeludo. Você gritou e tentou tirá-lo pelo antebraço, mas isso só aumentou a intensidade do aperto. Rapidamente você parou de lutar, choramingando de dor.

—Eu avisei que se você me desafiasse seria pior. —A mão saiu do seu cabelo para acertar um tapa doloroso em seu rosto, você mal pôde ver o movimento. Estrelas salpicaram sua visão e o gosto do sangue cortou seu paladar. A picada do couro ardeu em sua pele, e por incrível que pareça a sua boceta latejou, relembrando sua necessidade, seus olhos se arregalaram em surpresa perante sua própria reação. Antes que você pudesse recuperar o foco o lado oposto do seu rosto foi atingido com ainda mais raiva. A dor te entorpeceu, saliva e sangue ameaçaram escorrer no canto do seu lábio inferior mas você os capturou com a língua. Sua cabeça estava zunindo, você mal pode distinguir o que a criatura estava dizendo. Tudo parecia girar.

—Você gosta disso, não é, vadia? Você quer ver meu rosto? Quer olhar para mim enquanto eu te fodo? Como quiser.—A voz era tão carregada que pareceu arranhar sua carne.

Em meio à confusão mental você viu quando Kylo removeu somente as vestes externas, ainda abaixado como um predador. Mesmo sem elas ele parecia enorme. Quando o tecido denso atingiu o chão, as mãos alcançaram as laterais da máscara desprendendo-a e puxando para cima. O baque sólido do objeto contra o chão te fez encolher, assim como a realização de que Kylo Ren é um humano!

Bem mais jovem do que você esperava, por sinal. Sua respiração ficou presa com a visão daqueles olhos âmbar malignos bem diante dos seus. Sem raciocinar você olhou os detalhes do rosto pálido à sua frente, os lábios eram rosados e carnudos, sardas salpicavam a pele, o cabelo preto caía em ondas suaves. De certa forma você se sentiu aliviada por ele não ser uma aberração. Na verdade ele era até bonito.

Porra. Porra. Porra. Que diabos você acabou de pensar?

O rosto dele se contorceu, ele se levantou e começou a mexer na calça para expor a ereção enorme gotejando pré-sêmen. Mais uma vez você tentou se debater mas estava presa, sua mandíbula dolorida pelos golpes foi mantida aberta pela mesma influência invisível.

—Cumpra seu dever e chupe esse pau como a boa prostituta que você é. —A voz natural dele parecia um sussurro à distância, em nada lembrava o som sinistro do modulador. Rapidamente o membro passou pelos seus lábios direto à sua garganta. Você fechou os olhos e tentou morder, sem sucesso, a Força era implacável. Você engoliu contra ele e Kylo gemeu baixo e rouco.

—Nem pense nisso, putinha. Mostre ao seu mestre o que essa boca foi feita para fazer. E é melhor você olhar para mim, exatamente como queria. —Uma mão se entrelaçou no seu cabelo e deu um tranco. Seu grito de dor foi abafado pelo pau dele, seus olhos eram uma nascente quando você os abriu e o encarou.— Lembre-se que será pior se não me obedecer.

Você se esforçou para chupar o comprimento grosso sem engasgar. Ele começou a ditar um ritmo rápido, soltando pequenos grunhidos através respiração desleixada.

Sua mandíbula estava dormente, os barulhos que escapavam da sua garganta eram horríveis. Mas talvez tenha sido o olhar dele, ou a forma como ele passou a acariciar seu cabelo. Ou seu quase-orgasmo roubado recentemente. Talvez a junção de tudo, você não sabia ao certo o quê, mas algo fez sua boceta se contrair e seu clitóris clamar por atenção, suas coxas se apertaram para gerar atrito.

Na sua mente você tentava se convencer de que seria mais fácil fazer tudo o que é necessário sem pensar demais. Mesmo sabendo que o maldito calor que se acumulava entre suas pernas era qualquer coisa, menos necessário.

A sensação fantasma pressionou seu clitóris em movimentos circulares. Esse uso da força te surpreendeu. Você gemeu contra o pau entrando e saindo da sua garganta, sem tirar os olhos de Kylo, e ele sorriu parecendo hipnotizado pela sua imagem abaixo dele: saliva ensanguentada vazando da boca e pingando nos seios, garganta dilatada recebendo seu membro, olhos molhados, inchados, e alguns fios de cabelo grudados na testa pelo suor.

—Você fica tão bonita assim, prostituta.— Ele suspirou com a mandíbula frouxa. A sensação no seu clitóris estava cada vez mais deliciosa, o prazer era insano, você fervia por dentro. Você chupou com mais vontade, Kylo rosnou de prazer, a cabeça levemente inclinada para trás.

Você deveria estar envergonhada, isso era repulsivo. Mas a medida que seu orgasmo se aproximava menos você se importava e com mais dedicação você o chupava, já quase sem fôlego.

Você só precisa gozar!

Mais uma vez você estava quase lá, seu corpo se contraiu com o aumento da sensação avassaladora crescendo em seu núcleo. Só mais alguns segundos e finalmente viria. Foi quando todas as sensações sumiram de você. Kylo se retirou da sua garganta e você gemeu sem ar. Ele estalou a língua e balançou a cabeça negativamente.

—Vagabunda desesperada... Como eu disse, você terá que implorar pelo que quer. —Cada palavra que o deixou era triunfante, a dor de dois orgasmos negados te atingiu como uma pedra.

Mesmo com o corpo desgastado e com a mente fervilhando de vontade, você não daria isso a ele. Você não imploraria.

Ao invés disso, você soluçou um "desgraçado" quase inaudível, antes de ser suspensa na parede, seus pés flutuando e quadris nivelados com os de Kylo. O rosto dele se enterrou entre seu ombro e pescoço, e ele se esfregou ali, respirando seu cheiro e chupando o caminho até sua clavícula. Arrepios percorreram seu corpo inteiro. Isso não estava ruim, você até relaxou um pouco com a sensação.

A cabeça do pau dele se alinhou com a sua entrada, sua boceta encharcada se contraiu. Ok, você não quer implorar, mas certamente deseja Kylo Ren dentro de você mais do que tudo.

—Sorte a sua, vadiazinha, que eu estou esperando há horas para te foder. Não estava em meus planos fazer isso nesse quarto, mas você me provocou tanto...— Um impulso curto fez com que os primeiros centímetros entrassem, você mordeu o lábio para segurar um gemido. —Uma coisinha tão atrevida...— Ele continuou, as palavras te derretendo de dentro para fora. Mais um impulso e vocês dois gemeram juntos.— E tão apertada... Como eu poderia resistir?— Ele grunhiu e se enfiou inteiro na sua boceta. Você gritou com a sensação de estar mais preenchida do que acreditava ser possível. Kylo soltou gemidos de aprovação baixos. Quando você se acostumou com a invasão, os quadris dele começaram a se mover.

De um jeito muito gostoso, por sinal, apesar da sensação de estar sendo dolorosamente separada ao meio.

Kylo se afastou do seu pescoço e capturou seu olhar, numa expressão de vitória em meio as investidas. Você entendeu que deveria olhá-lo de volta e assim o fez, sem pudor algum, deixando os gemidos escaparem através dos lábios entreabertos enquanto o olhar dele te devorava. Sua boceta o apertava, encantada com o tamanho e a grossura. Kylo rosnava a cada contração. Isso estava cada vez melhor, seu prazer inebriando seu cérebro como se fosse a única coisa importante.

A Força te liberou e ao invés de se afastar, você se viu enrolando as pernas na cintura dele e movendo seus quadris, em seguida se segurando naqueles ombros largos, puxando-o para mais perto.

—Isso mesmo, eu sei que você está adorando, prostituta... Me diz, você vai ser boa para mim? Vai implorar para gozar no pau do seu comandante?— Ele sussurrou contra seus lábios, a testa apoiada na sua, uma tempestade de desejo em seus olhos dourados.

Tudo em você gritava sim, mas você ainda tinha um resquício de orgulho, e então negou com a cabeça suavemente, dessa vez sem conseguir desviar os olhos daquela boca perfeita. Droga, você queria tanto beijá-lo, ele estava tão perto. O pau dele atingiu seu colo do útero e você soltou um grito com a nova sensação. Os impulsos estavam cada vez mais fortes.

A Força voltou a pressionar seu clitóris. Você foi levada a outro plano de prazer, era indescritível o quão bom aquilo estava sendo. Ele se aproximou ainda mais. Você precisava gozar, precisava beijá-lo, precisava de tudo dele.

— Então implore para mim, garotinha. — Você sentiu os lábios dele roçarem os seus numa breve provocação. Seu núcleo queimou, suas unhas apertaram as vestes negras que cobriam os bíceps, seu sangue se tornou lava e você sucumbiu à sensação arrebatadora de prazer que ele estava te proporcionando.

Foda-se, você faria tudo o que ele pedisse.

—Por favor... Me deixe gozar, comandante, não pare. Por favor, eu preciso!

Você tentou capturar os lábios dele como recompensa. Mas ele riu e se afastou, sem perder o ritmo punitivo dos quadris. Você o encarou novamente e viu um raio de ódio cruzando aquela tempestade.

—Boa garota... Mas agora é tarde demais.

— O quê?

Seu corpo foi de encontro a parede violentamente, os impulsos ficaram explosivos. Você passou de gemer a gritar. Kylo murmurou coisas ininteligíveis e disparou jatos quentes dentro sua boceta, a expressão era de luxúria e raiva intensas. Seu próprio orgasmo começou a ser construído e estava no ponto de não-retorno. Você chocou seus quadris contra os dele, a sensação corroeu seus músculos e te dominou, finalmente, finalmente alcançando o tão desejado ápice.

Mas Kylo se retirou por completo e te deixou cair no chão pela última vez, se contorcendo sozinha de prazer dor.

Suas paredes se contraíram no vazio em frustração, seu clitóris inchado palpitou pela ausência de contato. O chão frio contra sua pele quente e nua foi revoltante, assim como seus soluços de ódio. Seu útero torturado pareceu se partir em centenas de pedaços desgastados pelo cansaço enquanto seu orgasmo arruinado atravessava você impiedosamente.

Mesmo com a visão embaçada pelas lágrimas você tentou captar o olhar de Kylo.

—Por que você fez isso? Eu fiz o que você pediu, seu desgraçado!

Ele te olhou erguendo uma sobrancelha, guardando o pênis e recolocando a máscara e as vestes, como se você fosse um inseto insignificante no chão.

—Alguns soldados vão lhe trazer roupas novas e você será guiada aos meus aposentos, onde ficará pelo tempo que eu quiser antes de te abandonar em algum planeta deserto.

Você sentiu a mistura pegajosa vazando entre as suas pernas, incrédula e envergonhada.

Em direção a porta, já aberta, Kylo lançou um último olhar por cima do ombro. —Até lá, seja uma boa garota que não será tão ruim assim.

Ele saiu e a porta se fechou, te abandonando no oceano sem fim da sua humilhação.


Tags
4 years ago

Vaidade, glória, poder (Kylo Ren X Leitora)

-Resumo: Não tem resumo, isso foi só um pensamento aleatório.

-Alertas: Insinuação sexual, insinuação de violência, exibicionismo leve.

-Palavras:1090.

Paredes negras, chão negro, uniformes negros, trono negro. Seu luxuoso vestido cor carmim era o único contraste no mar de escuridão nessa ala da Primeira Ordem. Aos pés do Líder Supremo, você sentia todos os olhares em você. Com a cabeça apoiada na coxa torneada encoberta de couro, seu desprezo pelas dezenas de oficiais à mesa na sua frente e sua devoção ao Comandante eram claros como água.

No chão, você girava seu punhal -sua arma de estimação favorita que custou alguns milhões de créditos da Primeira Ordem- como um brinquedo, desinteressada. Seus anéis e pulseiras cravejados de pedras raras cintilavam graciosamente com seus movimentos delicados. Eram dignos de uma rainha e você não se importaria em manchá-los de sangue, mataria cada um desses oficiais em segundos se quisesse, como fez com milhares de infelizes que cruzaram seu caminho. Vermelho é sua cor favorita, por sinal. E a do seu mestre também. A única coisa que importa é estar com ele: seu mestre, amante e senhor, Kylo Ren.

A medida que a reunião avança, você suspira de tédio. Você raramente tinha algo a acrescentar, mas se Kylo a queria exibir assim, aos pés dele, você o faria sem questionar e seria devidamente grata.

Mesmo não sendo sensível à Força, você tem certeza de que ele se delicia com os pensamentos dos oficiais sobre o quanto eles também querem te possuir. Kylo se orgulha de tê-la como sua fera particular, que se curvou de bom grado perante sua força implacável.

De fato, você o idolatra, que outra mulher teria o privilégio de se por aos pés do homem mais temido da galáxia? De ser reconhecida como seu brinquedinho pessoal enquanto vocês transam como loucos em cada canto do universo? Servi-lo era sua maior honra desde que você se deixou ser capturada. Não foi difícil te localizar, bastava seguir o rastro de sangue que você deixava por onde passava. Mas ser pega? Somente se você quisesse.

E você quis, a obsessão do Líder Supremo por você tinha despertado um certo interesse.

Considerando ao redor, você não fazia nem ideia do que se tratava a reunião. De qualquer forma, descobrir não estava em seus planos. Se você também usasse uma máscara poderia dormir ali mesmo, seria uma forma tranquila de passar por essa chatice antes de ter a atenção do Líder Supremo exclusivamente para si, como você merecia e aguardava todos os dias.

Podemos providenciar uma máscara se você quiser, garotinha, por mais que eu prefira admirar esse seu rostinho constantemente.  

A voz invasora em sua mente te fez sorrir. Tão perigoso e sedutor... Você adora quando ele te provoca em público. Ele captou seu desejo, mas você sabe que se quisesse mesmo uma máscara ele já teria te dado antes que você pedisse. Com ele, você tinha tudo o que queria num estalar de dedos.

Você mordeu o lábio e respondeu mentalmente que prefere que todos te vejam para que seu rosto fique gravado nas memórias desses inúteis para sempre.

Como quiser, querida.

Você. Uma assassina a sangue frio temida por onde passa, a mulher cuja presença silencia qualquer ambiente. A prostituta perversa do líder supremo, cobiçada por todos, mas pertencente somente a ele. Naqueles lábios era "querida".

Você sentiu um quase sorriso surgindo na voz que só você podia escutar. Ele faz isso porque sabe que é ainda pior do que você. Ele está acima de qualquer um, na verdade, o poder irradia dele como ondas solares, um verdadeiro Rei. O mais forte, o mais poderoso, e sem dúvidas o mais bonito. Mas ninguém saberia, ele jamais revelou o rosto a qualquer outra pessoa. Somente a você, porque é especial. Os oficiais à sua frente juram que você se deita com uma criatura horrenda todas as noites.

O pensamento te divertiu. Sem se importar com os olhares, você começou a beijar a coxa de Kylo e esfregar sua bochecha no couro como um gatinho. Seu batom, também vermelho, permaneceu impecável, um dos mimos luxuosos que sua posição te dá acesso.

E como seu comandante é lindo. Se ele fosse seu amante comum, talvez você fosse até gentil ao matá-lo.

Seu monólogo mental fez ambos rirem silenciosamente. Suas unhas como garras acariciaram os detalhes do seu punhal e subiram pelos joelhos dele.

Você sentiu ele murmurar enquanto apreciava a sensação. A reunião está finalmente começando a ficar divertida.

Você acha mesmo que poderia me matar, garotinha tola? Acha que teria alguma chance contra mim?

Você sabe que não, em qualquer universo você seria partida em duas sem que ele se esforçasse muito. Você já o havia testado algumas vezes e sempre acabava em sexo violento. Mas ele gosta do seu atrevimento em continuar ponderando.

Eu poderia tentar quantas vezes quiser, mestre. Você lambeu os lábios e sorriu capturando a fenda da máscara com o olhar, ciente de estar sendo observada de volta. Uma mão de couro te guiou pela coleira de cristais ajustada na sua garganta até você se levantar em seus saltos afiados contra o chão e se sentar de lado no colo dele, uma perna depois a outra, como um felino gracioso. Você repousou quase como uma cleópatra: pernas cruzadas sobre as coxas grossas, descansando lateralmente no braço do trono. Saltos balançando no ar. Seu vestido se espalhando nas vestes escuras de Kylo era como sangue sendo derramado no vazio. O calor dele te envolveu deliciosamente. Você se derreteu sem pudor algum naqueles músculos maciços com um suspiro audível por toda a sala.

Os oficiais estavam acostumados com esse exibicionismo, mas não podiam evitar de ficarem chocados com a ousadia de ambos. E vocês se deliciavam a cada vez como se fosse a primeira. Afinal todos os seres vivos sabem que não há hora e nem lugar para ceder aos caprichos do Líder Supremo.

Você apoiou a cabeça num dos ombros largos e ficou ali, saboreando a sensação de ser a mulher mais poderosa da galáxia. A mão de couro te acariciando na cintura como um troféu, arrepiando sua pele e antecipando o que viria mais tarde. A ereção enorme dele te pressionando era evidente. Você sorriu para os uniformizados desconcentrados à sua frente, o veneno e o poder escorrendo pelos lábios como ácido pingando em seus cérebros subordinados.

Você e Kylo Ren formavam uma áurea tremenda. Preto e vermelho, perigo e sedução, sexo e violência, ternura e força, ódio e paixão corrompendo o trono sagrado. A imagem era pesada e falava por si só, um rei e uma rainha insanos: a pintura perfeita do caos.


Tags
4 years ago

Pensamentos impróprios (Kylo Ren X Leitora)

-Resumo: você é uma jovem médica que tem uma queda por Kylo Ren.

-Alerta: linguagem explícita, ambiente hospitalar, má conduta médica, voyeurismo. Paciente!Kylo Ren X Médica!Leitora.

-Palavras: 502.

Cuidar da recuperação do Líder Supremo era uma responsabilidade e tanto para uma médica recém formada. Mas você poderia lidar com isso, certo?

Tudo bem que ele era o cara mais atraente que você já viu e... —Não, nada de pensamentos impróprios, dizem que ele é capaz de ler mentes. —Você repetiu para si mesma enquanto caminhava em direção ao quarto, localizado no fim do corredor.

Você abriu a porta e... Porra! Você não estava preparada para essa cena! Sua mente saiu em disparada quando você se deparou com o Comandante deitado em seu leito, sem camisa, o corpo enorme ocupando quase todo o espaço, coberto somente da cintura para baixo com lençóis finos.

Com a mente perdida em excitação, medo e curiosidade você se aproxima, passos lentos ecoando no chão enquanto admira essa obra de arte. Graças a Deus ele está dormindo, ao menos assim você pode pensar o que quiser sem que ele te estrangule usando a Força.

Mesmo com as marcas de cicatrizes e ferimentos de guerra, alguns ainda abertos, ele parecia uma escultura perfeita em mármore, moldada em músculos amplos e fortes. O peito subia e descia lentamente com a respiração, os músculos do abdômen ondulavam com suavidade e os bíceps se contraíam levemente com os espasmos do sono. Mas o mais impressionante era seu rosto.

Você não conseguia parar de chegar perto, sua respiração quase falhando.

A visão era privilegiada: muitas pintas e sardas contrastavam com a pele pálida e davam um ar angelical que ia contra tudo o que você já tinha visto nele. Seus cabelos tão pretos quanto a noite espalhados pelo travesseiro eram uma moldura incrível. O nariz longo, aquilino, configura um desenho único, sem falar nos lábios, carnudos, macios e rosados... Uau, Kylo Ren era um homem e tanto! Era exatamente o tipo de cara que faria você abrir as pernas facilmente sem pensar duas vezes.

O que você não faria para tocar esses músculos, beijar esses lábios perfeitos, deslizar suas mãos pelas madeixas grossas e deixá-las afundarem... De repente você estava se imaginando montando o rosto dele ali mesmo, a língua dele quente e molhada explorando a sua boceta com habilidade, você ofegante gemendo o nome dele enquanto suas unhas afundam e bagunçam as ondas negras que você tanto sonhava, ditando seu ritmo com o balanço dos seus quadris naquela boca incrível.

Você precisava tocá-lo agora mesmo. Nem que seja por um segundo, só o suficiente para sentir a pele macia e o calor dele na ponta dos seus dedos antes de você usá-los em si mesma mais tarde.

Quando você chega a milímetros de distância uma mão enorme se ergue subitamente e segura seu antebraço inteiro com uma força surreal. Um par de olhos castanhos se abrem furiosamente e te encaram com uma mistura de ódio e desejo. Os lábios se contraem em um sorriso malicioso, e a voz que sai deles te derrete como uma vela:

—Se eu fosse você, doutora, tomaria mais cuidado com esses pensamentos.


Tags
4 years ago

Cumpra sua promessa (Kylo Ren X Leitora)

-Alertas: linguagem explícita, invasão de propriedade, insinuação de violência, masturbação, uso de algemas, consentimento duvidoso, submissão/dominação leves.

-Resumo: você está sozinha em seu quarto quando um estranho invade a sua casa.

-Palavras: 2514.

Você não era boa em dormir cedo. Mesmo com o clima fresco e seu pijama favorito, o sono não vinha. Nem mesmo quando você apagou todas as luzes, deixou seu celular carregando na bancada no canto esquerdo do quarto e se aconchegou debaixo dos cobertores nenhuma centelha sequer de sono te atingiu. Você se revirou na cama, entediada.

Merda.

Você respirou fundo e olhou para alguns de seus livros. Não era a primeira vez que você fazia isso: se levantar da cama de madrugada depois de um bom tempo tentando dormir e pegar seu livro favorito na prateleira, cuja história era sobre um homem poderoso, chamado Ben, que dominava uma galáxia distante. Tudo bem que ele era o vilão, mas era um homem muito bonito, e você não podia deixar de se sentir atraída pela imagem que a descrição da aparência dele no livro pintou em seu cérebro (afinal você sempre teve uma queda por caras maus de cabelo longo).

Você sabia exatamente em qual página abrir, qual parágrafo ler, aquela linha exata onde ele e a sua ex-inimiga transam após derrotarem juntos o Líder Supremo. Então, com a ajuda da luz fraca que vinha da janela, você iniciou a leitura pela milésima vez.

Automaticamente, você se imaginou sendo ela. Enquanto lia, sua mão rapidamente deslizou até seu sexo e começou a provocar seu clitóris. Na sua imaginação era você quem os braços fortes de Ben envolviam, era seu corpo pressionado pelo dele contra o chão. Era a sua pele suando pelo contato, arfando enquanto ele socava mais fundo, mais rápido, mais forte, até que…

Um barulho no andar de baixo.

Você entra em alerta instantaneamente, e seus movimentos travam. Não podem ser seus pais, eles nunca voltam antes do amanhecer. Alguns segundos se passam em silêncio. Talvez o barulho nem fosse em sua casa, você ponderou. Mesmo assim você largou o livro e se encolheu na cama, com medo, ignorando seu núcleo dolorido. Você repetiu algumas vezes na sua mente que não era nada de mais.

Mas você ouviu de novo, e de novo, claramente sons de passos pesados contra o chão de madeira. Você estremeceu. Não, você não iria verificar, afinal era assim que as pessoas se davam mal, não é? Ou pelo menos é na maioria dos filmes.

Seu cérebro se tornou um caos quando ouviu uma voz masculina profunda ao longe:

— ….Não se parece com a descrição. Certo, segundo andar.

Os passos ficaram mais altos, subindo pela escada. Em pânico, você correu e agarrou seu celular. Com dificuldade, você conseguiu ligar o dispositivo, mas tão rápido quanto a tela acendeu, a porta do seu quarto se abriu. O ar saiu dos seus pulmões. Seus olhos percorreram as longas e grossas pernas à sua frente, o abdômen e peito largos, cobertos por um casaco comprido e denso, seu rosto pálido contrastando com as roupas completamente pretas e cabelos ondulados emoldurando uma expressão vazia.

Você mal teve tempo de respirar quando uma mão enluvada cobriu sua boca e a outra te girou de costas, firmando seu corpo contra o dele. Seu celular caiu no chão, você se debateu com todas as forças tentando gritar e se libertar, mas nada surtiu efeito. Cada grito foi contido, cada tentativa de soco e chute se perdeu no ar. Quando suas forças diminuíram, seus pulsos foram envolvidos habilmente por um objeto duro e gelado, unindo-os atrás das suas costas com um barulho característico. Algemas, você logo percebeu. O desespero te renovou, mas antes que você pudesse fazer qualquer movimento a respiração do invasor atingiu sua orelha.

—Eu não quero te machucar, embora eu não me importe se tiver que fazê-lo. Então fique quieta e não complique as coisas.— A voz era mais escura do que a noite lá fora.

Com os olhos arregalados, você encontrou o olhar dele pela primeira vez, por cima do seu ombro. Você viu somente duas íris marrons vazias de qualquer sentimento. Sua mente cedeu ao instinto de sobrevivência. Talvez, se você parecesse inofensiva o bastante, ele realmente não lhe fizesse mal algum. Com os movimentos restritos, você acenou com a cabeça o melhor que pode.

Ele te arrastou à sua cama e te empurrou, seu corpo caiu de lado. Você se revirou e soltou um gemido de desconforto, subitamente lágrimas brotaram em seus olhos e você pensou nos seus pais, nas suas amigas, nas pessoas de quem gostava. Sua mente vagou pelos rostos de cada um, se perguntando se agora era o seu fim.

E por quê? Por que isso está acontecendo? Por que logo você?

Você começou a soluçar baixinho e tentou encontrar o olhar do invasor em seu campo de visão, mas o notou vagando pelo seu quarto, revirando prateleiras e objetos aleatórios com desinteresse. Ele pegou seu celular do chão e enfiou no bolso.

Sem conseguir parar de chorar, você implorou com os olhos por qualquer sinal de piedade. E apesar de impassível, o olhar dele era confuso, pairando entre você e seu quarto, que não continha nada de especial. Ele saiu e rapidamente verificou os outros cômodos, estando ciente de que só havia você. Ao retornar ele se aproximou, respirando fundo. Você se deu conta do quão jovem ele era.

Entre os soluços, você perguntou, com a voz baixa e trêmula:

—O que você quer aqui?

Silêncio. Você sentiu o olhar dele pesando sobre você enquanto se revirava com dificuldade e se sentava na beirada da cama. Lágrimas solitárias escorreram pelo seu rosto vermelho e uma grossa mecha de cabelo cobriu um de seus olhos.

Você desviou seu olhar para o chão—Por que eu?— Mais silêncio. Com a voz ainda mais baixa, uma última tentativa. —Você vai me matar?— Foi uma pergunta estúpida, e você não sabia se queria mesmo ouvir a resposta.

O invasor foi em sua direção e se abaixou. A mão enluvada segurou seu queixo e te guiou para encontrar o olhar dele. Amedrontada, você o encarou de volta e o viu vagar pelos detalhes da sua face, descer pelo seu pescoço, e se demorar um pouco em seus seios antes de voltar aos seus olhos. Novamente seu corpo se arrepiou, contra a sua vontade. Você viu quando os lábios dele se curvaram num pequeno sorriso enquanto ele se aproximou ainda mais.

—Embora eu sempre faça o que é necessário, tenho certeza de que meu alvo não é você, garotinha.— A voz era seda em contraste com a afirmação.

O nariz dele roçou o seu numa descontração de mal gosto. Você fechou os olhos e soltou a respiração que não sabia que estava segurando. Graças aos deuses você não era o alvo dele, e não faria nada que te colocasse nessa posição.

Algo vibrou. Ainda com os olhos fixos em você, ele puxou o próprio celular do casaco com uma mão e usou a outra para cobrir sua boca novamente, um pouco mais amigável. Você não tentou lutar. O polegar dele roçou sua bochecha algumas vezes.

Nas restrições da sua visão você captou o seu livro ainda aberto naquela página em cima da cama, e se deu conta de que a imagem do vilão que você criou em sua mente era bem parecida com a do estranho invasor.

Você reparou um vinco entre as sobrancelhas dele enquanto ele falava ao telefone.

—Como eu supunha, você me passou a localização errada, só há uma garota aqui.— Uma voz ininteligível o interrompeu do outro lado da linha.

Você abaixou os olhos instintivamente para a mão que cobria sua boca. Uma mão tão grande. Sua boceta pulsou, relembrando sua necessidade. Mas rapidamente você afastou o pensamento. Ou pelo menos tentou.

—Tudo bem, eu aguardo.

Seu invasor guardou o celular e soltou sua boca, olhando ao redor com desinteresse, até que percebeu o livro em sua cama e o puxou com curiosidade.

—Você tem um bom gosto para leitura.— Ele disse.

Você não respondeu.

Droga, ele começou a ler aquele maldito parágrafo.

O calor da vergonha te atingiu e você abaixou a cabeça, sem graça. O cabelo servindo finalmente como aliado, caindo mais sobre seu rosto quente. Você ouviu o que pareceu ser uma risada baixa e o seu livro sendo fechado. Dedos longos percorreram do seu ombro ao seu pulso algemado. Arrepios novamente.

—Enquanto minha equipe verifica o que aconteceu, nós podemos nos divertir um pouco.— Ele curvou o corpo enorme na sua frente, te olhando dos pés à cabeça e se aproximando do seu ouvido. —Será que eu interrompi alguma coisa?

Calor e medo se alojaram abaixo do seu umbigo, ardendo como uma fogueira. Seus joelhos se apertaram. Você estava completamente vulnerável e ainda assim, seu corpo respondeu a ele.

Nãonãonãonãonão. Você se esforçou para negar que isso estava acontecendo.

—Você não deveria estar aqui… Eu não sou seu alvo, nem minha família, então por favor…— Sua voz era insegura, mas sincera —Me liberte e eu prometo que não contarei nada a ninguém.

Ele estava muito perto de você, as duas mãos agora espalhadas em ambas as suas coxas, e você era covarde demais para levantar a cabeça e dar a ele a chance de notar seu desejo vacilante.

Ele roçou o rosto no seu, aroma da pele te inundou instantaneamente. Aquele cheiro refrescante te despertou uma necessidade quase primitiva. Você percebeu que estava inalando profundamente quando a mão esquerda dele desceu da sua coxa para o seu joelho, seguida pela mão direita. Você finalmente ergueu a cabeça e o encarou, ele estava tão perto que seus lábios se tocariam com o menor movimento.

E você de certa forma queria isso, nos porões da sua mente.

Dessa vez havia algo naquele olhar, algo que você já tinha visto em outros homens: luxúria. Um leve sorriso apareceu nos lábios dele, como se tivesse percebido, então ele mergulhou a cabeça no seu cabelo, encontrando seu pescoço, e pressionou mais as mãos em seus joelhos, abrindo-os. Leves mordidas se espalharam pela sua pele, você tentando ao máximo impedir o prazer. Dedos enluvados se enfiaram por baixo do seu short largo diretamente pela sua calcinha encharcada e pararam ali, apenas fantasmando seu clitóris.

Os movimentos enviaram labaredas pela sua pele, suas paredes se contraíram. Você não conseguiu se conter, suas pálpebras fecharam e um gemido vergonhoso escapou dos seus lábios. Sua cabeça caiu para trás, liberando mais pele a ser explorada. Você sentiu a vibração de um riso contra o seu pescoço. As únicas palavras que você pôde pronunciar foram “por favor” mas nem você sabia se isso era um apelo para ele parar ou para ele continuar. A outra mão chegou aos seus seios por cima da blusa. Ele voltou os lábios macios ao seu ouvido e disse como um ronronar:

—Parece que havia algo inacabado por aqui, apenas deixe-me ajudar.— Os dedos dele pressionaram mais firmemente seu clitóris em movimentos circulares.

Puta merda, a voz dele era tão deliciosa.

Todo o seu corpo relaxou e caiu contra ele, buscando seu calor, seu contato, sua firmeza. Seu sexo se contraiu de novo, sua boceta querendo ser preenchida, e você começou a balançar os quadris, arrancando um gemido baixo e rouco de seu invasor. Ouvi-lo gemer por você tornou seu desejo crescente cada vez mais incontrolável, até que você se perdeu por completo.

Suas mãos unidas pelas algemas se contorceram, os nós dos dedos estavam brancos de tanto se apertarem diante o prazer de uma fantasia secreta: estar a mercê de um homem lindamente assustador como este, algemada, completamente entregue. E tudo o que você queria era se soltar e agarrá-lo pelo casaco, passar as unhas pelo peito dele e guiá-lo até seus lábios.

Inferno, como ele é lindo.

Tão lindo que você abriria as pernas em qualquer ocasião, como agora. Peito arfando, você já tinha desistido de qualquer pensamento que não fosse o de gozar. A mão que estava em seus seios vagou pelas suas costas e subiu até sua nuca para agarrar seu cabelo com força. Seus gemidos se intensificaram, sua boceta se contraiu, você queria tanto que ele tivesse entrado em você. Mas não importava, a pressão em seu clitóris era incrível, você estava quase lá.

—Isso… Goza para mim.— A frase foi quase um gemido, seu invasor parecia estar se divertindo.

Seus olhos se apertaram, você mordeu o lábio inferior, o cabelo foi puxado ainda mais, seu núcleo começou a se contrair e seu orgasmo veio com força, você estremeceu, gritou e ofegou enquanto se esfregava até o final.

Quando você se deu conta, seus pulsos já estavam livres das algemas. Seu invasor as guardou no casaco e te empurrou contra a cama, subindo por cima entre as suas pernas. Alguns segundos se passaram antes da sua consciência retornar e você perceber o que havia acabado de acontecer, mas a fraqueza pós-orgasmo e o choque da situação em si te impediram de protestar. Você conseguiu apenas observar aquele par de olhos enigmáticos, diante a iluminação azulada banhando suas ondas negras e sua expressão em pura calma, ele parecia quase etéreo. Os lábios estavam prestes a tocar os seus, quando o celular vibrou mais uma vez. O invasor ficou paralisado e você estremeceu. Todo o pânico voltou ao seu cérebro. Ele novamente cobriu sua boca de leve e puxou o aparelho. Vocês estavam tão próximos que dessa vez você conseguiu ouvir a voz do outro lado:

—Você estava certo, esse não é o local, saia daí o mais rápido possível.

Seu invasor bufou com desprezo.

—Sim, eu sei. Estou a caminho. Quando eu chegar tratarei esse problema pessoalmente.

—Ok, você mencionou que havia uma garota. Já sabe o que fazer. Essa é uma missão importante, elimine-a se ela o tiver visto.

Você começou a se sacudir mas a mão em sua boca te segurou com mais força.

—Não será necessário.— Você congelou na cama.— Ela estava dormindo.

—Certo, estamos no seu aguardo, senhor.

O invasor guardou o telefone e se levantou, liberando-a de seu peso e de seu aperto. Você se sentou à beira da cama, a incredulidade era evidente na forma como você o olhava. Ele ergueu uma sobrancelha e disse, sem emoção alguma — Eu te libertei, agora cumpra sua promessa.

Você não conseguiu responder, o medo ainda corria em suas veias. Você o observou indo em direção à porta e deixando seu celular na bancada. Ainda haviam muitas perguntas, de certa forma você não queria que ele fosse, mas era loucura. Sua mente era uma bagunça de vergonha, medo, alívio e confusão. Se ao menos você soubesse o nome dele… Ele obviamente não diria o verdadeiro, mas você precisava de qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa que pudesse lhe dar um fio de conexão.

—Espere!— Talvez você não devesse fazer isso, mas o raciocínio lógico não te alcançou. O invasor virou em sua direção, te olhando com curiosidade quando você disse seu nome.

—Me diga o seu… Por favor.

Ele te considerou por um instante.

—Kylo Ren.— Lançando um último olhar antes de fechar a porta. —Ainda não terminamos, garotinha.

E então ele se foi, e você estranhamente gostou de saber que ele voltaria.


Tags
Loading...
End of content
No more pages to load
Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags