se só tivesse uma cama no quarto, com qual dos dois você iria dormir de conchinha?
❝ Eu preciso mesmo escolher um? Porque me sinto confortável com a ideia de dormir de conchinha com qualquer um dos dois. Desde que não fosse uma noite quente, porque aí eu teria agonia de ficar muito perto, mas tirando isso... Aish. Pra não ficar uma resposta tão vaga, digo que dormiria com quem chegasse primeiro. ❞
♥: YOUR MUSE CRYING ABOUT SOMETHING
Tudo o que Jiwon queria e precisava naquele momento era fugir. Dos olhares, das conversas, das risadas, das pessoas. Queria passar o dia sozinho porque não iria conseguir fingir que nada estava acontecendo. Aquela sensação ruim vinha todos os anos, naquele mesmo dia, e era forte o suficiente para que Jiwon não lutasse contra ela. Se manter forte ou ao menos parecer forte era algo que fazia todos os dias, então naquele em especial se permitia explodir e simplesmente sentir. Chorava, em silêncio, tentando buscar na mente algo de tão ruim que tenha feito que explicasse o motivo por estar sendo tão castigado pelo que ou quem quer que fosse. Destino? Deus? A vida? Não importava, só sabia que era cruel. Ouvir a porta do seu atual esconderijo se abrir não foi o suficiente para que Jiwon se interessasse em saber quem havia entrado ali, na verdade, o rapaz sequer se movia porque estava ocupado demais preso em um transe só seu. Apenas quando sentiu a tal presença se aproximar que levou uma das mãos, rapidamente, até os olhos e o nariz na intenção de utilizar o breu do quarto para fingir que nada estava acontecendo. Inútil, o tom de voz rouco, quase desaparecendo, denunciava o quanto chorava. Se sentia patético, mas não esperou o homem mais velho lhe questionar para dizer o que estava pensando porque, felizmente, a relação de ambos se baseava em confiança. ❝ —— Não consigo. ❞ fungou, deixando uma risada forçada escapar dos lábios enquanto permitia que o olhar embaçado voltasse para as mãos machucadas de tanto socar a parede mais próxima. Já não sentia dor, apenas o oxigênio que parecia queimar os pulmões a cada segundo que respirava.❝ —— Não dá pra ignorar que hoje seria o aniversário dela. Como eu me acostumo com isso agora? Antes só precisava ir até a casa dos pais dela entregar o presente e ver aquele sorriso, agora eu vou ver um túmulo e é isso? Acabou? ❞ apoiou o cotovelo em um dos joelhos, permitindo que a mão tocasse a boca por alguns segundos apenas para que pudesse manter aquele silêncio torturante por mais tempo. Odiava se questionar quando aquele era o assunto, odiava não ter uma resposta, odiava sentir que poderia ter feito mais e, mais ainda, odiava desejar ter estado naquele carro.❝ —— Eu não quero sair daqui. Tenho a impressão de que vou ligar a televisão e vou ver noticiarem a morte dela... ❞ pela primeira vez, permitiu que o olhar procurasse o do outro rapaz. Não fingia não chorar porque àquela altura seria perda de tempo, mas precisava falar em voz alta porque manter preso na garganta lhe sufocava. Engoliu a seco, em um suspiro fundo, e só então continuou contra a própria vontade.❝ —— ... Se isso acontecer, de novo, vou ter que encarar dessa vez e aceitar que ela morreu. E eu não consigo. ❞
Levou alguns segundos para raciocinar as palavras dele, visto que Sejun estava com 110% da atenção focada na faca em suas mãos que cortava rapidamente os vegetais para sua sopa. O moreno suspirou, a indecisão de como proceder frente aquela situação lhe conturbava a mente. Sabia que o certo a fazer seria não deixar Jiwon mexer em nada da cozinha - para sua própria segurança - mas não conseguiria vê-lo com aquela cara emburrada por muito mais tempo. — Ok, você me convenceu. — Limpou as mãos em uma toalha de prato antes de seguir até a geladeira e tirar vários sacos plásticos de dentro. — Façamos assim, você lava essas folhas e se conseguir não inundar a cozinha ou se machucar eu te deixo tentar mexer no fogão, pode ser? Ou você pode fazer uma massagem em mim enquanto eu cozinho, é mais seguro na verdade.
Logo que teve a atenção do outro em si, fez o que melhor sabia fazer quando queria ganhar alguma coisa e não tinha tanta certeza da resposta que teria em troca: sorrir. Quem visse aquele sorriso quase infantil que refletia até na meia lua dos olhos nem imaginaria que há segundos estava com a expressão de quem poderia matar alguém se isso lhe fosse divertido. ❝ —— É, eu sou bom nisso. ❞ brincou, ainda entretido com o caminho até a geladeira que o mais velho fazia. Quando viu o tanto de folhas, sua expressão mudou drasticamente. Estava surpreso. ❝ —— A gente vai fazer o quê? Alimentar coelhos? Impossível um ser humano comer tanta folha. ❞ ergueu as mangas do moletom e em um suspiro, se levantou de onde estava. Pelo menos aquilo poderia fazer, mas nada lhe impedia de brincar um pouco com a situação. ❝ —— Tá dizendo que não consigo lavar isso? ❞ semicerrou os olhos em sua melhor expressão falsa de chateação, mas abriu a torneira e começou a lavar os alimentos. Os movimentos de início eram um tanto agressivos, como sempre, mas os foi modulando aos poucos porque sempre que fazia algo errado, ganhava gotas de água aleatórias contra o rosto. ❝ —— Acho melhor eu só lavar as folhas, né? Vai que eu te faça uma massagem e sem querer quebre um osso seu. ❞
Jiwon precisava admitir que nunca havia gostado tanto de uma queda de energia como estava gostando daquela. Quem diria que uma noite escura poderia simplesmente se transformar em uma festa? De uma hora pra outra? Fazia tempo desde a última vez que havia jogado verdade ou consequência, tanto que esperava ansiosamente para que tanto a pergunta quanto o desafio fossem expostos - ainda que não importassem realmente: o Kim nunca escolhia verdade, de qualquer forma. ❝ —— E então? Quem vai ser a minha vítima? ❞ felizmente, não foi necessário esperar muito porque Daiyu lhe poupava os esforços da escolha. Aquilo seria melhor do que parecia ser, afinal, já que o desafio seria cumprido com alguém que já tinha certa intimidade. Quando a amiga chegou perto o suficiente, Jiwon precisou espalmar sem força a cabeça da mesma por alguns segundos antes de comentar, ❝ —— Parece que meu poste veio pela metade. ❞ ainda que logo depois a mesma mão fosse desviada para a cintura da menor, onde rodeou como se estivesse mesmo tentando visualizar um poste ali. Claro que não levava à sério, mas além do desafio, queria tentar deixar a mais velha ao menos um pouco sem jeito. Foi com o mesmo pensamento que uma das pernas se elevou à sua frente, permitindo que a lateral interna da coxa fosse roçada contra a extensão da perna que conseguia alcançar de forma a ir levantando aos poucos ( mas não o suficiente ) o vestido que ela usava e, ao fim do movimento, a puxasse mais para si a ponto dos corpos ficarem colados. Caso o bendito poste existisse, Jiwon quem se aproximaria, mas não teria o bônus que aquela situação teve: o rosto se aproximou do dela, o suficiente para que ambos os nariz se roçassem em um discreto beijo de esquimó. Até continuaria com a encenação se a música que tocava não tivesse parado, então em um ato divertido, a soltou para que pudesse fazer uma reverência aos risos como se tivesse acabado de terminar um show. ❝ —— Se nada der certo, viro um dançarino de pole dance humano e é isso aí. ❞
‘foi em um verdade e desafio e não foi legal. ela me lambeu todo além de eu ter ganhado um novo apelido. depois ainda todos acharam que estávamos namorando porque ela ficava me perseguindo e me chamando de namorido. eu quis morrer.’
❝ Então ganhou um beijo, umas lambidas e uma stalker? Que verdade ou desafio mais proveitoso esse que você jogou. E qual o fim que deu isso? Ela só acordou um dia, parou de te perseguir e seguiu a vida ou você teve que partir o coração da coitada? ❞
♗: YOUR MUSE FALLING ASLEEP WITH THEIR HEAD IN MY MUSE'S LAP.
Era mentalmente cansativo tentar colocar tudo o que sentia em ordem. A verdade era que não queria mais falar sobre sentimentos, nem naquela noite e nem nunca mais porque não os entendia. Um hábito terrível de Jiwon: fugia de tudo o que lhe era desconhecido e lhe assustava pelo mesmo motivo então era comum que fingisse não sentir. Passou anos escutando que uma mentira acabaria se tornando verdade se repetida mais de cem vezes. ❝ —— Não precisa fazer isso. ❞ uma das sobrancelhas foi arqueada quando sentiu o primeiro toque pelos fios de cabelo. Não que não gostasse do carinho, pelo contrário, só era acostumado a recebê-lo quando pedia para alguém, nunca por espontânea vontade. Tanto que sua primeira reação foi afastar o rosto, mesmo que o voltasse para posição original segundos depois em um visível arrependimento. ❝ —— Eu nem sei porque você ainda me escuta, hyung. Sinceramente. ❞ respirou fundo, derrotado, permitindo que o corpo fosse jogado de qualquer jeito contra a cama que nem sua era. Se arrastou para que a cabeça ficasse apoiada pelo colo do outro mesmo sem saber se tinha permissão para tal, assim seria mais fácil aproveitar do carinho sem reclamar do mesmo. Fazia tempo desde a última vez que havia se sentido acolhido.❝ —— Valeu. Te devo um cafuné. ❞ a voz já embriagada de sono desaparecia um pouco mais a cada nova palavra, tanto que ao fim da oração já não se encontrava mais desperto.
[text]: sorry to miss your call, what’s up? {sejun}
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 e aí, hyung.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 nem é nada tão importante.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 eu só queria saber se tem desconto na tatuagem pra pessoas que moram na mesma casa que você.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 só pra saber mesmo, sabe?
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 pesquisa rápida.
💘 …someone my muse has a crush on. HA
Por mais que às vezes (sempre) não pareça, Jiwon adquire crush nas pessoas fácil demais. Não que passe disso, porque geralmente não passa mesmo, mas sempre tem alguém que ele até cogita ter alguma coisa com em um futuro, seja ele próximo ou só mental porque ter ou não alguém já não é mais algo a ser almejado na vida do coreano. Antes tinha receio de viver sozinho e acabar assim, mas agora já até se acostumou com a ideia. De qualquer forma, consegue ver duas pessoas nessa situação, pelo menos no tempo atual: Woojin e Joohee, mas não faz nem ideia do porquê. Talvez arriscasse dizendo que é por causa da inteligência de ambos e da forma que eles conseguem o manter interessado em um assunto, seja ele qual for, mas nunca diria diretamente então nem precisaria se explicar e, por isso, não pensa sobre.
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〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 sabe, eu tava pensando.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 se a gente chegar nos 60 e ainda estivermos sozinhos, o que provavelmente vai acontecer mesmo.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 a gente deveria casar.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 coisa de bro, sabe?
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 só pra comer o bolo depois mesmo.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 e olha que isso é provar o quanto gosto de você.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 porque ia tentar não te esganar se te ouvisse roncar pelo resto da vida.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 ok, talvez sufocar um pouco com o travesseiro.
〔 ✉ ⇆ ‘ 2/3 머스킷티어 ⚔️ ’ 〕 mas nada com que você precise se preocupar.
‘ Você tem mesmo muitos talentos, Jiwon-ssi. ‘ tombou a cabeça para o lado, se permitindo moldar nos lábios o típico sorriso sem graça. Eram raras as ocasiões onde sorria abertamente, mas, por alguma razão, tendia a fazê-lo espontaneamente quando se tratava de Jiwon. A única diferença era que só se dava conta minutos depois de já tê-lo feito. ‘ Eu pareço um bebê ?! Omo, deveria ficar ofendida ou honrada por isso ? ‘ soltou sem muita seriedade tal comentário, forçando uma expressão caricata de surpresa. ‘ É, definitivamente as aparências enganam, meu caro. Até porque o bebê aqui entre nós já me comprovou isso. ‘ referia-se à ele, ainda que claramente Jiwon não fosse tão mais novo assim. Em contrapartida, Joohee tinha o espírito de uma senhora de sessenta anos, portanto, era no mínimo plausível compará-lo a uma criança de vez em quando. ‘ Ah, mas eu vi, sim ! Você não teve vergonha em exibir as suas habilidades para ninguém. ‘ dessa vez acabou por abrir um sorriso mais largo; deixando que os olhos se perdessem nas pequenas fendas meia-lua e que os perfeitos dentes em linha reta se evidenciassem. ‘ Sendo assim, topa ser o meu pole dance humano ? ‘ inquiriu, arqueando uma das sobrancelhas à proporção que apoiava a cabeça no ombo do mais novo para convencê-lo mais facilmente. Porém, logo se afastou, pensativa. ‘ Se bem que eu não sei dançar muito bem, seria ridículo. ‘ riu. ‘ O que eu deveria fazer ? Topless ? Não, não. Eu não ‘tô tão bêbada assim e definitivamente não tenho peito suficiente pra isso. ‘ falava consigo mesma ao passo que também falava com Jiwon. Sim, Song claramente estava bêbada, pois do contrário, jamais se permitiria dizer tais coisas em voz alta. ‘ Deveria beijar outra pessoa ? Mas quem iria querer me beijar? Eu nem sou atraente. Mas, bom, você acha que a Daiyu toparia ? Você toparia ? Pode ser sincero, não vou ficar magoada. I guess. ‘
Não esperava receber uma confirmação ou um sorriso em troca da brincadeira, mas sorriu de volta sem nem perceber que o fazia. Jiwon provavelmente nunca falaria isso em voz alta, mas gostava do sorriso de Joohee o suficiente para não se importar com o que precisava fazer para tirar um daqueles de seus lábios. ❝ —— Claro que parece. ❞ a fitou por um momento, como se para ter certeza do que responderia, mas nem hesitou para dizer. ❝ —— E sei lá, você faz parte das mulheres que querem parecer mais novas ou das que preferem parecer mais velhas? De qualquer forma, sua aparência combina com você. ❞ aquilo era um elogio, pelo menos soava como um na mente embriagada do coreano, mas Jiwon agia como se estivessem comentando sobre o tempo. Até tomaria mais um gole da bebida, mas quando aproximou a garrafa da boca e ouviu “pole dance humano”, precisou rir e fitar a mulher como se estivesse incrédulo. ❝ —— Fuck. Por um momento eu achei que tivesse falando sério. Vamos deixar esse lance de pole dance humano no imaginário mesmo. ❞ sabia que o encostar da cabeça pelo ombro era manha, mas indicou que não se importava com o toque quando permitiu que a lateral de seu rosto tocasse o alheio. Impedindo assim que ela se afastasse no momento seguinte. ❝ —— Na real, existem dois tipos de loucura. Fazer algo que você quer, mas não teria coragem e fazer algo que os outros nunca pensariam que você fosse fazer. Quando for pensar sobre isso, não usa um “o que eu devo fazer?”, mas sim um “o que eu quero fazer?” ❞ a voz se tornava mais baixa, como se tivesse contando algo particular. Não se importava em expor o que pensava, só não sabia se estava fazendo sentido porque quando álcool estava envolvido, sua mente mandava e sua boca sequer obedecia, tanto que riu no momento seguinte. Quando ouviu as últimas sentenças, porém. o mais correto a se fazer era continuar rindo ( era o que faria naquela situação se tivesse ao menos um pouco mais de juízo ), mas ao invés disso, só inclinou o rosto na direção do dela na intenção de aproximar ambos. Não muito, apenas o suficiente para que a pudesse olhar diretamente nos olhos. ❝ —— Você quer ser beijada? ❞
kim jiwon, xx, music shop attendant & dog f*ckin' lover. help me polarize, help me down those stairs is where i'll be h i d i n g all my problems. help me polarize, help me out. my friends and i, we got a lot of problems. you know where i'm coming from though ( i a m r u n n i n g ) to you all i feel is deny.
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