♧: Your muse playing with their hair.
Havia momentos que Sejun sabia que manter o silêncio era a melhor forma de confortar Jiwon. Por experiência própria podia dizer o quanto era doído os momentos em que as memórias de uma pessoa amada chegavam sem avisar, e quando encontrou o mais novo completamente calado aquela noite soube de imediato que algo estava errado. Não foi muito difícil conectar os pontos e chegar igualmente a uma conclusão do que estava o incomodando, por isso, assim que teve um momento a sós com o rapaz fez questão de dar-lhe um forte abraço e tentar lhe transmitir um pouco de conforto. Suspirou, o apertando forte uma última vez antes de soltar o jovem e limpar as lágrimas que escorriam pelo rosto dele. — Eu sei que é inútil falar, mas a dor diminui.— Não, a dor nunca iria sumir, mas com o tempo se aprendia a lidar com ela, a aceitá-la como uma parte de si.— Vai ficar tudo bem. Na medida do possível você vai se curar, e eu estou aqui por você, pode chorar, está tudo bem.— A destra acariciava os fios escuros, e podia dizer que sentia os soluços diminuírem conforme fazia tal coisa. Era sua forma de tentar se mostrar ali, talvez não fosse a melhor pessoa possível para confortá-lo, mas ao menos tentaria nem que isso custasse todo o tempo do mundo.— O hyung vai cuidar de você Jiwon, está tudo bem.
♟: Patching up a wound.
❝ —— Não se mexe, Jiwon. ° O mais novo estava com um corte no ombro e isso preocupava-o demais. Não pelo motivo, isso não importava para ela, mas pela forma como aquilo estava feio e iria piorar caso não fosse cuidado. Devido a dor, Jiwon contorcia as costas nuas toda vez que era tocado pelo algodão molhado em álcool e isso somente piorava sua situação. Por sua vez, o mais alto tentava ser cuidadoso, os dígitos deslizavam na pele ao redor quando não estava em posse do algodão apenas como um carinho e quando os remédios voltavam, fazendo com que a ardência se tornasse presente, ele dava uma pausa. ❝ —— Devia tomar mais cuidado, sabia? ° A voz era doce e mostrava o que realmente sentia; preocupação. Tendo limpado todo local, ele deixou que os dedos fossem os responsáveis por espalhar uma última pomada para depois esconder tudo embaixo de curativos. ❝ —— Você vai melhorar agora, só toma cuidado com o que faz por ai, huh. ° Deu dois tapas leves no ombro oposto e uma leve bagunçada nos cabelos negros antes de sair para guardar o kit médico.
trigger warnings apply!
been cheated on | been bullied | told a horrible lie | stolen something of value | overdosed on drugs | been drunk | passed out | cheated | bullied | !!! punched someone in the face !!! | been beaten up | broken a bone | been admitted to hospital | had a near-death experience | been drugged | done drugs | smoked | kissed someone you weren’t attracted to | bled severely | killed someone | had an attempt on your life | made an attempt on your own life | lost someone | loved someone | gone without food for over three days | gone without sleep for over three days | been tortured | been slapped by a parent | been abused by someone who should have loved you | had a panic attack | been in a car accident | had sex | had sex with a stranger | been raped | felt raped | passed out from pain | cried yourself to sleep | spent a whole day in bed | hurt yourself | taken your anger out on yourself | taken your anger out on someone you love | been used | used | been terrified | played a cruel game on someone | been dominant | been submissive | been forced to smile | been misgendered | felt too many things at once | laughed when you felt like crying.
Soltou uma risada com a imagem do outro amigo já dando pt, negando de leve para não sentir nenhuma tontura. “Não olhe pra mim, não vejo o dois terços tem tempo também.” Fez uma careta, mas logo suavizando a expressão. “Eu tenho né? Ai vendo você e o Minho. A Minji também, aquela mulher me mata. Só assim pra eu acreditar em Deus mesmo.” Gargalhou junto a ele, arqueando as sobrancelhas quando sentiu o toque ligeiramente gelado em suas mãos. “Omo, nosso Jiwonie está com frio? E vai se esquentar justo na anã magrela?” Brincou com ele, gentilmente pegando a sua palma para aquecê-lo, afinal, dentro de todas as brincadeiras, Daiyu se importava demais com o mais novo - mas fazendo a ação de sua maneira bêbada, claro. “Own, que bonitinho? Usou essa com o Jaehyunie também?” Piscou, fazendo um pequeno bico, entretendo-se com o fato dos dois serem bem unidos. Observou-o e ouviu sua pergunta, bebendo um gole do seu soju antes de limpar a boca com a costa da mão e respondê-lo. “Podia sonhar em eu lambendo outra coisa já que eu faço isso.” Murmurou, fazendo mais uma careta engraçada do que uma expressão sexy, mostrando a língua para ele em movimentos nada atraentes. “Era pra eu dizer do que eu tenho medo mas ia ficar muito sem graça, eu nem tenho medo direito. Foram fracos comigo esse ano, quero recontagem!” Levou o punho, como se realmente se sentisse injustiçada. “Menos de palhaços mas isso é quase a população da China inteira.”
❝ —— Até deixo você me alugar, mas vender não. Me respeita. ❞ reclamou com o tom de voz quase ofendido, como se tivessem discutindo mesmo um plano real de trabalho, mas quando Jiwon percebeu, apenas riu e negativou com o rosto - se arrependendo logo depois porque precisou passar alguns segundos a mais com os olhos fechados. ❝ —— Tô com preguiça de pegar um moletom mais quente, então digamos que sim. A anã magrela vai me ser muito útil. ❞ permitiu que ela pegasse a mão e até retribuiu o toque por alguns segundos, mas cessou o que fazia de forma abrupta quando ouviu onde Jaehyun era encaixado porque havia se surpreendido com o dito. ❝ —— Hyuni? Ele é minha criança. ❞ arqueou uma das sobrancelhas com a ideia de ter alguém naquela casa que não sabia do que havia terminado de dizer, mas a expressão logo foi suavizada porque sabia que não passava de brincadeira. Ao menos esperava que sim. ❝ —— Se eu apertar seu bico, a cor dele não vai sair todo na minha mão não, né? ❞ se referia ao batom, mesmo que não se importasse com a ideia de acabar se sujando com ele. Não seria a primeira vez. Tanto que não demorou a fazê-lo, só a soltou porque percebeu que ela levaria a garrafa até a boca. ❝ —— Agora com certeza tenho motivos pra ter pesadelos. ❞ gargalhou um pouco mais alto por causa daquele teatro e então permitiu que o braço voltasse a ser passado pelo ombro da mesma, assim poderia se manter próximo mesmo enquanto os olhos tentavam enxergar alguma coisa naquele breu. Sentia falta da energia e do vídeo game. ❝ —— “Nem tenho medo direito”, chegou a mulher maravilha. ❞ o tom de voz até mudava pra tentar imitá-la, mas acabou cessando pela metade porque bocejou. ❝ —— Ah, qual é. Impossível que seja só isso, não tem medo de mais nada? Nada mesmo? ❞
Em silêncio, deslizou a pequena destra por baixo das madeixas de um preto tão escuro quanto a noite, para que, por conseguinte, pudesse raspar as longas unhas tingidas de vermelho na nuca, desajeitada. ‘ Sinceramente ? Eu não sei o que pareço, só sei que tenho uma aura velha demais para uma garota de só vinte e três anos. ‘ riu sem humor, usando de sua sinceridade totalmente alcoolizada pra formular sua sentença. Sabia que grande parte de toda aquela seriedade derivava do fato de que desde sempre fora o alicerce de sua mãe. E que outrora não tivera tempo em se desprender da adulta presa naquela criança solitária. Mas era certo que ninguém saberia de tal fato, mesmo assim, sentia-se bem em saber que alguns não tinham a visão errada da pessoa que ela era de fato. Sorriu de canto, sabia que lá no fundo o que o outro dizia deveria ser algo bom, ainda que assimilar qualquer coisa naquele momento estivesse sendo praticamente impossível. ‘ Eu não sei dançar como você, mas se me ensinar, você pode meu pole dance humano. Só acho que vou precisar usar um salto enorme. Já viu o seu tamanho comparado ao meu ? ‘ riu baixo; passando os dedos entre os fios da franja longa, jogando-a para trás. Falar de sua altura era complicado, principalmente com pessoas que a faziam sentir-se minúscula quando estava por perto. ‘ É uma boa colocação, mas acho que se eu fosse fazer tudo o que quero fazer, seria perigoso. ‘ deixou subentendido o significado de suas palavras, sem se importar muito com o que Jiwon pensaria a respeito. Joohee queria sim ter mais coragem, ser a garota audaciosa que diz o que quer ou fala sobre o que sente. Porque na verdade, ela estava longe de ser essa pessoa. Era medrosa demais para revelar suas reais intenções em suas ações, ou até mesmo se abrir. E às vezes, isso era sufocante. Paralisou com a aproximação alheia, movendo somente as pálpebras conforme piscava mais devagar. Já não sabia mais se as bochechas estavam vermelhas pelo teor altíssimo de álcool em seu sangue ou a instantânea vergonha que lhe tomou a cara. ‘ Se me prometerem que vão deixar a maionese longe de mim dessa vez, eu quero. ‘
A partir da confirmação, o toque da parte de Jiwon se tornou essencial. Estava alterado por conta do álcool, mas nada que fosse suficiente para fazê-lo quebrar um traço forte em sua personalidade: era imprevisível. Poderia apenas se aproximar mais e tocar os lábios aos dela de uma vez como qualquer um esperaria que acontecesse, mas ao invés disso, preferiu continuar a conversa ainda que falasse bem perto do rosto da outra, vez ou outra lhe tirando uma mecha rebelde de cabelo que voltava para frente de seu rosto. ❝ —— Acho adorável. ❞ simplista, Jiwon sorriu com a confissão. Explicar não era uma obrigação, mas decidiu fazê-lo enquanto a mão que antes lhe tocava os cabelos era deslizada para o pescoço, onde também afastava os fios e acariciava a pele quente. ❝ —— Talvez você só seja uma alma antiga. Escutei sobre uma vez. Essa teoria vem de pessoas que acreditam que uma alma pode voltar à Terra pra buscar evolução e perfeição. ❞ só então encaixou a canhota pela região da nuca, deixando com que a ponta dos dedos massageassem calmamente o couro cabeludo como em um cafuné enquanto o polegar lhe acariciava a orelha. ❝ —— Acreditam que essa alma antiga já passou por cinco mais idades, então acaba tendo uma percepção mais aguçada, mais sensibilidade, mais experiência, maturidade, inteligência... ❞ a situação se tornava até um pouco cômica na mente do coreano, porque nunca havia se visto compartilhando suas opiniões sobre Joohee diretamente com a mulher. Não poderia dizer que se arrependia, mas talvez devesse escolher um momento melhor já que a probabilidade de tudo ser esquecido no dia seguinte era grande. ❝ —— ... E eu gosto, me é atraente. ❞ a mão livre então a puxou para mais perto pela região da cintura, apenas para que pudesse envolvê-la em um pseudo abraço por ali ao que seu rosto se aproximava mais, mas para selar as bochechas. O fazia de propósito, sem qualquer pressa, a ponto de roçar os lábios nos dela sempre que trocava de lado porque, querendo ou não, sentir as maçãs do rosto quentes lhe davam certo prazer. ❝ —— Você me é atraente. ❞ concluiu o pensamento em uma espécie de sussurro ao selar o canto dos lábios à frente, fazendo com que os fios ainda embrenhados em seus dedos fossem puxados gentilmente para que o rosto alheio se elevasse e assim pudesse só terminar onde aquele assunto começou: um beijo.
"I could kill you right now!"
❝ —— O que– Por que?! ❞por mais que nunca tirasse a atenção da televisão quando estava com um joystick em mãos, precisou pausar o jogo para que pudesse olhar para a mulher que nem havia percebido que estava na sala. Era mais do que comum ser culpado pelas coisas naquela casa - ou em qualquer outra - porque na maioria dos casos tinha culpa mesmo, mas daquela vez não fazia nem ideia do que poderia ter feito.❝ —— Passei o dia no quarto, não fui eu dessa vez! A menos que você esteja falando daquele negócio quebrado… ❞ a cada nova palavra, seus olhos se estreitavam como se quisesse ler as expressões que ela fazia. Quando recebeu surpresa em troca, foi instintivo levar uma das mãos até a nuca na intenção de bagunçar os fios que recaíam na área junto com uma risada leve, de quem sabia que havia feito o que não devia.❝ —— Não tá falando daquele negócio quebrado, né? A gente pode só fingir que você continua não sabendo que fui eu. ❞
‘ Você tem mesmo muitos talentos, Jiwon-ssi. ‘ tombou a cabeça para o lado, se permitindo moldar nos lábios o típico sorriso sem graça. Eram raras as ocasiões onde sorria abertamente, mas, por alguma razão, tendia a fazê-lo espontaneamente quando se tratava de Jiwon. A única diferença era que só se dava conta minutos depois de já tê-lo feito. ‘ Eu pareço um bebê ?! Omo, deveria ficar ofendida ou honrada por isso ? ‘ soltou sem muita seriedade tal comentário, forçando uma expressão caricata de surpresa. ‘ É, definitivamente as aparências enganam, meu caro. Até porque o bebê aqui entre nós já me comprovou isso. ‘ referia-se à ele, ainda que claramente Jiwon não fosse tão mais novo assim. Em contrapartida, Joohee tinha o espírito de uma senhora de sessenta anos, portanto, era no mínimo plausível compará-lo a uma criança de vez em quando. ‘ Ah, mas eu vi, sim ! Você não teve vergonha em exibir as suas habilidades para ninguém. ‘ dessa vez acabou por abrir um sorriso mais largo; deixando que os olhos se perdessem nas pequenas fendas meia-lua e que os perfeitos dentes em linha reta se evidenciassem. ‘ Sendo assim, topa ser o meu pole dance humano ? ‘ inquiriu, arqueando uma das sobrancelhas à proporção que apoiava a cabeça no ombo do mais novo para convencê-lo mais facilmente. Porém, logo se afastou, pensativa. ‘ Se bem que eu não sei dançar muito bem, seria ridículo. ‘ riu. ‘ O que eu deveria fazer ? Topless ? Não, não. Eu não ‘tô tão bêbada assim e definitivamente não tenho peito suficiente pra isso. ‘ falava consigo mesma ao passo que também falava com Jiwon. Sim, Song claramente estava bêbada, pois do contrário, jamais se permitiria dizer tais coisas em voz alta. ‘ Deveria beijar outra pessoa ? Mas quem iria querer me beijar? Eu nem sou atraente. Mas, bom, você acha que a Daiyu toparia ? Você toparia ? Pode ser sincero, não vou ficar magoada. I guess. ‘
Não esperava receber uma confirmação ou um sorriso em troca da brincadeira, mas sorriu de volta sem nem perceber que o fazia. Jiwon provavelmente nunca falaria isso em voz alta, mas gostava do sorriso de Joohee o suficiente para não se importar com o que precisava fazer para tirar um daqueles de seus lábios. ❝ —— Claro que parece. ❞ a fitou por um momento, como se para ter certeza do que responderia, mas nem hesitou para dizer. ❝ —— E sei lá, você faz parte das mulheres que querem parecer mais novas ou das que preferem parecer mais velhas? De qualquer forma, sua aparência combina com você. ❞ aquilo era um elogio, pelo menos soava como um na mente embriagada do coreano, mas Jiwon agia como se estivessem comentando sobre o tempo. Até tomaria mais um gole da bebida, mas quando aproximou a garrafa da boca e ouviu “pole dance humano”, precisou rir e fitar a mulher como se estivesse incrédulo. ❝ —— Fuck. Por um momento eu achei que tivesse falando sério. Vamos deixar esse lance de pole dance humano no imaginário mesmo. ❞ sabia que o encostar da cabeça pelo ombro era manha, mas indicou que não se importava com o toque quando permitiu que a lateral de seu rosto tocasse o alheio. Impedindo assim que ela se afastasse no momento seguinte. ❝ —— Na real, existem dois tipos de loucura. Fazer algo que você quer, mas não teria coragem e fazer algo que os outros nunca pensariam que você fosse fazer. Quando for pensar sobre isso, não usa um “o que eu devo fazer?”, mas sim um “o que eu quero fazer?” ❞ a voz se tornava mais baixa, como se tivesse contando algo particular. Não se importava em expor o que pensava, só não sabia se estava fazendo sentido porque quando álcool estava envolvido, sua mente mandava e sua boca sequer obedecia, tanto que riu no momento seguinte. Quando ouviu as últimas sentenças, porém. o mais correto a se fazer era continuar rindo ( era o que faria naquela situação se tivesse ao menos um pouco mais de juízo ), mas ao invés disso, só inclinou o rosto na direção do dela na intenção de aproximar ambos. Não muito, apenas o suficiente para que a pudesse olhar diretamente nos olhos. ❝ —— Você quer ser beijada? ❞
kim jiwon, xx, music shop attendant & dog f*ckin' lover. help me polarize, help me down those stairs is where i'll be h i d i n g all my problems. help me polarize, help me out. my friends and i, we got a lot of problems. you know where i'm coming from though ( i a m r u n n i n g ) to you all i feel is deny.
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