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Leonid - Blog Posts

7 years ago

leonid-zherdev:

O esforço da dupla de defensores da humanidade não parecia diminuir os esforços mesmo diante de tantas adversidades. Sim, o Ogro era forte, truculento, quase impassível, mas havia algo na lobisomem e no caçador que não havia no Unseelie. Coragem, bravura, força de vontade. aquela luta já estava decidida antes mesmo de ter começado: os bonzinhos ganhariam. Não importaria o quanto Leo ou Aylla sofressem ali, sabiam, no final iriam ganhar. Mas havia mais do que os sentimentos individuais, ali tinha-se um Caçador das sombras, treinado desde criança para ser um soldado, um guardião, um protetor dos seres humanos e uma policial, instruída, que se colocava no risco do dever em nome de garantir as leis que ela protegia, os dois eram mais do que apenas duas pessoas com coragem, eram defensores, eram heróis e acima disso, eram amigos. Leo via com dor todo o esforço que a ruiva tinha para enfrentar a criatura e se sentia cada vez mais raivoso a cada ataque que o brutamontes desferia contra ela, mesmo esta estando na forma lupina, ele ainda via Aylla, a esperta e animada pequena policial ruiva e ele não podia deixar aquilo continuar, não mais. 

Leo se apressava pegando Azrael no ar e a guardando junto de Raguel em seu cinturão, desenhava mais duas runas de cura no corpo e as ativava, as dores das queimaduras das runas não eram nada comparado com a fúria que ele sentia gradativamente aumentar. Ele via Aylla ser jogada para perto da lâmina e sabia que não poderia vacilar, desenhando com a mesma urgência uma runa de força e a ativando - TOCA MAIS UMA VEZ NELA QUE EU VOU LHE ARRANCAR AS MÃOS! - Leo saltava para cima do vilão, punhos fechados, um soco certeiro na mandíbula do monstro, o fazendo sentir o golpe, agora estavam par a par. O Ogro se assustava com a força do caçador, arregalando os olhos, sabia que agora era apenas uma questão de tempo. Leo aproveitava a chante, desenhava “velocidade” e avançava. O unseelie, vendo isso se enfurecia, alcançando Aylla em seu ombro e a jogando novamente contra Leo, mas dessa vez… Dessa vez Leo a pegava, com um abraço cuidadoso, aparando a sua queda, sem sequer vacilar - Você foi incrível Ay… Mas é hora de por em prática um pouco de Grimm - dizia para a amiga, sério, involuntariamente fazendo um pequeno carinho na cabeça da mesma, antes de a abaixar no chão. Leo se voltava ao monstro e corria, corria como nunca havia corrido antes, tomando impulso para mais um soco, contra o peito desse, fazendo os ossos da costela do vilão estralarem - GOSTA DE MATAR MUNDANOS!? - ele o golpeava novamente, um chute frontal, outro avanço e mais socos contra o peito, o Ogro começava a sentir falta de ar - GOSTA DE FERIR A MINHA AMIGA!? - Leo desferia um soco contra a cabeça do Unseelie e outro e mais outro, completamente furioso, completamente em ritmo, ninguém o pararia mais, mesmo quando o seu oponente tentava alcançar a sua cabeça, Leo apenas abria as mãos e as projetava contra as duas grandes mãos sujas, as parando, num embate de força concorrido, entrelaçando os dedos com os do monstro. Aquele tentava forçar, tentava quebrar o esforço do jovem, mas não, Leo tinha uma missão, tinha um dever - aaaaaaaaaaaaAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!- gritava gradativamente mais alto enquanto conseguia aos poucos torcer os braços do Ogro para baixo e então o dava uma cabeçada, o fazendo cair para trás. Leo puxava suas lâminas com vigor, as duas brilhavam com a luz divina - QUE TENHAM PIEDADE DA SUA ALMA, POIS EU NÃO VOU TER! HIYA!!!!!!!!! - gritava o kiai com toda a força, desferindo um só golpe. Um corte de luz no ar, uma lâmina fantasma, uma linha vermelha surgia no pescoço daquele que combatiam, os seus olhos perdiam o brilho, o corpo caia e a cabeça rolava, abrindo as vias para o sangue sujo do unseelie jorrar. Leo se virava para Aylla, sua expressão ainda tensa, ele tentava caminhar até ela, mas parava, uma expressão de dor surgia em seu rosto, ele se ajoelhava tossindo, levando a mão a boca, a mesma saia vermelha - Merda… - ele levantava o olhar para a amiga, tentando sorrir - Acho que… me esforcei um pouco demais, não é? - afinal, havia sido uma queda e tanto, mas ao menos, haviam cortado a cabeça daquele ser

Aylla podia ficar surpresa em seu interior pelas palavras do amigo, era um pouco incomum alguém a proteger e de certa forma sem obrigação, ela estava sempre no outro papel do herói que precisava salvar o mundo mas assim como qualquer pessoa as vezes precisava de ajuda e Leo tinha sido essa ajuda até então é tinha que ajudá-lo, talvez pelo carinho que tinha pelo mesmo ou por orgulho, não era do tipo que se rendia tão fácil a uma luta, lutava até não poder mais, até que seu fim fosse a morte, para sua sorte esse triste fim não seria hoje. Um certo medo lhe atingiu ao ser arremessada mais uma vez, não por si só se machucar mas porque estava sendo jogada contra Leonid e não queria machuca-lo mas mais uma vez ele havia a segurado, bom era o que fazia uma boa equipe, um ajudava o outro, um protegia o outro. Moveu a cabeça em um pequeno ronronar com o carinho, assentindo a suas palavras, estava exausta, seu corpo doía mas ainda se manteve de pé encarando a cena a seguir pois se precisasse entraria em cena… mas não foi o caso, a cabeça do homem girava em direção a Aylla que sentia certo embrulho no estômago, o sangue no chão e em seu corpo, com toda certeza precisaria de um banho. Assim que o monstro era derrotado caminhava seus olhos voltavam para Leo, andou devagar com cuidado e mancando um pouco em direção do mesmo, precisava se vestir e voltar a forma humana mas não deu tempo, parava assim que Leo caía no chão em certo desespero se aproximando rápido do mesmo, os ossos se quebrando e se juntando novamente, gemia com a dor, algumas áreas em sua pele vermelhas não só pelo sangue mas pelos baques e outras roxas até mesmo um arranhão em suas costas, sua face em preocupação se abaixando, tal ato fez a mesma perceber que seus calcanhar estava ferido. - Leo, você não tá nada bem - dizia séria e o encarava com certa repreensão enquanto analisava o rosto do mesmo - Se um pouco quer dizer, você arrasou com aquele desgraçado, sim - brincou em uma pequena risada que logo foi cortada pela dor no queixo pelas das mãos do Ogro alin - Mas temos que cuidar disso - deslizou os dedos com cuidado sobre a boca do mesmo retirando o sangue, logo se dando conta de como estava e como aquilo não devia ser comum para o mesmo. - E… eu preciso de uma roupa, as minhas rasgaram um pouco quando tive que as tirar correndo, me empresta sua jaqueta? - murmurou envergonhada tentando esconder o corpo encolhendo as pernas, talvez agora a vermelhidão em sua face não sendo pelos machucados e sim pela timidez, ser loba era muito mais complicado do parecia e aceitar não só o corpo a exposição dele era algo a ser desenvolvido pela ruiva.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

O Ogro avançava naquela situação mais do que surreal. Um Shadowhunter caído, uma lobisomem o defendendo, All Star do Smash Mouth tocando ao fundo, se não estivesse acontecendo ali, seria difícil de acreditar. Recebendo as mordidas e arranhões de Aylla, o Ogro parava por um momento lidando com a dor, tentando se livrar da submundana, ainda o mordendo, seus músculos grandes não permitiam que ele a alcançasse naquela situação, ficando desnorteado e gritando com a dor

Enquanto isso, com dificuldades, Leo observava a Cena, quase completamente impotente devido aos ferimentos, por sorte não havia quebrado nenhum osso, mas sentia dor em razão da queda. -Boa Aylla… - dizia entre dentes, resistindo a dor de o fazer perder o foco, alcançando finalmente a sua Estele e a levando na lateral de seu pescoço, ativando a runa de cura. Com força de vontade e os poderes de caçador, ele ficara melhor num instante, não completamente bem, precisaria descansar bastante depois daquilo, mas ao menos poderia lutar ao lado de Aylla. Ele respirava acelerado, olhos na presa, era a hora, ele segurava os cabos das suas lâminas com firmeza e força e com todo aquele sentimento, gritava a todos os pulmões - RAGUEL! AZRAEL! - as lâminas surgiam num flash e sem esperar nada, ele avançava com todas as forças que ele conseguia reunir naquele estado. Dois cortes nas costas do vilão eram feitas, mas muito superficiais, a pele era mais grossa, Leo não estava com toda a sua força, mas ainda sim ele podia ver o efeito da lâmina com energia de fogo e a outra com poder angelical fazendo efeito. O Ogro se virava, os olhos incendiados de raiva, vindo com todo o peso do seu corpo na direção de Leo, tentando ignorar a lobisomem em seu ombro - MANDA VER! - gritava, o atacando novamente com as lâminas, tomando cuidado para que nenhuma delas pegassem em Aylla, ele conseguia realizar uma sequencia de cortes contra a barriga do monstro, ainda superficiais como as da costas. Precisaria de mais poder do que aquilo, mas ainda o atacaria… Um erro, visto que o unseelie conseguia parar Azreal, a lâmina na mão esquerda de Leo, só de a segurar, por mais que estivesse cortando a própria mão, ainda havia conseguido parar. O monstro tirava a lâmina da mão de Leo e a jogava para trás, longe das mãos do caçador, a situação só piorava

Era difícil de ferir o Ogro, Aylla desviava o corpo das lâminas vendo que eles além de queimar cortavam mas não ia tão fundo, a pele era grossa como rocha e loba tinha que usar todas a pressas em sua boca com toda a força que tinha para perfura-lo até sentir o sangue escorrer e os sons de dor que escapava do homem, ela não gostava de assumir mas sentia um certo prazer nisso. Pode ver que o Shadowhunter estava fraco mesmo com a ativação da runa, o que significava que tinha que cansar o "monstro" para que Leonid pelo menos enfiasse a lâmina em seu peito.

Parecia que nem com todos os ataques e esforços o Ogro não ficava fraco o bastante, ele era bem mais forte do que a ruiva tinha imaginado e com Leonid naquele estado as coisas estavam difíceis. Quando Leo atacava, Aylla não parava de tentar ferir o unseelie mas quando percebeu que a arma do amigo tinha sido jogada pra longe ela rosnava mais alto, mais forte e ameaçador vendo o amigo alí em perigo, tinha que fazer algo e rápido. Mordeu com ainda mais força o pescoço do Ogro que a arremessou pra onde ela queria, infelizmente batendo as costas, ainda que estivesse ferida se levantou e pegou a lâmina, ou melhor o tubo sem cor por estar desativado. Correu até Leo e jogou pro mesmo antes e ser atacada novamente pelo Ogro, os olhos flamejantes da loba e do submundano se encaravam como se esperassem um movimento pra atacar, Ay sentia o sangue do outro em sua boca e ela não gostava muito da sensação mas não importava, precisava mata-lo, fazê-lo pagar pelo crime que cometeu. Em uma pequena fração de segundos a lobisomem atacava novamente, usando toda energia e força que ainda tinha, tentando gravar as garras no peito do Ogro e machuca-lo com precisão, ferindo e até mesmo rasgando a pele do unseelie.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ouvia o mesmo barulho que Aylla vindo do andar superior, ao menos estavam no interior da casa, já seria surpresa o suficiente para o ogro e a paciência de Leo havia se esvaído completamente com o atendente Warlock preconceituoso e ao ver a cabeça do juiz empalhada daquela maneira na oficina do monstro. Era mais do que hora de mostrar para aquele vilão como é que os mocinhos lutavam. Vendo que Aylla estava afetada pelo cheiro do local, ele a segurava pelos ombros - Não… calma - dizia olhando para o andar de cima - Se você lutar assim ele só vai ter a vantagem, use isso - Leo sacava um pequeno lenço grosso no bolso de sua jaqueta com a mão que não pegava fogo e o colocava sobre o nariz e a boca de Aylla - Segura assim, vai te ajudar a sentir menos os cheiros. Eu tenho uma conversa com o nosso colega - dizia fechando o punho flamejante com uma expressão séria no rosto, antes de subir com vigor a escada, sumindo no andar de cima

Aylla de onde ela estava, poderia ouvir uma batida forte contra uma superfície de madeira, provavelmente Leo abrindo uma porta na base da porrada e então um grunhido grosso que mesmo de longe era perceptível a raiva e o perigo de tal som. Um grito de Leo de batalha era dado e então baques surdos eram ouvidos, alguns sons como se fosse de fogo fritando pele e então um baque maior, que parecia vir agora do teto da sala e então outro mais alto, junto de sons de madeira estalando. Por fim, mais um baque, esse estrondoso, que vinha junto com o teto da sala sendo estourado pelas costas do Shadowhunter, que atravessava o teto, caindo em cima do sistema de som que havia ali. Do aparelho, começava a tocar uma musica. Quando o Ogro havia quebrado o teto com Leo, uma poeira branca havia se espalhado pelo ar, serragem com poeira, provavelmente, dificultando a visão no local. Leo estava bem, porém, apesar de ferido, ele se arrastava sem ar, tossindo, o fogo em sua mão desaparecendo. - Aylla…. Ele não tá de bom humor - dizia com um pouco de dificuldades, assim que o Unseelie caia pelo buraco, urrando na direção da lobisomem

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Tentava com todas as forças apenas focar nos olhos azuis de Leo, tentando manter o foco em qualquer coisa que não fosse aquele cheiro e graças ao anjo o amigo tinha um lenço, - Acho que acabou de salvar minha vida - sussurrou, colocando a mão sobre o pano e deixando que o amigo tirasse a dele - Obrigada - Ay sentia o coração um pouco acelerado, o Ogro tinha feito um grande estrago no juiz e ela não queria que isso acontecesse com o shadowhunter, precisavam detê-lo e era o que fariam. Os sons eram amplos e ela tinha noção de tudo que acontecia sem nem mesmo ver, era uma vantagem, estava se estabilizando enquanto esperava sua deixa pra agir.

Aylla via a poeira do teto cair e ela sabia que a coisa lá em cima estava feia, deu um passo para trás saindo da zona de perigo, podia ouvir o ranger do teto e não se surpreendeu quando o amigo caiu, a musica quase dando um ar cômico. - Leo?! - ela gritou um pouco em desespero sem conseguir ver direito com a poeira e tentando de forma falha se aproximar do mesmo, infelizmente não pode fazer nada a não ser tentar fugir quando o Ogro caiu, o baque forte e alto do seu peso contra o chão e ela escutava os passos mais altos e sabia que viam em sua direção. - Vou tentar ganhar tempo - disse em passos rápidos para ganhar tempo de se transformar, tirando a roupa novamente. - Tó começando a odiar isso, aúuuuu - uivava antes de parar de correr e se virar indo de encontro com o Unseelie, arranhando e perfurando fundo na pele do Ogro com as garras, não demorando a ser arremessada pelo mesmo, dessa vez tentando pegar equilíbrio e cair sem se ferir, um rosnado ainda mais firme e alto escapando da loba que fitava o homem com raiva, os olhos pegando em chamas verdes antes de avançar novamente, agarrando com as pressas em seu pescoço, forte o bastante para ouvi-lo gemer de dor, o som de fundo parecia a deixar mais confiante, afinal o bem sempre vencia, os mocinhos sempre venciam os vilões daquela vez não seria diferente, ela acreditava nisso com cada pedaço de sua alma e cada molécula de seu corpo, porque... that's the way I like it and I never get bored.

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The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

Aka Nick & Monroe version...

Shane :)) ♥

Shane :)) ♥


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7 years ago

Aylla não gostava de estar naquele lugar, se sentia desconfortável e uma parte sua sentia pena daquelas pessoas, ela sabia que nem todas estavam alí por que queriam mas era tão ruim, tão ruim que ela não entendia como alguém poderia viver daquela forma, sinceramente ela tinha sorte, sim não foi uma vida fácil e não seria mas não se tratava disso realmente, ela teve pais que a amava, teve carinho, todo o apoio do mundo e amigos que poderia levar pro resto da vida, em sua memória pelo menos. - Sem sentimentos, por favor, só desligue - Murmurava pra si mesmo e então podia abrir os olhos novamente, ela não gostava de apagar sua humanidade mas tornaria o trabalho mais fácil.

Deixou que Leonid entrasse e fizesse o que tinha que fazer, ela estava mais como um suporte, era nova em casos de submundanos então preferia que fosse assim. - Eu vou dar uma olhada lá em cima - Sussurou quase apenas movendo os lábios, em passos calmos e lentos para não fazer barulho, afinal a escada estava tão decadente que rangia mesmo com todo cuidado que tinha. Sem demorar muito chegava ao corredor, erguia a arma na altura do ombro e apontava para a primeira porta, por sorte ou não, não havia ninguém, respirou fundo sentido o peso do nervosismo apertar seu coração. Não havia nada alí de interessante, o quarto tinha vários entulhos e... um grito escapou dos lábios da mesma ainda que abafado pela mão livre, do nada sair algumas ratazanas e não que fosse fresca mas ela estava com muita adrenalina e qualquer barulho a perturbava. Esperava que Leo não tivesse escutado ou até mesmo o Ogro. Tratou de ir aos outros quarto, neste tinha um mural, cheio de fotos e era até um pouco impressionante para toda a bagunça alí, a ruiva chegava mais perto e podia ver que eram fotos do juíz, alguns jornais e documentos de um caso. Pressionou os lábios antes de descer o mais rápido possível para falar com o shadowhunter, se esbarrando com o mesmo. - Desculpa, bom eu achei algumas coisas estranhas lá em cima, pode nós dar pista do que está acontecendo, o motivo do assassinato apesar de eu não achar que isso vá mudar algo - Encolheu os ombros a feição se tornando um tanto horrorizada, ela não conseguia entender porque tanto ódio, porque ser tão monstruoso. - Eu... eu preciso de um tempo - Balbuciou se afastando, ela sentia que ia vomitar e provavelmente o faria, se não tivesse escutado um barulho vindo do segundo andar. - Temos... temos que subir eu não olhei tudo - Murmurou tentando se recompor.

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla

xyllxxd:

Aylla tentava conter a risada levando a mão a boca, não achava que o amigo ficaria tão embaraçado, ela tinha que parar de fazer isso… até parece, estava no sangue, era alguém livre demais e não podia deixar de ressaltar que gostava de causar aqueles efeitos, fazia tempo que não conhecia alguém assim, algo que parecia despertar algum tipo de cuidado com o outro, Leo precisava aprender um pouco mais sobre a vida, não precisa ser tão cauteloso com ela. - Não tem problema olhar, não vou te bater - Movia as pernas de forma descontraída, as vezes era melhor ser assim do que a polícia seria, aqueles casos eram exaustantes e nada melhor que algum tipo de “distração” não prejudicial. - Que bom, não gostaria de te ver machucado por minha causa - Dizia com um certo pequeno sorriso, havia um peso em suas palavras, odiava ser a causa de algo ruim e não estava acostumada a ter aquela atenção, proteção, tinha passado a vida tendo que se cuidar sozinha, tinha se acostumado a ser assim e agora com Leonid a ajudando, bom teria que se acostumar. Sacudia a cabeça distraída com os pensamentos e então pegava a calça com um sorriso sem graça, a vida na alcatéia estava a deixando desacostumada, até porque as outras espécies não aceitavam tão fácil toda aquela liberdade e vida mais “selvagem” e descontraída, lobos eram intensos de todas as formas então as vezes eram um pouco desajeitados quando se tratava de controle, não sabiam a hora de parar. De qualquer forma Ay tinha entendido o recado silencioso do outro e assim que o mesmo virava vestia a outra peça de roupa, arrumando o resto dos acessórios como a arma que voltava a ficar no suporte em sua coxa. - O que tá olhando? - Resmugava semicerrando os olhos e rosnando pro feiticeiro, certo gostava de olhos sobre si mas não quando estes tinha algum tipo de repúdio, não conseguia entender aquele tipo de pessoa, o pior era que aquilo havia em seus dois mundos, os do mundanos e os da sombras, era horrível saber que o preconceito estava tão presente nos humanos daquela forma, a vida se tratava de mais do que apenas rótulos, pelo menos para a ruiva.

De fundo era possível escutar algumas tosses, aquela insinuação foi um tanto inesperada e a detetive havia se engasgado com o próprio ar. - Como é? - o tom fora um pouco mais alto, incrédula com o warlock, talvez passar aquele tempo com Leonid a fez esquecer dos preconceitos que havia até mesmo nos submundanos, qual era o problema de um shadowhunter andar com uma loba? Ela estava um pouco embaraçada pelo simples motivo de que não tinha boas recordações de quando era chamada daquela forma por alguém mas pior ainda por alguém achar que era errado ela se envolver com alguém que não era da sua espécie, por acaso a existência do amor implicava com um DNA? Porque ela tinha sangue de demônio e ele de anjo? Aylla podia explodir de raiva como de costume, suas respiração estava acelerada junto com os batimentos e ela segurou com toda a força os punhos para não mata aquele desgraçado, provavelmente a única coisa que a acalmou foi a risada de Leo, ela sentia um alívio tremendo por ele ter levado aquilo de alguma forma como uma brincadeirinha. - Namorada? Acho que ele não é tão sortudo assim - Relaxava o corpo se jogando contra a parede com cuidado, ela era cabeça quente e sorte que o amigo não tinha perdido o juízo também, afinal porque levar as coisas tão a sério? Aquilo nunca aconteceria mesmo, não exatamente porque Leonid não poderia lhe conquistar de alguma forma, ele era muitas coisas que ela gostava mas relacionamentos tão fortes não era algo que ela queria agora, Aylla se entregava de corpo e alma aquelas coisas e agora como lobo podia ser bem pior. Respirou fundo apenas observando a cena a sua frente com um pouco de animação, Leonid sabia ameaçar alguém fácil, ela por outro lado precisava de um pouco mais, afinal ela conseguiu por medo em alguém? Riu fraco com os próprios pensamentos antes de sentir o celular vibrar no bolso e verificar que era um dos parceiros de polícia. - Eu vou deixar os dois homens resolverem isso, se precisar só chamar amorzinho - Ela dava dois tapinhas no ombro do shadowhunter e ria brincando com a ideia absurda do feiticeiro então ia para fora, atendendo a chamada para saber se tinham novidades, nada que ela já não soubesse.

Assim que Leo saia da loja ela pegava o papel com o endereço escrito, um sorriso de deboche se formando em seus lábios porque era bem a cara de um Ogro viver em um lugar tão ruim como aquele, ela sentia o estômago protestar só de lembrar do cheiro que o homem tinha. - Sei exatamente onde é mas… - Ela se afastava um pouco com certa malícia e balançava a chave que havia pego sem permissão do mesmo, as mãos eram delicadas o bastante para passarem despercebidas pelo toque, bom pelo menos quando controlava a temperatura quente que tinha. - Eu dirijo - Deu de ombros, esperando que o outro não ficasse irritado e se ficasse bom seria só uma vez. Em poucos minutos, talvez por dirigir mais rápido do que devia, era uma ótima motorista e sabia disso mas as vezes precisava ser precisa e rápida em perseguições. Assim que chegavam ao local, parava um pouco distante, poderiam ter uma boa visão do local e tinham a vantagem de pegar o assassino de surpresa. - Precisamos verificar o perímetro, vamos nos separar, se precisar de ajuda tenta me chamar - Dizia não como uma ordem mas uma aviso então saindo do carro, a mão no revólver e os olhos mais fixos em qualquer movimento, precisaria se concentrar um pouco mais daquela vez, deixar seus instintos a frente. Ela ia na frente parando na porta e sussurava apontando pra Leo entrar. - Primeiro as damas. -

Leo ria, negando com a cabeça quando Aylla pegava as suas chaves, de fato não havia percebido, estava intenso demais depois da ação que havia ocorrido dentro do Baú do Caçador, mas também, não protestou de nenhuma maneira, se ela sabia como chegar no local é o que importava, afinal o carro era do instituto e não seu - Sem problemas, sem problemas - dizia com uma risada leve, entrando logo no carro e aguardando para ser guiado ao local pela policial.

Os dois podiam observar, conforme o veículo cruzava as ruas de Moscow, a paisagem ia se alterando, a cidade antiga ficava para trás e partiam para as periferias, o que cresceu em volta, mais aberto mais espaçado e muitas vezes, mais sujo. Os minutos se passaram, as rodas rodaram e a dupla havia chegado em seu destino, um dos piores bairros para se viver em Moscow inteira, Golyanovo. Descendo do veículo já viam mendigos, prostitutas, drogados, basicamente o pior tipo de gente da cidade, eram mundanos e Downworlders, em plena luz do dia, numa cena surreal. Os dois ignoravam as figuras, assim como essas pareciam ignora-los, mesmo em se tratar de uma ruiva com cachos em fogo e um caçador da sombras coberto de Runas

-Pensei que nunca ia dizer - respondia sorrindo para Aylla, entrando na brincadeira, enquanto desenhava uma runa na mão, “Anti-Fogo” e então “Fogo”, as ativando nessa ordem, fazendo com que a mão direita se tornasse uma bola de fogo. Tocando a maçaneta, ele derretia o trinco da porta e a abria lentamente, entrando logo em seguida. Punho fechado, instintos a postos, ele passava pela sala. A casa do ogro parecia realmente um pântano, por fora, no jardim, havia um vazamento do esgoto, deixando o gramado molhado e fedorento, a cara em si, de madeira velha e carcomida parecia quase metade de um tronco de árvore deformada no meio da vizinhança e dentro dela, se por fora já não fosse bonito, era pior ainda, com um cheiro podrido, as janelas velhas cobertas por cortinas sujas e rasgadas, os móveis cobertos de poeira, resto de comida e outras substâncias não identificáveis a primeira vista. Leo continuava a andar, olhando atentamente, após a sala, a cozinha estava vazia também, havia uma pilha de ossos num canto, de tantas formas e tamanho que pareciam até ser humanos ou de qualquer animal, restos de carne podre, lixo e muitas moscas por todos os cantos. O seguinte comodo que ele passava parecia ser uma oficina completa com instrumentos primitivos, como se tivessem sido feitos alí mesmo de madeira e pedras lascadas, além de dentes de animais, inclusive sobre a bancada havia algo esférico sobre um pedestal, iluminando com a mão em chamas Leo identificava o objeto, era a cabeça do Juiz,coma  expressão de desespero e dor ainda estampado no rosto sujo de sangue e outras impurezas que lembravam as que haviam no local. No pedestal havia apenas uma palavra “inimigo”, um claro sinal do que poderia acontecer se falhassem. Leo deu meia volta, passou pelos outros dois cômodos que haviam ali, ao menos no primeiro andar e estavam sem nada, se não alguns caixotes e outros moveis sujos e um banheiro imundo e nojento demais para se descrever com palavras. Leo se aproximava de Aylla novamente -Primeiro andar limpo, mas achei a cabeça do Juiz. Ele…empalhou ela - dizia desconfortável

The Fierce And The Blood Bather || Leo & Aylla

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo observava a lobisomem e reconhecendo os mesmos sinais animalescos que um Lobo faria, viu logo que a amiga estava bem, a deixando ir de seus braços em direção as roupas. Sabendo exatamente o que aquilo significava, ele olhava para o lado e cobria a visão da região de onde Aylla estava com a palma da mão, um pouco embaraçado, só ouvindo os sons da transformação retrocedendo. Quando ele ouvia a pergunta de Aylla, ele olhava para mesma, para se deparar com a ruiva ainda só de camiseta, ficando instantaneamente corado - Si… Sim, estou… - dizia olhando para o lado, tentando, sem sucesso, parecer descontraído. Ele aceitava o auxilio dela se levantando, tentando evitar olhar para as pernas, muito brancas, da policial, com medo de ser rude. Era quase como instinto, ele alcançava a calça da amiga jogada e entregava para a mesma com um sorriso um pouco sem graça, sem falar nada, antes de se virar para o Warlock que estava guardando a seção restrita, pigarreando para voltar a soar sério - Muito bem, posso saber quem era aquele cliente? - dizia em um tom um pouco impaciente -Ele é procurado por matar u–

-Aqui não somos delatores, caçador! - cortava o Warlock de forma ríspida, expressão de nojo ao rosto - Que você e a sua namorada lobisomem se virem com os seus problemas em outro lugar!

Leo levantava as sobrancelhas com uma expressão formada de incrédulo com as palavras do Warlock. Ele olhava do feiticeiro para Aylla, com a mesma expressão, começando a rir - É mole? - ele continuava a rir, olhando de volta para o Warlock e então se virava, ainda rindo, na direção de Aylla, rindo até que ele percebia que o Warlock estava achando aquela situação muito embaraçosa. Aproveitando-se da oportunidade, Leo virava violentamente, ainda se valendo da runa de velocidade, levantando o feiticeiro com o colarinho e o empurrando até a parede mais próxima, fazendo as costas do mesmo bater com força -Escute aqui, amigo, não estamos aqui para resolver nenhum problema nosso, mas de todo mundo aqui - A voz de Leo era firme, tinha um tom de ameaça, mas não chegava a ser um grito, era possível ver a presença e a autoridade do mesmo em seu ato - Aquele que acabou de destruir a sua droga de loja é um ser procurado pela polícia mundana… Quer mundanos se enfiando na sua loja?

O Warlock havia ficado estarrecido com o ato de Leo e agora estava quase em choque, olhos arregalados, em completo silêncio, perdido, sorte do mesmo, Leo não era do tipo normal de Shadowhunter, o tipo normal já teria enfiado uma lâmina serafim na barriga daquele downworlder, mas ele havia mexido onde não devia, o feiticeiro não estava auxiliando em algo contra o unseelie Ogro que havia acabado de machucar Aylla e ainda estava criticando os dois de forma racista… Leo havia ficado nervoso. 

-E… Eu… - tentava responder algo o Warlock, balbuciando em terror

-”E… Eu…” - parodiou Leo, antes de jogar o feiticeiro em cima de uma das prateleiras viradas pelo Ogro e afundava a cara deste no conteúdo de um frasco, que havia quebrado, tendo é claro a certeza que não havia nenhum caco de vidro ali, mas só o conteúdo - Como vai explicar pra polícia mundana essas coisas? Ahn? Acha que eles sabem o que raios é “Bile de Leopardo”? “Fígado de baleia”? Vai falar o que, que isso aqui é a droga de uma loja de especiarias!? - Leo virava o feiticeiro para cima, para que olhasse para ele, se deparando com o mesmo em pleno pavor… E… urinando em sua calça

-Ok… eu… Eu Falo! - dizia quase chorando o feiticeiro que momentos antes estava agindo daquela forma egocêntrica

Leo e Aylla saiam da loja um tempo depois, um papel com um endereço anotado por Leo, ele entregava para a lobisomem - Muito bem… reconhece esse endereço? De acordo com o nosso amigo ai - dizia apontando para a loja - É a casa do nosso “homem”

Leonid-zherdev:

Aylla tentava conter a risada levando a mão a boca, não achava que o amigo ficaria tão embaraçado, ela tinha que parar de fazer isso… até parece, estava no sangue, era alguém livre demais e não podia deixar de ressaltar que gostava de causar aqueles efeitos, fazia tempo que não conhecia alguém assim, algo que parecia despertar algum tipo de cuidado com o outro, Leo precisava aprender um pouco mais sobre a vida, não precisa ser tão cauteloso com ela. - Não tem problema olhar, não vou te bater - Movia as pernas de forma descontraída, as vezes era melhor ser assim do que a polícia seria, aqueles casos eram exaustantes e nada melhor que algum tipo de “distração” não prejudicial. - Que bom, não gostaria de te ver machucado por minha causa - Dizia com um certo pequeno sorriso, havia um peso em suas palavras, odiava ser a causa de algo ruim e não estava acostumada a ter aquela atenção, proteção, tinha passado a vida tendo que se cuidar sozinha, tinha se acostumado a ser assim e agora com Leonid a ajudando, bom teria que se acostumar. Sacudia a cabeça distraída com os pensamentos e então pegava a calça com um sorriso sem graça, a vida na alcatéia estava a deixando desacostumada, até porque as outras espécies não aceitavam tão fácil toda aquela liberdade e vida mais “selvagem” e descontraída, lobos eram intensos de todas as formas então as vezes eram um pouco desajeitados quando se tratava de controle, não sabiam a hora de parar. De qualquer forma Ay tinha entendido o recado silencioso do outro e assim que o mesmo virava vestia a outra peça de roupa, arrumando o resto dos acessórios como a arma que voltava a ficar no suporte em sua coxa. - O que tá olhando? - Resmugava semicerrando os olhos e rosnando pro feiticeiro, certo gostava de olhos sobre si mas não quando estes tinha algum tipo de repúdio, não conseguia entender aquele tipo de pessoa, o pior era que aquilo havia em seus dois mundos, os do mundanos e os da sombras, era horrível saber que o preconceito estava tão presente nos humanos daquela forma, a vida se tratava de mais do que apenas rótulos, pelo menos para a ruiva.

De fundo era possível escutar algumas tosses, aquela insinuação foi um tanto inesperada e a detetive havia se engasgado com o próprio ar. - Como é? - o tom fora um pouco mais alto, incrédula com o warlock, talvez passar aquele tempo com Leonid a fez esquecer dos preconceitos que havia até mesmo nos submundanos, qual era o problema de um shadowhunter andar com uma loba? Ela estava um pouco embaraçada pelo simples motivo de que não tinha boas recordações de quando era chamada daquela forma por alguém mas pior ainda por alguém achar que era errado ela se envolver com alguém que não era da sua espécie, por acaso a existência do amor implicava com um DNA? Porque ela tinha sangue de demônio e ele de anjo? Aylla podia explodir de raiva como de costume, suas respiração estava acelerada junto com os batimentos e ela segurou com toda a força os punhos para não mata aquele desgraçado, provavelmente a única coisa que a acalmou foi a risada de Leo, ela sentia um alívio tremendo por ele ter levado aquilo de alguma forma como uma brincadeirinha. - Namorada? Acho que ele não é tão sortudo assim - Relaxava o corpo se jogando contra a parede com cuidado, ela era cabeça quente e sorte que o amigo não tinha perdido o juízo também, afinal porque levar as coisas tão a sério? Aquilo nunca aconteceria mesmo, não exatamente porque Leonid não poderia lhe conquistar de alguma forma, ele era muitas coisas que ela gostava mas relacionamentos tão fortes não era algo que ela queria agora, Aylla se entregava de corpo e alma aquelas coisas e agora como lobo podia ser bem pior. Respirou fundo apenas observando a cena a sua frente com um pouco de animação, Leonid sabia ameaçar alguém fácil, ela por outro lado precisava de um pouco mais, afinal ela conseguiu por medo em alguém? Riu fraco com os próprios pensamentos antes de sentir o celular vibrar no bolso e verificar que era um dos parceiros de polícia. - Eu vou deixar os dois homens resolverem isso, se precisar só chamar amorzinho - Ela dava dois tapinhas no ombro do shadowhunter e ria brincando com a ideia absurda do feiticeiro então ia para fora, atendendo a chamada para saber se tinham novidades, nada que ela já não soubesse.

Assim que Leo saia da loja ela pegava o papel com o endereço escrito, um sorriso de deboche se formando em seus lábios porque era bem a cara de um Ogro viver em um lugar tão ruim como aquele, ela sentia o estômago protestar só de lembrar do cheiro que o homem tinha. - Sei exatamente onde é mas… - Ela se afastava um pouco com certa malícia e balançava a chave que havia pego sem permissão do mesmo, as mãos eram delicadas o bastante para passarem despercebidas pelo toque, bom pelo menos quando controlava a temperatura quente que tinha. - Eu dirijo - Deu de ombros, esperando que o outro não ficasse irritado e se ficasse bom seria só uma vez. Em poucos minutos, talvez por dirigir mais rápido do que devia, era uma ótima motorista e sabia disso mas as vezes precisava ser precisa e rápida em perseguições. Assim que chegavam ao local, parava um pouco distante, poderiam ter uma boa visão do local e tinham a vantagem de pegar o assassino de surpresa. - Precisamos verificar o perímetro, vamos nos separar, se precisar de ajuda tenta me chamar - Dizia não como uma ordem mas uma aviso então saindo do carro, a mão no revólver e os olhos mais fixos em qualquer movimento, precisaria se concentrar um pouco mais daquela vez, deixar seus instintos a frente. Ela ia na frente parando na porta e sussurava apontando pra Leo entrar. - Primeiro as damas. -

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

xblessedxbe:

leonid-zherdev:

-Vovô! Vovô! - dizia um garoto que corria pela pequena e rustica, mas aconchegante cabana, em direção ao seu avô, um senhor de cabelos brancos e óculos redondos

-Meu pequeno Bóris, o que foi? - dizia alcançando o garoto e o pegando no colo com um sorriso que só um amável avô poderia ter

-O senhor me prometeu ler uma história de natal! - protestava o pequeno, apesar que não aparentava estar chateado, estava muito mais animado pela história que seria contada pelo seu avô

-Prometi, não foi? Melhor eu cumprir então - respondia o avô, mantendo o mesmo sorriso, deixando de lado o trabalho de marcenaria que ele realizava, para levar o seu neto até a sala daquela casa, a sua casa. 

A sala, pequena, ainda conseguia comportar uma lareira, acesa para aquecer aqueles russos no tempo de frio que fazia, assim como uma árvore de natal decorada atenciosamente com enfeites de vidro e madeira, além de luzes que brilhavam como pequenas estrelas coloridas. O Avô se sentava numa poltrona, deixando o neto permanecer sentado em sua coxa, enquanto alcançava um livro do lado do seu acento, era um livro velho, daqueles que tem as páginas costuradas, capa marrom de couro e paginas amareladas pela idade

-Hoje vou te contar uma história de natal muito mais do que especial, Bóris

Os olhos do garoto brilhavam ao ouvir aquilo, estava muito ancioso

-Hoje vou te contar como um Shadowhunter, uma Warlock ( @xblessedxbe ) e uma Lobisomem ( @xyllxxd ) salvaram o natal - dizia abrindo o livro, começando a ler

Era uma manha fria na véspera de natal em Moscou. Havia nevado na noite anterior, então mais uma vez seria um natal branco. As crianças da cidade inteira estavam ansiosas pela data,pelos… Presentes, afinal, que criança não gosta de ganhar algo? Havia por acaso alguma criança que não ganhava algo? Bom, havia uma, mas que havia deixado de ser uma criança por muito tempo, mas que de sua família, nunca havia ganhado presente algum, alguém cuja as memórias de festas foram todas com aquele que ele chamou de mestre por anos. Leonid estava sentado na beirada da cobertura de um dos prédios de Moscow, tomava um copo de café de uma dessas lojas que vendia para viagem, enquanto olhava lá para baixo, para um pequeno parque público, para as crianças que jogavam bolas de neve umas nas outras, construíam bonecos, faziam anjos da neve, elas nem imaginavam o que acontecia na cidade, faziam meses, mas Lilith ainda estava a solta e ninguém havia conseguido uma pista sequer sobre o paradeiro da mesma, pelo menos até ali. Leo se sentia não só culpado, como angustiado, sedento por justiça e atividade, mas não sabia mais o que fazer. Leo terminava o café e amassava o copo na mão, ainda sério, continuava a pensar nos seus problemas

Infelizmente, ele não estava a vendo, mas entre as árvores do parque onde as crianças brincavam, um par de olhos brilhavam laranja como brasas, enquanto observava as crianças sem ser notado somente esperando uma chance, uma oportunidade de fazer aquilo que queria fazer

Xblessedxbe:

As coisas estavam mais calmas em Moscou mas isso não significava que tudo estava tranquilo de fato, só por que não viam não queria dizer que tudo ia ser mais simples e fácil. Lilith ainda estava solta e desde o Halloween nada sabiam dela, o que deixava Morrigan bem mais agitadas do que o normal. Embora a viagem com Guilhermo para o Caribe tivesse a relaxado e a reconectado com uma parte dela que estava voltando a tona agora, havia muito tempo que ela não ia a sua casa original e ter feito isso em uma viagem a deixou em paz, embora não soubesse o motivo de não ter feito isso antes. Agora já era natal e ela apesar de estar inquieta, havia uma aura de paz em seu  interior que antes não tinha acesso, ela preparou então dois presentes um para Aylla que havia aparecido em sua vida de repente e ela havia acolhido e outro para Leonid um amigo que havia aparecido em sua vida depois de algo muito ruim que havia acontecido com ela e com o coven. Havia pedido que ambos a encontrassem no parque, a cidade estava completamente enfeitada e colorida, havia neve caindo ao chão, logo tudo estaria coberto e perfeito, embora já estivesse acostumado ao clima frio da Russia, agora sentia falta do calor de seu povo, mas precisavam mais dela ali do que em Nassau e ela sabia bem disso. Não demorou a chegar ao local que havia combinado com eles.

Havia crianças ao redor brincando e não pode deixar de reparar na felicidade de todos. Avistou Leo mas não via Aylla ainda mas se aproximou mesmo assim. - Feliz natal Leo.- disse se aproximando e tirando o presente da sacola e estendendo para ele.- A Aylla ainda não apareceu?

Xblessedxbe:

Não era apenas a data, era tudo que ela representava, as vezes era difícil mas Aylla sentia que precisava tentar, tentar apenas aproveitar o momento e tirar o melhor dele, só porque as coisas eram diferentes do seu passado não significava que eram ruins. Dessa vez ela sentia algum tipo de calmaria em seu mar turbulento talvez pelo convite que tinha recebido da sua feiticeira favorita, Morrigan havia sido mais do que ela poderia imaginar, um súplica de ajuda concedida e agora se não fosse ela não conheceria tanto do Mundo das Sombras, sem ela não teria voltado a vida normal tão rápido, mas claro outras pessoas tiveram o mesmo papel importante, Leonid era uma dessas, desde a primeira vez que se falaram, ela sabia que teria alguém com quem contar e agora ela sabia que era para qualquer coisa, desde os trabalhos a dar algumas risadas, era sempre ela que tentava ajudar e alegrar as pessoas com ele era o oposto. Então é, aquele Natal seria melhor por ter aquelas duas pessoas ao seu lado, porque agora era seus amigos e ela tinha parado de temer tanto chama-los de uma possível família, com todos os prós e contras, isso queria dizer que ela nunca os abandonaria ou esqueceria.

Tinha se atrasado alguns minutos, além de ter arrumado o quarto de Kaspar com as decorações natalinas teve que passar na delegacia, mas agora já estava apresentável. As orbes esverdeadas procuravam os dois parceiros aquela noite enquanto caminhava pelas ruas cobertas por neve e se sua pele não estivesse um pouco rodada era quase de se confundir, ela realmente queria que eles não a vissem para pegá-los de surpresa mas era um pouco difícil com aquela cabeleireira. Os lábios enfim se curvando ao avistar Mor e Leo, acelerando os passos. - Feliz Natal! - Ela dizia com um sorriso radiante dando um abraço em cada um antes de se afastar e ajeitar o vestido. - Não demorei muito né? Os policiais me prenderam na delegacia mas então… o que estão aprontando?

Xblessedxbe:

Coals Ablaze || Leo, Morrigan & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ria com simpatia pela ruiva - Não sou fantastico, isso deveria ser mais comum… Inacreditável é a existência de racismos hoje em dia… Mas ao menos, eu sei que não sou o único aqui, tenho amigos que vêm isso da mesma forma… Nikolai, Violleta, Anya… Deve ter conhecido algum deles ao menos

Leo havia ido conversar com a Warlock que estava no caixa da loja, o Shadowhunter se aproximou sorridente e simpático tentando uma abordagem mais amigável, um pouco diferente do que ela deveria estar acostumada a receber, pela expressão que havia em seu rosto. as perguntas eram feitas como uma conversa, ao menos ele sabia como lidar com os assuntos profissionais como o esperado e parecia estar recebendo informações até interessantes da feiticeira, ele estava completamente imerso em seu questionamento e não percebia as ações de Aylla até que seu nome era chamado pela policial. O Shadowhunter se virava rapidamente na direção de onde o grito vinha e saia correndo para lá, para a área de ingredientes restritos, a feiticeira atrás do balcão aproveitando a situação para se abaixar atrás do mesmo. Chegando lá, Leo pisava sem querer na camiseta de Aylla, jogada no chão e ele, acompanhando a trilha de roupas com o olhar, via a lobisomem transformada, rosnando para uma figura grande e cheia, usando um sobretudo marrom surrado e sujo, tão sujo que parecia ter substâncias como sangue ou vômito seco espalhado por sua extensão. -Aylla! Calma! O que está acontecendo a– 

 Era tarde demais, a figura monstruosa já estava reagindo, assim que Leo havia entrado. Ele avançava contra os dois , como se fosse passar por cima de Aylla, mas no ultimo instante conseguia a segurar pelo foucinho e a jogar novamente contra a parede

-NÃO! - gritava Leo, rapidamente reagindo, sacando a sua estele e ativando uma runa de Velocidade, conseguindo assim alcançar e segurar Aylla ainda no ar, amortecendo a queda da mesma, mesmo que isso significasse ele bater as costas na parede

Aproveitando a situação, a figura saia correndo da loja, podendo ser ouvido do lado de fora da área de ingredientes restritos as prateleiras sendo tombadas e a porta fechada com força, era claro, ele havia fugido, mas ao menos estavam no rastro certo.

Resmungando um pouco da Dor, Leo ainda estava abraçado com a forma lupina de Aylla, tentando se recompor - Nossa… Você está bem? - perguntava para a loba. Involuntariamente, Leo havia mexido nos pelos e não tinha como deixar de notar o quanto eram macios, de uma certa forma, até tinha vontade de fazer carinho atrás da orelha de Aylla, mas não entendeu o porque - Ele nos pegou de jeito… Droga… Consegue andar?

Leonid-zherdev:

Aylla via o Ogro avançar, ela sabia que atacaria Leo então tentou para-lo avançando no calcanhar mas não conseguiu, apenas se tornou alvo do mesmo que a segurava pelo focinho tão forte que doía então com êxito mordeu a mão do mesmo mas isso não impedia de ser jogada no ar, uivava em resposta ao grito de Leo e sabia que aquilo iria doer e muito… mas não aconteceu, os olhos da loba abria assim que sentia os braços a segurar, Leonid devia ser louco mas a mesma admirava isso, era o que se fazia por amigos não é? Se fosse ele em seu lugar não pensaria duas vezes também. Infelizmente tal atitude altruísta havia deixado o criminoso escapar e a ruiva rosna por não poder fazer nada, não podia deixar Leonid alí caído, teriam que achar uma forma de encontrar o outro submundano novamente.

Não sabia dizer se era possível mas Aylla sorria mesmo transformada, talvez por achar graça dele querer conversar com ela daquele jeito. Movia as orelhas e um som manhoso escapava de seus lábios quando as mãos tocavam seu pelo, era um tanto reconfortante e não conseguiu evitar parecer gostar, aquilo era novo pra ela de qualquer modo então tentou não achar tão estranho quanto parecia. Mexia a cabeça em resposta se reerguendo de quatro, se certificando que não tinha deixado algo escapar e então tentando verificar se o amigo estava inteiro também, usando o focinho para sentir se havia se machucado e estava sangrando. Ela estão se afastava em direção as roupas e se colocava em baixo da blusa que usava para então voltar aos poucos a forma normal se cobrindo o mais rápido possível. - Precisamos ir atrás dele - Dizia com um pouco de raiva enquanto fechava a camiseta, sorte que está conseguia cobrir o necessário, pelo menos por enquanto que não colocava o resto. - Você está bem? - Estendia a mão com um pequeno sorriso. - Obrigada por pular e me segurar, acho que não estaria tão inteira sem isso. - Movia o maxilar com uma das mãos para estralar já que doía um pouco.

Leonid-zherdev:

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

-Na verdade quer dizer “Banho de Sangue” em alemão… - dizia leo sorrindo um pouco sem graça, tirando lentamente o livro da mão da amiga - Diferente de mim, acho que Nick Grimm não tinha uma mente tão aberta… Mas não se preocupe, você não é uma monstra Ay, nenhum dos submundanos são, não é porque a visão limitada de alguém diz isso que faz ser verdade… Você - Leo apontava para Aylla - E eu - Leo apontava para si - Somos iguais, somos humanos, somos pessoas e quem te falar diferente disso, está ridiculamente errado… Ok? 

-Bo….Bom… E… eu - Leo pigarreava encarando o sorriso da ruiva tentando se manter firme, mas era difícil, Leo era simplesmente inocente demais, a vida que levou até aquele momento como Shadowhunter, apenas focada em treinamento e estudos não o permitiu ter tempo para romances ou relações, para ser sincero, Leo tinha sorte de ter beijado alguém em seu passado, mas sob os olhares da sociedade mundana, infelizmente não passava disso e somente a imagem de uma garota nua, principalmente uma atraente como a lobisomem, o desestabilizava -Eu eu não quero, digo, não que eu não quero, digo… eu– - Leo parava de falar quando a via rindo, com toda certeza estava brincando em ele, o caçador procedia a rir junto da mesma, tentando deixar de lado o embaraço que ele sentia internamente - Não consigo imaginar que atacar um Ogro será fácil, mesmo com os nossos poderes, mas sem duvida, será útil - Disse voltando a si, mais sério e determinado com a tarefa que tinham a frente.

Um tempo depois, chegavam ao local, uma loja bem conhecida entre aqueles que viviam no mundo das sombras, a loja fornecia não só items para submundanos, como caçadores das sombras, dirigido por Warlocks, tinha items de toda a extensão imaginável para auxiliar as diversas situações em que alguém poderia se meter .Leo entrava primeiro na loja, rosto fechado, falando de lado para Aylla - Vou fazer algumas perguntas para a caixa, ela pode suspeitar em ver um caçador com uma Lobisomem, então… dá uma olhada na loja enquanto isso, ok? -  dizia levantando as sobrancelhas antes de se virar para a direção da caixa e caminhar até ela. Se Aylla caminhasse entre as prateleiras talvez ela começaria a sentir o cheiro de alguém, um cheiro muito familiar com aquele da cena do crime de hoje mais cedo

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- É, nada agradável - A ruiva pressionava os lábios, o pior era que a tradução não estava errada, ela já ouvirá histórias de lobos que matavam por prazer ou descontrole e ela quase chegou a mata alguém em sua primeira transformação. - Okay - Murmurava tentando aceitar as palavras do outro como uma verdade sua - Você é fantástico sabia? Ainda bem que é o líder do Instituto, acho que se não fosse tão mente aberta assim já teria me matado na primeira noite que nós conhecemos - Negava com a cabeça só de pensar naquelas hipótese.

- Você é uma figura Leo - Aylla tentava respirar, as bochechas vermelhas de tanto rir, o amigo ficava adorável todo sem jeito, ela por outro lado tinha aprendido a lidar com isso é era bem difícil a ver ser graça com algo. Ela então voltava a um expressão neutra e assentia as palavras do mesmo, um trabalho fácil demais não tinha graça então estava disposta a dar tudo de si naquela nova experiência.

Assim que chegam na loja a ruiva observava aos poucos tudo que tinha alí, respondendo Leo apenas com um olhar e uma pequena curvatura em seus lábios, logo se afastando do mesmo, as mãos da polícia ia entre as prateleiras e mexiam com cuidado em alguns frascos, fazendo algumas carretas com o cheiro forte de alguns, estava tentando se concentrar e achar algo que os ajudasse, talvez o Ogro tivesse usado algum ingrediente, poção ou quem sabe… não, não era possível, por um segundo a ruiva sentia os pés ficarem no chão como se tivesse congelado alí, precisava ter certeza, não podia errar então fechou os olhos e se concentrar o máximo que podia, quando os abriu novamente eles não possuíam mais as mesmas cores, eram sombrios e brilhantes como se tivesse algum tipo de energia neles. - Desgraçado! - Aylla resmungava com a voz um pouco diferente, parecia mais grave, em passos rápidos ela se dirigia a uma área que provavelmente devia ser restrita pois escutou resmungos de algum feiticeiro mas não deu ouvidos, pulou nas costas de seja lá quem fosse e atacou o mesmo com a boca tentando machuca-lo no pescoço mas logo foi jogada com força contra parede. - LEO! - gritava se reerguendo e então movia a cabeça para o lado, podia se ouvir os ossos estralando a medida que ela caminhava e tirava a roupa, era melhor do que acabar rasgando as mesmas, mas não era possível ver mais do que seu corpo agora repleto de pelo animal, um uivo escapando de seus lábios quando finalmente a tortura da dor da transformação acabava. Agora como loba rosnava para o assassino esperando algum sinal ou comando de Leonid.

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7 years ago

leonid-zherdev:

-É… existem… mas é um pouco complicado… E na verdade esse tal de Blutbad é exatamente como você! - Leo apontava para a pagina e a virava, mostrando um lobisomem completamente transformado - É apenas como ele chamava os Lobisomens e desenhou uma transformação intermediária e… - Leo olhava para o lado quando Aylla comentava sobre ficar sem roupas com a transformação, para falar a verdade, havia completamente se esquecido desse detalhe dos pobres lobisomens, virou o rosto para o outro lado porém, voltando a se concentrar no livro, tentando afastar os pensamento e imaginações que as palavras haviam o levado a ter. Ele ria junto de Aylla, negando com a cabeça, a ruiva era simplesmente muito espontânea. Lendo as informações no livro sobre o ogro, tentava identificar o que poderia causar a mudança na aparência, mas ainda ouvia as palavras da policial - Acho que quanto mais conseguirmos, não sabemos o quanto vamos precisar… Nunca lutei com um ogro antes, mas…. - ele continuava a ler a pagina tentando procurar informações importantes, as lendo em voz alta - Sensibilidade na nuca… Lâminas serafim são efetivas… Ataq– - ele decidia ler a ultima parte mais alto - “Ataques por outros Submundanos são efetivos também”! Ouviu isso, Ay? Agora só precisamos descobrir como ele se esconde… Eu chuto… Hmmm… - A ideia vinha na cabeça do caçador, o fazendo estalar os dedos, antes de fechar o livro e o depositar na mesa - esquece a espingarda, Podemos com ele com os nossos próprios ataques. Vamos ao Baú do Caçador, precisamos de um removedor de ilusão, tenho certeza que ele está usando uma receita que Musashi-sensei usava para se fingir de mais velho quando ele ainda estava “vivo” para os mundanos - dizia se virando para a porta e a abrindo, aguardando a atitude da ruiva

Leonid-zherdev:

- Acho mais melhor ser chamada de Blutbad, afinal não só totalmente um lobo minha consciência é humana mesmo transformada, Blutbad soa como um meio termo entre humano e animal, é alemão? - Aylla observa a figura, os dedos passando pela folha formando o contorno do lobo alí desenhado.- Eu nunca me vi se transformado, tipo de frente a um espelho, é um pouco assustador, afinal sou uma espécie em um livro de monstros - Ela não gostava muito daquela ideia e agora ela pensava na ironia que era estar sentada com um homem que poderia lhe mantar, ele tinha livros que diziam todos seus pontos fracos e ainda assim estavam juntos para pegar outro submundano, o quanto aquilo era extraordinário? - Obrigada por me trazer aqui - Segurava brevemente a mão do mesmo - Me deixa mais segura saber que mesmo sendo uma... blutbad isso não implica em quem eu realmente sou, é como aquela historia da fera não é, ainda a uma pessoa lá dentro então mesmo quando estiver com garras ainda vai ser eu, só menos bonita - Ela ria então percebendo que o mesmo não a olhava. - Tudo bem? Parece desconfortável e eu não acho que deveria, sou eu que acabo sendo flagrada nua não você, mas isso não seria ruim também, pra quem ver - Dizia em tom brincalhão, esperando que o amigo não reprovasse seu jeito de levar as coisas, não ligava realmente se causar pensamentos ou tê-los em sua cabeça, em sua opinião não era uma imagem ruim. Ela ouvia as palavras atentamente tentando decora-las em sua cabeça, precisariam daquilo mais do que tudo. - Então eu vou ser mais útil do que pensei, sinceramente não imaginei que usaria a licantropia em meu trabalho - Seu tom era um tanto animado, bom suas emoções eram confusas e intensas então era normal. Franzia o cenho ao perceber que o outro tinha tido uma ideia, ela não fazia ideia da onde era o tal Baú do Caçador mas sabia alí teria o que precisavam então se levantou e se aproximou do shadowhunter. - Bom... me guie - Disse esperando o mesmo abrir o caminho para que o seguisse.

Leonid-zherdev:

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

“Como sabe que é verdade?” dificil não ser, a lobisomem já havia se mostrado sincera e espontânea, aquilo tudo que ela havia falado soava como verdade para Leo, ele não tinha nem como discutir, se não rir um pouco com a amiga

-É simples dizer isso, que eu não posso me odiar, mas de uma forma ou outra, era o meu irmão… Eu deveria ter tratado as coisas com mais cautela e…. Bom… esquece... - Leo levava a mão a têmpora, aquele assunto sempre o deixava perplexo e quanto mais falava daquilo, mais complexo ficava, decidiu deixar aquilo para trás, chega de Orel, chega de memórias ruins, continuou o assunto para os parabatais - As vezes esqueço que você é a parceira do Kaspar… Queria poder fazer mais por ele, o cara sempre mereceu mais reconhecimento, mais do que muito caçador que eu conheço, tem um aqui que se acha o campeão do mundo, mas é só um racista que… Bom, deixa pra lá, é o que mais tem entre caçadores, sorte que temos uma equipe boa… E eu como lider, posso evitar injustiças - Leo terminava de ouvir as palavras de Aylla, abrindo um pequeno sorriso - Essas coisas… você não está se tornando, você já é, só está se revelando… as pessoas não mudam assim e isso é bom, é só a sua verdadeira natureza

-Deixe-me ver - dizia se aproximando de Aylla, sentando-se mais perto para poder ler a pagina, imediatamente apontando quando via a primeira indicação da ruiva - Não, veja, o Wildermann é o que os mundanos conhecem como Pé-Grande, são bem pacíficos na verdade, gostam de ficar em florestas sem serem incomodados, podemos descartar - Mas então ele ouvia a segunda sugestão e fechava o livro que ele mesmo estava a usar para procurar informações, a ruiva havia ido na mosca

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- Siegbarste… Grimm era alemão, é assim que ele chamava… São basicamente ogros… guardam muito ressentimentos, mas… Estranho - ele pegava o livro, se aproximando para ler o texto, por sua sorte, Musashi havia tido tempo para ensina-lo outras linguagens, entre elas, alemão e japonês. Lendo a pagina ele chegava a uma falta de informação que conflitava para ele - Mas eles… Não conseguem esconder a identidade, não é como se eles mudassem o corpo para parecerem mundanos… Tem algo a mais aqui… Mas uma coisa é certo - Leo fechava o livro - Precisamos de armas. Pesadas. Podemos usar umas do instituto, mas talvez algumas armas mundanas mais pesadas possam nos ajudar… Kaspar me mostrou uma certa vez… Shotgun?

-Eu sei o que é ser impulsivo, esqueceu? Não que eu me orgulhe disso - Dava de ombros, já estava acostumada e sabia que não tinha como mudar isso. - Ah não é oficial, apenas somos bons juntos, resolvemos os casos mais rápidos mas nem sempre somos parceiros, quando eu era mundana ele as vezes me excluía agora eu sei o porque mas a tentativas dele me proteger não funcionaram - Não o culpava pelo ocorrido, o assassino que a transformou queria matar Kaspar e se ela foi o motivo de ele não o conseguir ela ficava feliz. - Sempre a pessoas ruins no mundo é, o que podemos fazer é não nos tornamos como elas -  Suspirou abrindo um pequeno sorriso - Na verdade eu acredito que as pessoas mudam sim, eu acho que os acontecimentos nos levam a modificar nosso interior, pra melhor ou pior, sei lá, no começo eu não reconhecia a garota na frente do espelho mesmo que ela tivesse minha cara, mas isso não torna sua frase errada, algumas características minhas que eu não mostrava a todos se tornaram explicitas naturalmente. 

Aylla olhava os outros submundanos - Isso tudo existe? - perguntou folheando as paginas quando achou algo que lembrava um lobisomem - Isso parece comigo, Blutbad, mas é diferente de um lobo, se parece mais humano, eu acho que preferia ser assim é horrível pelo menos ficaria vestida quando me transformo - Deu uma risada, estava tentando se acostumar com aquele fato. - Siegbarste - repetiu observando a figura - Eu posso ajudar com as armas. Ah espingarda, faz tempo que não uso, posso conseguir, não usamos muito na policia mas temos, acha que vamos precisar de muita munição? Ele parece grandinho. - Ela sorria torto só de pensar em enfrentar um suposto ogro. 

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ria levemente das palavras de Aylla, era incrivelmente adorável como ela havia levado de forma séria o que ele havia dito, listar características dela mesma, mas ao mesmo tempo era dificil não simpatizar com tamanha inocência, era alguém agradável de se estar por perto e Leo não se arrependia de chama-la de amiga - Olha… Calma, não… Eu já disse, era brincadeira, não precisa listar assim essas coisas…. A melhor forma de nos conhecermos é deixar que as informações surjam naturalmente e com o tempo, não se preocupe com isso - dizia ele num tom leve. Ao menos agora sabia que a ruiva era sincera e direta, o que na opinião do caçador era muito bom, depois de Orel, tudo o que ele mais queria era mais pessoas verdadeiras ao seu redor. Conforme o assunto se alterava, a expressão de Leo o acompanhava, deixando de rir quando ouvia sobre o que se tratava a expressão da lobisomem. Em tom de simpatia, mas firme e sério ele continuava a conversar - Eu já te disse Aylla, seja lá em quem for esse desgraçado, ele vai pagar. Ele desrespeitou os acordos, mas isso, agora, é o de menos, tudo o que ele fez você sofrer vai voltar pra ele e ainda vamos arrancar a cabeça desse infeliz, guarde as minhas palavras

Leo suspirava cansado só de pensar no assunto, não que se incomodasse de falar do caso, mas sim incomodado por ter acontecido - Ele era horrível, seu nome significava “águia”, mas ele era um rato. Ele me machucava sim, fisicamente só quando eramos muito pequenos e ele ainda tinha uma chance de me derrotar… Depois que Musashi-sensei me treinou, na nossa adolescência, um belo dia me empapucei e quebrei a cara dele e dos amiguinhos Bullies dele… Ele nunca tentou mais nada, mas passou a tentar me machucar psicologicamente desde então e… - Alguns acontecimentos voltavam a mente de Leo, um deles bem mais recente, mas balançava a cabeça afastando tais memórias - Algumas vezes ele conseguiu me atingir… Odeio ter que dizer isso, mas matar ele foi uma das melhores coisas que eu já fiz na minha vida inteira… Pelo meu bem e pelo bem do mundo inteiro - Leo se acalmava soltando o ar de vagar, falar de Orel nunca era bom, mas ele aguentava o se lembrar que ele havia dado um fim a todas aquelas maldades feitas pelo irmão mais velho - Meu parabatai é meu primo também, parte de mãe… Nikolai foi um dos meus primeiros amigos de verdade, nos dávamos bem desde pequenos, aconteceu naturalmente, nossa amizade só fortaleceu com os anos e logo percebi que a calmaria dele era um perfeito equilíbrio pro meu impeto, nos completamos - dizia com um pequeno sorriso, afinal o carinho que tinha pelo parabatai era sem limites ou medidas

O Elevador finalmente chegava no ultimo andar do instituto e abria num corredor com as salas da administração e no fim dele, a sala da diretoria. Leo caminhava na frente, mas aguardava a policial para dar continuidade ao caminho - Tirar férias? Por acaso os criminosos tiram férias? O Halloween mostrou que não podemos nos dar esses luxos… O mundo não para, a maldade não para - eles chegavam a porta e com um cartão de acesso, Leo abria a fechadura elétrica, entrando na sala - Por favor, sente-se enquanto pego os livros - Leo apontava para os sofás colocados um de frente para o outro com uma mesa ao centro deles, enquanto ele se virava para estante buscando os livros em questão - Bom… somos acostumados a coisas mais sangrentas e realistas desde pequenos em idris… Lutamos desde crianças, não há como colocar uma colher de açúcar por cima de tudo e fingir que o mundo é flores - seus olhos dançavam sobre as estantes procurando as capas surradas de livros, os achando rapidamente, tinham as capas de couro marrom surrado, com cara de terem centenas de anos, porque afinal, tinham. Ele os pegava na mão e os levava até a mesa - Na verdade como é seu caso, achei justo te envolver, para que possa cobrir a história para você da melhor forma possível. Seja lá quem for esse submundano, ele matou um mundano, provavelmente vou decapitar ele de qualquer maneira, mas você precisa de explicações para corregedoria e essas coisas não é? O Kaspar vive reclamando -ele entregava um dos livros para a ruiva e abria um ele mesmo - Lembre-se, temos que procurar um Fairyfolk que tenha força o suficiente pra morder e rasgar pele, carne e ossos… Procure algo brutal como…Ogros, Goblins, Hobgoblins ou Knockers… - Leo olhava as paginas antigas e amareladas pelo tempo, com desenhos e escrita feitos a mão por Nicholas Grimm, descrevendo as criaturas, os encontros de tal caçador com elas e como ele as matou, se foi o caso

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- E como você sabe que é verdade? - Cruzou os braços e encarou o mesmo, mesmo que Aylla odiasse mentir afinal considerava aquilo algo horrível para qualquer relação, ela era boa em confundir as pessoas com a própria verdade. - Não se preocupe eu gosto da arte da descoberta não aceleraria esse processo - Ainda assim sabia que poderia acabar nunca descobrindo muito do outro, quase todas as relações da ruiva se resumia a trabalho ou alguma obrigação, como sua matilha, como ela mesma dizia, podia curtir a vida, gostar das pessoas sem nunca se apegar demais, assim não se sentiria sozinha e não sofreria se a amizade acabasse. - Obrigada -. Disse segurando a mão do mesmo por um curto tempo, quando humana não era muito chegada a contados mas isso se mostrar o completo oposto recentemente talvez por sentir os toques de forma mais intensa.

Aylla podia sentir o peso daquela historia, mas todos tinham seus pesares e tinham que conviver com eles, ela achava Leonid forte por ter enfrentando o irmão e feito justiça não por capricho mas porque era o certo - Não odeie, eu entendo, algumas pessoas não merecem viver, conheci muitas durante minha curta vida - Dava de ombros, um pouco contente pelo outro ter se aberto também, não deveria ser algo pra ser contado a todos, ele basicamente lhe contou um de seus pontos fracos e bom agora ele também sabia um dela.  - Sei como é, todo nervosinho precisa de uma calmaria, a minha se chama Kaspar, você viu como eu sou fácil de perder a cabeça e isso só pirou depois que me tornei loba, meu sangue ferve como chamas e eu posso sentir uma raiva insuportável quase incontrolável, isso me fez perceber que não sou mais a mesma mas de certa forma gosto de quem estou me tornando - Dizia com um sorte brilho nos olhos, talvez eles tivessem até um toque animalesco.

A detetive seguia o shadowhunter, com os olhos vidrados em cada detalhe, tirando suas conclusões sobre pra que servia algumas salas. - Tem razão, nas historias não tem como um herói conciliar a vida normal com salvar o mundo - Ela suspirava se perguntando se poderia ser substituída em algum momento, apenas tinha tirado um tempo do trabalho quando descobriu que não era mais humana, que não pertencia aquele mundo que sempre viveu mas antes trabalhava tanto que mal tinha uma vida, talvez tivesse se deixado desacostumar com aquela ideia. - Está bem - Dizia sentando em um dos sofás e esperando o outro trazer os tais livros. - Eu sei... mas... eu não... não vivi assim, talvez não consiga imaginar como seria se tivesse que lidar com tudo isso - Ela se lembrava do outro amigo, sobre ele ver aquele mundo desde criança e como deveria ser difícil. - Sim, ou eu seria basicamente demitida já que é meu primeiro caso desde que voltei, então seja legal comigo - Dizia em uma ordem e não estava brincando. - Já entendi - Engolia em seco tentando imaginar o que teriam que enfrentar então finalmente abria o livro, os olhos logo cintilavam talvez pela curiosidade ou medo, quem saber os dois, algumas coisas não tinha como ela ler mas pelas imaginas podiam distinguir a criatura, tentava ler rápido seguindo pelas partes mais importantes e sinalizava com os dedos os que poderiam ser o tal submundano. - Tem esse tal de Wildermann - Mostrava a figura pra Leo mas logo que passava via algo que se parecia com um Ogro. - Ou um Sig... Segbate... eu não sei, isso aqui - Ela dizia com certa dificuldade mostrando a figura. - Acha que pode ser um desses?

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7 years ago

leonid-zherdev:

-Acho que poderíamos falar um pouco… sei que é Policial, divertida, ruiva, cheira a morangos e… o que mais? Brincadeira, não quero que se incomode, contar a nossa própria história é muito pessoal - começou animado, mas seu tom foi se normalizando para apenas simpatia conforme falava, não queria ser um intruso na vida da amiga, talvez ela se incomodasse de falar do passado e não queria lhe trazer más memórias a tona, não era necessário para o caso, muito menos para a felicidade da mesma - Musashi-sentei é o Alto Warlock de Tokyo, está lá, tendo a vida dele, as vezes ele abre um portal ou outro para me visitar ou eu o visitar, apesar que ando vendo-o cada vez menos, consequências da vida com responsabilidades de ambos os lados, não é? - respondia com o mesmo carinho anterior que guardava pelo mentor, se não fosse por Musashi, Leo nem imagina no que ele poderia ter se tornado, talvez só um lacaio de seu irmão, se tivesse muita sorte. Ele via porem o rosto da ruiva e rapidamente a sua mão foi por cima da dela, apertando com delicadeza o membro - Hey, está tudo bem? - Perguntava preocupado

-Sim, Orel era o antigo diretor do instituto, era antes de eu o matar - dizia sem cerimônia alguma - Ele cometeu muitos crimes e sabe lá quantos ele não nos fez cometer sem que soubéssemos… Não se preocupe, a morte dele não me machuca, diferente dele mesmo enquanto estava vivo - disse com um pequeno sorriso sem graça. Leo tinha vergonha, muita vergonha das coisas que o irmão fez no passado e tudo que ele fazia atualmente era para fazer do mundo um lugar melhor e quem sabe compensar pelos erros daquele seu falecido parente - Acredite, o que eu tenho com o meu Parabatai é muito mais irmandade do que aquilo que tive com Orel, ele ao menos me ensinou que para chamar alguém de “irmão” precisa de algo a mais do que apenas sangue e outras vezes nem sangue é preciso… Apesar que no caso dele, tudo que tínhamos em comum era esse sangue - Leo permanecia um momento em silêncio com a cara um pouco fechada, antes de gargalhar um pouco - Sim… com toda certeza ele te odiaria - parecia estranho como ele via graça no fato - E te levar no instituto assim o faria furioso! Obrigado por fazer parte disso - dizia com uma piscadela finalmente explicando. A presença de qualquer Downworlder no instituto era um insulto a memória de Orel e Leo fazia questão de constantemente fazer aquilo

Após um pouco mais de tempo, finalmente se encontravam no instituto, estacionando no subterrâneo, uma entrada pequena sem sinalização que passaria despercebida para qualquer pessoa, dando num estacionamento fechado ao público, que Leo abriu o acesso rapidamente com o inserir de um curto código num painel na parede. Eles saiam do carro, Leo educadamente aguardando Aylla, para que fossem até a porta prateada e ele apertar um botão para chamar o elevador -Sim, há mais criaturas, mas são raras, vemos pouquíssimos casos que envolvam Fairyfolk, mas podemos estar num caso destes, infelizmente para aquele coitado de Juiz - Leo negava com a cabeça pesaroso, quando o elevador chegava, eles entravam e então ele apertava para o ultimo andar, a sua sala da diretoria - Sim, unicórnios… Eles são importantes para os mundanos, por acaso? - dizia bem humorado, cruzando os braços, achando interessante a situação - Não tenho tempo mesmo, infelizmente, você não sabe o quanta coisa já fui recomendado e nunca pude assistir ou ler e infelizmente, não consigo nem ver num futuro próximo a chance de poder fazer qualquer uma dessas coisas - disse numa risada fraca, realmente ele estava lotado de trabalho - Podem ser Grimms diferentes, conheço esses também, são poucas das coisas que eu li quando era menor, sempre foram bizarros com mortes, dilacerações… - dizia enquanto olhava para o painel do elevador que subia para os ultimos andares, trivialmente - Olha, nesse caso suspeito que será morto mesmo, ele desrespeitou uma das piores clausulas dos acordos, matou um mundano, creio que terei que lidar com ele… Incisivamente

Leonid-zherdev:

Até agora só sabe da parte boa mas amigos precisam conhecer um ao outro além disso - deu um pequeno sorriso tentando pensar no que podia contar - Bom vamos ver, eu nem sempre quis ser detetive, antes eu queria ser médica como meus pais, eu achava fascinante a ideia de salvar vidas e olha agora eu lido com a morte, mas protegendo as pessoas então acho que mantive o propósito. Eu nasci e cresci aqui em Moscow. Era, quer dizer sou, muitooooo louca por histórias em quadrinhos e eu queria ser uma super heroína um dia, eu sou uma pessima dançarina, meu hobby favorito é correr, eu as vezes queria ser morena porque eu acho que meu cabelo não é nada discreto e eu… não faço mais idéia do que falar - Riu fraco, assentindo as palavras do outro entendia muito bem como era complicado manter contato com tanto trabalho. Quando a mão lhe tocou sentiu um arrepio, aquilo estava ficando cada vez mais comum parecia que sua pele estava extremamente sensível. Olhou pro mesmo um tanto surpresa, principalmente por ele não se importa com a temperatura relativamente mais quente de seu corpo, tentou forçar um sorriso se sentindo um pouco mais segura pra falar sobre aquele assunto. - Tá sim, é que você falando do seu mentor me lembrou dos meus pais, eu não falo muito sobre isso porque odeio que sintam pena de mim, eles morreram quando eu tinha 18 anos, foram mortos por um lobisomem, o mesmo que me transformou, eu estava atrás dele e quando vi a tatuagem sabia que era ele então ele me atacou, agora eu tenho uma marca de suas garras na minha barriga pra me lembra todos os dias do que sou e o que aconteceu aquela noite - Respirou fundo tentando esconder os sentimentos mas era óbvio a raiva misturado com tristeza em sua voz. - Você disse que me ajudaria uma vez agora sabe porque é tão importante pra mim, eu preciso fazer isso, entende? Preciso fazê-lo pagar pelo que fez, se não nunca ficarei em paz.

- Ele devia ser muito ruim pra você precisar fazer isso - ele parecia seguro, calmo então a reação dos irmãos não era nada boa pois não havia um mínimo de carinho de Leo pelo outro. - Ele machucava você? - ela sentia quase vontade de ressuscitar o morto pra bater no mesmo por ser tão desgraçado. - Como escolheu seu parabatai? - Fez uma careta observando o mesmo rir era um pouco contagiante. - Então você gosta disso - Ela finalmente compreendeu rindo junto com a mesmo. - De nada, é um prazer - Dizia fazendo uma continência.

Aylla já tinha ido ao instituto mas com Kaspar então sabia o caminho, andando exatamente do lado de Leo. - Ele não merecia aquilo, ninguém merece - A ruiva tinha sua ideia de justiça e não entendia o que de tão ruim Ivan poderia ter feito para morrer daquela forma, não fazia sentido. - Talvez pra princesas em contos de fadas e em Harry Potter o sangue deles é muito poderoso - dizia com certeza drama na voz, era engradado falar com alguém que não conhecia sua cultura - Isso é terrível, até a polícia tira férias, vocês deviam ter algo do tipo - É claro que ela entendia afinal seu chefe vivia ocupado quase sempre. - Você conseguia dormir com essas histórias? Eu sinceramente tive pesadelos no começo, quando comecei a conhecer o mundo das sombras não sei como você levou numa boa, ou talvez eu que sou um pouco medrosa pra uma detetive - Encolhia os ombros, não que não fosse corajosa mas como Kaspar tinha dito tinha que ter medo para ter cuidado. - Então vai precisar de mim pra encobrir os rastros, isso nós torna, parceiros.

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ligava o carro imediatamente após Aylla entrar no veículo, não podiam perder tempo, havia muito o que se fazer ali, aquele caso não era comum - Eu… Cheiro… baunilha? - comentava distraído, antes de balançar a cabeça voltando a se concentrar no assunto - Bom, Musashi-sensei foi quem me treinou, acho que não te contei muita coisa sobre mim, não é? - dizia com um pequeno sorriso embaraçado, as vezes parecia que a conhecia mais tempo do que realmente a conhecia - Eu cresci não treinado pelo meu pai ou qualquer outro Shadowhunter, mas por um Warlock chamado Miyamoto Musashi, ele costumava ser um samurai no período feudal do japão, além de um incrível espadachim, um pouco doido… mas incrível - dizia rindo levemente, falando com carinho daquele que ele considerava o seu pai adotivo, por mais que isso nunca tivesse sido declarado ou oficializado - Sei lutar com duas espadas por causa dele, sem falar da minha filosofia e tudo mais… Por isso que não sou um Shadowhunter babaca e racista como o meu irmão mais velho era - a voz de Leo murchava um pouco a falar de Orel, havia parado de falar do mesmo a um tempo, na verdade talvez só fossem que os problemas atuais só pareciam maiores do que os anteriores, ainda sim, prefiriria seguir em frente do que ser assombrado pelo irmão o resto da vida, ter matado-o talvez tenha sido a melhor coisa que ele fez em sua vida inteira até então -Acho que vampiros queimam um pouquinho mais rápido que você - dizia tentando segurar a risada, que parecia querer sair com um pouco mais de intensidade que o normal, talvez fosse por estar tenso, mas cada pouco de humor que ele presenciava parecia lhe dar mais vontade de rir - Voltando ao nosso assunto… Bom… Basicamente há mais do que simplesmente Vampiros, Lobisomens, Warlocks, Seelies e Shadowhunters. Dentro da corte dos seelies temos o Fairyfolk, tecnicamente são fadas, mas de acordo com o Kaspar para os mundanos são figuras mitológicas completamente diferentes - por mais que explicasse para Aylla com detalhes, sua atenção na estrada era constante, quase estavam á, não demoraria muito até a chegada no instituto - Goblins, Ogros, Unicórnios, Pixies, Elfos… ele falou algo como “Tudo isso que você encontra em Harry Powder” ou coisa do tipo - queria dizer “Harry Potter” mas nunca teve tempo de cair de cabeça na literatura mundana, alias, o quão estranho poderia ser um livro escrito por mundanos sobre um warlock? - E eu tenho alguns livros que eu guardo, foram dados para Musashi-sensei por um Shadowhunter alemão e ele me passou, “Alguma-coisa-Grimm”, não me lembro.. Nicholas? Sei lá… - dizia balançando a cabeça novamente voltando ao ponto - Enfim, ele tem um catálogo inteiro sobre fairyfolk, precisamos encontrar um deles que tenha força o suficiente para fazer o que foi feito

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- Eu não sei, não vou te cheira pra descobrir - sacudiu a cabeça em afirmação, escutando a história do mesmo. - Não, acho que nunca falamos muito sobre nós mesmos - deu de ombros, não era assim tão incomum até porque quanto menos soubesse menos se apegaria - E onde está esse tal de Musashi agora? - ela percebia o carinho no tom de voz de Leo e entendia muito bem aquele sentimento, entendia tão bem que sua feição se tornou triste aí se lembrar dos pais. - Seu irmão era o Orel, não é? Ouvir falar dele, era o líder antes de você e... então seria o tipo de cara que me odiaria? - como pessoas tão diferentes poderiam ser considerada irmãos? - Pelo que vejo você não se dava bem com ele, eu não sei bem como é crescer com alguém mas eu não acho que sangue define algo, chamar alguém de irmão é mais que só por parentesco pra mim - curvou um pouco mais os lábios ao se lembrar de Kaspar, talvez se ele fosse seu irmão de sangue não se dessem tão bem mas não conseguia imaginar isso. - Olha isso é algo pra se analisar - riu fraco, devia ser o bom humor de estar de volta. - Então tem mais criaturas pra eu me preocupar? - ela tentava aceitar aquela ideia com um certo medo, era uma tola por achar que estava tudo bem, que podia lidar com tudo aquilo e se... não, não faria aquilo de novo, enfrentaria o que tivesse que enfrentar e se precisasse leria todos aqueles livros que Leonid tinha e aprenderia o máximo possível. - Unicórnios? - gaguejou em uma careta. - Harry Potter - corrigiu rindo - Desculpa eu gosto muito dessa saga, um dia você poderia ver - sugeriu, talvez não fosse possivel afinal shadowhunters eram muito ocupados. - Não conheço, Grimm pra mim são os irmãos escritores das historias infantis pra crianças, minha mãe linha pra mim, agora elas parecem bem mais reais e assustadoras - jogou a cabeça contra o banco e fitou a janela. - Temos que fazer isso logo, quero esse monstro nas grades ou morto. - ela não sabia se desejar aquilo a tornava igual a ele mas não ligava.

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo riu um pouco para dentro com a atitude da ruiva e via logo o policial atrás da mesma coçando um pouco a cabeça, meio confuso ainda, mas deixando o assunto pra lá, voltando a se concentrar nas suas notas - Disponha… Bom, sei que com qualquer pessoa já é assim, o olfato é o sentido humano com melhor memória… Mas consigo imaginar o quanto deve ser mais forte para vocês e não, não é que eu não queria que me visse, só estava tentando não te atrapalhar, se não me visse agora, iria te achar a atenção, apesar que duvido que seria necessário - dizia com um pequeno sorriso e uma piscadela, confiava nas habilidades de loba da amiga - Me acompanhe, sim? - dizia antes de desencostar da parede e começar a caminhar na direção do seu carro, desativando a runa que o ocultava assim que saiam do perímetro policial ( se certificando que ninguém o veria aparecendo do nada também, menos por Aylla, é claro ) - Isso é um ponto interessante, um juiz faz vários inimigos ocultos, que para ele nem são inimigos… Um caso a mais para ele, para o réu, mais um inimigo. Estudei um pouco de lei shadowhunter e acredite, é a mesma coisa em Idris… Ou no Japão, de acordo com Musashi-sensei - o tom de Leo era calmo, porém um pouco apressado, ele sabia muito bem o que fazia, não era a primeira investigação dele, mas era a primeira sob aquelas circunstancias com um demônio maior a solta - Pare com isso, você não cheira a cachorro molhado, é um absurdo que falar por terem inveja que você pode caminhar pelo sol - dizia levianamente, enquanto chegavam ao seu carro - Isso é interessante, pois eu tenho certeza que isso é um Downworlder e é um modus operanti completamente diferente de qualquer lobisomem que eu já cacei… Não gosto de generalizar as coisas, mas… Normalmente são mais ferozes mas menos brutais que isso… Golpes no corpo inteiro, mas não… Morder o pescoço de alguém até decapitar - dizia num tom um pouco irritado com aquela situação, podia pressentir o trabalho que aquilo tudo iria lhe dar - Eu tenho uma ideia, sei que você é nova, mas existem mais criaturas dentro do mundo das sombras, mais “fadas” se preferir… Entre no carro, precisamos ir para o instituto, tenho alguns livros que podem nos ajudar - Leo abria a porta do carro e começava a entrar no carro, mas voltava, se lembrando de falar algo - Alias, definitivamente não é Cachorro molhado, você cheira como… Hm… Morangos…? - dizia tentando decidir qual fruta remetia o perfume, antes de entrar no carro e fechar a porta

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Aylla não estava certa que seu colega tinha acreditado totalmente em sua encenação mas parecia ter aceitado então relaxou um pouco os ombros. - Não é que seja mais forte é que todos os nosso sentidos são mais ampliados que os de um mundano, eu por ser novata ainda não consigo lidar muito bem com isso - encolheu os ombros, havia muita coisa diferente com seu corpo mas agora ela não se importava tanto, até gostava daquela intensidade nos sentidos. - Não séria - assentiu com a cabeça em um sorriso seguindo o mesmo, observava o mesmo passar a estela sobre a runa um tanto fascinada, ela sabia o que ele tinha feito mas ainda mantinha os olhos no perímetro em que se encontravam pra que ninguém visse alguém surgir do nada, de qualquer forma ele parecia seguro em meio a toda a situação e isso acalmava um pouco a ruiva. - Quem é Musashi-sensei? - fez uma careta, ela não conhecia tanto assim de Leonid mas esperava mudar isso com o tempo. - Levando em consideração a minha pele pálida eu acho que andar no sol não é tão vantajoso - riu baixo, as vezes ficava furiosa quando lhe chamavam de cachorro molhado mas  se quisesse ficar viva teria que se acostumar mas de certa forma era bom saber que nem todos sentiam aquele cheiro. - Tudo bem, espécies tem seus padrões, quando um lobisomem ataca normalmente ele está descontrolado e as marcas de mordida não são bem como as que temos - disse um pouco mais calma, mas isso poderia mudar em segundos, um calafrio percorria o corpo da ruiva só de imagina a cena e a dor que o juiz tinha sentido. - Mais? Interessante - tentava não demostrar medo na fala mas ela não gostava de estar em um terreno totalmente desconhecido. - Livros? - mordia o lábio um tanto curiosa pra ver o que Leo mostraria a ela, quem sabe pudesse aprender um pouco mais e se ele se disponibilizasse poderia ler aqueles dais livros mais vezes. Entrava rápido no carro, fechando a porta e colocando o cinto, não podendo evitar rir com o comentário do amigo. - Morangos? Isso é bem diferente de cachorro molhado mas é definitivamente bem melhor, é bom saber que meu cheiro é agradável a alguém e eu amo morangos então obrigada - exibiu um sorriso um pouco maior não o reprovando pela comparação com a fruta, já tinha tinha sido elogiada pelo seu perfume mas apenas porque pediu então não sabia se valia. - Eu acho que você cheira a baunilha, é muito bom mas me da fome - tentou conter a risada mas foi impossível, que tipo de pessoas falavam aquilo?

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leonid-zherdev:

A manhã tinha sido agitada no instituto, tudo o que menos precisavam naquele momento era de mais um chamado, mas infelizmente era o que aconteceu. Foi logo cedo quando as patrulhas relataram o assassinato brutal do mundano por mãos nada comuns, não sabiam porém o que tinha sido ou como tinha ocorrido, apenas que com muita provabilidade não tinha sido um mundano. Leo por sua vez ainda estava abalado pelas falhas recentes e pelo risco que a cidade, se não o mundo corria e se pôs pessoalmente no caso, para que as outras equipes conseguissem resolver o que precisassem, havia decidido quando se tornou diretor que não colocaria outros para fazer trabalhos que ele mesmo pudesse fazer, principalmente naquela situação em que manejar agentes para aquela investigação significava dar menos atenção ao caso de Lilith

Momentos após o reportado, Leo já havia pego um dos carros do instituto,um feito carro, preferia sempre que possível ir a pé com runas para se movimentar pelos telhados de Moscow, ou então por motocicleta, lhe dava uma sensação aceitável de liberdade, mas não sabia o que estava enfrentando, achou melhor, pelo menos por enquanto, conservar suas forças. Chegou lá antes mesmo da policia mundana, ainda que depois da perícia, sabia como poderiam fazer bagunça com a cena do crime e de cara viu o que se tratava. Seja lá o que atacou o juiz, não era mundano, de maneira alguma, o pescoço estava rasgado, destroçado, a cabeça desaparecida, mas o que mais o deixou curioso, pareciam marcas de dentes, alguém, ou algo, havia cortado a cabeça do juiz fora a dentadas

Momentos após, ele podia ver a metros a cabeleira de fogo de uma certa lobisomem se aproximando, alias, cabeleira de fogo e pele clara como a neve, era quase engraçado o contraste das cores da amiga Aylla que vinha para cumprir o seu trabalho policial. De inicio ele e ocultava da visão dela, sabia que sentiria o seu cheiro, mas ainda não a quis atrapalhar, se dando a liberdade de ficar na saída do beco assim que a viu terminando de analisar a situação. Ele estava de braços cruzados, apoiado na parede, cara um pouco fechada que se abriu em um sorriso quando a viu se aproximando com os seus vividos olhos castanhos claros esverdeados - Olá Ay… Suspeito que sim, seja lá o que for… - Ele olhava diretamente para um dos policiais mundanos que olhava curioso para a direção de Aylla, Leo sabia exatamente o que era - Suspeito que aquele cara ali está te achando uma louca falando sozinha… Coloca esse celular na orelha e finge que está conversando com alguém, eu estou oculto… - ele limpou a garganta esperando que ela fizesse o que lhe foi recomendado. Leo parecia um pouco impaciente aquela manha, mas tentava manter toda a cordialidade de sempre com a ruiva - Enfim… E pela sua cara só me confirma o que eu já achava, não é um Lobisomem, mas outra coisa

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Retribuiu o sorriso, pelo menos ele correspondia bem a sua chegada, o amigo estava muito serio quando o viu de longe. - É bom te ver - os olhos da detetive se arregalaram um pouco e ela levou logo o celular a orelha, dando um sorriso pro colega de trabalho, ótimo tinha acabo de voltar e já seria chamada de maluca. - Obrigada, eu esqueci disso - mordeu a parte interna da bochecha xingando mentalmente. - Desculpa, você não queria que eu te visse né? É aquela coisa com meu nariz, consigo decorar os cheiro das pessoas, do sangue, do perfume, é esquisito - negou com a cabeça e deixou um longo escapar de seus lábios, agora sabia que Leo também não fazia tanta ideia do que fez aquilo com o pobre Juiz. - O pior é que, pelo que conheço do Ivan ele não tinha inimigos, pelo menos ele parecia uma boa pessoa, talvez eu deva checar isso, pode ser alguém querendo se vingar de algum caso que ele julgou - deu de ombros tentando encontrar algo que pudesse lhe ajudar em suas memorias. - Não, como os vampiros insistem em dizer temos cheiros de cachorro molhado e eu sou a única com esse cheiro aqui, mas eu não senti nada conhecido, não é vampiro ou feiticeiro, ou até mesmo seelie, apesar que eu só tive contado com uma então posso não recordar tanto, como podemos descobrir?

Leonid-zherdev:

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leonid-zherdev:

Chovia e trovejava naquela noite de Moscou, um mundano trancava a porta de seu apartamento, seu nome era Ivan e ele tinha um compromisso importante aquela noite, alias, tinha quase toda noite, era um juiz de leis mundanas, um dos bons, havia perdido a conta de quantos criminosos já havia colocado atrás das grades por crimes horríveis. Ivan estava ansioso e atrasado, tinha uma audiência aquela noite e tinha que chegar ao tribunal rápido, distraído pelo som da chuva ele não percebia a pessoa que se aproximava dele a passos firmes, passos pesados, raivosos e confiantes, que pareciam ficar mais pesados conforme se aproximava do Juiz. Ivan derrubava a sua chave quando a tirava da porta e se abaixava para pegar a mesma sem sequer perceber a grande figura que se posicionava atrás dele, forte, robusta e imóvel, punhos fechados de raiva e mesmo com a meia luz dos postes russos o banhando de uma forma que seus olhos ficavam ocultos, podia-se sentir que ele fuzilava o mundano com um olhar de ódio

Ivan se levantava e se virava, pronto para continuar a caminhar, mas esbarrava na figura, dando de cara com o tórax deste. O juiz apenas olhava para cima e a sua expressão se tornava de pavor ao reconhecer a figura. ele caia sentado, largando o guarda chuva que levava consigo - N… N… Não você!

A figura sequer respondia, apenas abaixava para alcançar o mundano, mas por sorte, talvez pela adrenalina, o juiz rolava no chão rapidamente, se arrastando e saia correndo pela rua, sem sequer olhar para trás, sabendo que seria seguido, na verdade… Seria caçado. O Juiz corria com toda sua força e fôlego, virando sempre que podia nas ruas, tentando despistar o seu perseguidor e após um tempo, acabava por entrar em um beco sem saída. Ofegante e desesperado, ele olhava desesperado para o beco reconhecendo o seu erro e então ouvia um som de uma lata de lixo sendo derrubada, que o fazia se virar apenas para ver a grande figura logo a frente do beco, parado, olhando diretamente para ele

-Não… Espere… Eu não… Eu só… - Ivan mal conseguia falar, tremia de medo, havia urinado nas calças, sabia muito bem quem era aquele. Mesmo se soubesse o que falar, a figura não ouviria.

A figura, sem demonstrar nenhuma expressão, entrava no beco com os mesmos passos firmes, derrubando o que estivesse em seu caminho, como se nada o parasse ou desacelerasse. Ele levantava os braços, direcionados ao Juiz e avançava para cima dele, que só tinha tempo de gritar em desespero, gritos que ecoavam por aquele beco junto do som que seguia de ossos quebrando e carne rasgando

No dia seguinte, a policia de Moscow havia sido chamada para atender as ligações preocupadas dos moradores do bairro, afinal naquela manha o corpo do Juiz Invan havia sido encontrado, sem a cabeça, restando apenas nacos de carne e pele rasgada, assim como uma grande poça de sangue seco. Seja lá o que fora, havia cortado a cabeça do juiz a dentadas, seja lá o que fez aquilo, não era humano. A unidade que chegava ali era nenhuma se não a de @xyllxxd tomara que ela tenha estomago para aquilo.

- Até quem fim mulher! - um dos policiais gritava no fundo assim que a ruiva entrava na delegacia, finalmente vestindo o uniforme. - Temos noticias quentes pra você, parece que temos um assassino ou animal a solta em Moscow, recebemos uma ligação, parece que o Juiz Ivan morreu ontem a noite, apenas reconheceram por causa da carteira pois o corpo foi totalmente dilacerado. Acha que pode dar conta? - outro disse com uma empolgação e certo medo afinal casos assim não eram tão comuns, deixavam todos apavorados e a policia não gostava nem um pouco de ser chamada de incompetente. - Você esqueceu quem eu sou? Vamos logo com isso, vou precisar que chame a legista e... ah você já sabe o que fazer me encontre no local do crime - Aylla apenas disse, firme e confiante em uma ordem antes de sair novamente, seria mais fácil se Kaspar estivesse alí para irem de carro mas já que o mesmo estava ocupado em outro caso tratou de pegar uma das motos.

Assim que chegou no local se aproximou da área restrita colocando as luvas descartáveis e tentar analisar a cena. - Então o que temos? - Disse um pouco mais alto para os outros policiais já presentes. - Não muita coisa, os moradores não viram nada apenas escutaram os gritos e quando vieram ver o que acontecia, bom viram isso - era de deixar qualquer um com estomago embrulhado mas pra aquelas pessoas era um pouco mais fácil, mas não evitava o enjoo, Aylla sentia o cheiro do sangue podre três vezes mais forte e era insuportável. - Não foi uma animal, é violento demais, animais não atacam assim, a legista já deu uma olhada? - a mesma tinha quase certeza que era um submundano mais não conseguia decifrar pelo cheiro que tinha ali, ainda não conhecia todas as criaturas daquele mundo. - Sim e disse a mesma coisa que você - aquilo não ajudaria muito, precisava de uma equipe extra. - Me mantenham informada - se afastou pegando o telefone mas antes que pudesse discar nos números para pedir ajudar seu parceiro Kaspar, avistou e bom uma ajuda dele seria melhor ainda e ainda mais pratico já que ele já estava ali, se aproximou. - Oi Leo, se você tá aqui quer dizer que foi um downworlder, não é?

Leonid-zherdev:

The Fierce and the Blood Bather || Leo & Aylla


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7 years ago

leonid-zherdev:

Quando o submundano desconhecido se afastava, Leo relaxava um pouco, se permitindo inclusive esboçar um sorriso com a novata lobisomem, ela parecia sem duvida algumas um imã de problemas - Me desculpe Aylla, não foi um dia muito bom, não e nada com você… Só ando tendo bastante trabalho desde que virei Diretor do instituto, não se preocupe - respondia sincero, o cansaço dominando a sua voz, ainda estava se adaptando ao papel de líder do instituto inteiro, era uma tarefa fantástica, de valor sem igual, mas pelo menos naquele momento, principalmente com as ultimas burocracias que envolviam Orel, era exaustivo e aquele dia tinha sido incrivelmente longo - Isso eu sei, mas como sabe, somos a polícia que garantimos que alguns submundanos não fiquem animados demais e possam fazer qualquer besteira que se arrependam depois… Mas… Você ao menos parece melhor, gostei da fantasia irônica - Não conhecia quase nada sobre os mundanos, mas lembrava de uma história ou outra dos Grimm que Musashi o havia deixado ler quando menor

Leonid-zherdev:

- Ah finalmente, um sorriso - dizia quase como se fosse um milagre, rindo um pouco. - Está tudo bem, eu entendo, já tive muito dias assim, o que me ajuda normalmente é relaxar mas sei que não pode fazer isso então vou te fazer companhia por enquanto está bem? Mas pode ser só porque estou com medo de ver um demônio - sorria nervosa, reparando que conseguia sentir o cheiro de tudo a sua volta ainda mais forte, bom Morrigan havia lhe dito sobre os submundanos ficarem mais fortes e descontrolados, por sorte estava indo bem. - Ah eu soube, sei o quanto é importante subir de posto, apesar dos trabalhos aumentarem é bom saber que fez seu trabalho, que se esforçou e reconheceram isso, então parabéns - suspirava, enquanto ele estava indo bem no trabalho, ela estava se afastando, não queria mas também não se sentia firme para voltar de vez, talvez fosse uma medrosa mas era melhor que acabar perdendo o controle e se tornando assassina. - Sei e eu sou a policial que mantem os mundanos salvos, preciso fazer as crianças correm para longe dos arbustos e floresta, soube sobre as fadas então estou as assustando um pouco, assim faço meu trabalho e me divirto - assentiu girando o corpo. - Estou ótima, é como se tivesse bebido um monte de energetísticos, eu não sei bem o que é mas é bom... ah conhece a historia? Bom, obrigada, achei apropriado fazer uma referencia ao meu monstro interior, até porque os lobisomens nas historias mundanas são horríveis, eu não ficaria nada atraente com meu corpo cheio de cabelos e uma mascara monstruosa - gargalhou só imaginando como ficaria. 

Leonid-zherdev:

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo não podia acreditar no que estava vendo… era Aylla, uma lobisomem… vestida de chapeuzinho vermelho macabra, ela parecia ser um imã de problemas - Ai ai… Aylla? - dizia com uma mão no quadril e levando a outra a testa - Eu não tenho problema com sustos e brincadeiras… Mas pelo que elas falaram, foi real, vocês sabem sobre não se revelarem para mundanos - Leo parecia irritado, mas claramente não era com os dois submundanos, o dia havia sido estressante, precisava respirar um pouco e tudo só parecia conspirar quanto a eles - Tomem mais cuidado, vou deixar passar dessa vez, mas pelo Anjo, sem ferimentos, mortes ou um mundano sequer apavorado pro resto da vida, entenderam?

Leonid-zherdev:

Era só impressão ou o shadowhunter sempre aprecia quando a ruiva está prestes a cometer alguma besteira? - A mesma! Sera que eu nunca vou conseguir um disfarce digno? Acho que é culpa desse cabelo - bufou enrolando uma mexa, ter herdado aquela característica não era tão vantajoso quando não queria se notada. - Não parece tão feliz em me ver - não tinham se conhecido da melhor forma mas havia algo além, apesar da mais nova estar esbanjando energia, como quase todo lobo novato, o outro a sua frente parecia seu completo oposto. - Sabemos! - os dois submundanos diziam sincronizadamente fazendo uma continência, Aylla olhava para o colega, os olhos dos dois brilharam e ele saia deixando o local. - Sabe pros mundanos Halloween é uma época de diversão e você está bemmm longe disso, posso ajudar de alguma forma? - perguntou puxando o mesmo pra andar, tinha que manter os olhos nas ruas aquela noite, depois do que Kaspar lhe disse talvez nem dormiria.

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7 years ago

leonid-zherdev:

-Posso saber o que está acontecendo aqui!?- dizia a voz rígida e nervosa do caçador das sombras vindo de trás dos dois submundanos que ali estavam, não vendo o rosto de Aylla em razão do capuz - Duas crianças acabaram de passar gritando por mim dizendo que haviam visto monstros de verdade - as mãos do caçador estavam sobre as suas lâminas presas em seu cinturão - Se eu souber que qualquer um de vocês está atacando mundanos…

Leonid-zherdev:

- Não ataquei ninguém, na verdade até queria que aqueles gritos fossem por minha causa mas esse idiota aqui roubou minha deixa - levantou as mãos em rendição e apontou pro outro submundano, antes de se virar. - Sabe eu não sou a pessoa mais assustadora do mundo e finalmente posso ser, queria aproveitar um pouquinho, isso é um crime? - as orbes esverdeadas rolaram com a reclamação logo vendo quem era, infelizmente devia uma aquele homem então tentou abrir um sorriso. - Não está acontecendo nada, só estamos assustando alguns pestinhas nada demais, você nunca participou de um Halloween estilo mundano? - tirava o capuz mostrando quem era, talvez a reconhecesse pelo cabelo já que estava com o rosto pintado. - E querido Leonid, não acha que tem ameaças maiores hoje a noite pra cuidar do que crianças levando sustos? 

Leonid-zherdev:

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ouvia as palavras da Lobisomem com atenção, forçando um pequeno sorriso sem jeito, não havia muito o que falar sobre o irmão mais velho, era o culpado por muita coisa que havia ocorrido ali, tinha o mesmo problema com Vampiros e Feiticeiros, todos tinham sido prejudicados pelo Shadowhunter maligino, não havia muito o que fazer - Na verdade estamos investigando a situação inteira sobre quem machucou os submundanos, se souber de algo, seria uma boa ajuda… mas quanto a quem te transformou em Lobisomem, posso te ajudar, afinal, seja quem for, quebrou os acordos - dizia calmo, analisando as próprias informações que falava, tentando não falar nada a mais do que devia

A base dos Lobos brilhava sob a luz do luar, era como ele realmente imaginava, é claro, suas mãos repousavam sobre as suas lâminas só de ouvir, mesmo na distância, os rosnados de submundanos incomodados pelo cheiro de Shadowhunter - Acho melhor isso do que os seus planos originais do que você se meter em encrenca depois, não acha? E… eu sei o que é uma continência -  não era tão introvertido ao instituto, sair para as ruas e ver mundanos realizando o gesto não era incomum - E ai, já pensou em alguma desculpa para a sua Alpha?

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- Sinto muito, tudo que eu tinha pra dizer foi dito para shadowhunter Nikolaj no interrogatório - encolhia os ombros, queria poder ser mais útil naquela situação mas não tinha como mal conhecia aquele mundo e não poderia por a mão no fogo por seu antigo líder. - Eu gostaria muito... eu... reconheci ele por uma marca no braço... lembra uma runa... sei que ele já matou muita gente inclusive pessoas que eu amava - suspirou falando com certa dificuldade por se lembrar de tais informações, tais informações que eram contidas um pouco já que não sabia se podia realmente confiar no mesmo. - Só não posso falar disso agora... lobos são movidos por emoções e já estou bastante alterada - ria um pouco tentando esconder os sentimentos negativos que tinha, lobos tem seus sentimentos ampliados e mais sensíveis o que só dificulta o controle. 

A luz da lua era agradável na opinião de Aylla, era como fosse apaixonante e a puxasse para ceder aos caprichos da mesma para que se transforma-se em um animal mas então vinha a parte mais difícil, a luta pelo seu eu e as vezes era tormentador. - Eu sei me cuidar... só tenho que aprender algumas coisas a mais... e desculpe, não quis ofender, é só, não sei o quanto sabe sobre pessoas como eu era... já ouvi alguns shadowhunter desprezando os mundanos e por isso não tem contados com os mesmos, até porque são guerreiros... quer dizer parecem que nem tem vida fora do instituto - não se via presa a sua matilha daquela forma, seguiria seus propósitos, faria o que tivesse que fazer. - Nenhuma... mas Elaena tem mais coisa pra se preocupar agora mas se ela perguntar vou contar a verdade... não vou falar de você já que isso pode causar problemas... só acho que se ela vai ser minha Alfa quero que confie em mim.

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo a seguia, a deixando guiar, mas tomava cuidado, olhos abertos ao redor pronto para responder a qualquer ocorrência, inclusive alguma eventualidade que pudesse ser provocado pela pobre garota - Eu não quis dizer nem você, mas… Os submundanos normalmente não se dão bem com gente como eu, Shadowhunter e vice versa, é uma situação bem tensa em que estamos, não posso culpar ninguém - a não ser quem tivesse causado toda aquela tensão e um dos grandes candidatos era Orel - Eu não ganharia nada matando uma lobisomem novata a não ser problemas, até porque, você não é uma ameaça, não está fazendo nada de errado se não vivendo a sua vida - Eu nem do que está falando - dizia dando uma piscadela - Só me prometa que vai tomar mais cuidado, tem uma grande responsabilidade… Só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção

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- Bom se pensar por um lado, os lobos odeiam mais os vampiros que os shadowhunters.. e até agora eu não entendi toda essa rivalidade - suspirava enquanto mantinham os passos calmos até a floresta. - Eu posso... posso culpar o monstro que fez isso comigo e seja lá o que ou quem que está metido no desaparecimento do meu líder - rosnava sentindo o sangue ferver só de pensar. - Eu sei que vocês tem uma ideia de quem seja mas não confiam em ninguém pra contar, não os culpo, mas se depender de mim eu vou descobrir e juro que vou me vingar - não eram palavras sabias ou inspiradoras mas Aylla não conseguia aceitar os acontecimentos. Uma parte sua se sentia feliz por não ser uma ameaça, mas aquela definição ainda lhe era vaga, afinal poderia fazer coisas ruins se perdesse o controle. 

A ruiva ria fraco com a piscadela. - Se posso ser sincera, apesar de ter estragado meus planos, você foi a melhor parte do dia... o que só mostra o quanto eu estou entediada - quando escutava o pedido ficava a frente do mesmo andando de costas, parecia ainda mais fácil com os sentidos aguçados. Tem uma grande responsabilidade, só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção... se lembraria daquelas palavras como gravações em seu peito, era importante escutar algo assim, algo que lhe dava esperança. - Eu prometo! - fazia continência. - Ah não sei se sabe mais isso é uma saudação, um sinal de respeito... é como se tivesse acatado uma ordem com prazer - explicou, para os lobos saudação era uma reverencia, para mundanos haviam varias outras e para shadowhunters... bom Xerazade não fazia ideia. - Bem vindo ao covil dos lobos! - disse assim que as orbes avistavam o grande potão de entrada. A floresta poderia parecer um lugar sem fim e era tudo tão parecido que dava pra se perder, felizmente a localização de sua nova casa fora a primeira coisa que aprendera.

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7 years ago

leonid-zherdev:

Quando Leonid era lançado à parede, ele usava o peso do corpo para girar o corpo numa cambalhota e cair no chão agachado, se levantando rapidamente, sem nenhum arranhão - Hey hey hey calma! - dizia alcançando o ombro da jovem e a virando - Antes de mais nada, se pensar que você é um monstro, você vai ser um monstro, não é nada disso, segundo, me desculpe, mas eu estava tentando apenas provar o meu ponto, viu o que quis dizer? - Leo limpava a poeira da roupa antes de esboçar um sorriso - Vamos, seu que viu tomar vários rosnados, mas você sabe onde é a matilha, eu te levo lá, acho que você precisa soltar um pouco de pressão também, já ouvi relatos de como pode ser difícil lidar com toda essa selvageria, não se preocupe, eu estou bem

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Aylla virava um tanto desconfortável com a situação, sem conseguir olhar diretamente pro homem, não gostava de como se encontrava ou de tudo que passava, aquilo acabava com todas suas crenças e costumes, era como não saber mais quem era. - Ficar calma? Posso tentar - respirava fundo repetidamente enquanto escutava o mesmo, ser um monstro não significava que tinha que fazer monstruosidades. - Vi, você está certo e estou odiando isso - disse sincera quase com um certo humor - Ah é... rosnados... percebi que faço isso agora - ria um pouco fazendo sinal pra que ele a companhasse, os passos eram calculados com medo de que não soubesse nem controlar a própria velocidade - Você não faz ideia, é horrível, eu sempre fui muito controladora então é difícil pra mim lidar com isso, mas você já percebeu... que bom que está bem, não quero ter sangue de inocentes em minhas mãos... e.. acho que devo um obrigada por me ajudar e entender minha condição, pelo menos alguém não quer me matar - revirou os olhos pensando em como a líder substituta reagiria a sua desobediência. - Vamos e... por favor não conte pra ninguém sobre isso, minha matilha pode resolver me tirar de vez do mundo mundano e eu sei que talvez seja o melhor mas eu quero tentar ter uma vida normal, prometo que só volto quando estiver pronta - completava mesmo sabendo que suas palavras não serviam de nada, porem de fato eram verdades. 

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo só via na sua frente uma jovem teimosa e inquieta, não poderia a julga, imaginava como poderia estar sendo essa mudança de vida para a mesma, afinal, sabia o que era ser um excluído, não sabia o que era ser um submundano, mas sabia o que era ser tratado como um a partir do momento que aceitou ser treinado por um warlock e ser completamente ignorado pelo pai, mas já fazia tempos que não se importava com essas feridas - Não é uma prisão, você não vê? isso só pode ser pior para todo mundo aqui - Leo cruzava os braços - Eu já matei sim, sou um caçador das sombras, mas não sou racista… Infelizmente houve situações em que não tive escolha, coitados que ficaram ou tristes demais… ou nervosos demais… - o tom era sério, quase uma bronca, mas não chegava a ser uma ameaça, Leo não gostava nada de ver alguém agindo daquela forma inconsequente, arriscando os outros, sabia que ela poderia matar, mesmo que sem ser por querer - Não posso te deixar fazer isso, não com essa instabilidade - Leo alcançava o pulso da lobisomem

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- É claro que é uma prisão porque agora eu pertenço a esse mundo e eu não pedi por isso, não vê? Eu sou um monstro agora como posso lidar com algo assim? - Aylla levava as mãos ao rosto esfregando nos olhos como uma forma de aliviar a tenção. - Pior? - retrucava, como podia ser pior? Morrer? Talvez fosse o que queria. - Pobres coitados... bom saber que estou me tornando um deles, era tudo que queria - dizia com clara ironia revirando os olhos com o tom que o outro usava, ele estava mesmo lhe dando um sermão. - Não toque em mim! - gritava atirando o mesmo com força contra parede, as garras surgiam nas mãos e agora ela via o que estava acontecendo, não era só um perigo pra si mesma mas pros outros. - Droga! Eu... não quis... - corria até o mesmo vendo se não tinha o machucado, sabia que shadowhunters eram fortes mas não indestrutíveis. - Você está bem? - sentia lagrimas escorem pelo rosto, estava chorando? Quando é que Aylla chorava e ainda na frente de alguém. - Entendi, eu preciso voltar pra matilha - dizia nervosa se virando e secando o rosto com as mãos.

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7 years ago

leonid-zherdev:

-Quem e quem? - dizia um pouco desorientado, nunca teve contato com a cultura pop, mesmo com o tempo que passou trenando com Musashi, nunca havia conversado sobre esses assuntos - Bom… é, não conheço - Leo nem reagia quando a sua mão era apertada de maneira mais forte, o olhar continuava firma, além da sua postura, por mais que ele havia sentido, a garota só continuava a demonstrar a falta de experiência dela com tudo aqui. Quando ela dizia sobre ele tomar cuidado, só podia pensar em como se ela não fosse afobada, ela não teria entendido errado. Ele levava a mão a testa, estava ficando com dor de cabeça, além de tudo que ocorrera com Orel, uma conversa daquele tipo não o fazia bem - Olha… talvez não seja uma boa ideia uma loba novata sair por ai sozinha… Já vi muitos casos, você pode ter um surto emocional a qualquer momento, alias, acabou de ter um. - ele ria um pouco sem graça - Vamos, eu te acompanho até a sua matilha, acho melhor evitarmos qualquer problema aqui

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- Eu estou bem, não vou voltar pra lá, não gosto de ficar presa - resmungava dando um passo pra trás, a ideia de que a matilha seria seu lar, sua família não lhe caia bem, não quando costumava a viver sozinha e pensar apenas em si. - Você está zombando da minha cara? - a risada dele era irritante e lhe incomodava por causa da audição aguçada e era claro pela careta que fazia, pela lua, porque seus nervos estavam tão a flor da pele? droga de maldição, resmungou em meio aos sentimentos confusos. - Você já matou alguém nesses casos? - perguntava um tanto desconfiada, algo comum na verdade. - Não precisa, eu posso ir sozinha sei o caminho e não se preocupe não pretendo causar problemas, pode voltar ao seu trabalho e eu vou voltar pro meu caminho

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo deixava passar as primeiras falas da lobisomem, ela ser chata ou não, não era relevante - Eu acho que seria mais estranho… fantasmas não existem - dizia forçando um sorriso e apertava a mão da jovem em resposta - Leonid Zherdev, Shadowhunter a vida inteira - seu tom beirava uma brincadeira, mas seu humor não estava tão bom com tudo o que havia acontecido ultimamente -Policial mundana? Reconheço as similaridades, mas também as diferenças - presumia e dava de ombros, antes de ouvir o protesto d licana, levantando uma sobrancelha e cruzando os braços - Foi só jeito de falar… calma - sinalizava com a mão para a mesma não se exaltar tanto, mas não a culpava, parecia que todos estavam exaltados com o que havia acontecendo - Você é mesma nova… É um demônio menor, pensa como um soldado raso… é problemático, muda de forma, tem veneno… mas nada muito complexo, depois que você pega o jeito, ficam previsíveis - ele tentava explicar com até uma atenção, repudiava as atitudes de pessoas como a de sua família que tinham preconceito com qualquer submundano - mas porque está aqui sozinha? Você não tem uma matilha? - tentava não pensar nas coisas que o irmão poderia ter feito com os lobisomens

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- Eu acho que não em Harry Potter e Gasparzinho, eles são bem divertidos - uma risada escapava dos lábios rosas antes de se lembrar que shadowhunters não conhecia seu mundo. - Mas é obvio que você não deve conhecer filmes mundanos - negava com a cabeça se alto recriminando por ter esquecido daquilo. Quando faziam o cumprimento acabava apertando mais do que devia a mão do mesmo já que a super força ainda não era aperfeiçoada. - Deve ser sido difícil - sabia das grandes responsabilidades que pessoas como ele tinha. - Bom deveria ter mais cuidado com o que diz, Senhor Zherdev, as pessoas podem interpretar errado - piscava algumas vezes voltando a ter os olhos nos tons naturais. - E... eu estou calma, se acha que isso é um lobisomem irritado está ferrado - dizia com certo humor cruzando os braços abaixo do busto - Achou que eu está brecando? - arqueava uma das sobrancelhas com a constatação do homem sobre ser novata, mas logo prestava atenção em suas palavras tentando gravar a informação. - Entendi, acho que preciso gravar os nomes dos demônios logo ou vou ter problemas - mordia o lábio pensando em uma resposta, não podia falar mais do que devia, sua nova líder deixara claro isso. - Claro que tenho, ouvi fala lobos solitários e não gostei muito - não se via aceitando tudo aquilo sozinha -Só estou dando um tempo pra respirar, as coisas estão confusas pra mim ainda, foi tudo muito rápido...

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leonid tinha reconhecido no olhar da jovem que se aproximava que ela focava a visão nele, podia o ver, era parte do submundo de alguma forma. Não tinha nenhuma runa pelo corpo, logo não era uma caçadora como ele, até porque conhecia a todos do instituto russo. Leo se virava de frente para ela - Não se preocupe - o shadowhunter tirava um lenço do anterior do seu colete para limpar o rosto - Você parece que viu um fantasma… É nova nisso, não é? - seu tom era leve, mas não era completamente simpático, dizia aquilo quase como se apenas estivesse citando um fato. Ele terminava de limpar o rosto e guardava o lenço no mesmo bolso - Sim, é trabalho, caçar… Espero que não tenha nenhuma simpatia por demônios, porque era só um Ravener

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Se não fosse acostumada com sangue aquela conversa seria um problema, lhe incomodava de certa forma por lembrar de sua primeira lua cheia e... não havia sido bom ter o corpo nu sujo de sangue desconhecido. - Se você diz, só não me responsabilizo se me achar uma chata - dava de ombros sem tanto humor na fala, os dias não eram dos melhores. - Quem dera fosse um fantasma, seria mais normal em minha opinião... o que acha? - revirava os olhos antes de forcar um pequeno sorriso - Aylla, lobisomem novata - estendia a mão com um costume - Entendo... eu trabalhava, trabalho, não sei.. com algo parecido mas sem matar, pelo menos não quando não tivesse outra opção - suspirava ao lembra que não sabia quando voltaria a fazer seu trabalho na policia e fazia uma careta quando o mesmo sinuava que ela poderia ter pena por demônios - Você acha que sou tão estupida assim? Se não fosse por esses demônios não haveria a licantropia, eu não seria um monstro, não teria sangue de demônio em minhas veias e estaria na minha vida normal, não sou tão diferente de você, seja lá quem for, eu quero eles mortos, quero os mundanos a salvo, não quero que mais pessoas acabem como eu - disse com certa raiva, mais do que o normal e seu olhos brilhavam em tons verdes esmeralda, ainda sem o controle total dos poderes. - Se posso perguntar o que é um Ravener?

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7 years ago

leonid-zherdev:

O Demonio Ravener era lançado ao chão já sem os dois braços, ambos os braços cortados com precisão cirúrgica, do outro lado, Leonid girava as duas lâminas Serafim na mão, antes de tomar impulso e as fincar no peito do demônio, que gritava com fúria momentos antes e ao receber o golpe. Com o demônio desaparecendo, Leo guardava as armas em seu cinturão como um samurai guardaria as suas katanas e quando terminava, ouvia alguém se aproximando, para quem virava o rosto, ainda sujo de sangue demoníaco e tenso pela batalha - Pois não?

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Mais uma noite, só isso... Aylla repetia algumas vezes enquanto fitava a lua, aquela que a condenava agora. Estava cansada de ter que ficar sobre as rédias da matinha, tinha forças o suficiente pra se controlar e nem era lua cheia, porque não sair um pouco? Escondidas nas sombras fugia para fora da floresta e ia para a cidade, estava com saudades de apenas caminhar pelas ruas movimentadas e reluzentes. Os passos lentos mais passavam confiança, talvez por azar escutara o som de laminas e desejava que não fosse o que pensava, mais um criminoso, mas por sorte não era, engolia em seco vendo a cena, não tinha visto um demônio até agora ou como se matava um, ou quem os matava, obviamente aquele era um shadowhunter. A ruiva congelava tentando digerir tudo, era difícil acreditar que pertencia aquele mundo agora, era tão mais fácil ser um mundano. - É... é... desculpe, não quis atrapalhar... seu trabalho.. ou seja lá o que fazia.. não sei como chama isso - Dizia aquase nervosa já que aviam lhe avisado que shadowhunter e submundanos não se davam bem. - Não que eu saiba muita coisa agora - Murmurou pra si mesma.

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