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Swf:task02 - Blog Posts

11 months ago
# ʚ♡ɞ Swallowed By A Vicious , Vengeful Sea , Darker Days Are Raining Over Me . In The Deepest Depths,
# ʚ♡ɞ Swallowed By A Vicious , Vengeful Sea , Darker Days Are Raining Over Me . In The Deepest Depths,

# ʚ♡ɞ swallowed by a vicious , vengeful sea , darker days are raining over me . in the deepest depths, i lost myself. i see myself through someone else !

Trigger Warning : Crise de ansiedade e depressão

Procurou o canto favorito do chalé de Afrodite, que sempre parecia estar envolvido em um aroma de La Vie Est Belle. A poltrona, no canto, era a mais confortável e extremamente convidativa para que deitasse e aproveitasse o momento. Pegou a caneta e começou a escrever as palavras que apareciam em sua mente, que, na época, estava excessivamente conturbada com os acontecimentos. Perder o pai tinha sido uma das coisas mais difíceis que tinha realizado e demorou anos para que pudesse finalmente falar desse momento sem sentir o bolo na garganta se formando automaticamente. As palavras que vieram em sua cabeça eram ansiedade e medo. A missão mais importante da sua vida tinha sido sua primeira, na verdade, quando finalmente entendeu o que significava ser uma semideusa. Havia tanto para ser aprendido ainda, mas o momento daquela missão tinha sido importante para que compreendesse o que era. Fechou os olhos, levemente sonolenta, uma vez que não tinha dormido muito bem aquela noite.

Ao abrir, foi transportada para aquele momento.

Os olhos permaneciam aterrorizados o tempo todo, olhando ao redor com grande medo. Era a primeira missão desde que o mundo dela tinha desabado, quando os pesadelos eram tão frequentes que as olheiras, algo tão incomum para uma filha de Afrodite, permaneciam embaixo dos olhos como lembranças indesejadas. Lembrava do coração batendo acelerado a cada passo que dava para longe do limite do Acampamento Meio-Sangue, do bolo na garganta combinado com a vontade indescritível de chorar. Não tinha sido reclamada naquela época, mas já estava treinando com a espada fazia algum tempo. Temia encontrar, a qualquer momento, um monstro que teria que enfrentar. Ela não era capaz. Ela não era capaz. Jamais seria capaz. Fraca, era tudo o que era. Uma criança abestalhada, que não conseguia fazer nada além de chorar. Poderia não ter sido sua missão mais perigosa, mas tinha sido ela que fez com que Anastasia não quisesse ser mais se sentir tão mal todos os dias. Acordava chorando, dormia chorando. Todos os dias, por mais que todos tentassem, não passava de lágrimas e angústia, sentindo saudades dos abraços apertados e dos sorrisos do pai. As memórias, mesmo depois de anos, continuavam dilacerando o coração dela. Era difícil não ter para quem voltar.

Estava em pleno mar, sentindo pena de si mesma a ponto de não ver a aproximação da criatura, apenas quando sentiu algo embaixo do barco, tentado a virá-lo para que seduzisse a pobre garota. O desespero, a fraqueza, a ansiedade... Tudo pareceu invadir o pequeno corpo ao mesmo tempo. Era só uma criança tentando lidar com a perda, mas ao mesmo tempo era uma semideusa prestes a batalhar com um monstro. Quando olhou para baixo, viu a sereia e foi quando o mundo ao seu redor pareceu girar. Não estava pronta para aquilo, talvez fosse mais fácil apenas aceitar a morte. As mãos suavam, os olhos lacrimejavam... Mesmo em tenra idade, aos 14 anos, Anastasia sentiu o mundo parar e pensou, por um breve momento, que morrer não seria uma ideia de todo mal.

Havia tanto a viver, no entanto. Mesmo que não soubesse muito bem o que estava fazendo, empunhou a arma que lhe foi dada, de ouro imperial com detalhes em rosé gold e simplesmente... Pulou. Não pensou sequer um segundo sobre aquela ação, agindo de acordo com os próprios impulsos. Afundou na água e não teve tempo de absorver o que aconteceu nos próximos minutos. Sucumbiu ao piloto automático, que conseguiu matar a criatura e voltar ao barco, trêmula e molhada. Sequer lembrava com clareza do que tinha acontecido, mas tinha, de alguma forma. Vendo o que tinha feito, uma semente de glória apareceu em seu peito, uma pequena parte de uma felicidade que ameaçava sair depois de semanas. Tinha feito algo bom, algo que se orgulhava. Talvez, de passo em passo, poderia continuar fazendo isso, certo?

Quando voltou para o Acampamento Meio-Sangue, não conseguia explicar o que tinha acontecido. As lágrimas corriam quando explicava para o Sr. D. e para Quíron o que tinha acontecido. Era uma grande chorona, mas que tinha matado algum monstro, de alguma forma. Não era uma lutadora, mas queria se tornar ansiosamente uma. Lembrava-se da sensação de triste e feliz e ansiosa e confusa e, finalmente, esperançosa. Mesmo que sentisse que a vida tinha acabado, que nunca mais voltaria a ser a mesma, no momento que pulou do barco, soube que algo estava prestes a mudar.

@silencehq


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