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*「 — △ ❛ What I'd Do If I Didn't Have You. 」• Goddessxtheia ! - Blog Posts

7 years ago

( goddessxtheia )

             O controle de suas habilidades sempre faltava em momentos como aquele, isso era frustrante para a menor, uma vez que se tornava difícil esconder certos sentimentos já que seu cabelo constantemente a entregava. Na ocasião os fios assumiram o tom lilás em puro medo. Quem em sã consciência se utilizaria de tanta violência em um simples treinamento? Estava completamente encurralada, amedrontada ao ponto de tremer, ainda que tudo tenha ocorrido em míseros segundos para aquela que se encontrava em uma posição tão cheia de desvantagem o tempo transcorria de um modo diferente. A espera do golpe fora responsável pelo pico de ansiedade, este que só encontrou seu fim quando a voz do amigo chegou aos seus ouvidos. Delicadamente – mais por ainda tremer do que para manter uma pose aprazível – os braços retornaram aos seus lugares enquanto a face era erguida na direção daquele que era seu salvador.

             O seu interior que em geral era como o oceano com emoções calmas e contidas, se encontrava como uma corredeira que culminava em uma queda d’água gigantesca, sentia que lágrimas lutavam para escapar de seus olhos, mas antes que o rapaz se virasse utilizou as costas da mão para se livrar delas, não que temesse qualquer reação negativa de King, mas sim porque seus hormônios estavam tentando falar por si. ——— Kings! Sussurrou o apelido, as recordações de todas as aventuras que viveram vieram à tona, preenchendo todo o tempo que ambos estiveram um tanto quanto afastados, não inteiramente pois o mais velho não era o tipo de pessoa que desistia dos outros, mesmo quando eles se comportavam como idiotas e Aletheia agradecia por isso, pois se fosse de outra forma ela se privaria de uma vida ao lado do amigo, apenas por se comportar daquela forma estupida. Teria abraçado moreno mesmo que pelas costas, mas agradeceu quando o outro sentou-se ao seu lado, não demorou em apertar as mãos do outro, tentando disfarçar que tremia. ——— Você me salvou…

            Não se arriscou a dizer uma frase longa, pois ainda temia que a voz falhasse no meio dela. O docente responsável pelo exercício correu em direção ao pequeno grupo já sabendo o que havia acontecido. Auxiliou o rapaz que havia atacada a patinha enquanto dispensava a sala e orientava o Fitzherbert a seguir para a enfermaria com a garota, virou-se para o outro filho de herói apenas para aplicar-lhe um sermão enquanto o levava para a diretoria. Nesse momento toda a comoção e medo que a jovem sentia se transformou em raiva. ——— Do que adianta banir todos os filhos de vilões se vocês deixaram esse babaca aqui?  Os colegas a encaravam sem saber o que dizer.  

“  Não podia negar: sua memória era falha grande parte das ocasiões, mas, felizmente, Kingsley gravava faces como ninguém. E aquele rosto, aquele maldito rosto, não cairia no esquecimento. A intenção era ganhar a prova, mas Aletheia estava indefesa, qual diferença faria se ele tivesse a poupado de todo pânico causado em uma curta fração de segundos? Pensar na possibilidade da loira poder ter sido ferida fisicamente o deixava ainda mais irritado, mas era um sentimento que não podia demonstrar enquanto a situação não passasse por completo. Fitzherbert sentia como se fosse destinado a proteger Dalgaard, recebendo a tarefa desde quando os dois ainda eram crianças. Mantiveram-se um tanto quanto afastados por um tempo, entretanto, aquela cena fez com que percebesse que não podia deixar com que a loira se afastasse dele novamente, e ele, não podia a deixar ir como havia o feito.

A alteração de emoções de Aletheia o deixou meândrico, a atitude efêmera dela não era casual, tampouco imaginava que a garota fosse ficar enfurecida usando a ocorrência das proles de vilões não estarem por ali como motivo para rebater verbalmente o garoto que tentara a machucar. – Não que eu não concorde com você, baby girl, mas na posição em que Ethereal está, uma frase mal colocada pode fazer com que outros se virem contra você. –consentia com o pensamento da mais nova, porém o instituto estava dividido em opiniões e não poderia proteger Aletheia adequadamente caso ela fosse alvo de comentários importunos apenas por demonstrar a sua visão diante ao acontecimento. 

Com cuidado, uma das mãos de Fitzherbert foi levada até as costas da loira e a outra usada para segurar sua perna, alinhando o corpo da outra ao seu para que ela ficasse bem apoiada até o caminho da enfermaria. Chegando ao local, foi recomendado que Kingsley levasse-a para um dos quartos e esperasse que uma das enfermeiras fosse atendê-los, e assim o fez. – Como está se sentindo, quack quack? – Sentou-se em uma cadeira ao lado da cama de Dalgaard, segurando a mão da mesma para demonstrar que o susto tivera passado e para ela se sentir confortável na presença dele. –  Está machucada ou ainda assustada? Precisa de um abraço?”

✧ * º • ☾ what I'd do If I didn't have you 」


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7 years ago

Outrora diria que participar de um treinamento prático como líder de uma das equipe de táticas de guerra era seu sonho. A atenção e respeito dedicado para alguém nesse posto seria tudo o que queria, porém nunca tinha recebido essa oportunidade, pelo menos até agora. A ideia de realizar a aula nos jardins era para ser divertida e descontraída uma vez que parte dos outros alunos ainda se encontravam cumprindo suspensão, não havia a necessidade de nada muito elaborado. Aletheia inflada por seu novo ego conseguira ser indicada para liderar seu time, obviamente o fato de ter muito mais garotos votando ao seu favor agora era o real motivo para aquilo, mas uma vida acreditando no que Emily, a patinho feio, sempre diase a levara a adotar a frase de sua mãe como filosofia de vida. “Para quê se é bonita se você não pode tirar nenhuma vantagem disso?” Não sentia nenhuma inibição em ser a capitã de um time onde havia tantas pessoas mais preparadas que ela.

Seus poderes eram limitados. Dependia exclusivamente da estratégia usada pela equipe, uma vez que a metamorfose poderia ser decisiva para infiltração, mas nenbum pouco útil para um ataque. Porém, seria muito mais útil se a patinha conseguisse dominar inteiramente seu dom, todavia não era capaz de fazer nada muito além que alterar a cor dos cabelos e detalhes pequenos, salvo quando estava inserida em uma situação de perigo real, algo que necessitaria de muito esforço para acontecer. Se assim fosse yeria sido capaz de assumir a forma de um dos seus concorrentes e a missão de invadir a área designada como comando do grupo adversário seria fácil executada. Parte do grupo estava servindo de distração, todavia não fora o necessário para que roubassem a atenção de uma sentinela, este que avançou na direção daquela com os fios caríssimos como o sol, sua intenção e empolgação não era a de alguém que estava apenas brincando. A espada fora erguida e e tão rápido quando fora brandida na direção da capitã os fios loiros se tornaram lilás. Dois passos para trás foram dados enquanto os braços tiveram o trabalho de proteger a face da garota.

“   Rowenna sempre o deixava exausto, independente do tempo que passava ao lado dela. Naquele dia não poderia ser diferente. A mais nova era curiosa, e King precisou — ou melhor colocado: foi obrigado — a visitar os principais lugares do instituto e descrever a partir de escalas o quanto cada local era importante para si e o motivo. O jardim, que era um dos seus lugares favoritos, foi a última parada da longa caminhada que os Fitzherbert fizeram nas últimas horas. Não encontrava respostas boas o suficiente para articular e listar o quão admirável conseguia ser o ambiente, além de transferir calma quando o garoto estava passando por algum dia ruim. Rowan logo terminou as anotações em um caderninho que tinha em mãos e saiu pulando pelos corredores, deixando Kingsley curioso para saber que fins teria a tal pesquisa.

Uma equipe que estava treinando suas táticas de guerra encontrava-se do lado oposto que Kingsley permanecia sentado, e ao perceber a presença de Aletheia no grupo, logo fez questão de aproximar-se mais para ver como seria o desempenho da loira diante ao cenário proposto. Estranhou que ela tivera tomado a frente da facção, assimilando que a mesma teria a liderança. Pessoalmente, não achava ser a melhor alternativa, Theia tinha aptidão para ser uma infiltrada devido ao seu poder de metamorfose, e não a comodante. Por mais que acreditasse no potencial de Dalgaard, ela estava como o alvo principal, e as distrações não estavam funcionando pelo que os olhos de King puderam perceber. Captou de longe uma sentinela que após retirar sua distração do caminho, partia em direção aos fios dourados de Theia. Balançou os braços no alto para que a outra o enxergasse, mas a tentativa foi falha. Visto que ninguém da equipe a ajudaria, Kingsley saltou do banco em que localizava-se sentado e correu até a menina, que estava com os braços protegendo o rosto enquanto uma espada ia de encontro a ela. O Fitzherbert ficou furioso por a sentinela não suspender o ataque e essa raiva o ajudou quando tomou a frente da loira e projetou o campo de força ao seu redor. O seu poder promeveu a proteção como se fosse uma armadura, e o impacto contra a espada fez com que o corpo da sentinela desse um impacto para trás, deixando-o com uma leve tontura. – Deu pra você, meu amigão. – falou em tom irônico, não dando mais importância para o outro. Virou-se para Aletheia, sentou-se no chão e preencheu os espaços entre os dedos dela com os seus próprios. –  Como você está, patinha? ”

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