"I love this song!"
Jiwon não poderia dizer que não se dava bem com o violão, sabia dedilhá-lo e arrancar boas notas, o problema era que não confiava em suas habilidades e exatamente por isso não costumava tocar na companhia de outras pessoas. Preferia fazê-lo sozinho, ou, no máximo, na companhia de Minseok porque era a forma que tinha de aperfeiçoar o que já sabia. Por incrível que pareça, a situação atual não o deixava tão desconfortável quanto achou que deixaria, talvez apenas um pouco tímido porque poderia contar nos dedos as pessoas que já tinham lhe ouvido tocar, mas era por uma causa e tinha certeza disso. Joohee não parecia estar muito feliz então se ofereceu prontamente para tentar ajudar, era bom nisso, afinal, então por que não? ❝ —— Certeza que não quer escolher? ❞ o gosto musical do coreano era tão eclético que escolher por contra própria era como dar um tiro no pé, mas quando viu o negativar de rosto da menor, era tudo o que restava fazer. Limpou a garganta sem uma real necessidade e então se acomodou melhor na cama, apenas para que pudesse começar a tocar A Change Of Heart. Não era uma escolha particular, apenas a primeira música que lhe vinha na mente. A voz veio um pouco depois, baixa, mas igualmente harmoniosa, ainda que a reação da outra lhe fizesse sorrir com o canto dos lábios porque também gostava da música, mais ainda da banda.
— Desafio. — foi essa a escolha de Nayeon, que até o momento estava jogada em algum local despercebido. Quando a energia elétrica se foi, a primeira coisa que pensou foi em ir para sua cama e rolar por lá até que tudo estivesse claro e visível novamente, mas o movimento da casa mudou seus planos, não pelo movimento das pessoas em si, e sim pelas garrafas de soju e mais outras quinhentas bebidas ali. Já fazia um longo tempo que Nayeon não bebia algo, costumava sair aos fins de semana para beber, geralmente sozinha. Costumava fazer isso para tentar se distrair de toda a rotina, e pensou que poderia fazer isso ao ver as bebidas, mas novamente, seus planos foram destruídos. Agora estava prestes a realizar um desafio, que em sã consciência parecia patético e vergonhoso, só que sua sã consciência estava imersa em soju e ela não estava se importando muito. Só queria fazer logo isso e sentar. — Vamos lá…. — falou ao levantar-se, retirando todos os fios que insistiam em estar na frente de seu rosto. Já no centro, onde todos pudessem vê-la, iniciou seu desafio, que consistia em nada mais, nada menos do que tocar uma música batendo no bumbum até que alguém adivinhasse. De início não pareceu difícil e ela tinha certeza que ia sair logo dali pois confiava nos seus dotes musicais e tinha escolhido uma música fácil, que não estava surtindo efeito aliás, por que ninguém se pronunciava, e das duas uma: Ou estavam fazendo de propósito, ou realmente não ouviam música nenhuma. Sua bunda já estava começando a formigar quando resolveu contestar toda aquela demora. — ACHO BOM VOCÊS ADIVINHAREM LOGO ISSO! Qual é, não é tão difícil assim, merda. Esteve no topo das paradas por dias. — e assim esperava que aquela tortura terminasse logo com alguém acertando.
Por mais surpreendente que aquilo pudesse parecer, Jiwon estava mesmo levando aquele desafio a sério porque lhe era divertido. Na verdade, era um dos poucos desafios que realmente valia a pena ser observado. O motivo? Adivinhação e música, duas coisas que Jiwon gostava separadas e adorava juntas. ❝ —— Espero que você ainda seja boa de ritmo, porque quero acertar essa. ❞ o lado competitivo falava um pouco mais alto, mas nada que não pudesse esperar quando notou o quão a sério Nayeon também levava. Ela parecia querer se livrar logo daquilo e por mais cruel que possa parecer, mesmo tendo adivinhado a música nas primeiras batidas, Jiwon permaneceu em silêncio. Na verdade, até acompanhava o ritmo quando começou a bater dois dos dedos pelo móvel mais próximo enquanto também assobiava.
SEND 📱 TO FIND OUT ABOUT MY MUSE’S PHONE
what ringtone my muse has set for yours: reggaetón lento - cnco & little mix. (padrão)
what contact photo my muse has set for yours:
what my muse thinks of the way yours texts: jiwon gosta da forma que sejun responde porque independente do assunto, o clima da conversa sempre acaba confortável. o mais novo acredita fielmente que não existe assunto tabu entre os dois.
how quickly my muse responds to your texts: a notificação do chat de pessoas mais próximas tem a luz led de cores diferentes exatamente pra não precisar perder mensagem de ninguém e acabar não vendo sem querer. a notificação de sejun é uma luz verde e jiwon já gravou isso, então sempre que a vê, vai responder.
how often our muses text: jiwon ainda não se adaptou a rotina de sejun, então apenas responde as mensagens que ele manda. raramente é quem inicia uma conversa e se o faz, é porque precisa marcar um encontro pessoalmente com o outro.
how often our muses call: só em caso de emergência, tanto por não querer incomodar como por saber que sejun não gosta muito de falar ao telefone.
does my muse purposefully miss calls from yours: mesmo que a chance de se entreter com a música do toque seja alta, jiwon não consegue não atender uma ligação de sejun porque na maioria dos casos se trata de algo importante.
last text sent from my muse to yours:
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 de onde você tirou isso?
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 hyung, olha bem pra minha cara de quem te convidaria pra algo assim.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 logo quem, o pai de todos.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 se convidei, provavelmente tava bêbado.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 nada do que eu digo bêbado deve ser levado a sério.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 então ignora, finge que nem ouviu.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 EU TÔ FALANDO SÉRIO, IGNORA.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 HYUNG. PORRA.
〔 ✉ ⇆ ‘ 문신에서 반 고흐 🎨 ’ 〕 eu te odeio.
Em silêncio, deslizou a pequena destra por baixo das madeixas de um preto tão escuro quanto a noite, para que, por conseguinte, pudesse raspar as longas unhas tingidas de vermelho na nuca, desajeitada. ‘ Sinceramente ? Eu não sei o que pareço, só sei que tenho uma aura velha demais para uma garota de só vinte e três anos. ‘ riu sem humor, usando de sua sinceridade totalmente alcoolizada pra formular sua sentença. Sabia que grande parte de toda aquela seriedade derivava do fato de que desde sempre fora o alicerce de sua mãe. E que outrora não tivera tempo em se desprender da adulta presa naquela criança solitária. Mas era certo que ninguém saberia de tal fato, mesmo assim, sentia-se bem em saber que alguns não tinham a visão errada da pessoa que ela era de fato. Sorriu de canto, sabia que lá no fundo o que o outro dizia deveria ser algo bom, ainda que assimilar qualquer coisa naquele momento estivesse sendo praticamente impossível. ‘ Eu não sei dançar como você, mas se me ensinar, você pode meu pole dance humano. Só acho que vou precisar usar um salto enorme. Já viu o seu tamanho comparado ao meu ? ‘ riu baixo; passando os dedos entre os fios da franja longa, jogando-a para trás. Falar de sua altura era complicado, principalmente com pessoas que a faziam sentir-se minúscula quando estava por perto. ‘ É uma boa colocação, mas acho que se eu fosse fazer tudo o que quero fazer, seria perigoso. ‘ deixou subentendido o significado de suas palavras, sem se importar muito com o que Jiwon pensaria a respeito. Joohee queria sim ter mais coragem, ser a garota audaciosa que diz o que quer ou fala sobre o que sente. Porque na verdade, ela estava longe de ser essa pessoa. Era medrosa demais para revelar suas reais intenções em suas ações, ou até mesmo se abrir. E às vezes, isso era sufocante. Paralisou com a aproximação alheia, movendo somente as pálpebras conforme piscava mais devagar. Já não sabia mais se as bochechas estavam vermelhas pelo teor altíssimo de álcool em seu sangue ou a instantânea vergonha que lhe tomou a cara. ‘ Se me prometerem que vão deixar a maionese longe de mim dessa vez, eu quero. ‘
A partir da confirmação, o toque da parte de Jiwon se tornou essencial. Estava alterado por conta do álcool, mas nada que fosse suficiente para fazê-lo quebrar um traço forte em sua personalidade: era imprevisível. Poderia apenas se aproximar mais e tocar os lábios aos dela de uma vez como qualquer um esperaria que acontecesse, mas ao invés disso, preferiu continuar a conversa ainda que falasse bem perto do rosto da outra, vez ou outra lhe tirando uma mecha rebelde de cabelo que voltava para frente de seu rosto. ❝ —— Acho adorável. ❞ simplista, Jiwon sorriu com a confissão. Explicar não era uma obrigação, mas decidiu fazê-lo enquanto a mão que antes lhe tocava os cabelos era deslizada para o pescoço, onde também afastava os fios e acariciava a pele quente. ❝ —— Talvez você só seja uma alma antiga. Escutei sobre uma vez. Essa teoria vem de pessoas que acreditam que uma alma pode voltar à Terra pra buscar evolução e perfeição. ❞ só então encaixou a canhota pela região da nuca, deixando com que a ponta dos dedos massageassem calmamente o couro cabeludo como em um cafuné enquanto o polegar lhe acariciava a orelha. ❝ —— Acreditam que essa alma antiga já passou por cinco mais idades, então acaba tendo uma percepção mais aguçada, mais sensibilidade, mais experiência, maturidade, inteligência... ❞ a situação se tornava até um pouco cômica na mente do coreano, porque nunca havia se visto compartilhando suas opiniões sobre Joohee diretamente com a mulher. Não poderia dizer que se arrependia, mas talvez devesse escolher um momento melhor já que a probabilidade de tudo ser esquecido no dia seguinte era grande. ❝ —— ... E eu gosto, me é atraente. ❞ a mão livre então a puxou para mais perto pela região da cintura, apenas para que pudesse envolvê-la em um pseudo abraço por ali ao que seu rosto se aproximava mais, mas para selar as bochechas. O fazia de propósito, sem qualquer pressa, a ponto de roçar os lábios nos dela sempre que trocava de lado porque, querendo ou não, sentir as maçãs do rosto quentes lhe davam certo prazer. ❝ —— Você me é atraente. ❞ concluiu o pensamento em uma espécie de sussurro ao selar o canto dos lábios à frente, fazendo com que os fios ainda embrenhados em seus dedos fossem puxados gentilmente para que o rosto alheio se elevasse e assim pudesse só terminar onde aquele assunto começou: um beijo.
"I could kill you right now!"
❝ —— O que– Por que?! ❞por mais que nunca tirasse a atenção da televisão quando estava com um joystick em mãos, precisou pausar o jogo para que pudesse olhar para a mulher que nem havia percebido que estava na sala. Era mais do que comum ser culpado pelas coisas naquela casa - ou em qualquer outra - porque na maioria dos casos tinha culpa mesmo, mas daquela vez não fazia nem ideia do que poderia ter feito.❝ —— Passei o dia no quarto, não fui eu dessa vez! A menos que você esteja falando daquele negócio quebrado… ❞ a cada nova palavra, seus olhos se estreitavam como se quisesse ler as expressões que ela fazia. Quando recebeu surpresa em troca, foi instintivo levar uma das mãos até a nuca na intenção de bagunçar os fios que recaíam na área junto com uma risada leve, de quem sabia que havia feito o que não devia.❝ —— Não tá falando daquele negócio quebrado, né? A gente pode só fingir que você continua não sabendo que fui eu. ❞
melty chocolate: favourite type of chocolate?
❝ Eu sou quase uma formiga quando se trata de chocolate, de verdade. Não consigo escolher um só pra ser favorito, mas gosto muito de chocolate ao leite e de chocolate branco. Aqueles que tem pedaço de cookies junto, sabe? Mil vezes melhor do que o puro, que acaba sendo enjoativo. ❞
Por favor, fale mais baixo….
❝ Antes gritar e calar a boca de todo mundo de uma vez do que falar baixo e repetir mais vinte vezes sem ter resultado. Ao menos agora paz vamos ter, desde que você diminua o volume da TV. ❞
*makes eye contact with security cameras to assert dominance*
♗:Your muse falling asleep with their head in my muse's lap (yerin)
Se Jiwon pudesse escolher o estado em que mais odiava estar, com toda certeza escolheria o doente. Não gostava de hospitais, não gostava de médicos e, de quebra, ainda era alérgico a alguns medicamentos que se questionado sequer saberia dizer quais são. Tomar remédios era quase como participar de uma roleta russa onde os pequenos comprimidos conseguiriam facilmente ser comparados às balas que poderiam lhe matar, no pior dos casos, ou lhe fazer melhorar, no melhor deles. E o Kim não era lá a pessoa mais otimista para acreditar na segunda opção, então não precisou pensar duas vezes antes de tomar o remédio daquela vez. O motivo? Queria que Yerin calasse a boca. Por mais que achasse adorável ver alguém tentando cuidar de si, não tinha paciência para escutar sermões ou as quase palestras sobre o quão bem o comprimido pode fazer ao organismo porque não se importava. Mesmo que não fosse algo consciente, na maioria dos casos, Jiwon não poderia se importar menos com a própria saúde.❝ —— Sabe que se eu morrer a culpa vai ser sua, né? ❞ os lábios se curvaram em um sorriso que não parecia combinar com a oração que foi dita, mas que logo desapareceu porque o coreano estava ocupado demais tentando tirar o gosto ruim da língua.❝ —— O remédio já foi, acho que agora você me deve um cafuné. ❞ nada que haviam combinado, mas Jiwon não poderia perder a chance de pedir por um carinho. Tanto que aos poucos a cabeça foi sendo inclinada na direção do colo da mulher enquanto a encarava, já que qualquer reação negativa seria o suficiente para que voltasse a sua postura original - o que, felizmente, não aconteceu. Se acomodar pelas coxas da mais velha nunca era algo ruim, não quando poderia simplesmente fechar os olhos e aproveitar a carícia pelos fios que junto ao efeito do remédio, querendo ou não, lhe deixavam sonolento.
kim jiwon, xx, music shop attendant & dog f*ckin' lover. help me polarize, help me down those stairs is where i'll be h i d i n g all my problems. help me polarize, help me out. my friends and i, we got a lot of problems. you know where i'm coming from though ( i a m r u n n i n g ) to you all i feel is deny.
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