@dontcallmy-name
shcxwolf:
nikxivanovitch:
Nikolaj ergueu uma sobrancelha, então a werewolf ainda mantinha alguma esperança de Hector estar vivo, ele também as possuía já que se ele tivesse morto algum outro lobo com certeza teria aparecido para reivindicar o posto de líder. “ Elaena eu vou ser sincero com você, não acho que Hector esteja morto, ele não tem inimigos e não acho que ele andou metido com vampiros para se encrencar. Tampouco creio que foi com lobos que se envolveu por que se ele estivesse morto, seu assassino teria vindo reivindicar seu posto na matilha. Então existem grandes chances dele estar vivo.“ inclinou a cabeça de lado, seus olhos focando a mulher. ” Então estamos no mesmo barco e vamos evitar que ele afunde juntos, e não podemos ter segredos para isso, é uma via de mão dupla . “
Mesmo que Elaena não afirmasse sabia que ela estava cansada, senão fisíca mentalmente, o que era ainda pior. ” É o nosso desejo também, mas não creio que vá ser tão simples. Há uma série de desaparecimentos e assassinato de submundanos, contamos que os líderes nesse momentos protejam suas matilhas e seus clãs, os auxiliem a não andarem sozinhos. “ disse ele não queria causar alarde mas precisava e iria ser sincero com elas assim como necessitava que elas fossem com ele. A confiança se conquistava e ele precisava conquistar a confiança delas para conseguir acharem Hector com vida ou ao menos descobrir o que aconteceu com ele de fato, se o desaparecimento dele tinha alguma ligação com o que havia ocorrido com Petya, a Warlock desaparecida ou a criança dos seelies morta. Ele desconfiava que sim mas não podia afirmar nada ate agora. Não possuía provas nem nada que pudesse corroborar o que pensava a respeito. “ Entendo. Então acha que pode ser algo com a família mundana dele, sabe se ele tem parentes?” ele perguntou a loira, se havia alguém que sabia se isso era verdadeiro era a loira. Logo sua atenção foi capturada pelas palavras da ruiva, Aylla. Nikolaj coçou o queixo e olhou novamente para ela. “ Você lembra o nome desse lobo ou se ele retornou da missão que Hector deu a ele?”
🐺 Elaena negou com a cabeça. - Você está enganado nesse ponto. - A loira explicou calma, colocando os cotovelos sobre a mesa, enquanto o olhava, uma expressão um tanto séria. - Eles não viriam porque os lobos daqui me respeitam como líder tanto quanto respeitavam o Hector, pode ser difícil cinceber isso, mas não tem uma garantia de que ele não esteja morto porque os lobos que vivem aqui não iriam junto com um assassino e eles me aceitam como líder, mesmo sendo uma mulher, uma fêmea, talvez seja complexo para a maioria dos shadowhunters já que vocês são um pouco machistas no geral, não sei se é o seu caso. - A loba falou calma, não estava tentando o ofender nem nada assim. - Mas acho que se Hector tivesse sido morto, já teríamos alguma notícia, algum sinal, ele tem que estar vivo.
🐺 Olhou a ruiva com esperança, não havia ainda conversado com a garota e aquilo poderia ser promissor, no entanto, nenhum dos outros lobos esconderia uma informação crucial dela, o que queria dizer que provavelmente aquela informação não era nada demais. - Bem, se conseguir lembrar pelo menos de como esse lobo era, nós podemos achá-lo. - Explicou calma.
Saber que os lobos podiam contar com o shadowhunter aliviava um pouco toda a tensão que os envolvia ali. Aylla suspirou um pouco descrença, ela realmente não queria que Hector estivesse morto mas temia ter falsas esperanças, doeria menos se não acreditasse no melhor. Sua preocupação aumentava a medida que as poucas informações eram contadas, era uma detetive afinal e estava armando seu quebra cabeça para descobrir a verdade. - Acho que estamos sendo o máximo sinceras aqui, queremos descobrir o que aconteceu com nosso líder, sabemos que mentiras ou omissões não vão ajudar - garantiu, podia ser desconfiada mas o trabalho na policia lhe dava uma perspectiva que pra resolver crimes não poderia trabalhar sozinha ainda mais em uma situação daquelas.
Mordia o lábio inferior tentando se lembrar, não conhecia tanto a matilha como gostaria. - Era algo como Jordan, pelo menos foi o unico nome que ouvi, eu sou nova aqui então não sei aonde ele se encontra e nem tive muito contato com o mesmo, ele estava me ajudando a treinar e me habituar com a licantropia então o Hector apareceu e deu a ordem, então não o vi mais - respondeu em um dar de ombros, não sabia se aquela informação era relevante afinal como Elaena poderia não saber daquilo? Ela era o braço direito de Hector. - Posso fazer um retrato falado se desejar, o que eu puder fazer pra ajudar, farei. - disse se lembrando do juramento que fez ao ingressar na polícia, provavelmente nunca se livraria dele.
@nikxivanovitch
leonid-zherdev:
Quando o submundano desconhecido se afastava, Leo relaxava um pouco, se permitindo inclusive esboçar um sorriso com a novata lobisomem, ela parecia sem duvida algumas um imã de problemas - Me desculpe Aylla, não foi um dia muito bom, não e nada com você… Só ando tendo bastante trabalho desde que virei Diretor do instituto, não se preocupe - respondia sincero, o cansaço dominando a sua voz, ainda estava se adaptando ao papel de líder do instituto inteiro, era uma tarefa fantástica, de valor sem igual, mas pelo menos naquele momento, principalmente com as ultimas burocracias que envolviam Orel, era exaustivo e aquele dia tinha sido incrivelmente longo - Isso eu sei, mas como sabe, somos a polícia que garantimos que alguns submundanos não fiquem animados demais e possam fazer qualquer besteira que se arrependam depois… Mas… Você ao menos parece melhor, gostei da fantasia irônica - Não conhecia quase nada sobre os mundanos, mas lembrava de uma história ou outra dos Grimm que Musashi o havia deixado ler quando menor
- Ah finalmente, um sorriso - dizia quase como se fosse um milagre, rindo um pouco. - Está tudo bem, eu entendo, já tive muito dias assim, o que me ajuda normalmente é relaxar mas sei que não pode fazer isso então vou te fazer companhia por enquanto está bem? Mas pode ser só porque estou com medo de ver um demônio - sorria nervosa, reparando que conseguia sentir o cheiro de tudo a sua volta ainda mais forte, bom Morrigan havia lhe dito sobre os submundanos ficarem mais fortes e descontrolados, por sorte estava indo bem. - Ah eu soube, sei o quanto é importante subir de posto, apesar dos trabalhos aumentarem é bom saber que fez seu trabalho, que se esforçou e reconheceram isso, então parabéns - suspirava, enquanto ele estava indo bem no trabalho, ela estava se afastando, não queria mas também não se sentia firme para voltar de vez, talvez fosse uma medrosa mas era melhor que acabar perdendo o controle e se tornando assassina. - Sei e eu sou a policial que mantem os mundanos salvos, preciso fazer as crianças correm para longe dos arbustos e floresta, soube sobre as fadas então estou as assustando um pouco, assim faço meu trabalho e me divirto - assentiu girando o corpo. - Estou ótima, é como se tivesse bebido um monte de energetísticos, eu não sei bem o que é mas é bom... ah conhece a historia? Bom, obrigada, achei apropriado fazer uma referencia ao meu monstro interior, até porque os lobisomens nas historias mundanas são horríveis, eu não ficaria nada atraente com meu corpo cheio de cabelos e uma mascara monstruosa - gargalhou só imaginando como ficaria.
leonid-zherdev:
Leo ria levemente das palavras de Aylla, era incrivelmente adorável como ela havia levado de forma séria o que ele havia dito, listar características dela mesma, mas ao mesmo tempo era dificil não simpatizar com tamanha inocência, era alguém agradável de se estar por perto e Leo não se arrependia de chama-la de amiga - Olha… Calma, não… Eu já disse, era brincadeira, não precisa listar assim essas coisas…. A melhor forma de nos conhecermos é deixar que as informações surjam naturalmente e com o tempo, não se preocupe com isso - dizia ele num tom leve. Ao menos agora sabia que a ruiva era sincera e direta, o que na opinião do caçador era muito bom, depois de Orel, tudo o que ele mais queria era mais pessoas verdadeiras ao seu redor. Conforme o assunto se alterava, a expressão de Leo o acompanhava, deixando de rir quando ouvia sobre o que se tratava a expressão da lobisomem. Em tom de simpatia, mas firme e sério ele continuava a conversar - Eu já te disse Aylla, seja lá em quem for esse desgraçado, ele vai pagar. Ele desrespeitou os acordos, mas isso, agora, é o de menos, tudo o que ele fez você sofrer vai voltar pra ele e ainda vamos arrancar a cabeça desse infeliz, guarde as minhas palavras
Leo suspirava cansado só de pensar no assunto, não que se incomodasse de falar do caso, mas sim incomodado por ter acontecido - Ele era horrível, seu nome significava “águia”, mas ele era um rato. Ele me machucava sim, fisicamente só quando eramos muito pequenos e ele ainda tinha uma chance de me derrotar… Depois que Musashi-sensei me treinou, na nossa adolescência, um belo dia me empapucei e quebrei a cara dele e dos amiguinhos Bullies dele… Ele nunca tentou mais nada, mas passou a tentar me machucar psicologicamente desde então e… - Alguns acontecimentos voltavam a mente de Leo, um deles bem mais recente, mas balançava a cabeça afastando tais memórias - Algumas vezes ele conseguiu me atingir… Odeio ter que dizer isso, mas matar ele foi uma das melhores coisas que eu já fiz na minha vida inteira… Pelo meu bem e pelo bem do mundo inteiro - Leo se acalmava soltando o ar de vagar, falar de Orel nunca era bom, mas ele aguentava o se lembrar que ele havia dado um fim a todas aquelas maldades feitas pelo irmão mais velho - Meu parabatai é meu primo também, parte de mãe… Nikolai foi um dos meus primeiros amigos de verdade, nos dávamos bem desde pequenos, aconteceu naturalmente, nossa amizade só fortaleceu com os anos e logo percebi que a calmaria dele era um perfeito equilíbrio pro meu impeto, nos completamos - dizia com um pequeno sorriso, afinal o carinho que tinha pelo parabatai era sem limites ou medidas
O Elevador finalmente chegava no ultimo andar do instituto e abria num corredor com as salas da administração e no fim dele, a sala da diretoria. Leo caminhava na frente, mas aguardava a policial para dar continuidade ao caminho - Tirar férias? Por acaso os criminosos tiram férias? O Halloween mostrou que não podemos nos dar esses luxos… O mundo não para, a maldade não para - eles chegavam a porta e com um cartão de acesso, Leo abria a fechadura elétrica, entrando na sala - Por favor, sente-se enquanto pego os livros - Leo apontava para os sofás colocados um de frente para o outro com uma mesa ao centro deles, enquanto ele se virava para estante buscando os livros em questão - Bom… somos acostumados a coisas mais sangrentas e realistas desde pequenos em idris… Lutamos desde crianças, não há como colocar uma colher de açúcar por cima de tudo e fingir que o mundo é flores - seus olhos dançavam sobre as estantes procurando as capas surradas de livros, os achando rapidamente, tinham as capas de couro marrom surrado, com cara de terem centenas de anos, porque afinal, tinham. Ele os pegava na mão e os levava até a mesa - Na verdade como é seu caso, achei justo te envolver, para que possa cobrir a história para você da melhor forma possível. Seja lá quem for esse submundano, ele matou um mundano, provavelmente vou decapitar ele de qualquer maneira, mas você precisa de explicações para corregedoria e essas coisas não é? O Kaspar vive reclamando -ele entregava um dos livros para a ruiva e abria um ele mesmo - Lembre-se, temos que procurar um Fairyfolk que tenha força o suficiente pra morder e rasgar pele, carne e ossos… Procure algo brutal como…Ogros, Goblins, Hobgoblins ou Knockers… - Leo olhava as paginas antigas e amareladas pelo tempo, com desenhos e escrita feitos a mão por Nicholas Grimm, descrevendo as criaturas, os encontros de tal caçador com elas e como ele as matou, se foi o caso
- E como você sabe que é verdade? - Cruzou os braços e encarou o mesmo, mesmo que Aylla odiasse mentir afinal considerava aquilo algo horrível para qualquer relação, ela era boa em confundir as pessoas com a própria verdade. - Não se preocupe eu gosto da arte da descoberta não aceleraria esse processo - Ainda assim sabia que poderia acabar nunca descobrindo muito do outro, quase todas as relações da ruiva se resumia a trabalho ou alguma obrigação, como sua matilha, como ela mesma dizia, podia curtir a vida, gostar das pessoas sem nunca se apegar demais, assim não se sentiria sozinha e não sofreria se a amizade acabasse. - Obrigada -. Disse segurando a mão do mesmo por um curto tempo, quando humana não era muito chegada a contados mas isso se mostrar o completo oposto recentemente talvez por sentir os toques de forma mais intensa.
Aylla podia sentir o peso daquela historia, mas todos tinham seus pesares e tinham que conviver com eles, ela achava Leonid forte por ter enfrentando o irmão e feito justiça não por capricho mas porque era o certo - Não odeie, eu entendo, algumas pessoas não merecem viver, conheci muitas durante minha curta vida - Dava de ombros, um pouco contente pelo outro ter se aberto também, não deveria ser algo pra ser contado a todos, ele basicamente lhe contou um de seus pontos fracos e bom agora ele também sabia um dela. - Sei como é, todo nervosinho precisa de uma calmaria, a minha se chama Kaspar, você viu como eu sou fácil de perder a cabeça e isso só pirou depois que me tornei loba, meu sangue ferve como chamas e eu posso sentir uma raiva insuportável quase incontrolável, isso me fez perceber que não sou mais a mesma mas de certa forma gosto de quem estou me tornando - Dizia com um sorte brilho nos olhos, talvez eles tivessem até um toque animalesco.
A detetive seguia o shadowhunter, com os olhos vidrados em cada detalhe, tirando suas conclusões sobre pra que servia algumas salas. - Tem razão, nas historias não tem como um herói conciliar a vida normal com salvar o mundo - Ela suspirava se perguntando se poderia ser substituída em algum momento, apenas tinha tirado um tempo do trabalho quando descobriu que não era mais humana, que não pertencia aquele mundo que sempre viveu mas antes trabalhava tanto que mal tinha uma vida, talvez tivesse se deixado desacostumar com aquela ideia. - Está bem - Dizia sentando em um dos sofás e esperando o outro trazer os tais livros. - Eu sei... mas... eu não... não vivi assim, talvez não consiga imaginar como seria se tivesse que lidar com tudo isso - Ela se lembrava do outro amigo, sobre ele ver aquele mundo desde criança e como deveria ser difícil. - Sim, ou eu seria basicamente demitida já que é meu primeiro caso desde que voltei, então seja legal comigo - Dizia em uma ordem e não estava brincando. - Já entendi - Engolia em seco tentando imaginar o que teriam que enfrentar então finalmente abria o livro, os olhos logo cintilavam talvez pela curiosidade ou medo, quem saber os dois, algumas coisas não tinha como ela ler mas pelas imaginas podiam distinguir a criatura, tentava ler rápido seguindo pelas partes mais importantes e sinalizava com os dedos os que poderiam ser o tal submundano. - Tem esse tal de Wildermann - Mostrava a figura pra Leo mas logo que passava via algo que se parecia com um Ogro. - Ou um Sig... Segbate... eu não sei, isso aqui - Ela dizia com certa dificuldade mostrando a figura. - Acha que pode ser um desses?
kaxpar-m:
Quando a viu do estado que estava sentiu o coração se apertar um pouco não era segredo que ele se preocupava com as pessoas as quais lhe eram queridas, e Aylla era uma dessas pessoas. A policial foi sua parceira por muitos anos e a conhecia desde a academia e os treinamentos, antes ainda de envergar uma farda e um distintivo. Tinha a outra como sua irmã e tinha certeza de que se fossem shadowhunter eles seriam parabatais. Isso lhe dava certa tristeza por que mesmo que um dia ascendesse nunca teria um parabatai. “Aylla, como está? Supus que estaria aqui, não está machucada está… espero que não por que acho que preciso de você.” perguntou a ela, enquanto ele oferecia seus braços para a amiga repousar. Ela estava nervosa. “Eu ainda não sei. Mas tem algo estranho lá fora e se não dermos um jeito, embora não saiba como, logo ninguém vai conseguir entrar ou sair daqui.”
“Eu... eu estou bem... ter que tornado uma loba me tornou mais resistente... pelo menos por fora.” Não era qualquer novidade a instabilidade das emoções de um werewolf, eles sempre foram propensos a sentir mais do que qualquer um e por isso Aylla se sentia tão estranha, estava sempre ao extremo independente da situação e agora isso vinha mais uma vez a tona. Sentiu os batimentos instabilizarem ao sentir o abraço, Kaspar sempre a acalmava mesmo que não fosse tão comum estar naquela situação, tudo era muito novo mas mesmo assim a amizade que tinham era a mesma, ele sempre estaria ali por ela assim como ela estaria por ele, eram parabatais, sem runas ou juramentos, apenas de alma. “Precisa de mim? Novidade!” Brincou tentando aliviar a própria tensão com a situação mas as poucas informações que recebia não ajudava muito. “Que tipo de coisa estranha?” Se afastou e tentou olhar diretamente nos olhos do parceiro, se ergueu em uma pose mais confiante, a que fazia quanto estava pronta para mais uma missão de manter as pessoas a salvo, independe do que era ou do que teria que enfrentar ainda era a Detetive Xerazade.
like for a christmas starter ! (( up to ? ))
Gente eu amo muito essa coisa de natal então vou imitar a Fran e abrir alguns starters, como eu sou ruim pra essa coisa me ajudem com ideias, aceito até colocar a Aylla de elfa ou a Hemera de Grinch.
xblessedxbe:
leonid-zherdev:
-Vovô! Vovô! - dizia um garoto que corria pela pequena e rustica, mas aconchegante cabana, em direção ao seu avô, um senhor de cabelos brancos e óculos redondos
-Meu pequeno Bóris, o que foi? - dizia alcançando o garoto e o pegando no colo com um sorriso que só um amável avô poderia ter
-O senhor me prometeu ler uma história de natal! - protestava o pequeno, apesar que não aparentava estar chateado, estava muito mais animado pela história que seria contada pelo seu avô
-Prometi, não foi? Melhor eu cumprir então - respondia o avô, mantendo o mesmo sorriso, deixando de lado o trabalho de marcenaria que ele realizava, para levar o seu neto até a sala daquela casa, a sua casa.
A sala, pequena, ainda conseguia comportar uma lareira, acesa para aquecer aqueles russos no tempo de frio que fazia, assim como uma árvore de natal decorada atenciosamente com enfeites de vidro e madeira, além de luzes que brilhavam como pequenas estrelas coloridas. O Avô se sentava numa poltrona, deixando o neto permanecer sentado em sua coxa, enquanto alcançava um livro do lado do seu acento, era um livro velho, daqueles que tem as páginas costuradas, capa marrom de couro e paginas amareladas pela idade
-Hoje vou te contar uma história de natal muito mais do que especial, Bóris
Os olhos do garoto brilhavam ao ouvir aquilo, estava muito ancioso
-Hoje vou te contar como um Shadowhunter, uma Warlock ( @xblessedxbe ) e uma Lobisomem ( @xyllxxd ) salvaram o natal - dizia abrindo o livro, começando a ler
Era uma manha fria na véspera de natal em Moscou. Havia nevado na noite anterior, então mais uma vez seria um natal branco. As crianças da cidade inteira estavam ansiosas pela data,pelos… Presentes, afinal, que criança não gosta de ganhar algo? Havia por acaso alguma criança que não ganhava algo? Bom, havia uma, mas que havia deixado de ser uma criança por muito tempo, mas que de sua família, nunca havia ganhado presente algum, alguém cuja as memórias de festas foram todas com aquele que ele chamou de mestre por anos. Leonid estava sentado na beirada da cobertura de um dos prédios de Moscow, tomava um copo de café de uma dessas lojas que vendia para viagem, enquanto olhava lá para baixo, para um pequeno parque público, para as crianças que jogavam bolas de neve umas nas outras, construíam bonecos, faziam anjos da neve, elas nem imaginavam o que acontecia na cidade, faziam meses, mas Lilith ainda estava a solta e ninguém havia conseguido uma pista sequer sobre o paradeiro da mesma, pelo menos até ali. Leo se sentia não só culpado, como angustiado, sedento por justiça e atividade, mas não sabia mais o que fazer. Leo terminava o café e amassava o copo na mão, ainda sério, continuava a pensar nos seus problemas
Infelizmente, ele não estava a vendo, mas entre as árvores do parque onde as crianças brincavam, um par de olhos brilhavam laranja como brasas, enquanto observava as crianças sem ser notado somente esperando uma chance, uma oportunidade de fazer aquilo que queria fazer
As coisas estavam mais calmas em Moscou mas isso não significava que tudo estava tranquilo de fato, só por que não viam não queria dizer que tudo ia ser mais simples e fácil. Lilith ainda estava solta e desde o Halloween nada sabiam dela, o que deixava Morrigan bem mais agitadas do que o normal. Embora a viagem com Guilhermo para o Caribe tivesse a relaxado e a reconectado com uma parte dela que estava voltando a tona agora, havia muito tempo que ela não ia a sua casa original e ter feito isso em uma viagem a deixou em paz, embora não soubesse o motivo de não ter feito isso antes. Agora já era natal e ela apesar de estar inquieta, havia uma aura de paz em seu interior que antes não tinha acesso, ela preparou então dois presentes um para Aylla que havia aparecido em sua vida de repente e ela havia acolhido e outro para Leonid um amigo que havia aparecido em sua vida depois de algo muito ruim que havia acontecido com ela e com o coven. Havia pedido que ambos a encontrassem no parque, a cidade estava completamente enfeitada e colorida, havia neve caindo ao chão, logo tudo estaria coberto e perfeito, embora já estivesse acostumado ao clima frio da Russia, agora sentia falta do calor de seu povo, mas precisavam mais dela ali do que em Nassau e ela sabia bem disso. Não demorou a chegar ao local que havia combinado com eles.
Havia crianças ao redor brincando e não pode deixar de reparar na felicidade de todos. Avistou Leo mas não via Aylla ainda mas se aproximou mesmo assim. - Feliz natal Leo.- disse se aproximando e tirando o presente da sacola e estendendo para ele.- A Aylla ainda não apareceu?
Não era apenas a data, era tudo que ela representava, as vezes era difícil mas Aylla sentia que precisava tentar, tentar apenas aproveitar o momento e tirar o melhor dele, só porque as coisas eram diferentes do seu passado não significava que eram ruins. Dessa vez ela sentia algum tipo de calmaria em seu mar turbulento talvez pelo convite que tinha recebido da sua feiticeira favorita, Morrigan havia sido mais do que ela poderia imaginar, um súplica de ajuda concedida e agora se não fosse ela não conheceria tanto do Mundo das Sombras, sem ela não teria voltado a vida normal tão rápido, mas claro outras pessoas tiveram o mesmo papel importante, Leonid era uma dessas, desde a primeira vez que se falaram, ela sabia que teria alguém com quem contar e agora ela sabia que era para qualquer coisa, desde os trabalhos a dar algumas risadas, era sempre ela que tentava ajudar e alegrar as pessoas com ele era o oposto. Então é, aquele Natal seria melhor por ter aquelas duas pessoas ao seu lado, porque agora era seus amigos e ela tinha parado de temer tanto chama-los de uma possível família, com todos os prós e contras, isso queria dizer que ela nunca os abandonaria ou esqueceria.
Tinha se atrasado alguns minutos, além de ter arrumado o quarto de Kaspar com as decorações natalinas teve que passar na delegacia, mas agora já estava apresentável. As orbes esverdeadas procuravam os dois parceiros aquela noite enquanto caminhava pelas ruas cobertas por neve e se sua pele não estivesse um pouco rodada era quase de se confundir, ela realmente queria que eles não a vissem para pegá-los de surpresa mas era um pouco difícil com aquela cabeleireira. Os lábios enfim se curvando ao avistar Mor e Leo, acelerando os passos. - Feliz Natal! - Ela dizia com um sorriso radiante dando um abraço em cada um antes de se afastar e ajeitar o vestido. - Não demorei muito né? Os policiais me prenderam na delegacia mas então… o que estão aprontando?
v-forvioletta:
“Até que enfim alguém com um pouco de razão.” Violetta não poderia ter um sorriso maior do que aquele que exibia para sua loba ruiva favorita. Ao menos alguém ali estava ao lado dela e a via não como uma inútil por estar grávida e sim que ela poderia ter uma vida relativamente normal. Na verdade era bom que tentasse ter pelos motivos que Aylla tinha explicado. “Viu? Não sou maluca por estar treinando.” Levantou as sobrancelhas e o shadowhunter que tentava argumentar com ela se sentiu vencido e foi embora, as deixando em paz.
Violetta se voltou para Aylla, abaixou o tridente e a abraçou com o braço livre. “Obrigada por isso.” Pelo que havia dito e por apoia-la quando todos pareciam não entender. “Estou bem… Apenas um pouco abalada ainda pela luta com o Agramon, mas é normal.” Pelo menos é que o que tinha dito para si mesma e para o psicólogo do Instituto que a seguia em todos os lugares. “E você minha querida?”
Aylla deixou uma risada escapar quando o shadowhunter saiu da sala, ela achava engraçado como as pessoas falavam de algumas coisas sem ter conhecimento algum sobre o assunto, mas ainda assim aquela situação a fez perceber o quanto Violetta era querida naquele Instituto. “Não foi nada, é o que eu faço pelas pessoas que gosto.” Retribuiu o abraço tentando não ser perfurada pelo tridente. “Eu suponho que um Agramon seja um demônio importante e forte.” Ela dizia com pouco curiosa e com certa admiração pela outra, se imaginava se fosse shadowhunter, se pudesse proteger o mundo de uma forma maior mas isso nunca seria possível. “Bom eu, posso dizer que o Halloween além de cansativo e até mesmo assustado, foi esclarecedor para mim, decidi voltar ao meu trabalho, fazer o que amo e parar de ter medo” Seu sorriso aumentava só de falar naquilo e não era pra menos, fora na policia que sua vida tinha tomado um rumo não sabia pra onde ir sem aquilo. “Bom o que acha de uma ajudinha com o treinamento?”
kaxpar-m:
Não era segredo que ele tinha Aylla em grande conta, mesmo antes de passarem para a academia, estudaram juntos, durante os testes estavam juntos, nada mais natural do que quando começaram a trabalhar também foram juntos. Pra ele ainda era uma confirmação de que sempre ficariam juntos, fosse da forma que fossem, nada os separaria, nem mesmo agora com a condição da outra de submundana. Pelo contrário, isso só ajuda ainda mais, para que eles se apoiem mutuamente, ele mais a ela do que ao contrário visto que agora era ela que necessitava de apoio e força. “Se você ficasse mimada eu sairia correndo para as colinas.” respondeu, sorrindo de canto, um sorriso que logo morreu em sua face. “Estou aqui para ajuda-la a dormir também se precisar, conheço técnicas infalíveis.” tentou aliviar o clima que se seguia de apreensão mas sabia que seria inevitável tal sentimento tomar conta de ambos visto o que os esperava. “ Não tem problema, podemos descobrir depois agora precisamos tentar cuidar disso.” um problema por vez era o lema do policial, então primeiro tentariam podar a arvore. “ Muitas coisas hoje não fazem sentido para mim também, não sei se isso te consola mas quem sabe juntos a gente dê um jeito. Tudo bem, só precisamos de uma ideia de como fazer isso.” ele se sentou na escada tentando ter uma visão debaixo, do meio da arvore para baixo talvez isso ajudasse a perceber algum ponto fraco na madeira que podia ser facilmente golpeado realizando algum resultado melhor do que o que eles tinham no momento. “ É uma hipótese, tem um cheiro meio acre, de sangue eu acho no ar.” estava misturado com podridão e talvez apenas por isso não tinham um enxame de vampiros por ali, e esperava que não tivesse nem tão cedo. “ Tudo bem mais tenha cuidado, vocês tem alguma machadinha, facão ou qualquer coisa ou ferramenta cortante aqui? Vamos precisar tentar nos proteger caso ela tente nos arrastar.” ele tinha que tr uma escapatória para agir caso ela tentasse arrastar algum deles para baixo.
Aylla deu uma pequena risada nasal, quase como se por míseros segundos tivesse esquecido tudo a sua volta mas então o sorriso nos lábios de Kaspar sumia e tudo vinha a tona novamente, jamais teria momentos normais em sua vida e ela nunca desejou tanto que os dois estivessem só passar um tarde resolvendo casos, tomando café na praça enquanto rabiscava em folhas de papel, tendo aquelas conversas sem fundamento e sem se preocupar com o que poderia acontecer no final do dia. “Bom... se eu tiver mais pesadelos já sei quem chamar” forçou um pequeno sorriso, não queria incomoda-lo com aquilo, ele já estava fazendo muito por ela. “Um problema de cada vez” fez uma continência lembrando do lema que o parceiro de policial sempre dizia. “Eu acho que as coisas são mais fáceis em equipe, nosso capitão sempre diz melhor duas cabeças do que uma, lembra?” assentiu tentando pensar em formas eficientes de resolver aquele problema. “Não é um cheiro bom de sangue, pelo menos nenhum eu já tenha sentido, muito menos forte assim.” ela não gostava muito da situação em que se encontravam mas teria que lidar com isso. “ Eu vou” ela diria pra ele não se preocupar mas seria uma inútil. “ Eu acho que tem na cozinha, eu vou dar uma olhada, você fica aqui e tenta descobrir algo dessa... coisa” disse em uma ordem apontando para a arvore, logo saindo do local. Assim que chegou pegou o fação de cortar carne sobre a mesa de comida e verificou se tinha algo maior e mais cortante no porão, dando graças por achar uma machado de dois lados. “ Consegui isso” disse um pouco mais alto antes de alcançar Kaspar novamente, lhe estendendo as mãos pra escolher uma das armas. “ Está pronto?” disse um pouco insegura sabendo que não teria como voltar atrás. Ela poderia avançar de uma vez e dar seu tudo mas preferia esperar terem um plano bem executado.
v-forvioletta:
“Agramon é um demônio maior que faz você viver seu pior medo. Descobri que o meu é roubarem meu bebê.” Falou desviando os olhos de Aylla para que ela não pudesse ver o quanto aquilo a tinha abalado. Não contaria que seu medo era especificamente que Orel - um cara morto - roubasse seu filho. Era surreal demais. “Mas minha parabatai resolveu a situação.”E só tinha como agradecer Anya da mesma forma que ela sempre fazia: com tudo que tinha.
“Isso é maravilhoso Aylla! Você vai poder ajudar tantas pessoas.” Retribuiu o sorriso da amiga porque estava feliz de verdade por ela. Sabia que estava sendo difícil para ela se adaptar a nova vida, mas a loba fazia sempre com um sorriso no rosto que fazia Violetta sentir coragem para enfrentar os próprios problemas.
“Acho que seria ótimo, mas sabe o que queria no momento? Me alongar. Mesmo que a barriga ainda esteja pequena, sinto que está difícil alcançar os pés.” Falou rindo de sua própria condição.
“Deve ter sido horrível” Aylla se perguntava qual seria seu pior medo, talvez pensar que matou alguém que ama, ela sabia que podia acontecer se perdesse o controle. “Eu acho incrível toda essa ligação parabatai, gostaria de ter algo assim”
“Bom é o que espero, não sou uma super heroína mas tento fazer minha parte, minha ajuda não torna o mundo menos assustador mas se eu fizer a diferença pra uma só pessoa já vale a pena” Suspirou pensando em todo trabalho que teria e não se importava nem um pouco.
“Já está assim? Pelo anjo imagina quando estiver uma bola?!” Aylla riu junto a outra só de imaginar. “O que posso fazer pra te ajudar com isso então? Não me diga que terei que mexer no seu pé, eu não sei o que pode ter nele” Brincou.
vampirexprince:
Ele ainda ficava abismado com a inocência de algumas pessoas, ele podia sentir o cheiro a quilometros de distância, como ela não havia sentido o dele? Ou melhor não apenas o dele, mas dos outros vampiros que sempre estavam por ali já que a mansão ficava a apenas meio quarteirão do local. É claro, Petya era muito civilizado, qualquer outro vampiro já teria arreganhado os dentes para a loba. - Não pessoalmente, mas me permita fazer as apresentações me chamo Petya. E me pergunto o que uma loba faz muito perto da mansão dos vampiros. Não sei se sabe mas aqui não é muito seguro para sua especie.- achou por bem avisar, não queria problemas, não nesse momento nem para ela, nem para ele. Havia acabado de voltar de um sequestro e de uma tortura que foi ruim, até mesmo para um vampiro, não queria nenhuma briga ou problemas para seu clã.
Apenas assentiu a apresentação, temendo que se o fizesse ele saberia quem era, uma loba recém transformada e podia usar tal informação como vantagem então se manteve calada. - Espero realmente que seja um prazer conhece-lo - seu tom beirava o sarcasmo, afinal como poderia um lobisomem se sentir bem na presença de um vampiro? Talvez eles não incomodassem tanto Aylla porque está não via motivos pra odia-los... ainda - Suponho que vocês vampiros terão que me aturar por aqui por um tempo, infelizmente o Mercado das Sombras se localiza na mesma rua e tenho negócios a tratar por lá - pensou na desculpa mais plausível que podia, anos na policia lhe tornava uma ótima álibi para tais situações, o problema seria tornar aquela mentira uma verdade - Não é uma questão de saber, os acordos são claros vocês não se mete no nosso caminho e nós não mexemos com vocês, não estou fazendo nada de errado estou? E não acho que nossas especies precisem de mais problemas - o olhar ameaçador e a voz confiante lhe tornava aparentemente uma loba experiente, que era o que queria que ele pensasse, e esperava estar sendo direta o bastante com suas palavras.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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