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Kaspar - Blog Posts

7 years ago

nikxivanovitch:

Nikolaj deu  alguns passos preguiçosos depois de ter certeza de que ele não estava interrompendo nada. Ele estava meio esperando que outra pessoa estivesse lá com ela, mas não, ela estava sozinha. Ele olhou, meio divertido e muito brincalhão, com a testa franzida. “ Kaspar  sabe que você está fazendo isso?“ ele cruzou os braços, parando antes de se aproximar muito dela. ” Eu sei que você é como uma irmã pra ele, mas ele não é muito natalino. “Ele acrescenta como um esclarecimento, de alguma forma pensando que ele precisava fazer isso e não acabar parecendo apenas um  chato e maluco, por sugerir que ela parasse. ” Opa, precisa de ajuda ai? “Ele aponta a cabeça para o lado e ri  quando ela deixa cair alguns enfeites. ” Está ficando muito bonito a propósito, espero que ele goste da sua iniciativa, vocês se conhecem a quanto tempo? É, eu sei estou falando demais não é? É que todo mundo saiu pra fazer alguma coisa e eu vi você aqui e pensei que poderia me fazer companhia.“ ele explicou com um aceno de cabeça e olhou para ela de cima a baixo. ” Então, ainda falta muito com essa decoração? “

Nikxivanovitch:

“Não, eu pensei nisso de ultima hora, não conte a ele” ela deu um sorriso torto. “Eu sei, é que queria esse ano fosse diferente, é uma péssima ideia né? Devia ter comprado algo ou escrito uma carta, faz muito tempo que eu não... não faço essas coisas, mas diferente dele esse dia é importante pra mim” a ruiva suspirou se jogando na cama do amigo, havia um peso em suas costas, aquele desejo de ver os pais mais uma vez, dizer que os amava, as vezes se perguntava se eles se sentiriam orgulhosos se ver tudo que era tinha feito até agora, de alguma forma sabia que eles diriam algo que precisava ouvir, talvez uma bronca de sua mãe ou um mimo de seu pai, a vida era um tanto vazia sem uma família. “Preciso, pode por isso alí? Você é alto alcança mais fácil que eu” entregava alguns enfeites ao mesmo por no canto do teto. “Obrigada.” As orbes verdes observava o trabalho e acabava contendo uma risada com as palavras do outro, ela intimidava tanto? Ou ele tinha medo das pessoas? “Não, por favor pode falar, eu não quero passar o Natal sozinha, talvez a gente possa fazer companhia um pro outro, que tal?” dava uma piscadela divertida. “Respondendo sua pergunta conheço o Kaspar a quase 10 anos.” dizia com certo carinho pelo mundano. “Um pouco mas se você me ajudar terminamos rápido” franziu o cenho com o outro do outro sobre si. “Tem algo de errado comigo? Além de estar mais bagunçada que esse quarto.”

Nikxivanovitch:

Make a wish || Aylla & Nikolaj


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7 years ago

kaxpar-m:

[flashback]

“Então já parou de ter pesadelos? Isso é bom.”  perguntou, já um pouco mais aliviado por ver que a outra estava bem melhor. “ Isso é o básico, não vamos dar conta de mais do que isso, e só isso parece já muita coisa.”— não fazia questão de esconder o quanto desprezava algumas coisas no mundo em que tinha crescido, mostrando-se saudoso de coisas que nunca lhe pertencera. A verdade é que  uma vida normal estava muito longe do alcance do Matveet.“É claro que lembro” riu, como se fosse óbvio. “ Isso é ruim de muitas formas, mas somos fortes e vamos conseguir lidar com isso.” — era como se estivesse a falar consigo mesma para criar forças e, de fato, não diferia muito, considerando que ele sempre ficava apreensivo com aquelas situações, algo que, de regra, causava uma adrenalina grande no rapaz. “Você consegue.” ele continuou fitando a arvore em sua calmaria tentando analisar a situação de todos os lados e em como poderiam agir. “ Pode deixar, vou tentar descobrir algo. Vou continuar jogando pedras.” Pegou algumas pedras de diferentes tamanhos e  jogou em direções diferentes para tentar provar uma teoria que já tinha em sua cabeça, várias raízes se movimentavam ao mesmo tempo assim que sentiam movimento perto de si, mas a arvore não tentava levar nenhuma das pedras para baixo da terra ao contrário do que fazia com seres vivos. “ Deve servir.” ele pegou o facão, sabendo que como era ela que tentaria se aproximar precisaria ainda mais que ele se defender. “ Sempre.” ele estava ao lado dela e mesmo que não fosse ser a isca em um primeiro momento estava pronto pois já havia analisado os possíveis pontos fracos da arvore.

“Sim, só acontece quando eu não consigo aceitar de vez algo fora do "normal" tipo quando eu vi um demônio pequeno ser morto por um shadowhunter ou quando eu me transformei pela primeira vez e não consegui me lembrar de nada.”  deu de ombros tentando levar aquilo como se fosse algo normal, Aylla não costumava ter medo, teve que aprender a lidar com eles desde sempre mas agora se sentia um pouco fora dos eixos. Deu um riso contagiada pela risada de Kaspar. “Sempre conseguimos lidar com qualquer coisa, não sera agora que isso vai mudar.” tentou com todas as forças acreditar naquelas palavras. Aylla gostava da emoção e realmente pisar em um terreno desconhecido lhe causava isso, ela sentia uma confusão imensa entre o medo e a fascinação mas suspeitava que era normal pra um novato sentir isso. Deixou um sorriso brotar em seus lábios com a confiança que a amigo tinha sobre si, as vezes nem mesmo ela conseguiu ter tanta algo confiança e precisava ouvir Kaspar, ele era como um anjo em sua vida e não sabia o que seria de si mesma sem ele. “Certo, mas tome cuidado.” Disse apreensiva depositando um rápido beijo na bochecha do mesmo antes de sair. 

Assim que voltou sentia o corpo um pouco mais agitado. “Descobriu mais alguma coisa?” segurou o machado verificando com os dedos se estava afiado o bastante. “Então vamos.” disse um pouco mais confiante, estavam lado a lado como sempre e ela sabia que dariam o melhor para saber o que tinham alí, e sem deixar de proteger um ao outro. Aylla puxou o ar com força antes de lançar um olhar para o colega e avançar em direção da árvore, seu olhos brilhando como os de um lobo, assim que chegou perto do território tentou defender com a arma os golpes mas "machucar" a árvore parecia só deixa mais irritada, sentiu as pernas serem puxadas, usando toda a força que tinham pra cortar os ganhos que lhe prendia, não desistiria tão fácil.

the diving tree .: kaspar & aylla


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7 years ago

kaxpar-m:

Não era segredo que ele tinha Aylla em grande conta, mesmo antes de passarem para a academia, estudaram juntos, durante os testes estavam juntos, nada mais natural do que quando começaram a trabalhar também foram juntos. Pra ele ainda era uma confirmação de que sempre ficariam juntos, fosse da forma que fossem, nada os separaria, nem mesmo agora com a condição da outra de submundana. Pelo contrário, isso só ajuda ainda mais, para que eles se apoiem mutuamente, ele mais a ela do que ao contrário visto que agora era ela que necessitava de apoio e força. “Se você ficasse mimada eu sairia correndo para as colinas.” respondeu, sorrindo de canto, um sorriso que logo morreu em sua face. “Estou aqui para ajuda-la a dormir também se precisar, conheço técnicas infalíveis.” tentou aliviar o clima que se seguia de apreensão mas sabia que seria inevitável tal sentimento tomar conta de ambos visto o que os esperava. “ Não tem problema, podemos descobrir depois agora precisamos tentar cuidar disso.” um problema por vez era o lema do policial, então primeiro tentariam podar a arvore. “ Muitas coisas hoje não fazem sentido para mim também, não sei se isso te consola mas quem sabe juntos a gente dê um jeito. Tudo bem, só precisamos de uma ideia de como fazer isso.” ele se sentou na escada tentando ter uma visão debaixo, do meio da arvore para baixo talvez isso ajudasse a perceber algum ponto fraco na madeira que podia ser facilmente golpeado realizando algum resultado melhor do que o que eles tinham no momento. “ É uma hipótese, tem um cheiro meio acre, de sangue eu acho no ar.” estava misturado com podridão e talvez apenas por isso não tinham um enxame de vampiros por ali, e esperava que não tivesse nem tão cedo. “ Tudo bem mais tenha cuidado, vocês tem alguma machadinha, facão ou qualquer coisa ou ferramenta cortante aqui? Vamos precisar tentar nos proteger caso ela tente nos arrastar.” ele tinha que tr uma escapatória para agir caso ela tentasse arrastar algum deles para baixo.

[flashback]

Aylla deu uma pequena risada nasal, quase como se por míseros segundos tivesse esquecido tudo a sua volta mas então o sorriso nos lábios de Kaspar sumia e tudo vinha a tona novamente, jamais teria momentos normais em sua vida e ela nunca desejou tanto que os dois estivessem só passar um tarde resolvendo casos, tomando café na praça enquanto rabiscava em folhas de papel, tendo aquelas conversas sem fundamento e sem se preocupar com o que poderia acontecer no final do dia. “Bom... se eu tiver mais pesadelos já sei quem chamar” forçou um pequeno sorriso, não queria incomoda-lo com aquilo, ele já estava fazendo muito por ela. “Um problema de cada vez” fez uma continência lembrando do lema que o parceiro de policial sempre dizia. “Eu acho que as coisas são mais fáceis em equipe, nosso capitão sempre diz melhor duas cabeças do que uma, lembra?” assentiu tentando pensar em formas eficientes de resolver aquele problema. “Não é um cheiro bom de sangue, pelo menos nenhum eu já tenha sentido, muito menos forte assim.” ela não gostava muito da situação em que se encontravam mas teria que lidar com isso. “ Eu vou” ela diria pra ele não se preocupar mas seria uma inútil. “ Eu acho que tem na cozinha, eu vou dar uma olhada, você fica aqui e tenta descobrir algo dessa... coisa” disse em uma ordem apontando para a arvore, logo saindo do local. Assim que chegou pegou o fação de cortar carne sobre a mesa de comida e verificou se tinha algo maior e mais cortante no porão, dando graças por achar uma machado de dois lados. “ Consegui isso” disse um pouco mais alto antes de alcançar Kaspar novamente, lhe estendendo as mãos pra escolher uma das armas. “ Está pronto?” disse um pouco insegura sabendo que não teria como voltar atrás. Ela poderia avançar de uma vez e dar seu tudo mas preferia esperar terem um plano bem executado.

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7 years ago

kaxpar-m:

“ Somos irmãos de barrigas diferentes, isso é apenas um detalhe, e detalhes entre nós dois não são importantes.” ele gostava de ter aquela proximidade, de ser a família dela era algo em que se apegava, alguém que podia chamar de família. “ Não importa o que diz, e sim que eu sempre vou ser o irmãozão protetor, já devia ter se acostumado.”  ele fez uma careta como se aquilo fosse algo normal, e pra ele era normal se preocupar ainda mais agora que ela ainda estava se adaptando. “ Claro, agora eu não preciso mais fingir, ou trocar de caso por que não queria te expor ao mundo das sombras.”  aquilo era real ele de fato era cuidadoso antes, mesmo que não tivesse surtido o efeito necessário e ela agora fosse pertencente aquele meio. “ Eu não sei, nunca tinha visto isso antes, pode ser coisa de Warlocks, andaram mexendo com algum?” ele perguntou sobrancelha levantada, qualquer informação seria muito boa. “ Não, ela ainda estava menor quando consegui entrar, mas pelo visto parou nesse tamanho, o que é bom.” a situação não era nada boa, o portão havia sido arrancando e pendia torto, um emaranhado de ferro e raízes de todos os tamanhos possíveis. Era de fato desolador o cenário a frente deles, mas teriam que encarrar não sabiam quanto tempo demoraria para chegar alguma ajuda. “ Acho que consegue ser mais bizarro que o salgueiro lutador, por que ele não puxava nada pra baixo da terra e sim protegia… pelo anjo. E se a função dele não for apenas proteger algo  e se sua função for proteger e alimentar algo?” Isso explicaria o odor de sangue putrido que sentiu vindo debaixo das raízes quando sua perna fora apanhada

O sorriso nos lábios de Aylla apenas cresceram, os dois perderam os pais ainda jovens e compartilhavam daqueles sentimentos e graças ao Anjo, haviam se conhecido, trabalhavam juntos e eram parte da vida um do outro, podiam não ter muito ou não ser o família mas convencional mas eram com toda certeza uma família. “Se eu me acostumar vou virar uma minada, porque eu gosto muito disso” bagunçou as madeixas castanhas com certo carinho, agora sem mentiras o que tinham estava ainda mais forte e solido, indestrutível. “Sei que não queria que eu... fizesse parte disso tudo mas, tá tudo bem, eu prefiro assim, sem mentiras, se esse é o mundo então eu fico feliz em o conhecer por completo, apesar de que algumas coisas me deixam sem dormir” uma grande parte de seu coração desejava que tudo fosse uma brincadeira de mau gosto, mas estava muito longe de ter tal pedido concedido. “Warlocks!? Eu sinto muito mas se andaram eu não fiquei sabendo” de imediato se lembrava de Morrigan, ela não tinha lhe dito nada muito menos ido ali então não fazia muito sentido, só se fosse um warlock fora do clã. “Então uma planta saiu do nada e começou a crescer em um ritmo mais rápido que o normal na área dos lobos... isso não, não faz sentido pra mim” a imagem diante dos olhos esverdeados não era boa e muito menos semelhante a algum caso que já teve que solucionar, era algo sobrenatural e teria que usar métodos diferentes do que um mundano usaria. “A... alimentar algo?” gaguejou sentindo o forte cheiro de sangue, sentindo o estomago revirar e teve que se inclinar e levar a mão a boca para não vomitar, respirando fundo e lentamente para se recuperar e erguer o corpo mais uma vez. “Precisamos descobrir o que isso é o mais rápido possivel Kaspar. Talvez eu possa me aproximar, sou mais resistente que você agora e se me machucar vou me curar com o tempo” sugeriu tentando não mostrar insegurança em suas palavras.

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7 years ago
❛ SQUAD GOALS — KASPAR & AYLLA MOODBOARD ! ❞
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“I know I’m not a shadowhunter and I know I’ll never have one parabatai, but if I had, I know he would be you."

IF SKY COMES FALLING DOWN, FOR YOU THERES NOTHING IN THIS WORLD I WOULDNT DO...

@kaxpar-m 


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7 years ago

kaxpar-m:

“ Logo, será por dentro também, não duvido disso. Me alivia saber que está bem, me tirou um peso dos ombros.” vê-la segura era realmente um alivio, não conseguia imaginar sua vida sem a ruiva, ela tinha feito parte de sua vida por um longo tempo e não queria ser privado de sua amizade apenas por agora ele ser algo que ele deveria em tese ajudar a controlar. Ao invés disso ele cuidaria dela, como se nada tivesse mudado entre eles, por que pra ele nada havia mudado. Vê-la brincar com ele dessa forma era realmente animador, significava que ela realmente estava bem e ele poderia definitivamente se sentir mais calmo. Por isso a soltou delicadamente. “ Vejo que a minha detetive Xerazade está de volta.” Ele pegou no braço dela e a puxou para fora da casa enquanto falava. “  Tem uma arvore crescendo lá fora, e não é tipo uma macieira inofensiva, os galhos se movem, quase fui arrastado pra baixo da terra.” assim que chegaram  do lado de fora ele apontou para arvore frondosa os galhos agora mais grossos estavam parados no chão, mas para provar o que dizia ele pegou uma pedra nas escadas da casa e jogou no chão abaixo da arvore e logo os galhos se agitaram em busca do intruso.

“Você sempre acreditando em mim, você é com certeza o irmão que eu sempre quis ter”    um sorriso gentil surgia em sua boca, Kaspar havia se tornado uma parte de sua família e era bom saber que continuariam assim. “Eu já disse pra não se preocupar comigo, posso me cuidar” suspirou sabendo que dizer aquilo não mudaria nada, eram como palavras soltas ao vento, porque assim como ele cuidava dela, ela cuidava dele, quando se tem um carinho grande assim por alguém vem no pacote se preocupar.  “Assim espero meu policial, acho que podemos ser uma dupla ainda mais invencível agora” deu de ombros, desejando que tais palavras fossem verdade. Colocou o braço em torno do dele e o acompanhou para a tal arvore, um arrepio lhe percorrendo a espinha e fazendo seus olhos rilharem em tons de esmeralda. “Mas que demônios é isso?” murmurou arregalando os olhos.  “Isso não é nada bom, você não se machucou né?” analisou o corpo do outro antes de ver a cena da pedra sendo atacada pela arvore, seria uma tragedia se tentassem verificar diretamente, mas ainda assim precisavam ser rápidos parecia que a mesma estava crescendo e pelas reações destruiria tudo em seu caminho. “Eu sei que é bem inoportuno, mas isso não parece o Salgueiro Lutador de Harry Potter? Talvez tenha algo por baixo” se ajoelhou tentando focar nos sentidos de licantropa, talvez se prestasse atenção pudesse escutar algo, sentir algum cheiro.  referencia 

the diving tree .: kaspar & aylla


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7 years ago

kaxpar-m:

Quando a viu do estado que estava sentiu o coração se apertar um pouco não era segredo que ele se preocupava com as pessoas as quais lhe eram queridas, e Aylla era uma dessas pessoas. A policial foi sua parceira por muitos anos e a conhecia desde a academia e os treinamentos, antes ainda de envergar uma farda e um distintivo. Tinha a outra como sua irmã e tinha certeza de que se fossem shadowhunter eles seriam parabatais. Isso lhe dava certa tristeza por que mesmo que um dia ascendesse nunca teria um parabatai. “Aylla, como está? Supus que estaria aqui, não está machucada está… espero que não por que acho que preciso de você.” perguntou a ela, enquanto ele oferecia seus braços para a amiga repousar. Ela estava nervosa. “Eu ainda não sei. Mas tem algo estranho lá fora e se não dermos um jeito, embora não saiba como, logo ninguém vai conseguir entrar ou sair daqui.”

“Eu... eu estou bem... ter que tornado uma loba me tornou mais resistente... pelo menos por fora.” Não era qualquer novidade a instabilidade das emoções de um werewolf, eles sempre foram propensos a sentir mais do que qualquer um e por isso Aylla se sentia tão estranha, estava sempre ao extremo independente da situação e agora isso vinha mais uma vez a tona. Sentiu os batimentos instabilizarem ao sentir o abraço, Kaspar sempre a acalmava mesmo que não fosse tão comum estar naquela situação, tudo era muito novo mas mesmo assim a amizade que tinham era a mesma, ele sempre estaria ali por ela assim como ela estaria por ele, eram parabatais, sem runas ou juramentos, apenas de alma. “Precisa de mim? Novidade!” Brincou tentando aliviar a própria tensão com a situação mas as poucas informações que recebia não ajudava muito. “Que tipo de coisa estranha?” Se afastou e tentou olhar diretamente nos olhos do parceiro, se ergueu em uma pose mais confiante, a que fazia quanto estava pronta para mais uma missão de manter as pessoas a salvo, independe do que era ou do que teria que enfrentar ainda era a Detetive Xerazade. 

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7 years ago

kaxpar-m:

Kaspar  estava na floresta perseguindo uma seelie que levava uma criança quando aconteceu. O tremor, primeiro ele achou que aquilo poderia ser coisa da Seelie, depois veio a epifania.  A arvore saiu do meio da terra, as raízes se embrenhando nas rachaduras causadas pelo terremoto, se expandindo ate se erguer por cima das outras. Ela possuía um cheiro putrido, intenso que fez o policial torcer o nariz. Um rebento da arvore agarrou em sua perna, como se ela tivesse vida própria. Ele parou para desenredar um rebento de uma das raízes quando. Franzindo o cenho, ele rasgou a raiz ao meio e a rasgou do chão, liberando um odor pungente e desagradável. A arvore continuava lá com seus tentaculos fétidos. Ele precisava pegar o telefone, e ligar para um shadowhunter, ninguém mais iria detêr aquela coisa. Ninguém mais poderia.Mas eles estavam tão longe  e ele estava ali, conseguia tocar nas raízes, se não o fizesse, ninguém faria. Ele correu e adentrou o quartel dos lobos esperando que houvesse algusn deles lá, abriu a porta com facilidade mas não havia ninguém, subiu as escadas que levavam ao sotão do lugar. Isso não demoraria muito. Ele tomou cada passo com cuidado, estremecendo em cada rangido até que ele finalmente estava no topo. “Aylla?” Ele perguntou em um sussurro áspero através da porta rezando para ela estar ali.

Quando o chão abaixo dos seus pés tremeu, Aylla se sentiu a pessoa mais insegura do mundo e sem entender muito tentou encontrar alguém de sua matilha mas não obteve sucesso.Não sabia o que fazer, deveria se esconder? Procurar ajuda em outro lugar? Lutar? A ruiva parecia uma criança assustada após um pesadelo e os sons vindo das escadas do sotão só pirou as coisas, seu coração batia de uma forma que ela achou que sairia do peito e seus olhos marejavam um pouco, não queria fazer parte daquilo, não era justo. Primeiro tremeu achando que seria um demônio que a mataria e agarrou um dos tacos de basebol e subiu com cuidado para atacar seja lá quem fosse, mas então após se concentrar um suspiro aliviado escapou de seus lábios ao perceber o som da voz e o cheiro familiar. “Kaspar?” Balbuciou sem esconder o quanto estava abalada e se aproximou do mesmo, correndo até seus braços, dando graças por ser ele e não qualquer outro monstro que a machucasse. “O que tá acontecendo?” Murmurou abafado pelo rosto entre o peito do mesmo, não sabia se estava segura com ele mas pelo menos não estava só, estava com um amigo.

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7 years ago

kaxpar-m:

Zeke soltou um sorriso largo pois sabia que agora além de Mel que sempre fora relutante em aceitar a mundo ao qual eles pertenciam para conversar, e ainda mais por ela ser policial como ele, embora estivesse desligada da corporação. Isso, ele não esperava, se fosse honesto. “ Eu nasci com os olhos abertos, para o submundo, submundanos com a visão são raros, não tem muitos de nós no mundo, desde que me entendo por gente eu vejo e desde pequeno eu aprendi que não podia contar para os outros o que eu via. ” ele deu de ombros, não havia muito o que falar sobre isso, havia uma grande diferença de ser como era e ser como ele era agora. Kaspar continuava a ser humano enquanto ela agora era considerada uma licantrope. “ São coisas diferentes você ser corajosa no seu trabalho e ter coragem agora inserida neste mundo, é só um aviso, tenha medo, acredito que você ainda não viu tudo que tem para ver, e tem coisas que realmente seria tola se não temesse.” ele pelo menos temia tudo aquilo que lhe cercava, não por ser um humano no meio daquilo tudo mas por que ate mesmo shadowhunters com tudo o que tinham ao seu dispor temiam, quem era ele para não ter medo? “ Fico feliz em saber que está se adaptando bem, se precisar de qualquer coisa pode me procurar no instituto, é lá que eu moro e sim, agora você pode entender muitas coisas.” ele teve os pais mortos por um demônio, um que ele havia chamado a atenção simplesmente por vê-lo enquanto os pais ignoravam sua existência ate hoje se sentia culpado. “ Não muito. Apenas que vivem em alcateias, tem um líder e respondem a ele, o ponto fraco deles é a prata, portanto cuidado e não quebre os acordos, ao contrário dos shadowhunters que não podem portar armas, os que tem a visão aberta para o mundo das sombras podem. Era por isso que aquele werewolf estava atrás de nós aquele dia, ele estava atrás de mim. Eu sinto muito.”

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[flashback]

- Deve ter sido difícil - suspirou tendo que se sentar, era muita coisa. - Não vi quase nada e você está me assustando - Kaspar era uma das pessoas que mais confiava e se ele dizia para ter medo, bom ela sentia que a coisa toda era pior do que tinha pensado. Aylla sempre fora alguém corajosa e sabia exatamente do que era capaz, agora ela não fazia a menor ideia e teria que se redescobrir, isso não era tão fácil ou simples. - Eu preciso saber tudo, eu quero saber tudo, a feiticeira Morrigan que me deu este trabalho está me ajudando e ficar aqui mesmo que só pela manhã e para conseguir me sustentar está sendo útil mas se eu quiser voltar a ter uma vida normal - riu um pouco com aquela ideia, não parecia possivel. - Eu não quero sumir do meu antigo mundo, não quero deixar tudo, mas não posso voltar sem estar pronta - confessava, ele queria a verdade e talvez fosse melhor abrir o jogo de uma vez. - Eles recebem lobos no instituto? Achei que nem todos se dessem bem com submundanos - pelo menos era o que lembrava de terem lhe dito. - Mas ainda parece loucura, as vezes parece que estou sonhando ou pirando... não foi muito bom da primeira vez, se não fosse o Hector, o líder da minha alcateia eu acho que não teria me adaptado, ele me ajudou a me aceitar como sou agora - não conhecia o homem tão bem mas os momentos que passaram juntos foi o bastante para nutri certa devoção e respeito, talvez fosse coisa de lobo. - Eu fiquei sabendo, as primeiras coisas que soube foi sobre o que me tornei, acho que vai ser complicado trabalhar com armas - fez uma careta, sentia um pouco de falta de estar com o distintivo e investigar casos, fazer justiça. - Bom acho que vai aprender mais sobre os lobisomens convivendo com uma - demorou a entender e digerir o motivo do acidente com o lobo que tinha gerado aquilo, não podia evitar sentir raiva, se Kaspar tivesse dito teria evitado, mas como ele podia lhe contar? Era proibido e mesmo que o fizesse a mais nova nunca acreditaria. - Ele queria você e eu não deixei, não sabia com o que estávamos lidando mas acima disso você é meu parceiro e é o que fazemos, protegemos um ao outro, não foi sua culpa, eu sei disso e aquele homem foi o que matou meus pais, eu queria pega-lo mas ele escapou depois de, bom você se lembra - a ruiva ainda tinha as marcas das garras do mesmo em sua barriga. - Então nos dois já... já lidamos com esses seres e eu não sabia? Ou esse foi o único?

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7 years ago

kaxpar-m:

“Bem, não, se você quer ser realmente técnico com isso, estou apenas espantando as crianças dessa area. Olhe em volta tem muitas arvores e muito verde, o que significa que vão haver Seelies, e você sabe o que seelies fazem no dia de Halloween? Raptam crianças ou trocam as deles por crianças Seelies. O que está fazendo deve ser divertido, mas estou trabalhando e você deveria me ajudar.” ele se aproximou da ruiva, reconhecia o tom de voz e mesmo com a pintura no rosto sabia que era Aylla. “ Vou reverter da melhor forma que posso, te tirando da diversão e te dando um trabalho.” ele sabia que não era divertido mas queria convence-la a voltar ao trabalho.

Kaxpar-m:

- Então todos os casos sem solução que tivemos envolvendo desaparecimento de crianças tem haver com Seelies? - levou a mão ao rosto caminhando de um lado ao outro tentando digerir mais informações. - Kaspar eu... só queria ter uma noite normal, mas acho que nunca mais minha vida vai ser normal não é? - a proposta do outra fez a ruiva exitar um pouco, tendo que se sentar no banco e respirar fundo antes de pensar em uma resposta. Era uma loba mas antes disso era uma detetive, tinha prometido a si mesma que não deixaria a sociedade impune e agora estava quebrando todo seu legado, tudo que era parecia ter se perdido. - Você acha que posso fazer isso? Que estou pronta? - ela já sabia as respostas, não precisava estar pronta mas tinha que tentar, ficar sentada esperando tempo passar não adiantaria. - Eu... não sei posso voltar agora então faremos assim... vou ajudar com o que puder hoje e preciso que me mantenha na linha, veremos se eu serei posso pertencer a esses dois mundos como você fez, então eu retiro a licença. - precisava decidir de uma vez se o que tinha acontecido com si era uma benção ou uma maldição. 

Kaxpar-m:

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7 years ago

kaxpar-m:

“ Temos muito o que conversar na verdade, então vamos deixar as desculpas de lado pelo menos agora.” ele disse, dando de ombros, como se não fosse nada grave. “ É uma longo historia mas não, não sou submundano, na verdade existem humanos que conseguem dissipar o véu e enxergar através da nevoa que separa o mundo mortal do mundo das sombras. Eles são chamados de mundanos com a visão, e é isso que eu sou.” — tentou esclarecer aquilo da melhor forma e não era como se pudesse dizer isso para todas as pessoas. “Está com medo, Aylla?”, perguntou, tendo noção do quão difícil deveria estar sendo para ela aquilo tudo.

Kaxpar-m:

[flashback]

Assentiu escutando a explicação, era tanto coisa pra assimilar que as vezes sentia que estava enlouquecendo. - Então... você sempre viu? Quero dizer, a quanto tempo sabe sobre tudo isso? E como aceitou? - perguntou sabendo que podia ser sincera com ele, não sabia se era uma pessoa ruim por estar feliz em saber que o tinha ali, deveria ser difícil conviver com aquilo e nunca poder contar a ninguém pois o achariam um louco, pelo menos agora tinham um ao outro. - E eu tenho medo de alguma coisa? Depois de tudo que vivemos?  - tentou disfarçar em um tom mais brincalhão, todas as experiencias que tinha não eram nada com o que tinha agora então preferiu se abrir com alguém, dando graças que esse alguém era Kaspar. - Isso aqui só explica todos os casos que nunca entendi, eu senti medo no começo, fiquei apavorada e talvez... ainda esteja um pouco mas é meu mundo agora e eu tenho que lidar com ele, acho que estou indo bem... pra uma novata. - ele era um dos poucos que sabia o motivo de ter entrado na policia, por causa da misteriosa morte dos seus pais e agora ela sabia o que tinha causado aquele assassinado. - O que sabe sobre os werewolves?

Kaxpar-m:

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7 years ago

kaxpar-m:

Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar  Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.

Kaxpar-m:

Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.

Kaxpar-m:

“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.


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