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Inter - Blog Posts

7 years ago

kaxpar-m:

Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar  Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.

Kaxpar-m:

Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.

Kaxpar-m:

“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.


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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo ouvia as palavras da Lobisomem com atenção, forçando um pequeno sorriso sem jeito, não havia muito o que falar sobre o irmão mais velho, era o culpado por muita coisa que havia ocorrido ali, tinha o mesmo problema com Vampiros e Feiticeiros, todos tinham sido prejudicados pelo Shadowhunter maligino, não havia muito o que fazer - Na verdade estamos investigando a situação inteira sobre quem machucou os submundanos, se souber de algo, seria uma boa ajuda… mas quanto a quem te transformou em Lobisomem, posso te ajudar, afinal, seja quem for, quebrou os acordos - dizia calmo, analisando as próprias informações que falava, tentando não falar nada a mais do que devia

A base dos Lobos brilhava sob a luz do luar, era como ele realmente imaginava, é claro, suas mãos repousavam sobre as suas lâminas só de ouvir, mesmo na distância, os rosnados de submundanos incomodados pelo cheiro de Shadowhunter - Acho melhor isso do que os seus planos originais do que você se meter em encrenca depois, não acha? E… eu sei o que é uma continência -  não era tão introvertido ao instituto, sair para as ruas e ver mundanos realizando o gesto não era incomum - E ai, já pensou em alguma desculpa para a sua Alpha?

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- Sinto muito, tudo que eu tinha pra dizer foi dito para shadowhunter Nikolaj no interrogatório - encolhia os ombros, queria poder ser mais útil naquela situação mas não tinha como mal conhecia aquele mundo e não poderia por a mão no fogo por seu antigo líder. - Eu gostaria muito... eu... reconheci ele por uma marca no braço... lembra uma runa... sei que ele já matou muita gente inclusive pessoas que eu amava - suspirou falando com certa dificuldade por se lembrar de tais informações, tais informações que eram contidas um pouco já que não sabia se podia realmente confiar no mesmo. - Só não posso falar disso agora... lobos são movidos por emoções e já estou bastante alterada - ria um pouco tentando esconder os sentimentos negativos que tinha, lobos tem seus sentimentos ampliados e mais sensíveis o que só dificulta o controle. 

A luz da lua era agradável na opinião de Aylla, era como fosse apaixonante e a puxasse para ceder aos caprichos da mesma para que se transforma-se em um animal mas então vinha a parte mais difícil, a luta pelo seu eu e as vezes era tormentador. - Eu sei me cuidar... só tenho que aprender algumas coisas a mais... e desculpe, não quis ofender, é só, não sei o quanto sabe sobre pessoas como eu era... já ouvi alguns shadowhunter desprezando os mundanos e por isso não tem contados com os mesmos, até porque são guerreiros... quer dizer parecem que nem tem vida fora do instituto - não se via presa a sua matilha daquela forma, seguiria seus propósitos, faria o que tivesse que fazer. - Nenhuma... mas Elaena tem mais coisa pra se preocupar agora mas se ela perguntar vou contar a verdade... não vou falar de você já que isso pode causar problemas... só acho que se ela vai ser minha Alfa quero que confie em mim.

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo a seguia, a deixando guiar, mas tomava cuidado, olhos abertos ao redor pronto para responder a qualquer ocorrência, inclusive alguma eventualidade que pudesse ser provocado pela pobre garota - Eu não quis dizer nem você, mas… Os submundanos normalmente não se dão bem com gente como eu, Shadowhunter e vice versa, é uma situação bem tensa em que estamos, não posso culpar ninguém - a não ser quem tivesse causado toda aquela tensão e um dos grandes candidatos era Orel - Eu não ganharia nada matando uma lobisomem novata a não ser problemas, até porque, você não é uma ameaça, não está fazendo nada de errado se não vivendo a sua vida - Eu nem do que está falando - dizia dando uma piscadela - Só me prometa que vai tomar mais cuidado, tem uma grande responsabilidade… Só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção

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- Bom se pensar por um lado, os lobos odeiam mais os vampiros que os shadowhunters.. e até agora eu não entendi toda essa rivalidade - suspirava enquanto mantinham os passos calmos até a floresta. - Eu posso... posso culpar o monstro que fez isso comigo e seja lá o que ou quem que está metido no desaparecimento do meu líder - rosnava sentindo o sangue ferver só de pensar. - Eu sei que vocês tem uma ideia de quem seja mas não confiam em ninguém pra contar, não os culpo, mas se depender de mim eu vou descobrir e juro que vou me vingar - não eram palavras sabias ou inspiradoras mas Aylla não conseguia aceitar os acontecimentos. Uma parte sua se sentia feliz por não ser uma ameaça, mas aquela definição ainda lhe era vaga, afinal poderia fazer coisas ruins se perdesse o controle. 

A ruiva ria fraco com a piscadela. - Se posso ser sincera, apesar de ter estragado meus planos, você foi a melhor parte do dia... o que só mostra o quanto eu estou entediada - quando escutava o pedido ficava a frente do mesmo andando de costas, parecia ainda mais fácil com os sentidos aguçados. Tem uma grande responsabilidade, só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção... se lembraria daquelas palavras como gravações em seu peito, era importante escutar algo assim, algo que lhe dava esperança. - Eu prometo! - fazia continência. - Ah não sei se sabe mais isso é uma saudação, um sinal de respeito... é como se tivesse acatado uma ordem com prazer - explicou, para os lobos saudação era uma reverencia, para mundanos haviam varias outras e para shadowhunters... bom Xerazade não fazia ideia. - Bem vindo ao covil dos lobos! - disse assim que as orbes avistavam o grande potão de entrada. A floresta poderia parecer um lugar sem fim e era tudo tão parecido que dava pra se perder, felizmente a localização de sua nova casa fora a primeira coisa que aprendera.

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7 years ago

vampirexprince:

Ele ainda ficava abismado com a inocência de algumas pessoas, ele podia sentir o cheiro a quilometros de distância, como ela não havia sentido o dele? Ou melhor não apenas o dele, mas dos outros vampiros que sempre estavam por ali já que a mansão ficava a apenas meio quarteirão do local. É claro, Petya era muito civilizado, qualquer outro vampiro já teria arreganhado os dentes para a loba. - Não pessoalmente, mas me permita fazer as apresentações me chamo Petya. E me pergunto o que uma loba faz muito perto da mansão dos vampiros. Não sei se sabe mas aqui não é muito seguro para sua especie.-  achou por bem avisar, não queria problemas, não nesse momento nem para ela, nem para ele. Havia acabado de voltar de um sequestro e de uma tortura que foi ruim, até mesmo para um vampiro, não queria nenhuma briga ou problemas para seu clã.

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Apenas assentiu a apresentação, temendo que se o fizesse ele saberia quem era, uma loba recém transformada e podia usar tal informação como vantagem então se manteve calada. - Espero realmente que seja um prazer conhece-lo - seu tom beirava o sarcasmo, afinal como poderia um lobisomem se sentir bem na presença de um vampiro? Talvez eles não incomodassem tanto Aylla porque está não via motivos pra odia-los... ainda - Suponho que vocês vampiros terão que me aturar por aqui por um tempo, infelizmente o Mercado das Sombras se localiza na mesma rua e tenho negócios a tratar por lá - pensou na desculpa mais plausível que podia, anos na policia lhe tornava uma ótima álibi para tais situações, o problema seria tornar aquela mentira uma verdade - Não é uma questão de saber, os acordos são claros vocês não se mete no nosso caminho e nós não mexemos com vocês, não estou fazendo nada de errado estou? E não acho que nossas especies precisem de mais problemas - o olhar ameaçador e a voz confiante lhe tornava aparentemente uma loba experiente, que era o que queria que ele pensasse, e esperava estar sendo direta o bastante com suas palavras.

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7 years ago

My Salvation – Aylla&Morrigan

Se soubesse ser uma lobisomem tudo seria mais fácil mas quem lhe ensinaria as manhas de ser um submundano? Quem a ajudaria a lidar com a luta dentro de si? Estava sozinha, lutando pra ser uma sobrevivente e no meio de toda a confusão havia dito o que não devia. Se Petya descobrisse que mentira sobre estar trabalhando no Mercado das Sombras, que na verdade estava no território dos vampiros por acaso e que era uma novata por isso não sentiu o cheiro do sangue, seria seu fim. 

- Pelo inferno, você é louca - resmungava Aylla pra si mesma apresando os passos, esperando que tudo desse certo, tinha que dar. Assim que via o lugar seu coração acelerava, tinha a leve impressão que ele saltaria de seu peito a qualquer momento, o medo era tanto que as mãos se fechavam com força e as unhas machucavam mas era melhor do que perceberem que na verdade eram garras e que estava fora de controle. 

Passos rápidos até a primeira pessoa que podia lhe atender. - Com quem posso falar para conseguir trabalho aqui? - despejou para seja lá quem fosse sem qualquer reação ou sentimento, mesmo que estivesse em um ataque de nervos. - Acho que a Morrigan está aqui, ela pode lhe aju... ah alí! - as orbes verdes seguiam pra onde a mão indicava (@xblessedxbe​) indo em direção da bela mulher de cabelos longos e castanhos. - Morga? Mago? Morriga? Não espera eu vou acertar, Morrigan, isso! - fazia um movimento estranho com o braço em certa comemoração pelo acerto - Pelo anjo preciso que me ajude, tem alguma chance de eu conseguir uma vaga de emprego mesmo sendo loba? - terminava puxando o ar com força para os pulmões.

My Salvation – Aylla&Morrigan

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7 years ago

shcxwolf:

nikxivanovitch:

Era coisa demais acontecendo num mesmo dia, e o elo de parabatai não ajuda muito, ele podia mesmo distante sentir toda aquela angustia e agonia mas sabia que precisavam dele ali, sabia que embora quisesse estar com seu parabatai precisava cumprir seu dever e mais tarde iria ver como o irmão de alma estava. Ele não se importava de estar sozinho naquela missão mas passou anos acostumado a ter seu parabatai do lado, o flanqueando caso algo desse muito errado. A estela estava no bolso mas preferia não te-la utilizado, já que sua presença havia sido solicitada em primeiro lugar pelas lobas, e só então o instituto havia ficado ciente daquele desaparecimento. Um líder de matilha não desapareceria assim do nada. E se realmente queria achar Hector teria que contar com a ajuda de duas pessoas que o conheciam melhor que qualquer shadowhunter daquela cidade.

Ele chegou na entrada da grande casa, o portão estava fechado mas não era nada que uma runa de abertura não resolvesse, pegou a estela em seu bolso e desenhou a runa na frente do portão esperando que ele abrisse, e quando o fez o shadowhunter entrou tendo o cuidado de encostar o grande portão assim que o fez. A propriedade era grande havia uma floresta ao redor, e bem era perfeito para lobos, atravessou a propriedade sem grandes problemas e que significava que os lobos estavam a sua espera, normalmente não seria fácil passar por aquele portão sem ouvir um rosnado ou depois pelo caminho. Podia significar que havia mais lobos fora do quartel do que dentro, não era difícil imaginar que deviam estar tentando encontrar seu líder. Bateu a porta do casarão e esperou que viessem atende-lo. Conhecia a loba que abriu a porta para o receber.

          🐺 Cansaço, isso era o que as feições de Elaena exprimiam assim que a olhava, era coisa demais acontecendo para que a loba lidasse, estava cansada. Cansada não, exausta era melhor. Suspirou longamente, sabendo que o caçador estava ali. - Sabe que não precisava usar uma runa para entrar, era só abrir o portão, não é como se não estivéssemos te esperando. - Deu de ombros enquanto encarava o caçador com uma expressão quase entediada. A loira mexeu nos cabelos longos, claramente desconfortável com a situação que estava tendo que lidar. - Vamos para o escritório por favor, lá podemos conversar melhor. - Explicou. 

          🐺 Elaena não queria ter de lidar com os olhares curiosos dos outros lobos, eles estavam todos atentos, apenas esperando um deslize da mulher para que alguém a crucificasse, ao menos os que não gostavam dela. Assim que subiu as escadas e entrou no escritório, ela sentou em sua cadeira, encarando o homem a sua frente. - Veio me interrogar, certo? A outra loba que precisa interrogar está vindo. - Explicou, calma. 

Shcxwolf:

Apenas precisa responder as perguntas, diga sempre a verdade e tenha cuidado pra não prejudicar sua matilha, essa sim é sua família... dizia mentalmente pra si mesma, mas a voz não era a sua, era do homem que a salvara de seu pior pesadelo e lhe tinha dado segurança que estaria segura com ele, seu verdadeiro líder e agora ele não estava mais alí, isso a deixava nos nervos como se perdesse um parente querido. Lobos costumam ter uma relação com aquele que os transformam, mas quando este morre procuram por outro mestre e agora Aylla se sentia insegura desejando que Elaena fosse realmente boa para o cargo temporariamente, se a lua quisesse, substituto. 

Inspirou forte o bastante pra encher os pulmões de ar e entorpecer a mente como um calmante, a audição aguçada captava a hora certa para entrar então apenas teve que virar a maçaneta e adentrar o escritório onde o shadowhunter estava. - Bom já estou aqui, pode começar - disse um tanto incomodada com a situação, uma das mãos ia ao ombro da loira ficando ao seu lado em pé na sala querendo que ela soubesse que estariam juntas naquilo.

Shcxwolf:

@nikxivanovitch​

wolf house { missão 1} w.  elaena & ayla


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7 years ago

leonid-zherdev:

Quando Leonid era lançado à parede, ele usava o peso do corpo para girar o corpo numa cambalhota e cair no chão agachado, se levantando rapidamente, sem nenhum arranhão - Hey hey hey calma! - dizia alcançando o ombro da jovem e a virando - Antes de mais nada, se pensar que você é um monstro, você vai ser um monstro, não é nada disso, segundo, me desculpe, mas eu estava tentando apenas provar o meu ponto, viu o que quis dizer? - Leo limpava a poeira da roupa antes de esboçar um sorriso - Vamos, seu que viu tomar vários rosnados, mas você sabe onde é a matilha, eu te levo lá, acho que você precisa soltar um pouco de pressão também, já ouvi relatos de como pode ser difícil lidar com toda essa selvageria, não se preocupe, eu estou bem

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Aylla virava um tanto desconfortável com a situação, sem conseguir olhar diretamente pro homem, não gostava de como se encontrava ou de tudo que passava, aquilo acabava com todas suas crenças e costumes, era como não saber mais quem era. - Ficar calma? Posso tentar - respirava fundo repetidamente enquanto escutava o mesmo, ser um monstro não significava que tinha que fazer monstruosidades. - Vi, você está certo e estou odiando isso - disse sincera quase com um certo humor - Ah é... rosnados... percebi que faço isso agora - ria um pouco fazendo sinal pra que ele a companhasse, os passos eram calculados com medo de que não soubesse nem controlar a própria velocidade - Você não faz ideia, é horrível, eu sempre fui muito controladora então é difícil pra mim lidar com isso, mas você já percebeu... que bom que está bem, não quero ter sangue de inocentes em minhas mãos... e.. acho que devo um obrigada por me ajudar e entender minha condição, pelo menos alguém não quer me matar - revirou os olhos pensando em como a líder substituta reagiria a sua desobediência. - Vamos e... por favor não conte pra ninguém sobre isso, minha matilha pode resolver me tirar de vez do mundo mundano e eu sei que talvez seja o melhor mas eu quero tentar ter uma vida normal, prometo que só volto quando estiver pronta - completava mesmo sabendo que suas palavras não serviam de nada, porem de fato eram verdades. 

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo só via na sua frente uma jovem teimosa e inquieta, não poderia a julga, imaginava como poderia estar sendo essa mudança de vida para a mesma, afinal, sabia o que era ser um excluído, não sabia o que era ser um submundano, mas sabia o que era ser tratado como um a partir do momento que aceitou ser treinado por um warlock e ser completamente ignorado pelo pai, mas já fazia tempos que não se importava com essas feridas - Não é uma prisão, você não vê? isso só pode ser pior para todo mundo aqui - Leo cruzava os braços - Eu já matei sim, sou um caçador das sombras, mas não sou racista… Infelizmente houve situações em que não tive escolha, coitados que ficaram ou tristes demais… ou nervosos demais… - o tom era sério, quase uma bronca, mas não chegava a ser uma ameaça, Leo não gostava nada de ver alguém agindo daquela forma inconsequente, arriscando os outros, sabia que ela poderia matar, mesmo que sem ser por querer - Não posso te deixar fazer isso, não com essa instabilidade - Leo alcançava o pulso da lobisomem

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- É claro que é uma prisão porque agora eu pertenço a esse mundo e eu não pedi por isso, não vê? Eu sou um monstro agora como posso lidar com algo assim? - Aylla levava as mãos ao rosto esfregando nos olhos como uma forma de aliviar a tenção. - Pior? - retrucava, como podia ser pior? Morrer? Talvez fosse o que queria. - Pobres coitados... bom saber que estou me tornando um deles, era tudo que queria - dizia com clara ironia revirando os olhos com o tom que o outro usava, ele estava mesmo lhe dando um sermão. - Não toque em mim! - gritava atirando o mesmo com força contra parede, as garras surgiam nas mãos e agora ela via o que estava acontecendo, não era só um perigo pra si mesma mas pros outros. - Droga! Eu... não quis... - corria até o mesmo vendo se não tinha o machucado, sabia que shadowhunters eram fortes mas não indestrutíveis. - Você está bem? - sentia lagrimas escorem pelo rosto, estava chorando? Quando é que Aylla chorava e ainda na frente de alguém. - Entendi, eu preciso voltar pra matilha - dizia nervosa se virando e secando o rosto com as mãos.

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7 years ago

vampirexprince:

SANGUE  ERA TUDO Petya poderia pensar. ele imaginou o sentimento de êxtase que veio junto com ele e a sensação de que ele corria pela garganta enquanto vagava lentamente pelas ruas mal iluminadas mas não estava em busca de um presa, caso pensassem isso por sua natureza, ele era fiel aos acordos. Passaram-se semanas desde sua última refeição adequada - se ele fosse um vampiro menos experiente, ele provavelmente estaria morto  agora. Tudo estava tão agitado neste momento. Tão agitado, ele nem teve tempo de satisfazer sua fome quando necessário. No entanto, como ele, tão graciosamente, já avistava a boate , um sorriso se formou em seus lábios. Em momentos como esse, Petya  agradecia mentalmente a sua criadora por seu presente de uma excelente visão.>Espreitando nas sombras era uma pessoa … um rosto conhecido. “ Que recepção calorosa. Algum motivo especial para isso? ”  perguntou-se quando ele se aproximava, caminhando em direção a direção da pessoa  na esperança de não ter nenhuma encrenca aquela noite . 

Vampirexprince:

Aylla estava trabalhando em encontrar pistas sobre seu líder desaparecido, sua mente martelava e chegava a doer, aquele era um dos casos que pareciam não ter solução, que lhe esgotava principalmente porque não tinha tanta informações já que ainda não era confiável aos lobos e eles não eram pra ela. Se virava um tanto confusa quando escutava alguém lhe dirigindo a voz, que era estranhamente calma e parecia uma melodia. - Por acaso eu o conheço? - Fitou o homem por uns estantes tentando se recordar mas nada lhe vinha a cabeça, além do cheiro que ele exalava, vampiro, era impossível não reconhecer, mas porque diachos ele falava com ela se suas especies eram inimigos declarados?

Vampirexprince:

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7 years ago

leonid-zherdev:

-Quem e quem? - dizia um pouco desorientado, nunca teve contato com a cultura pop, mesmo com o tempo que passou trenando com Musashi, nunca havia conversado sobre esses assuntos - Bom… é, não conheço - Leo nem reagia quando a sua mão era apertada de maneira mais forte, o olhar continuava firma, além da sua postura, por mais que ele havia sentido, a garota só continuava a demonstrar a falta de experiência dela com tudo aqui. Quando ela dizia sobre ele tomar cuidado, só podia pensar em como se ela não fosse afobada, ela não teria entendido errado. Ele levava a mão a testa, estava ficando com dor de cabeça, além de tudo que ocorrera com Orel, uma conversa daquele tipo não o fazia bem - Olha… talvez não seja uma boa ideia uma loba novata sair por ai sozinha… Já vi muitos casos, você pode ter um surto emocional a qualquer momento, alias, acabou de ter um. - ele ria um pouco sem graça - Vamos, eu te acompanho até a sua matilha, acho melhor evitarmos qualquer problema aqui

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- Eu estou bem, não vou voltar pra lá, não gosto de ficar presa - resmungava dando um passo pra trás, a ideia de que a matilha seria seu lar, sua família não lhe caia bem, não quando costumava a viver sozinha e pensar apenas em si. - Você está zombando da minha cara? - a risada dele era irritante e lhe incomodava por causa da audição aguçada e era claro pela careta que fazia, pela lua, porque seus nervos estavam tão a flor da pele? droga de maldição, resmungou em meio aos sentimentos confusos. - Você já matou alguém nesses casos? - perguntava um tanto desconfiada, algo comum na verdade. - Não precisa, eu posso ir sozinha sei o caminho e não se preocupe não pretendo causar problemas, pode voltar ao seu trabalho e eu vou voltar pro meu caminho

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leo deixava passar as primeiras falas da lobisomem, ela ser chata ou não, não era relevante - Eu acho que seria mais estranho… fantasmas não existem - dizia forçando um sorriso e apertava a mão da jovem em resposta - Leonid Zherdev, Shadowhunter a vida inteira - seu tom beirava uma brincadeira, mas seu humor não estava tão bom com tudo o que havia acontecido ultimamente -Policial mundana? Reconheço as similaridades, mas também as diferenças - presumia e dava de ombros, antes de ouvir o protesto d licana, levantando uma sobrancelha e cruzando os braços - Foi só jeito de falar… calma - sinalizava com a mão para a mesma não se exaltar tanto, mas não a culpava, parecia que todos estavam exaltados com o que havia acontecendo - Você é mesma nova… É um demônio menor, pensa como um soldado raso… é problemático, muda de forma, tem veneno… mas nada muito complexo, depois que você pega o jeito, ficam previsíveis - ele tentava explicar com até uma atenção, repudiava as atitudes de pessoas como a de sua família que tinham preconceito com qualquer submundano - mas porque está aqui sozinha? Você não tem uma matilha? - tentava não pensar nas coisas que o irmão poderia ter feito com os lobisomens

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- Eu acho que não em Harry Potter e Gasparzinho, eles são bem divertidos - uma risada escapava dos lábios rosas antes de se lembrar que shadowhunters não conhecia seu mundo. - Mas é obvio que você não deve conhecer filmes mundanos - negava com a cabeça se alto recriminando por ter esquecido daquilo. Quando faziam o cumprimento acabava apertando mais do que devia a mão do mesmo já que a super força ainda não era aperfeiçoada. - Deve ser sido difícil - sabia das grandes responsabilidades que pessoas como ele tinha. - Bom deveria ter mais cuidado com o que diz, Senhor Zherdev, as pessoas podem interpretar errado - piscava algumas vezes voltando a ter os olhos nos tons naturais. - E... eu estou calma, se acha que isso é um lobisomem irritado está ferrado - dizia com certo humor cruzando os braços abaixo do busto - Achou que eu está brecando? - arqueava uma das sobrancelhas com a constatação do homem sobre ser novata, mas logo prestava atenção em suas palavras tentando gravar a informação. - Entendi, acho que preciso gravar os nomes dos demônios logo ou vou ter problemas - mordia o lábio pensando em uma resposta, não podia falar mais do que devia, sua nova líder deixara claro isso. - Claro que tenho, ouvi fala lobos solitários e não gostei muito - não se via aceitando tudo aquilo sozinha -Só estou dando um tempo pra respirar, as coisas estão confusas pra mim ainda, foi tudo muito rápido...

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7 years ago

leonid-zherdev:

Leonid tinha reconhecido no olhar da jovem que se aproximava que ela focava a visão nele, podia o ver, era parte do submundo de alguma forma. Não tinha nenhuma runa pelo corpo, logo não era uma caçadora como ele, até porque conhecia a todos do instituto russo. Leo se virava de frente para ela - Não se preocupe - o shadowhunter tirava um lenço do anterior do seu colete para limpar o rosto - Você parece que viu um fantasma… É nova nisso, não é? - seu tom era leve, mas não era completamente simpático, dizia aquilo quase como se apenas estivesse citando um fato. Ele terminava de limpar o rosto e guardava o lenço no mesmo bolso - Sim, é trabalho, caçar… Espero que não tenha nenhuma simpatia por demônios, porque era só um Ravener

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Se não fosse acostumada com sangue aquela conversa seria um problema, lhe incomodava de certa forma por lembrar de sua primeira lua cheia e... não havia sido bom ter o corpo nu sujo de sangue desconhecido. - Se você diz, só não me responsabilizo se me achar uma chata - dava de ombros sem tanto humor na fala, os dias não eram dos melhores. - Quem dera fosse um fantasma, seria mais normal em minha opinião... o que acha? - revirava os olhos antes de forcar um pequeno sorriso - Aylla, lobisomem novata - estendia a mão com um costume - Entendo... eu trabalhava, trabalho, não sei.. com algo parecido mas sem matar, pelo menos não quando não tivesse outra opção - suspirava ao lembra que não sabia quando voltaria a fazer seu trabalho na policia e fazia uma careta quando o mesmo sinuava que ela poderia ter pena por demônios - Você acha que sou tão estupida assim? Se não fosse por esses demônios não haveria a licantropia, eu não seria um monstro, não teria sangue de demônio em minhas veias e estaria na minha vida normal, não sou tão diferente de você, seja lá quem for, eu quero eles mortos, quero os mundanos a salvo, não quero que mais pessoas acabem como eu - disse com certa raiva, mais do que o normal e seu olhos brilhavam em tons verdes esmeralda, ainda sem o controle total dos poderes. - Se posso perguntar o que é um Ravener?

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7 years ago

leonid-zherdev:

O Demonio Ravener era lançado ao chão já sem os dois braços, ambos os braços cortados com precisão cirúrgica, do outro lado, Leonid girava as duas lâminas Serafim na mão, antes de tomar impulso e as fincar no peito do demônio, que gritava com fúria momentos antes e ao receber o golpe. Com o demônio desaparecendo, Leo guardava as armas em seu cinturão como um samurai guardaria as suas katanas e quando terminava, ouvia alguém se aproximando, para quem virava o rosto, ainda sujo de sangue demoníaco e tenso pela batalha - Pois não?

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Mais uma noite, só isso... Aylla repetia algumas vezes enquanto fitava a lua, aquela que a condenava agora. Estava cansada de ter que ficar sobre as rédias da matinha, tinha forças o suficiente pra se controlar e nem era lua cheia, porque não sair um pouco? Escondidas nas sombras fugia para fora da floresta e ia para a cidade, estava com saudades de apenas caminhar pelas ruas movimentadas e reluzentes. Os passos lentos mais passavam confiança, talvez por azar escutara o som de laminas e desejava que não fosse o que pensava, mais um criminoso, mas por sorte não era, engolia em seco vendo a cena, não tinha visto um demônio até agora ou como se matava um, ou quem os matava, obviamente aquele era um shadowhunter. A ruiva congelava tentando digerir tudo, era difícil acreditar que pertencia aquele mundo agora, era tão mais fácil ser um mundano. - É... é... desculpe, não quis atrapalhar... seu trabalho.. ou seja lá o que fazia.. não sei como chama isso - Dizia aquase nervosa já que aviam lhe avisado que shadowhunter e submundanos não se davam bem. - Não que eu saiba muita coisa agora - Murmurou pra si mesma.

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