xblessedxbe:
Tudo por ali estava movimentado nos últimos tempos ela passou no mercado rapidamente para repor as poções e itens raros que estavam acabando na loja afinal uma hora mais tarde a boate estaria abrindo, alguns lhe perguntavam por que trabalhar tanto se a vida como Anna de Nassau havia deixado a jovem rica, posteriormente ate mesmo depois que trocou de nome enquanto vivia na corte de czares havia ganhado muitas joias, presentes e acumulado riquezas, ela trabalhava para preencher o tempo, e o vazio que muitas vezes era sua vida.
Eram pequenos momentos onde ela refletia sobre o por que viver para sempre era uma vantagem, o sangue que corria em suas veias a faziam maldita, sua marca de feiticeira não a deixava se sentir bem com o seu corpo, em seu útero jamais geraria uma vida. Era seca por dentro, vazia de sentimentos. Sempre acreditou que ser diferente a fazia especial mas era uma mentira que contava a si mesma dia após dia. Hoje era um daqueles dias em que nada conseguiria animar Morrigan.
Elevou a sobrancelha e se virou quando reparou que havia alguém, uma mulher tentando reproduzir seu nome de maneira totalmente falha, ela achou engraçado mas esperou que a ruiva falasse. - Exatamente, eu mesma. Em que posso ajuda-la? - ela cruzou o braço na frente do corpo observando a mulher atentamente. - Ajudar é minha especialidade. Mas o que acha que pode me oferecer, ser loba não é um problema para mim. Contudo o que posso lhe oferecer são turnos diurnos de trabalho. A noite pode não ser tão vantajoso ter uma loba por aqui.- Morrigan conhecia uma pessoa desesperada e a loba com certeza se encaixava naquela categoria.
Os lábios de Aylla se curvaram em um sorriso aliviado com a resposta da feiticeira, apesar de ela lhe garantir em palavras não conseguia saber se era verdade, Morrigan parecia indecifrável. - Que bom porque tudo que preciso é de ajuda - Suspirou deixando que suas reais intenções fossem esbanjadas, por um segundo sentindo as preocupações sumirem, pelo menos até sua mente martelar em busca de vantagens para a outra com aquela proposta. O que uma novata poderia oferecer? - Eu não sei se posso ter alguma proposta agradável a uma bruxa mas preciso desse trabalho, não tenho qualquer experiencia mas não seria um problema me ensinar, aprendo rápido... e eu só preciso conhecer o máximo necessário pra sobreviver nesse mundo que pra mim não existia a alguns dias atrás, sei que aqui é o lugar pra isso e que você é um dos seres mais velhos e confiáveis, então gostaria de saber se pode me ajudar, temos um acordo? - Dizia tentando ponderar nas palavras, podia falar demais as vezes. - Diurno seria perfeito.
kaxpar-m:
Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.
Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.
“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.
A dona das madeixas cor de fogo estava em seu melhor humor, era Hallowen afinal, era uma das comemorações mas ridículas do ano e ela decidiu que iria aproveitar aquela noite, estava cansada de pensar demais e andar pra baixo, iria esquecer os problemas e tentar ser só a Aylla que sempre era. Estava pronta pra saltar dos arbustos e assustar algumas crianças quando na verdade alguém surgia por trás pegando sua oportunidade. - A qual é? Eles eram meus! - bufou antes de ter os pés no chão. - Acabou de estragar minha noite, como vai reverter isso? - cruzou os braços abaixo do busto encarando a pessoa a sua frente com um tom de humor em meio as palavras indagadas com raiva.
katrinexvampire:
“Você vai ficar parada , ou você vai vim jogar comigo, lobinha?”
(flashback)
“Tá falando comigo?” Aylla se virou procurando outra licantropa mas sem qualquer exito se aproximou da outra ruiva com um sorriso, o cheiro dela era de uma vampira e por isso transmitia certa preocupação, todas as vezes que lidou com um não foi bom. “Claro que não, nunca recuso uma boa competição, mas estou curiosa pra saber o que quer de mim com isso”
shcxwolf:
Um sorriso suave tomou a face da líder da matilha e Ela assentiu para a ruiva. - Obrigada por dizer isso Aylla, você é uma boa pessoa, mesmo. - Falou abraçando a ruiva de lado, de maneira carinhosa enquanto a ouvia. A loba podia nem sempre ser tão afetiva assim, mas tentava ao máximo ser legal com aqueles que a ajudavam. aqueles com quem se importava. - É meio maluco, eu sei como é. - Falou sincera, com um leve sorriso para a outra loba. - Eu me acostumei porque cresci a maior parte da vida no meio disso tudo. - Falou sincera, com um sorriso leve. - Podemos fazer isso sim. - Disse com um sorriso sincero. - Você é bem legal, acho que vai ser legal ter uma irmã. - Disse no mesmo tom brincalhão.
Sorriu em resposta ao sorriso da outra, algo lhe alegrava em conseguir tal feito. - Eu tento - Murmurou de forma divertida, um dos braços em volta da outra no abraço gentil enquanto encostavam a cabeça. Elaena era alguém seria e as vezes distante mas aquela convivência fazia Aylla a querer por perto, eram uma bando, uma família e lobos tinham aquela ligação em ajudar um ao outro por afeto, aquele quartel tinha lhe dado mais que um teto para morar, lhe deram um lar e queria retribuir. - Estou começando a querer saber o que não é maluco por aqui. - Brincou em meio a uma careta. - Você já pensou que poderia ser diferente? Ter uma vida diferente? Um tipo de universo alternativo - Pressionou os lábios pensando em como seria se seus pais não tivessem morrido, se tivesse escolhido ser médica, se não tivesse se tornado loba, por mais trágico que tudo fosse nada mudaria. - Obrigada, também gosto de você e acho que seria muito bom ter alguém com quem contar, uma mulher, sabe não dá pra conversar tudo com o Kaspar - Negou com a cabeça se lembrando de algumas conversas estranhas que tivera com o mesmo, não ligava de ter alguém que pudesse a entender não só como mulher mas como loba, era quase infantil tal acordo mas era sincero.
Os olhos verdes brilhavam um pouco ao ler a carta dos avós, não os via a um tempo e as fotos na caixa postal era seu único contato, de qualquer forma era bom saber que eles estavam bem e felizes não precisava pertuba-los com o fato de agora ter sangue de demônio em seu sangue e que era basicamente um animal, podia apenas dizer que estava tirando ferias e voltaria em breve a trabalhar como detetive. Com os sentidos aguçados podia sentir alguém se aproximar e logo levantava o rosto para o cliente, um tanto nervosa já que não tinha qualquer experiencia com o Mercado das Sombras, sorte que a feiticeira Mor estava lhe ajudando. - Então em que posso servi-lx?
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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