❝—— Não pensei por esse lado…❞ o encarou sério, mas não conseguiu segurar-se naquela expressão por muito tempo, pois logo desmanchou-se em risadas. Era incrível como seus momentos com Jiwon eram tão naturais, até mesmo suas brigas fictícias - já que nunca se imaginava brigando com Jiwon na realidade. ❝—— Porra, ninguém me dá valor mesmo. Morrer é uma opção? Porra..❞ assentiu com a cabeça enquanto o bico anterior voltava aos seus lábios. Antes que pudesse continuar sua cena, sentiu os dedos de Jiwon em sua cintura, o fazendo uma das coisas que mais temia: cócegas. Se tinha uma pessoa que não conseguia lidar com cócegas, essa pessoa é Minho, e demonstrava bem isso enquanto soltava risadas cada vez mais altas, debatendo-se contra as mãos do amigo. Assim que conseguiu se livrar, legou o indicador até os olhos para limpar as lágrimas que desceram por conta de sua curta crise de risos. ❝—— Ah, eu odeio quando você faz isso! E isso mesmo, eu pretendo ficar perto de alguém hoje, preciso estar bonito.❞
❝ —— Morrer... De amores por você. ❞ era como se pensasse em voz alta, tanto que quando percebeu o que dizia, Jiwon apenas riu e complementou com um coração feio com dois de seus dedos como se tudo houvesse sido planejado antes. ❝ —— Desde que não me jogue de janela nenhuma, porque aí vou voltar só pra fazer da sua vida um inferno. ❞ deixou com que sua melhor risada de vilão se fizesse presente, ainda mais porque os dedos ainda brincavam pela cintura do outro. Apenas parou o que fazia porque tinha as mãos seguradas, mas ainda assim ria porque sempre adorava aquela reação. ❝ —— Eu amo fazer isso! ❞ ameaçou se soltar sem uma real intenção de fazê-lo, respirando fundo algumas vezes para que pudesse parar de rir finalmente. Tentava ler na expressão do outro se aquilo havia sido uma verdade ou só mais uma das incontáveis brincadeiras. ❝ —— Alguém tem roubado esse coração, é? Como sempre sou o último a saber, não tô vendo mais vantagem nessa amizade. ❞
@1198-minseok made this heart shake and earned one starter!!
A cara amarrada que Jiwon trazia consigo tinha nome: ressaca. Os olhos estavam ainda mais sensíveis a luz, a cabeça doía, sentia sede de dois em dois minutos e, de quebra, seu corpo estava dolorido por ter dormido em um sofá que comparado ao seu tamanho era minúsculo. ❝ —— Hyung, eu-- Argh. Luz. ❞ até se aproximou para falar com Minseok, mas notar a janela aberta e a luz do sol praticamente queimar os olhos, fez com que dois passos fossem dados para trás e precisasse puxar o capuz do moletom para se cobrir mais do que já estava coberto. ❝ —— Tô sentindo como se eu fosse roubar um banco, ou como se eu estivesse me transformando em um vampiro. Tá foda. ❞ reclamou mais sozinho do que para o outro, semicerrando então os olhos para que pudesse falar o que queria ao procurá-lo sem que incomodasse tanto para isso. ❝ —— Tem algum remédio pra dor aí? Pode ser qualquer um, tudo dói mesmo. ❞ a primeira reação de Jiwon seria chutar alguma coisa, mas após procurar algo por alguns segundos, desistiu em um crispar de lábios. Sem chute, menos uma parte do corpo dolorida, afinal.
ɪ'ᴍ ᴀ ᴡᴀɴᴅʀᴇss, ɪ'ᴍ ᴀ ᴏɴᴇ ɴɪɢʜᴛ sᴛᴀɴᴅ. ᴅᴏɴ'ᴛ ʙᴇʟᴏɴɢ ᴛᴏ ɴᴏ ᴄɪᴛʏ; ᴅᴏɴ'ᴛ ʙᴇʟᴏɴɢ ᴛᴏ ɴᴏ ᴍᴀɴ. ɪ'ᴍ ᴛʜᴇ ᴠɪᴏʟᴇɴᴄᴇ ɪɴ ᴛʜᴇ ᴘᴏᴜʀɪɴɢ ʀᴀɪɴ ▬▬▬ ɪ'ᴍ ᴀ ʜ ᴜ ʀ ʀ ɪ ᴄ ᴀ ɴ ᴇ
❝ -—— ✶ ・˙ ˖ dont you dare.” subin não precisara de nenhum som para emitir as palavras assim que sentira o olhar sobre si. obviamente não se importaria com condição, para ser sincera, ela não ligava, porém, ao momento, a ideia de levantar-se não entrava em questão, já que era visível o quão confortável a mesma estava em meio as almofadas ❝ —— ah, você consegue o mundo se mirar pra isso!! e tenha confiança, é sexy” lembrou o outro ao dar mais um gole em sua segunda cerveja. ainda que suas escolhas pessoais residiam ao vinho, a resistência a álcool que obtera ao tanto que tomava no passado, era gigantesca. subin já namorava a velha garrafa de whiskey guardada ao fundo da dispensa, qual sabia que poderia matar sem nenhuma interferência em seus sentidos, afinal, teria de estar em plenas faculdades mentais em algum caso de emergência (havia vinte seres e muitas velas em um lugar só) ou ser útil a qualquer um que exagerasse na medida. assim que “o poste” do garoto fora revelada, a mulher não pode deixar de sorrir. era bom. a amizade qual daiyu e jiwon compartilhavam era no minimo adorável, ainda que, alguma vezes trazia certa dor de cabeça a mais velha. após a performance, subin batera palmas animadas ao garoto . ❝—— ta vendo, se você pensa sobre o bastante aposto que consegue revolucionar a industrias de pole dance humanos” a mulher brincou, rapidamente.
Mesmo que o objetivo ali fosse cumprir o desafio dançando e fazendo graça, tanto pra quem assistia, pra loira à sua frente quanto pra câmera do celular que o melhor amigo fazia questão de apontar para si, Jiwon arrumou algumas brechas na “apresentação” para juntar os dedos algumas vezes e formar corações na direção de Subin. Apenas um agrado embriagado de quem agradecia pelas dicas e pelo apoio na carreira momentânea que queria seguir. Tanto que ao ouvir a brincadeira da mais velha, precisou rir. ❝ —— Só quero revolucionar a industria se tiver você por perto pra reagir desse jeito sempre que eu for dançar. ❞ revelou em uma verdade mesclada de brincadeira de quem sequer pensava direito. Chegava a ser engraçado, mas Jiwon sentia que poderia fazer qualquer coisa desde que Subin dissesse que ele conseguiria. Querendo ou não, a mulher havia se tornado seu maior incentivo desde que se aproximaram e era muito grato por isso. ❝ —— E falando em dançar, que talento escondido é esse que você tem e eu não sabia? Tem que me ensinar a mexer daquele jeito! Imagina que foda alguém perguntar como eu aprendi a dançar e eu responder que foi minha quase mãe que ensinou. ❞
"I love this song!"
Jiwon não poderia dizer que não se dava bem com o violão, sabia dedilhá-lo e arrancar boas notas, o problema era que não confiava em suas habilidades e exatamente por isso não costumava tocar na companhia de outras pessoas. Preferia fazê-lo sozinho, ou, no máximo, na companhia de Minseok porque era a forma que tinha de aperfeiçoar o que já sabia. Por incrível que pareça, a situação atual não o deixava tão desconfortável quanto achou que deixaria, talvez apenas um pouco tímido porque poderia contar nos dedos as pessoas que já tinham lhe ouvido tocar, mas era por uma causa e tinha certeza disso. Joohee não parecia estar muito feliz então se ofereceu prontamente para tentar ajudar, era bom nisso, afinal, então por que não? ❝ —— Certeza que não quer escolher? ❞ o gosto musical do coreano era tão eclético que escolher por contra própria era como dar um tiro no pé, mas quando viu o negativar de rosto da menor, era tudo o que restava fazer. Limpou a garganta sem uma real necessidade e então se acomodou melhor na cama, apenas para que pudesse começar a tocar A Change Of Heart. Não era uma escolha particular, apenas a primeira música que lhe vinha na mente. A voz veio um pouco depois, baixa, mas igualmente harmoniosa, ainda que a reação da outra lhe fizesse sorrir com o canto dos lábios porque também gostava da música, mais ainda da banda.
“Quando chegamos a esse ponto, appa sendo DJ e não o Min?” Deu uma risada, sentindo o peso do outro colidir com o seu e ela quase quase perdeu o equilíbrio - o que, por pura sorte, não aconteceu. “Cuidado, tô bêbada. Também.” Falou com a expressão séria, mas logo gargalhando quando concluiu sua frase, agarrando o tronco alheio com certa força, deixando-se ser guiada por Jiwon para que fosse a qualquer canto do cômodo; um ponto que, bem, ela nem saberia dizer se estava sentada antes ou não. “Como que eu quebro? Já viu esse corpo e essa cara? Íamos ganhar rios de dinheiro.” Passou a mão livre sobre a barriga do outro, seguindo por um perto em suas bochechas que eram um dos pecados de Daiyu. Ao sentar-se, esticou o pequeno corpo para pegar duas garrafas; ele poderia não pedir mas ou ela ficaria com uma ou duas garrafas sem problema algum. “A real perguntar é: eu posso? Porque se sim, a noona vai te fazer uma visitinha de madrugada.” Comentou em um sussurro, dando uma risada de cumplicidade enquanto lhe estendia o vidro aberto de soju e logo levava o seu para os lábios; que os deuses a livrasse de ouvir reclamações dos terceiros da casa.
❝ —— Falando nele... Cadê? Não o vi mais desde que a energia foi pra puta que pariu. Espero que não esteja morrendo de vomitar, nem deu tempo de dar pt ainda. ❞ sentir que a outra também parecia não ter tanto equilíbrio no corpo fez com que Jiwon inclinasse o seu para o lado contrário ao dela, assim poderia ajudá-la a ficar em pé e a se manter em pé também. Logo que recuperaram o equilíbrio, precisou rir e lá estavam as risadas tão conhecidas se mesclando uma na outra. ❝ —— Por que nunca tivemos essa ideia antes? Cara de cafetina você já tem mesmo. ❞ brincou, mesmo que sentisse os músculos do abdômen se contraindo pelo toque recente na área. Por outro lado, não permitiu que ela tirasse a mão dali apesar de tê-la pego com a própria, era o mais perto que ia conseguir de se aquecer já que junto à energia, o aquecedor já era. ❝ —— Claro que pode. Se eu uso calça, é pra você tirar. ❞ assentiu com o rosto como se dissesse a verdade mais óbvia junto a uma nova risada, que se findou quando desistiu de pegar uma das garrafas do balcão e, ao invés disso, pegou uma das que ela havia pego, assim poderia apenas abrir a mesma e dar um bom gole no líquido servido. ❝ —— Deixa eu te perguntar. Qual foi a verdade do seu desafio? Sou curioso, nem ouvi quando falaram. Se não disser, vou acabar sonhando com você lambendo o chão. ❞
Por que elas iriam querer matar voce?
❝ Você tá brincando? O motivo eu não sei porque sou a personificação de um anjo, mas pensa... Uma quer lutar comigo e a outra pode tirar um bisturi do bolso. ❞
♧: Your muse playing with their hair.
Havia momentos que Sejun sabia que manter o silêncio era a melhor forma de confortar Jiwon. Por experiência própria podia dizer o quanto era doído os momentos em que as memórias de uma pessoa amada chegavam sem avisar, e quando encontrou o mais novo completamente calado aquela noite soube de imediato que algo estava errado. Não foi muito difícil conectar os pontos e chegar igualmente a uma conclusão do que estava o incomodando, por isso, assim que teve um momento a sós com o rapaz fez questão de dar-lhe um forte abraço e tentar lhe transmitir um pouco de conforto. Suspirou, o apertando forte uma última vez antes de soltar o jovem e limpar as lágrimas que escorriam pelo rosto dele. — Eu sei que é inútil falar, mas a dor diminui.— Não, a dor nunca iria sumir, mas com o tempo se aprendia a lidar com ela, a aceitá-la como uma parte de si.— Vai ficar tudo bem. Na medida do possível você vai se curar, e eu estou aqui por você, pode chorar, está tudo bem.— A destra acariciava os fios escuros, e podia dizer que sentia os soluços diminuírem conforme fazia tal coisa. Era sua forma de tentar se mostrar ali, talvez não fosse a melhor pessoa possível para confortá-lo, mas ao menos tentaria nem que isso custasse todo o tempo do mundo.— O hyung vai cuidar de você Jiwon, está tudo bem.
kim jiwon, xx, music shop attendant & dog f*ckin' lover. help me polarize, help me down those stairs is where i'll be h i d i n g all my problems. help me polarize, help me out. my friends and i, we got a lot of problems. you know where i'm coming from though ( i a m r u n n i n g ) to you all i feel is deny.
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